terça-feira, 5 de agosto de 2025

Polícia evita chacina e apreende armas e granada no Ceará

Vários disparos foram efetuados antes da chegada da polícia para expulsar rivais
Um grupo criminoso, formado por aproximadamente 10 homens, invadiu o Parque Ipiranga, comunidade do bairro Tabapuazinho, em Caucaia, na noite desta segunda-feira (04). Segundo a polícia, o objetivo dos criminosos era tomar o território, ocupado pelo grupo rival. Durante a invasão, vários disparos foram efetuados, visando expulsar os rivais.

O plano foi frustrado pela polícia que ouviu os disparos e interveio conseguindo evitar mais uma chacina no Estado. A polícia encurralou os criminosos que seriam do bairro São Miguel, fugiram pelo mangue, mesmo acesso por onde chegaram a comunidade. Mochilas com roupas camufladas, duas pistolas, um revólver e uma granada foram deixados para trás durante a fuga.

Uma aeronave da Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (ciopaer), foi usada nas buscas, mas os bandidos conseguiram fugir pela densa vegetação. O Batalhão de Operações Policiais (Bope) da Polícia Militar do Ceará, enviou uma equipe do Esquadrão Antibombas que detonou o artefato. Armas e uniformes foram encaminhados à Delegacia Metropolitana de Caucaia, onde ficaram apreendidos.

Homem é preso com cinco armas de fogo e munições no interior do Ceará

Duas mulheres ainda relataram que tiveram a casa incendiada pelo suspeito.
Um homem de 51 anos, que não teve a identidade revelada, foi preso em flagrante pela Polícia Militar do Ceará, no último domingo (3), em Novo Oriente, no interior do Ceará. Na ofensiva, os agentes ainda apreenderam cinco armas de fogo e munições de diversos calibres. O homem foi colocado à disposição da Justiça em uma unidade da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE).

Os policiais militares do Comando de Policiamento de Rondas de Ações Intensivas e Ostensivas (CPRaio) foram acionados para atender uma denúncia de disparos de arma de fogo no distrito de Palestina, zona rural de Novo Oriente. Ao perceber a aproximação da equipe, o suspeito, visivelmente embriagado, lançou ao solo uma espingarda e resistiu à abordagem policial.

Durante buscas na residência do homem, os raianos encontraram um revólver .32, mais três espingardas, munições de diversos calibres, 200 g de chumbo e 156 g de pólvora. Duas mulheres, após a prisão, procuraram a Polícia Civil do Ceará e relataram que tiveram uma motocicleta incendiada pelo suspeito.

Diante dos fatos, o homem, que já possuía passagens por porte irregular de arma de fogo, foi autuado em flagrante por posse e porte de arma de fogo, disparo em via pública, desacato, resistência, dano qualificado no âmbito da violência doméstica e receptação. Ele está à disposição da Justiça.

Policial do Ceará morre durante curso para militares

Soldado da Polícia Militar do Ceará morre após passar mal durante curso do Cotar no Rio Grande do Norte
Soldado Igor Irlei Dedino Carvalho, de 38 anos, passou mal e não resistiu
Um soldado da Polícia Militar do Ceará morreu na noite desta segunda-feira (4) durante uma instrução do IX Curso de Operações Táticas Rurais (Cotar), que era realizado em Natal, no Rio Grande do Norte.

Segundo a Marinha do Brasil, o soldado Igor Irlei Dedino Carvalho, de 38 anos, passou mal durante a instrução de Natação Utilitária, atividade que faz parte do curso e que ocorria nas instalações do 3º Batalhão de Operações Litorâneas de Fuzileiros Navais.

A Marinha lamentou o ocorrido e informou que o Núcleo de Assistência Social do Comando do 3º Distrito Naval foi disponibilizado nos Estados do Rio Grande do Norte e Ceará para apoios necessários.

Atuação na PM 
Igor ingressou na Polícia Militar do Ceará em 4 de janeiro de 2019 e atualmente estava lotado no Batalhão Especializado em Policiamento do Interior (Bepi).

A Polícia Militar do Ceará divulgou nota de pesar pelo falecimento do soldado da corporação.

