quinta-feira, 20 de abril de 2023

Ceará: Criança picada por escorpião não consegue mais andar nem falar

O pequeno Raimundo Neto, de 3 anos, foi picado por um escorpião na cidade de Barbalha no fim de fevereiro recebeu alta no sábado após dois meses. No entanto, a criança ficou com sequelas. Raimundo Neto não anda, não enxerga e tem dificuldades para falar.

De acordo com a mãe, a professora @nageanesouzaaa , a família busca ajuda para realizar o tratamento do filho. Ela afirma que o objetivo é conseguir profissionais especializados em problemas neurológicos.

"Ele precisa correr contra o tempo para tentar conseguir tudo o que ele tinha antes. Ele precisa de uma fisioterapeuta motora respiratória, tem que ser da área, pois o problema dele é todo neurológico. Fonoaudióloga também entre outros. O problema do meu filho é todo neurológico".

A mãe disse que conseguiu graças a uma amiga uma consulta com uma neuro-oftalmologista o que deixa ela muito grata.

"Minha amiga conseguiu encontrou uma neuro-oftalmologista aqui na região, acho que é a única que tem e ela deu para gente e fez questão de pagar. E agradeci demais esse apoio. Para saber se ele tem a possibilidade de voltar a enxergar", disse.

Demora para fornecer o soro

Nageane de Souza relata que quando filho chegou ao Hospital São Vicente de Barbalha e os profissionais não se preocuparam em dar o soro contra o veneno do escorpião.

"Não foi ofertado de imediato o soro para o meu filho porque nessas questões de picadas de insetos de bichos peçonhentos tem que ofertar o soro. E durante a tarde não foi ofertado. Eu não fui orientada a levar meu filho a outro hospital, a outra unidade para dar o soro. Deram o soro ao meu filho quando ele estava na UTI entre a vida e a morte. Tenho esse questionamento. Será que eles tivessem dado o soro ao meu filho tinha evitado todas essas complicações?", questiona.

"Eu estou super esperançosa. Sou grata a Deus por ele estar aqui comigo. Mas por outro lado, sinto falta das coisinhas que ele tinha. Sinto falta dele chamando meu nome, de ver ele correndo, andando na bicicletinha dele", afirmou, emocionada.

Sobre a demora de fornecer o soro, o Hospital São Vicente de Barbalha disse que por enquanto não vai se pronunciar sobre o caso.

G1

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