Swing é uma prática de troca de casais durante o sexo, mas uma nova 'modalidade' tem ganhado adeptos: o soft swing.
Na prática, os casais podem tudo em qualquer tipo de preliminar, mas não é permitido penetração, inclusive há locais em que antes do sexo grupal a pessoa pode colocar partes do corpo em um buraco enquanto é acariciada por um desconhecido dentro de uma cabine.
“Nós praticamos soft swing geralmente quando vamos a baladas liberais. Nós nos relacionamos com outros casais, mas acabamos transando juntos. Estou casada há sete anos e em São Paulo tem muitas baladas liberais, que contam com áreas reservadas para swing e cabines privadas, onde alguns buracos, conhecidos como 'glory hole' (buraco da glória, na tradução literal). Nele, você pode colocar partes do seu corpo para que elas sejam estimuladas porque está na cabine ao lado. Você coloca o bumbum e alguém a penetra com o dedo, o homem coloca o pênis e pode receber sexo oral ou ser masturbado. E você não sabe quem é”, contou uma praticante.
“Gostamos dessas cabines privês pela surpresa. Dá tesão não saber quem está te estimulando. Depois, transamos entre nós, com a porta aberta, para que as pessoas possam ver. Nessa hora, tem gente que interage com a gente, coloca a mão e participa de outras formas, mas sem penetração”, continuou.
“Nós praticamos swing de todos os jeitos. Conhecemos alguns casais no Sexlog que só deixam que eu me relacione com a mulher, mas na hora do sexo com penetração, cada um transa com seu marido. É até comum no swing esse tipo de coisas. Por ciúmes, alguns casais fazem essa escola”, afirmou S.G, de 46 anos.
As casas de sing têm muitas regras a serem seguidas, mas os casais também têm que impôr seus limites daquilo que querer ou não fazer em qualquer tipo de swing que participem.
“O casal precisa estar em sintonia com o que quer. É comum, não só no swing, uma das partes estar cedendo a vontade do outro e isso gera insegurança e ciúme”, disse a sexóloga Jéssica Siqueira ao Universa.