terça-feira, 2 de agosto de 2022

Polícia deflagra operação que investiga suposto esquema de fraudes em Chorozinho

Foto: Divulgação/Polícia Civil
Os alvos da ofensiva foram pessoas ligadas a empresas que prestavam serviços públicos
Na manhã desta terça-feira (2), a Polícia Civil do Estado do Ceará deflagrou a operação “Empresa Adormecida”, com o “objetivo de coletar novas provas sobre a suspeita de fraudes em licitações e lavagem de dinheiro no município de Chorozinho”.

Os alvos da ofensiva são pessoas ligadas a empresas que prestavam serviços públicos. A ação foi desenvolvida em conjunto com o Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE). O Grupo Cidade de Comunicação (GCC) entrou contato com os telefones divulgados no site da Prefeitura de Chorozinho, mas as ligações não foram atendidas.

Esquema de fraudes
Ao todo, cem policiais civis deram cumprimento a 36 mandados judiciais, que englobam “busca e apreensão domiciliares, prisão, monitoração eletrônica e afastamento de função pública, além de sequestros de veículos e bloqueio de ativos financeiros em contas bancárias relacionadas aos alvos da investigação”. As ordens judiciais foram cumpridas em endereços nas cidades de Fortaleza, Chorozinho, Caucaia e Pacajus.

A operação foi desenvolvida pela Delegacia de Combate à Corrupção (Decor), vinculada ao Departamento de Recuperação de Ativos (DRA), com o apoio Departamento Técnico Operacional da Polícia Civil (DTO).

Conforme investigações, que já são desenvolvidas há um ano, empresários e “laranjas” montaram um suposto esquema criminoso voltado a fraudar licitações em Chorozinho e cidades vizinhas. Há ainda a suspeita do envolvimento de servidores públicos vinculados às empresas.

“Recai, ainda, sobre as pessoas investigadas, a suspeita da prática do crime de lavagem de capitais por meio destas e de outras empresas, de alguns de seus funcionários e de terceiras pessoas que apareceram na investigação financeira realizada pela Decor. A Polícia Civil visa coletar novos elementos de provas, relativos aos crimes de fraude à licitação, peculato, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, bem como, recuperar ativos financeiros, especialmente àqueles relacionados à lavagem de dinheiro”, informou a Polícia

GCMais

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