quinta-feira, 16 de março de 2023

Bombeiro namorou com 18 mulheres ao mesmo tempo, e chegou a noivar com 6 delas; mulheres registraram queixa

Sedução, lábia afiada e muito jogo de cintura são traços fortes da personalidade de um terceiro sargento do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, acusado de estelionato amoroso por 18 mulheres.

Pelo menos 5 ocorrências já foram registradas na Polícia Civil (PCDF). Todas apuram o caso do militar que chegou a noivar, simultaneamente, com seis mulheres em um ano.

Raphael Martins Zille Ferreira, 38 anos, figura como autor em uma das ocorrências policiais registrada por uma vítima. A mulher em questão se relacionou com Zille por cinco anos e tem uma filha com ele.

Além ter uma série de namoradas — muitas já na condição de noivas —, o sargento desenvolveu uma espécie de “pirâmide do amor”, que funcionava com o dinheiro das vítimas. Ao pedir valores em espécie ou presentes para uma delas, o militar repassava os mimos para outra e assim por diante

Por exemplo: uma das vítimas contou ter comprado dois smartwatches a pedido do bombeiro. No entanto, a mulher descobriu que o militar havia dado os relógios de presente para outra namorada.

A vida fácil do sargento seguia o mesmo ritmo quando ele queria almoçar ou jantar em restaurantes caros. Geralmente, a conta era paga pela namorada que o acompanhava.

Ameaça e coação

Quando uma das mulheres descobria as traições, o bombeiro se tornava ainda mais abusivo. De acordo com uma das vítimas, que demorou a se libertar do relacionamento, o sargento fazia questão de frisar que tinha uma arma, e uma grande coleção de facas.

Ao tentar terminar a relação, a vítima ouviu do militar: “Se você arrumar outro homem eu vou te matar e te enterrar no quintal da minha casa”, teria dito o bombeiro.

A coluna apurou que o militar tem seis filhos com seis mulheres diferentes, sendo que reconheceu apenas um. Após o pedido de medidas protetivas por parte de uma das vítimas, o bombeiro passou a evitar a citação para que a medida não entre, oficialmente, em vigor.

A investigação do caso corre na Delegacia Especial de Atendimento a Mulher (Deam), onde 5 vítimas registaram ocorrência e foram ouvidas.

Metropoles

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