domingo, 7 de agosto de 2022

O diabo e o 'rei Jair Bolsonaro' - a batalha do mal contra o bem

O Diabo sempre fez parte de nossos medos e a Igreja Católica utilizou muito dessa figura mítica para controlar seus fiéis, vendê-los como gados em currais para governos autoritários em um tempo que valia o  que o padre afirmava do alto de um púlpito. Com o declínio da Igreja Católica e o aparecimento de diversas seitas, o Diabo não foi esquecido. Taí a primeira dama Michele Bolsonaro afirmando que Lucifer não apenas existe mas teve assento por longos anos no Palácio do Planalto - reinado que terminou , segundo disse, com a chegada de Bolsonaro ao poder

Michele faz parte de  igrejas protestantes, que ganharam força nos últimos anos cooptando  fiéis que abandonaram o catolicismo, enfraquecido pelos escândalos envolvendo papas, bispos e padres.

E o diabo mudou de endereço. Como os católicos, os protestantes não apenas adotaram o Capirôto como principal "garoto propaganda" para controlar os fiéis pelo medo, mas também passaram a vender um lugar no céu, enquanto avançam  sem nenhum pudor sobre os bens dos mais pobres.

Michele não está errada ao tentar conquistar uma fatia do eleitorado que rejeita o seu marido, encastelado em Brasília. Afinal, política é tudo o que a democracia precisa, com alternância de poder em eleições livres . O problema é que seu argumento é indutor do medo do pecado.  Erra ao dizer que Bolsonaro é um “rei”.Mas que rei?  Entre deuses e demônios, o Jair está mais para demônio. Com as sinceras desculpas à simpática primeira dama do País.

Por Raimundo de Holanda

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