Curso do Cotar
O IX Curso de Operações Táticas Rurais é promovido pela Academia Estadual de Segurança Pública do Ceará e começou em 7 de julho, com 88 alunos, entre homens e mulheres. Destes, 28 permaneceram na formação.

Com 444 horas/aula, a formação oferece disciplinas com abordagem policial, estudo do crime organizado, identificação de entorpecentes e explosivos, noções de off-road, noções de gerenciamento de crises, operações em plano vertical e montanhismo, sobrevivência em ambiente de caatinga, entre outras.

De acordo com a Aesp, a qualificação é voltada para o preparo dos operadores de segurança no desempenho de ações e operações em ocorrências situadas em áreas rurais e regiões inóspitas, como, por exemplo, a caatinga do sertão nordestino.

A CNN Brasil interrompeu transmissão ao vivo no momento em que Lula fala sobre “alcançar o “socialismo”

Foto: Ricardo Stuckert/ nstituto Lula
A CNN Brasil interrompeu a transmissão ao vivo do discurso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) neste domingo (3), durante um evento do PT, no exato momento em que o petista mencionava a palavra “socialismo”.
Durante a fala, Lula comentava as expectativas que recaem sobre o seu governo e sobre os sindicatos. O trecho transmitido exibia o presidente dizendo: “É muito pouco para um partido de esquerda. Um partido de esquerda quer que o presidente diga que ia alcançar o socialismo…”.

Na sequência, a apresentadora do telejornal ‘Agora CNN’ interrompeu a cobertura para anunciar o fim da edição do programa, atirmando que os principais trechos do discurso seriam analisados ao longo da programação do canal.

A emissora seguiu com a exibição do programa

‘Domingo com Benji’, encerrando a cobertura do evento petista.

Até a última atualização desta reportagem, a CNN Brasil não havia divulgado nota oficial explicando os critérios que motivaram o encerramento da transmissão naquele ponto específico.

Conexão Política

Mãe abandona filha de 3 anos sozinha em casa e vai para baile funk: A criança só de fraldas, saiu para rua e foi encontrada por trabalhadores; mãe foi presa

Foto: Reprodução/Viva ABC
Uma mulher foi presa no domingo (3) após deixar a filha de apenas 3 anos em casa sozinha para ir a um baile funk em Santo André, na Grande São Paulo.

Câmeras de segurança registraram o momento em que a menina caminha sozinha descalça pela Rua Peró Vaz vestindo apenas uma fralda. Nas imagens, a menina aparece chorando e chamando pela mãe, uma estudante de 19 anos.

A criança, que dormia quando a mãe saiu, conseguiu sair de casa sozinha e foi encontrada na rua usando apenas fraldas.

Funcionários da Enel que realizavam manutenção na rua viram a criança desacompanhada e decidiram ligar para a Polícia Militar.
Os agentes conseguiram identificar e localizar a mãe da menina.

Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), a mulher voltou para casa e confessou ter saído enquanto a filha dormia para participar do baile.

A mulher foi presa em flagrante por abandono de incapaz e encaminhada ao 6° Distrito Policial do município, enquanto a criança foi recolhida pelo Conselho Tutelar.

De acordo com o boletim de ocorrência, a avó da criança relatou aos policiais que essa não foi a primeira vez que a mulher abandonou a menina. Ela ainda contou que já tinha denunciado ao Conselho Tutelar.

g1/

Médico, enfermeira e advogado são presos no Ceará por tentar fraudar o concurso da Polícia Civil

Um autônomo também foi detido ao tentar mandar mensagens durante aplicação da prova na Uece
Quatro pessoas foram presas ao tentarem fraudar o concurso para oficial investigador da Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) nesse domingo (3). Os suspeitos são um advogado, um médico, uma enfermeira (esposa do médico) e um autônomo. Segundo documentos que a reportagem teve acesso, o esquema foi descoberto após atuação do Departamento de Inteligência (DIP). 

O primeiro capturado foi Jaime de Mendonça e Silva Neto, autônomo, que fazia prova na Universidade Estadual do Ceará (Uece) e foi apontado por envolvimento em uma "possível ação para fraudar o referido concurso". Ao ser abordado fora da sala de prova, os policiais perceberam que o saco de pertences estava violado, e encontram dois celulares ligados e em pleno funcionamento. 

