segunda-feira, 23 de abril de 2018

15 DOS 20 PRESIDENCIÁVEIS SÃO ALVO DE INVESTIGAÇÕES EM TRIBUNAIS BRASILEIROS


15 dos 20 presidenciáveis são alvo de mais de 160 investigações em tribunais no Brasil. De Lava Jato a barbeiragem no trânsito, há investigados, denunciados, réus, condenados e um preso, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas eleitorais.

Segundo levantamento feito pelo Jornal Folha de São Paulo nos tribunais superiores, federais e estaduais a Lava Jato e suas derivações, além de outras investigações de desvio, são pedras no sapato de ao menos oito presidenciáveis. Esse pelotão é liderado por Lula – condenado a 12 anos e um mês –, o presidente Michel Temer (MDB) – alvo de duas denúncias e de duas investigações em andamento –, o senador e ex-presidente Fernando Collor (PTC) – réu na Lava Jato e alvo de outros quatro inquéritos – e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), investigado em dois inquéritos na maior operação de combate à corrupção da história do país.

Com exceção de Lula, que tem até 31% das intenções de voto, Temer, Collor e Maia não ultrapassam 2%, segundo o Datafolha. A condenação e prisão praticamente inviabilizaram a candidatura de Lula, mas o PT afirma que fará o registro do ex-presidente na disputa. Nos bastidores, no entanto, são cogitados para substituí-lo o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e o ex-governador da Bahia Jaques Wagner.

Sobre Haddad, há uma investigação aberta por suposto caixa dois, em decorrência da delação do empresário Ricardo Pessoa, da empreiteira UTC, um dos delatores da Lava Jato. Em relação a Wagner, ele foi alvo recentemente da Operação Cartão Vermelho (que apura suspeita de propina na reforma da Arena Fonte Nova). Outros dois outros casos foram enviados para o juiz Sergio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná.

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) teve seu caso enviado para a Justiça Eleitoral, o que o tirou da mira imediata da Lava Jato. Na última sexta, 20, o Ministério Público de São Paulo afirmou que também irá investigar se o tucano cometeu improbidade administrativa no episódio, que é a suspeita de recebimento caixa dois de mais de R$ 10 milhões. Delatores da Odebrecht afirmam ter direcionado o dinheiro à campanha do tucano ao governo paulista em 2010 e 2014. Segundo o Datafolha, Alckmin tem 8% das intenções de voto, no melhor cenário.

Tanto Alckmin quanto Haddad são alvos também de ações por questões administrativas, motivadas pela passagem de ambos pelo comando do Executivo paulista e paulistano. O ex-prefeito, por exemplo, responde a ação do Ministério Público por suposta falta de planejamento na construção de ciclovias. O tucano é alvo, entre outras, de ações da bancada do PT sob o argumento de ilegalidades em licitações e outras ações de governo.

Outro investigado é o ex-presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro (PSC). Como representante de uma empresa de qualificação de risco, ele foi alvo de quebra de sigilo bancário e fiscal e depôs em investigação sobre possíveis fraudes em investimentos do fundo de pensão dos Correios, em fevereiro. Castro também tem quase um traço nas pesquisas (1%).

Um segundo grupo de presidenciáveis, que responde por declarações que podem ser consideradas crime, é puxado por Jair Bolsonaro (PSL), um dos líderes na corrida ao Planalto na ausência de Lula (17%). O deputado responde a duas ações penais no STF sob acusação de injúria e incitação ao estupro, além de uma denúncia por racismo em uma palestra em que criticou quilombolas – na área cível, Bolsonaro foi condenado nesse último caso, em primeira instância, a pagamento de indenização de R$ 50 mil. Ele recorreu. As acusações de incitação ao estupro são motivadas por um bate-boca em 2014 com a deputada Maria do Rosário (PT-RS). Bolsonaro disse, na ocasião, que não a estupraria porque ela não merece.

“O emprego do vocábulo ‘merece’ (...) teve por fim conferir a este gravíssimo delito, que é o estupro, o atributo de um prêmio, um favor, uma benesse à mulher, revelando interpretação de que o homem estaria em posição de avaliar qual mulher ‘poderia’ ou ‘mereceria’ ser estuprada”, diz parte do acórdão da 1ª turma do Supremo ao acolher em 2016 a denúncia.

