segunda-feira, 11 de julho de 2022

Filho de petista assassinado por bolsonarista dá detalhes de ataque em aniversário

Primeiros tiros aconteceram do lado de fora do local - Foto: Reprodução
O filho do petista Marcelo Arruda, assassinado pelo agente penitenciário Jorge Guaranho, deu detalhes da confusão que antecedeu o ataque ao pai.

Leonardo Arruda conta que amigos e familiares estavam reunidos na festa de aniversário temática e Jorge surgiu no local já gritando e ameaçando todo mundo.

O rapaz fala que ninguém o conhecia, mas que o pai o expulsou e mandou que ele saísse do local, pois a festa era privada: ““Ele [Marcelo] falou: ‘Cara, sai fora daqui. Essa aqui é minha festa, eu sou ‘polícia’. Deixa eu curtir a minha festa em paz’.

Nesse momento, Jorge sacou uma arma e apontou para Marcelo, que ainda estava desarmado. Leonardo diz ainda, que na primeira invasão, o atirador estava com a mulher e a filha no carro e forçou a entrada no local.

A esposa ainda tentou impedi-lo, mas não conseguiu. Após a discussão com Marcelo, o agente penitenciário saiu, mas prometeu que voltaria. Com receio de ser atacado, o guarda municipal foi ao carro e pegou sua arma.

Cerca de 10 minutos, Jorge retornou à festa e abriu fogo no local. “Com isso, ele acertou três tiros no meu pai e meu pai conseguiu ainda revidar, acertou cinco tiros nele”, destaca o filho de Marcelo.

O guarda chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital, enquanto Jorge sobreviveu, apesar de ter sido ferido 5 vezes. A polícia afirma que o agente não era convidado da festa e que está apurando a verdadeira motivação do crime.

A PC do Rio Janeiro deve ouvir as esposas de Jorge e Marcelo e posteriormente os demais convidados que presenciaram o assassinato.

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