Na tela, estavam mensagens que indicavam que Jaime conversava com terceiros durante a prova, o que viola as regras. O homem foi conduzido à Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) e escolheu ficar em silêncio durante o interrogatório. 

Ponto eletrônico 
A enfermeira Raphaely Leandro da Fonseca foi a segunda presa, mas em outro local de prova, no Instituto Federal do Ceará (IFCE), no bairro Benfica. Ela foi revistada no banheiro feminino e uma policial encontrou um equipamento transmissor em uma sacola plástica de supermercado, em meio a batatas fritas. 

Momentos depois, já na Delegacia, um ponto eletrônico foi achado no ouvido da suspeita, com o auxílio de uma lanterna. Assim como Jaime, a mulher escolheu ficar em silêncio. Durante o interrogatório, entretanto, os policiais verificaram que ela morava em Juazeiro do Norte, mesma cidade de Jaime, e perguntaram se eles se conheciam. 

O marido de Raphaely, o médico Robson Leite Sampaio, também foi preso, mas nas imediações do Complexo de Delegacias Especializada (Code), em um carro estacionado. O carro em que ele estava era visto trafegando as imediações dos locais de prova. Em depoimento, ele negou participar da fraude.

No entanto, admitiu conhecer a esposa de Jaime Mendonça, o autônomo e primeiro a ser preso. Porém, segundo a Polícia Civil, há uma conexão entre os suspeitos, pois Robson e Jaime são amigos nas redes sociais. 

Chip quebrado encontrado 
O advogado Cícero Leandro dos Santos Belém, que fazia prova na Universidade Federal do Ceará (UFC) Campus do Pici, foi preso após um chip quebrado ser encontrado no chão da sala de prova, e também após um fiscal escutar uma espécie de barulho durante a aplicação do exame. Essa suspeita fez a Polícia ser acionada para checar a ocorrência. 

Ao fim da prova, um fiscal achou o chip, e os policiais conseguiram prender Cícero ainda no campus. O homem tentou descartar um papel com um número de Pix anotado em uma lixeira, mas os agentes recuperaram.

Mais tarde, foi descoberto que esse Pix pertencia ao médico Robson Leite. Durante o depoimento, Cícero disse que ia enviar fotos das questões de Raciocínio Lógico, Informática e Contabilidade. Durante o interrogatório, duas pessoas tentaram ligar para Cícero.  

O caso segue em investigação e ainda há mais fatos para serem desdobrados, pois a PCCE pediu a quebra do sigilo telefônico dos suspeitos. 

Diário do Nordeste

Investigação aponta corrupção em licitação milionária da COP30

Foto: Reprodução
Em 4 de outubro de 2024, dois dias antes das eleições municipais, uma denúncia anônima fez a Polícia Federal (PF) ir a uma agência do Banco do Brasil na Avenida Barão do Rio Branco, em Castanhal, cidade a 70 km de Belém, capital do Pará.

Ao chegar no local, a PF encontrou o policial militar Francisco Galhardo, com R$ 5 milhões em espécie. Galhardo foi flagrado do lado de fora do banco, no momento em que entregava R$ 380 mil a uma pessoa, identificada como Geremias Hungria.

Todos foram presos em flagrante, acusados de crime eleitoral, e um inquérito foi aberto para apurar a origem e o destino do dinheiro. O celular apreendido naquele dia com o PM Francisco Galhardo levou os investigadores a suspeitas que vão além da compra de votos.

Nele, a PF encontrou tratativas de compra de votos e confirmou as suspeitas do ilícito eleitoral. Mas o aparelho forneceu mais informações e resultou na descoberta de fortes indícios de uma série de outros crimes, entre eles, corrupção em uma licitação do governo do Pará relacionada à Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COPЗ0).

As mensagens revelaram que o PM Francisco Galhardo era, na verdade, um funcionário do deputado federal Antônio Doido (MDB-PA), e desempenhava todo tipo de função, desde a segurança do parlamentar até o saque, transporte e entrega de valores milionários.

Além do saque de R$ 5 milhões pelo qual foi preso, os investigadores descobriram que, entre 2023 e 2024, Francisco Galhardo sacou R$ 48,8 milhões, de acordo com dados enviados pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).

