Ainda ontem, 07, a Secretaria de Estado da Saúde confirmou os dois primeiros casos da nova variante Ômicron BQ. 1.1 no município de São Paulo.
A variante está associada ao recente aumento de casos da doença em diferentes partes do mundo. Antes de São Paulo, registros já haviam sido feitos no Amazonas, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. A confirmação foi feita pela FioCruz por sequenciamento genético.
“O comportamento de um vírus pode ser diferente em locais distintos em virtude de fatores demográficos e climáticos, por exemplo. A Vigilância estadual, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), monitora, acompanha e auxilia nas investigações, em tempo real de todas as Variante de Preocupação (VOC = Variant Of Concern), tais como delta, alpha, beta, gamma e a ômicron. As medidas já conhecidas pela população seguem cruciais para combater a pandemia do coronavírus: higienização das mãos (com água e sabão ou álcool em gel); e a vacinação contra a Covid”, disse a SES em nota.
De acordo com a secretaria, a variante tem uma capacidade de transmissão que tem preocupado autoridades de saúde em diversos países. O presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia informou que a variante foge tanto de anticorpos naturais quanto os criados pela vacinação. “A principal preocupação é em relação àquela parcela da população que está em atraso ou não fez as doses de reforço da vacina contra Covid-19, pois esses indivíduos estão mais suscetíveis a contrair a doença, mas também terem uma apresentação mais grave”, disse Alberto Chebabo.