quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Aumento na percepção de corrupção piora posição do Brasil em ranking da Transparência Internacional

“PIOR POSIÇÃO EM 12 ANOS”, diz jornal.
A posição do Brasil piorou em um relatório divulgado pela organização Transparência Internacional. Isso porque, entre os cidadãos ouvidos pela ONG, aumentou a sensação de que existe corrupção no país.

O Brasil está na posição 107 entre 180 países, com apenas 34 pontos de 100 possíveis. E a pior posição do Brasil desde que o ranking foi criado, há 12 anos.

Além dos pontos negativos listados pela Transparência Internacional e citados no trecho da reportagem, o relatório aponta a falta de transparência nas emendas parlamentares e cita os “arquivamentos e anulações em série, determinadas pelo STF, de casos de macrocorrupção decorrentes da anulação de provas produzidas pelo acordo de leniência do Grupo Odebrecht”, firmados no âmbito da Operação Lava Jato.

Para o diretor-executivo da Transparência Internacional/Brasil, essa situação é grave e existe um risco à democracia:

( “Esse nível de corrupção sistêmica é uma ameaça real e permanente à democracia no nosso país. O que hoje nós estamos vendo é o estágio avançado de captura do Estado, e um grande fenômeno que nos preocupa muito é a presença cada vez maior do crime organizado nas instituições de Estado. Isso é um fenômeno do aumento da corrupção, porque o crime organizado vai de mãos dadas com a corrupção.”

O que dizem os citados

Em nota, a Controladoria-Geral da União afirmou que “os países que combatem corrupção podem ser penalizados no Índice de Percepção da Corrupção, uma vez que a exposição de casos e investigações impacta negativamente a percepção sobre o problema. O combate à corrupção não pode ser tratado como um fator negativo para a avaliação de um país”.

Ainda segundo a CGU, “o índice se baseia em pesquisas com grupos específicos, como empresários, e não representa a percepção geral da população”.

A Petrobras declarou que tem um sistema de governança corporativa robusto e que todas as decisões são tomadas de forma técnica.

As assessorias da Câmara dos Deputados e do Senado declararam que não se manifestam sobre pesquisas e estudos. O JN não teve retorno do STF.

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