Ciro Gomes (PDT) é o campeão, em volume, de casos na Justiça. Ele acumula mais de 70 processos de indenização ou crimes contra a honra, movidos por adversários. Temer, chamado de integrante do “lado quadrilha do MDB”, é um deles. Ciro foi condenado em primeira instância e recorreu. Outros adversários que o processam são Bolsonaro (chamado de “moralista de goela”), os tucanos José Serra (“candidato de grandes negócios e negociatas”) e João Doria (“farsante”), e o presidente do Senado, Eunício Oliveira (“pinotralha, uma mistura de Pinóquio com Irmão Metralha”). O pedetista tem 9% das intenções de voto.

O ministro aposentado do STF Joaquim Barbosa (PSB), que chega a 10% das intenções de voto, foi condenado por danos morais por ter dito que um jornalista “chafurdava” no lixo. Cabe recurso. O Jornal Folha de São Paulo localizou ainda casos como o de Guilherme Boulos (PSOL). Além de processos relacionados ao Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, do qual é líder, ele teria batido em setembro na traseira de uma moto, arremessando-a contra a traseira de outro carro, segundo o boletim de ocorrência. O dono do outro veículo disse à Justiça que Boulos prometeu falar com seu advogado sobre o conserto. “Desde então o requerido [Boulos] não mais atende suas ligações.”
O número de investigações e processos pode ser maior porque o levantamento não inclui ações em segredo de Justiça, processos trabalhistas e eventuais ações movidas na Justiça de primeira instância de estados que não são os de origem ou atuação política do presidenciável. Há também tribunais que dificultam o acesso público.

Outro lado

Os presidenciáveis negaram irregularidades e disseram que serão absolvidos. A defesa de Lula e as assessorias de Michel Temer e de Fernando Collor, alvos da Lava Jato, não quiseram se manifestar. Joaquim Barbosa não respondeu. Advogado de Jair Bolsonaro, Gustavo Bebianno afirmou que a Procuradoria-Geral da República agiu com viés político na denúncia sobre racismo e que o deputado fez apenas uma brincadeira. “O Jair é contrário a qualquer tipo de cotas. O que aconteceu no passado, com índio, negro, seja lá quem for, tem que ficar no passado. A gente tem que construir é daqui pra frente, um Brasil igualitário.” Sobre acusação de incitar estupro, afirmou que Bolsonaro só revidou a agressão, em momento de cabeça quente.

Também por meio de sua assessoria, Geraldo Alckmin afirmou que está à disposição para esclarecimentos e que tem “total consciência da correção de seus atos”. Sobre ações populares relacionadas a sua gestão, afirmou que elas foram movidas pela oposição e grupos de interesse e que “visam prejudicar o nome íntegro de um homem dedicado à vida pública”.

Ciro Gomes disse, via assessoria, que não teve o nome citado “na Lava Jato nem em qualquer roubalheira” e que todos os processos estão relacionados a opiniões, não a desvio moral. “É um caso muito semelhante ao Grupo Folha, que sempre primou pela liberdade de expressão e acumula contra ela cerca de 75 processos de injúria, calúnia e difamação.”

Rodrigo Maia, investigado na Lava Jato, afirmou que tem prestado os esclarecimentos necessários, que confia na Justiça e aguarda que “tudo seja esclarecido com a maior brevidade possível”. Sobre a rejeição das contas do DEM durante sua gestão, em 2010, afirmou que o partido recorreu porque o julgamento ocorreu sem que a defesa fosse ouvida.

Paulo Rabello disse confiar na elucidação do caso: “A partir da análise do material entregue os investigadores terão total condição de elucidar o caso, esclarecer as responsabilidades e enquadrar os eventuais culpados”. Jaques Wagner não comentou as investigações contra ele. Fernando Haddad disse que o caso relativo à delação de Ricardo Pessoa será em breve arquivado, assim como as ações por questões administrativas de sua gestão na prefeitura. Guilherme Boulos afirmou, via assessoria, que “o próprio autor da reclamação diz que quem atingiu o veículo dele foi um motociclista, que teria fugido depois do acidente —e não o pré-candidato”.

