Dois dos PMs envolvidos na execução de um bandido desarmado e tentar matar um comparsa dele e fazer uso indevido das câmeras operacionais para tentar evitar a produção de provas, a fim de simular uma legítima defesa, também estavam presentes em uma discussão com o policial civil, Eduardo Antonio Brazzolin, de 65 anos, que foi morto em frente à Delegacia Sede de Guarujá, no litoral de São Paulo, na madrugada de 28 de fevereiro deste ano.
Na ocasião, Brazzolin havia ido à delegacia com um dos filhos para interceder na prisão de um amigo do rapaz, que havia sido conduzido ao DP Sede pelos policiais militares sob a alegação de estar armado e fazendo gestos obscenos na direção da viatura.
A época dos fatos, o filho de Brazzolin, negou a versão dos PMs. Ele havia contado que os policiais estavam passando a todo momento em frente a um restaurante em que estava com o amigo, e que ambos decidiram deixar o local, cada um em um veículo.
Naquele momento, segundo o rapaz, os dois foram abordados. Ele contou que os agentes, ao tomarem conhecimento de que era filho de Brazzolin, ameaçaram o pai dele de morte. Na sequência prenderam o amigo e o conduziram à delegacia.
Quando soube pelo filho o que havia ocorrido, o policial civil se deslocou ao DP, onde, de acordo com o filho, começou uma discussão, que resultou na morte de Brazzolin.