quarta-feira, 13 de julho de 2022

Jericoacoara: acúmulo de algas gera mau cheiro e desconforto a turistas

Um grande acúmulo de algas na Praia de Jericoacoara, tem gerado mau cheiro e desconforto aos banhistas, moradores, empreendedores e visitantes de um dos principais pontos turísticos do estado.

A situação começou há cerca de duas semanas e atingiu uma larga faixa de areia da praia, conforme um comerciante da região. Ele, que preferiu não se identificar, lamenta a presença das algas, que tem afastado do mar a movimentação dos turistas recém-chegados, para as primeiras férias escolares de julho.

“Vários turistas reclamam que dá nojo de entrar no mar, está horrível mesmo, porque o lodo deixou tudo podre”, disse o comerciante e morador da Praia de Jericoacoara.

O secretário de Aquicultura e Pesca do município, Danilo Menezes da Silva, disse que a aparição das algas é uma ação natural que ocorre todo ano na orla devido às grandes marés e mudanças climáticas. “Trazem as algas e depois, em certos períodos de grandes marés e lua cheia, fazem a limpeza automática da orla”, disse o representante municipal.

A presença das algas, contudo, impacta negativamente no turismo do local, conforme o comerciante. “A gente está aqui só assistindo, ninguém faz nada. Esperam que a maré leve, e talvez leve mesmo, mas a gente não pode ficar esperando desse jeito. É muito feio para a praia. É muito feio para os turistas que vêm de férias e veem isso; não querem nem entrar no mar.

A prefeitura de Jijoca estima que 120 mil pessoas passem pelo cartão-postal do Ceará neste mês. O morador de Jericoacoara disse que, para quem está próximo à praia, não sente tanto o odor, mas que é pior para quem está no mar.

“Quanto aos questionamentos de retirada destas algas marinhas implica várias dúvidas. Se retirarmos estas algas, onde poderíamos colocá-las sem causar um impacto ecológico negativo? Queimá-las? Acredito que também seria um impacto ao meio ambiente ou crime ambiental”, complementou o secretário.

Material não faz mal a humanos

Tommaso Giarrizzo, professor visitante do Labomar - UFC, esteve em Jeri, e explicou que o material não é maléfico aos seres humanos.

G1

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