O advogado de Flávio Rocha (PRB), Marcellus Ferreira Pinto, disse que na única ação a que responde, por coação, calúnia e injúria, movida pelo Ministério Público para defender uma procuradora do Trabalho, “a mesma será julgada improcedente.” Manuela D’Ávila (PC do B), investigada ao lado de outros políticos por uso de cota parlamentar na emissão de passagens áreas para terceiros quando era deputada federal, disse que já houve pedido de arquivamento em um dos casos, além de decisões favoráveis aos réus.

Guilherme Afif (PSD) disse que só respondeu a duas ações na área cível, sendo uma extinta. A outra, de propaganda política irregular, está na “fase de apuração do valor a ser ressarcido por oito requeridos.” Aldo Rebelo (SD) foi processado pelo ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira, que tentou censurar um livro sobre CPI que envolveu a entidade. O STJ revogou em 2017 a censura que fora acolhida.

Alvaro Dias (Pode) figura em antiga ação de execução do INSS. Sua assessoria jurídica disse que as peças do processo não estão disponíveis. O nome de Henrique Meirelles (MDB) doi encontado em dois casos. Sua assessoria afirmou que se referem a cobrança de indenização por evento que ele não compareceu, mas que o ex-ministro ganhou as causas. A assessoria não respondeu se há outras ações. Marina Silva (Rede) e João Amoêdo (Novo) afirmaram que não respondem a processos.
Com informações do Jornal Folha de São Paulo



PARTIDO DOS TRABALHADORES REAFIRMA CANDIDATURA DE LULA PARA PRESIDENTE DA REPÚBLICA



Foto: Douglas Magno/AFP
O Diretório Nacional do PT se reuniu hoje (23), em Curitiba (PR), para definir as próximas ações do partido. Em nota, reiterou a inocência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o registro oficial da candidatura dele em 15 de agosto. Antes, o PT indicará, em 28 de julho, o nome de Lula como o candidato da legenda para as eleições presidenciais de outubro.

O ex-presidente está detido, na Superintendência da Polícia Federal de Curitiba, desde o último dia 7. Ele foi condenado a 12 anos e um mês por corrupção e lavagem de dinheiro.

De acordo com o PT, mesmo preso, Lula será candidato. O partido pretende conclamar várias frentes em defesa da candidatura do ex-presidente. Paralelamente, serão lançadas ações nas redes sociais e nas ruas. Também serão mantidos o acampamento e a vigília, na capital paranaense, denominados Lula Livre em Curitiba.
Com Agência Brasil




JUÍZA NEGA VISITA DE DILMA, CIRO GOMES E DEPUTADOS A LULA NA PRISÃO


A juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara Federal de Curitiba, negou nesta segunda-feira (23) um pedido da ex-presidente Dilma Rousseff e de uma comissão de deputados para visitar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que se encontra preso desde o último dia 7 na Superintendência da Polícia na capital paranaense.

Foram igualmente negados pedidos feitos pelo pré-candidato à Presidência da República Ciro Gomes, pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), pelo vereador de São Paulo Eduardo Suplicy (PT-SP), entre outros.

A comissão de deputados pretendia fiscalizar in loco as condições de encarceramento do ex-presidente. “Em data de 17/04/2018 já foi realizada diligência pela Comissão de Direitos Humanos e Participação Legislativa do Senado Federal. Não há justo motivo ou necessidade de renovação de medida semelhante”, escreveu a juíza, responsável por supervisionar a execução penal de Lula, sobre o pedido da comissão de deputados.

Limitação
A juíza destacou que apenas parentes e advogados estão autorizados a visitar presos custodiados na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, medida adotada diante da “limitação de cunho geral relativa a visitas na carceragem”, uma vez que os presos se encontram no mesmo edifício onde se realizam outras atividades corriqueiras da PF, inclusive com atendimento ao público.

Todos
A magistrada ressaltou que a regra vale para todos os presos no local. “O alargamento das possibilidades de visitas a um detento, ante as necessidades logísticas demandadas, poderia prejudicar as medidas necessárias à garantia do direito de visitação dos demais”, escreveu.

