Câmera flagra carro usado por suspeitos em morte de suplente de vereador no Ceará
A equipe de peritos que compareceu ao local da morte de Erasmo Morais contou 47 cápsulas e mais de dez perfurações no corpo - O crime aconteceu em Crato
A equipe de peritos que compareceu ao local da morte de Erasmo Morais contou 47 cápsulas e mais de dez perfurações no corpo - O crime aconteceu em Crato
Uma câmera de segurança flagrou o carro usado pelos suspeitos de matar o suplente de vereador Erasmo Morais (Pros). Ele foi assassinado a tiros de fuzil nesta terça-feira (7), no município do Crato, região do Cariri cearense. Policiais militares confirmaram que o veículo da imagem acima foi utilizado pelos criminosos.
Erasmo foi morto com mais de 10 disparos de arma de fogo, na frente da casa onde morava, no bairro Mirandão. A equipe de peritos que foi ao local, no entanto, contou 47 cápsulas (36 de fuzil e 11 de pistola) espalhadas pelo chão. Ninguém foi preso.
Erasmo foi policial militar durante dois anos, mas teve a expulsão decretada por ser suspeito de extorsão e associação criminosa. A Secretaria da Segurança Pública disse que ele foi excluído dos quadros da Polícia Militar em 1995, e depois foi recolhido ao Presídio Militar. Ele foi agente de segurança durante dois anos — após entrar na corporação em setembro de 1993.
Diversos disparos
Vereador é assassinado com tiro de fuzil na cidade do Crato
Testemunhas afirmaram para a polícia que dois homens em uma picape de cor branca efetuaram os disparos.
Erasmo Morais era pré-candidato a vereador nas eleições deste ano no Crato e já teve a oportunidade de assumir o cargo na condição de suplente. Equipes da Polícia Militar fazem buscas na região com objetivo de prender os suspeitos.
Polêmica na Câmara de Vereadores
Em novembro de 2023, Erasmo se envolveu em uma confusão com a vereadora Mariângela Bandeira (PMN), na Câmara de Vereadores. O tumulto iniciou no momento em que os parlamentares debatiam o retorno da vaquejada municipal. No debate, uma ativista da causa animal foi contra. Porém, parlamentares pediram que ela explanasse o ponto de vista apenas na semana seguinte, o que deu início à confusão.
Erasmo Morais afirmou na época que recebeu ofensas da ativista após ele ter contestado o ponto de vista dela, que recebeu apoio da vereadora Mariângela. O relato na época é de que o parlamentar do Pros durante o tumulto adotou de força física, tendo apertado o braço da vereadora.