sexta-feira, 16 de setembro de 2022

Ceará tem 12 casos de monkeypox (varíola dos macacos) em pessoas abaixo de 20 anos

O Ceará registrou um aumento de confirmações de casos de varíola dos macacos nas faixas etárias de 0 a 9 anos e de 10 a 19 anos. De acordo com os dados atualizados da plataforma IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Estado (SESA), atualmente, na primeira faixa etária estão 3 crianças, duas meninas e um menino. Já entre os jovens da segunda faixa há 9 confirmações, das quais 4 são meninas e 5 são meninos.

De maneira geral, porém, as idades mais afetadas do estado continuam sendo entre 30 e 39 anos, onde há 58 confirmações, 5 do sexo feminino e o restante em pessoas do sexo masculino.

De acordo com o infectologista do Hospital São José e vice-presidente da Sociedade Cearense de Infectologia, Lauro Perdigão, as manifestações clínicas de monkeypox em crianças são semelhantes às verificadas em adultos. “Os sintomas costumam ser leves e duram, em média, de duas a quatro semanas. Os pacientes infantis com complicações podem apresentar amigdalite, abscessos e dificuldade de respirar”, explica.

Por isso, em caso de suspeita deve-se procurar atendimento com infectologista ou pediatra e adotar medidas para evitar a disseminação. “A criança precisa estar isolada em casa, de preferência em um quarto, até o desaparecimento completo das lesões. Também é recomendado evitar o compartilhamento de objetos pessoais”, afirma o médico.

Ao todo, o Ceará possui 146 casos confirmados da doença que ficou conhecida como “monkeypox”. Fortaleza continua tendo a maior concentração da enfermidade com 116 pacientes infectados.

É válido ressaltar que o estado ainda está investigando 337 possibilidades, das quais 31 são consideradas “casos prováveis”. Dentre estas, 20 estão em Fortaleza, 4 em Maracanaú e as outras 7 estão igualmente divididas entre Caucaia, Crato, Iguatu, Mulungu, Quixeramobim, Quixeré e Russas. Na faixa etária de 0 a 9 anos há 3 suspeitas prováveis, duas de meninas e um menino. Já entre 10 e 19 anos, há 5 novas possibilidades, também em 2 meninas e em outros 3 meninos.

Por Yasmim Rodrigues - O Estado

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