E ainda
A respeito das solicitações visita a Lula, o Ministério Público Federal (MPF) disse não ver obstáculo para que sejam concedidas, desde que observados dias e horários pré-estabelecidos. Carolina Moura Lebbos já negou antes visitas a Lula que haviam sido solicitadas pelo escritor argentino Adolfo Pérez Esquivel, Prêmio Nobel da Paz em 1980, e do teólogo Leonardo Boff.
Com informações da Abr






CAMOCIM: VEREADOR ZEZINHO DA RADIO AINDA NÃO DECLAROU PUBLICAMENTE APOIO A ROBÉRIO MONTEIRO PARA FEDERAL


Apesar das postagens ultimamente divulgadas em blogs da região afirmando que o vereador Zezinho da Rádio haveria manifestado apoio ao pré-candidato a deputado federal Robério Monteiro, não existe uma confirmação pública por parte do vereador, o que por enquanto, é uma incógnita sobre qual candidato o edil irá apoiar nas eleições  de 2018.  

Leia a publicação no Blog Camocim Portal de Noticias do radialista André Martins:

O nome do Deputado Estadual Robério Monteiro concentra apoio de pelo menos 6 dos 15 vereadores de Camocim na corrida eleitoral à Câmara Federal. James do Peixe, Olivera da Pesqueira, ambos do PC do B e Zezinho (DEM) foram as três últimas adesões anunciadas.
Júlio Cesar, Juliano Cruz e Dr. Ismael já estavam fechados com o pré-candidato de Itarema. A escolha, contudo, gerou reação imediata por parte do Governo que esperava fidelidade ao nome imposto pelo grupo, nesse caso, o de Leônidas Cristino (PDT).
Como resposta, todos os nomes ligados aos vereadores que ocupavam cargos na administração foram exonerados imediatamente. Um detalhe: Sérgio Aguiar (líder político da situação), Leônidas e Robério fazem parte do mesmo partido.
Com o racha declarado, fica entendido, portanto, que se os vereadores do Governo foram rejeitados do grupo por não apoiarem o candidato a reeleição Leônidas, também não terão compromisso de trabalhar em nome de Sérgio Aguiar. Pelo com tanto entusiasmo.
Via Blog Acontece




quarta-feira, 11 de abril de 2018

DEMOCRATAS DE ZEZINHO E ZENILSON SINALIZA APOIO A ROBÉRIO MONTEIRO EM CAMOCIM


Pré-candidato a deputado federal nas eleições deste ano, Robério Monteiro (PDT), caminha para ser um dos nomes mais bem votados em Camocim, na disputa a Câmara Federal. O pedetista está costurando apoio da maioria das legendas da Câmara de Vereadores de Camocim, como é o caso do PC do B, PSD e agora o Democratas do advogado Zenilson Coelho e do Vereador Zezinho da Rádio, com quem tem conversado a respeito.

A articulação com as lideranças partidárias de Camocim começaram cedo este ano, motivada pelo acirramento e a multiplicidade de nomes inseridos no cenário eleitoral do município.

Robério, que segue caminhada independente em Camocim, pretende construir uma convergência de partidos em apoio a seu nome em toda região. Seu concorrente direto é do mesmo, Leônidas Cristino (PDT). O mesmo terá o palanque do Governo local em busca da reeleição.

Com o fim da janela partidária finalizada no sábado (07), prazo final para a troca ou filiação de partidos políticos, o calendário eleitoral acelera e obriga os postulantes a correr contra o relógio.
Fonte: CPN/André Martins





CARAVANA "RUMO 12" CHEGA A REGIÃO NOROESTE DO CEARÁ


Nesta quinta-feira (12), o PDT do Ceará inicia a segunda etapa projeto “Rumo 12!” O partido vai rodar pelas estradas da região noroeste do estado, visitando os municípios cearenses para conversar com a população e fazer um debate aberto sobre alternativas para o Brasil avançar.

Comandada pelo presidente estadual do PDT, deputado André Figueiredo, e pelo ex-governador Cid Gomes, entre outras lideranças políticas e partidárias, esta segunda etapa se inicia com visitas a Varjota, Reriutaba, Guaraciaba e São Benedito, e se estende a outros municípios até o dia 14 de abril.