O dinheiro foi sacado de contas de duas construtoras: a J.A Construcons e a JAC Engenharia. A primeira empreiteira tem como sócia Andréa Dantas, mulher do deputado federal Antônio Doido. A segunda está registrada em nome de Geremias Hungria, funcionário de uma fazenda do deputado, e o mesmo homem preso ao receber os R$ 380 mil de Francisco Galhardo, o PM que também trabalha para Doido.

Metrópoles

Cachorro reage a tentativa de assalto, espanta criminosos e é visto como herói

Foto: Reprodução/Redes Sociais
Viralizou na web imagens que mostram o momento em que dois criminosos chegam de motocicleta, na tarde do último sábado (2), e tentam assaltar dois civis. O garupa saca a arma e tenta atirar contra o alvo, mas a arma falha e o cão Dudu, que é acolhido e alimentado por comerciantes da região, avança sobre o bandido.
A ação faz com que o bandido desvie a atenção, o que dá tempo para a vítima fugir. Em seguida, os bandidos fogem do local.

De acordo com outras pessoas que acompanharam o crime, os suspeitos haviam passado outras duas vezes pela região antes de pararem diante da vítima.

O atirador já foi identificado pela Polícia Civil e também é investigado por outros crimes na região. Ninguém ficou ferido e, até o momento, nenhum dos bandidos foi preso.

G1

Com prisão de Bolsonaro, metade dos presidentes brasileiros desde a redemocratização já foram presos; veja lista

Ex-presidentes Fernando Collor e Michel Temer e presidente Lula foram alvos da Lava Jato
Ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso nesta segunda-feira (4) no inquérito da tentativa de golpe de estado
Jair Bolsonaro (PL) é o quarto ex-presidente brasileiro preso desde a redemocratização do país. O político cumpre prisão domiciliar a partir desta segunda-feira (4) após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no inquérito da tentativa de golpe de Estado.

A decisão afirma que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares aplicadas contra ele pelo ministro.

O Brasil teve oito presidentes diferentes desde o fim da ditadura militar, em 1989: José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Destes, quatro já foram presos.

Confira os outros ex-presidentes brasileiros que já foram presos desde a redemocratização:

Lula
Presidente do Brasil entre 2003 e 2010, em dois mandatos, e desde 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso em abril de 2018, em Curitiba, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. As investigações eram referentes à compra de um triplex no Guarujá que teria sido pago com recursos desviados da Petrobras.

Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão, mas, no total, ficou por 580 dias (um ano e sete meses) em cárcere. O atual presidente da República foi solto em 8 de novembro de 2019, após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional a prisão em segunda instância.

Em março de 2021, as condenações do petista foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, que considerou que o tribunal que o condenou não tinha competência para julgar o caso. Em abril, o plenário do STF anulou as condenações determinadas pelo ex-juiz Sérgio Moro.

A Corte decidiu à época que Moro foi parcial no julgamento e declarou a suspeição do magistrado, que, mais tarde, se tornaria ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro e, posteriormente, senador da República.

O Supremo decidiu que os julgamentos do tríplex no Guarujá, do sítio de Atibaia e de duas ações penais envolvendo o Instituto Lula deveriam ter sido feitas pela Justiça Federal de Brasília, e não em Curitiba. Por fim, no Distrito Federal, a justiça reconheceu a prescrição do caso - ou seja, o fim do prazo para buscar a condenação.

Michel Temer
Michel Temer foi presidente do Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff e ficou no cargo por pouco mais de dois anos, entre agosto de 2016 e dezembro de 2018.

No ano seguinte, em março de 2019, ele foi preso preventivamente, acusado de integrar uma organização criminosa em uma investigação que mirava desvios em obras da Usina Nuclear Angra III, da estatal Eletronuclear. A ordem foi do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Ministério Público Federal, braço da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Temer foi solto após quatro dias após determinação do desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região. Dois meses depois, em maio, a prisão preventiva do ex-presidente foi novamente decretada pelo TRF-2.

Desta vez, ele ficou preso por seis dias e foi solto após um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça. Michel Temer foi absolvido dessa acusação em 2022.

Fernando Collor
Fernando Collor de Mello foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em 2023 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A condenação decorreu do recebimento de R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014 da UTC Engenharia, em troca de sua influência política como senador para facilitar obras e indicar diretores à BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que o dinheiro foi lavado para ocultar sua origem ilícita e que a atuação de Collor visava garantir apoio político dentro da estatal. A denúncia surgiu no âmbito da Operação Lava Jato, a partir da delação premiada do ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa.

Além da prisão, Collor foi condenado a pagar 90 dias-multa, indenizar a União em R$ 20 milhões solidariamente com outros dois réus, e foi proibido de exercer cargo público por um período equivalente ao dobro de sua pena.

Collor foi preso em Maceió após Alexandre de Moraes rejeitar o segundo recurso da defesa e determinar a prisão imediata do ex-presidente.

Menos de uma semana após ser detido, Fernando Collor deixou a prisão e passou a cumprir pena em regime domiciliar. A decisão, também de Moraes, foi motivada pela situação de saúde de Collor, que foi comprovada por mais de 130 exames que indicaram que ele tem Parkinson desde 2019, além de privação crônica de sono e transtorno bipolar.

Extra: Dilma foi presa (e torturada) na ditadura
Fora do contexto democrático brasileiro, Dilma Rousseff, presidente do Brasil entre 2011 e 2016, foi presa em 1970 pelo crime de “subversão”, devido à sua militância em grupos de esquerda que se opunham à ditadura militar implementada após o golpe de 1964.

A ex-presidente iniciou sua militância aos 16 anos na Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop), ingressando posteriormente no Comando de Libertação Nacional (Colina), movimento que era adepto à luta armada.

Durante o período em que esteve presa, Dilma foi submetida a torturas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por agentes da Operação Bandeirantes (Oban) e do Departamento de Ordem Política e Social (Dops). Entre as torturas que sofreu, foram citados o pau de arara, a palmatória, choques elétricos e socos.

A ex-presidente foi condenada a seis anos e um mês de prisão e teve seus direitos políticos cassados por dez anos. Dilma sempre afirmou que nunca participou da luta armada.

Além disso, boatos de que ela teria participado de assaltos a bancos foram desmentidos, como o caso de um assalto a uma agência do Banespa em 1968, já que Dilma não morava em São Paulo na época, e o crime não teve relação com a militância de esquerda.

Dilma deixou a prisão no final de 1972, após conseguir uma redução da pena junto ao Superior Tribunal Militar (STM). Recentemente, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania a reconheceu como anistiada em razão das graves violações de direitos humanos que sofreu durante a ditadura militar, e determinou que ela receberá uma indenização de R$ 100 mil do Estado brasileiro.

Rádio Itatiaia

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Vídeo: Vereadora e influenciadora reclama de pressão dos eleitores e cita “falta de tempo para lavar roupas e meter”

A vereadora e influenciadora digital Fernanda Bitenco, do município de Ponte Nova (MG), viralizou nas redes sociais ao publicar um desabafo inusitado sobre a rotina e a pressão que diz sofrer por parte de eleitores durante os fins de semana. Na publicação, a parlamentar reclama da falta de tempo para realizar tarefas pessoais como sair, lavar roupas e até mesmo “meter”, expressão usada por ela no desabafo.

Fernanda argumentou que as cobranças para que cumpra suas funções de vereadora aos sábados e domingos estariam prejudicando sua vida pessoal. “Não tem o que fiscalizar no fim de semana”, afirmou a parlamentar, que reforçou a necessidade de separar o tempo de trabalho do tempo de lazer.

A fala gerou ampla repercussão, dividindo opiniões. Enquanto muitos moradores criticaram o tom considerado inadequado para uma representante pública, outros acharam o vídeo engraçado e trataram o desabafo com bom humor. “Pelo menos foi sincera”, comentou um internauta. Já outros apontaram que o cargo exige disponibilidade contínua e mais responsabilidade na comunicação com o público.
Apesar da polêmica, até o momento, Fernanda Bitenco não se retratou nem divulgou nota oficial sobre o episódio. O vídeo segue circulando nas redes e segue como um dos assuntos mais comentados da região.