No segundo dia, as atividades seguem por Ibiapina, Ubajara, Tianguá, Viçosa do Ceará, Granja e Camocim. No sábado, último dia, a caravana segue por Jijoca, Marco e Acaraú.
Com informações Blog do Amaury Alencar





terça-feira, 10 de abril de 2018

COFRES MUNICIPAIS RECEBEM HOJE PRIMEIRO FPM DE ABRIL


Entra nos cofres municipais, nesta terça-feira, dia 10 de abril, os recursos do primeiro Fundo de Participação dos Municípios (FPM) deste mês. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) estima que o valor partilhado  seja de R$ 2,9 bilhões entre as prefeituras, considerando o porcentual descontado que vai para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (Fundeb). Sem essa retenção constitucional, em valores brutos, a CNM calcula repasse de pouco mais de R$ 3,6 bilhões.

Com base nos dados da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), a Confederação indica crescimento de 8,81%, em relação ao repasse feito no mesmo período do ano passado, em termos nominais, sem considerar os efeitos da inflação. Em 2017, o primeiro decêndio de abril somou pouco mais de R$ 3,3 bilhões. Ao contabilizar a inflação, na primeira transferência de abril, dos dois anos, a crescimento foi de 6,21%.

De janeiro até agora, o Fundo registou crescimento de 10,11%, em termos nominais, comparado ao mesmo período do ano anterior. Nos quatro primeiros meses de 2018, o FMP foi maior que 2017, e o crescimento menos expressivo foi o de janeiro, 6,05%. Ao considerar o comportamento da inflação na soma total, a Confederação aponta aumento de 7,17%.

Com perpectiva positiva para maio, a STN estima crescimento de 5,2% para o próximo mês. No entanto, mesmo com o cenário positivo, a Confederação aconselha cautela devido a sazonalidade do Fundo. “Historicamente, os recursos do FPM do primeiro semestre são superiores aos do segundo semestre, de forma a ser necessária a elaboração de um planejamento estratégico para não haver surpresas negativas no segundo semestre”, alerta levantamento divulgado pela entidade.
Com CNM


CÁRMEN LÚCIA ASSUME INTERINAMENTE A PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA NA PRÓXIMA SEXTA


A presidente do Supremo Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia, assume, interinamente, na próxima sexta-feira, 13 de abril, a presidência da República. Isso porque o presidente Michel Temer viaja ao Peru para participar da Cúpula das Américas e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, e o do Senado, Eunício Oliveira, também deixaram o país no mesmo período.

Pela regra, seria natural que um dos dois assumissem interinamente o lugar de Temer, contudo, Maia e Eunício são candidatos e se tornariam inelegíveis no pleito deste ano caso assumissem o posto de Temer. Eunício fará uma viagem previamente marcada ao Japão e Maia visitará o Panamá para participar de um evento.

Não é a primeira vez que um presidente do Supremo assume interinamente a presidência da República.

Em setembro de 2014, Ricardo Lewandowski foi presidente por dois dias, quando a então presidente Dilma Rousseff e Michel Temer, então vice-presidente, estavam cumprindo agendas fora do país.

Com informações da Agência Brasil


PF CUMPRE MANDADOS POR ORDEM DE FACHIN E MIRA ALIADOS DE EUNÍCIO


Senador não é alvo de nenhum dos oito mandados de buscas autorizados por Fachin,
mas investigados são ligados ao presidente do Senado. Foto: Marcelo Camargo
A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira, 10, a Operação Tira-Teima, que investiga pagamentos de vantagens indevidas, por partes de um grupo empresarial a políticos, para obter benefícios em medidas de interesse do grupo econômico.

Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin ordenou oito mandados de busca e apreensão em São Paulo, Goiânia e Fortaleza, cumpridos por 40 agentes da PF.

Os alvos são pessoas supostamente ligadas ao senador Eunício Oliveira (MDB), presidente do Senado. O senador é alvo de inquérito no Supremo, aberto em abril de 2017, que o investiga por supostos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Operação

A finalidade das medidas é buscar documentos e outros elementos de aprofundamento da investigação, considerando a notícia de doações de campanha abalizadas através de contratos fictícios. A operação é decorrente de delação do ex-diretor de Relações Institucionais da Hypermarcas, Nelson Mello. Em 2016, Mello afirmou em seu depoimento à Procuradoria-Geral da República que pagou R$ 30 milhões a dois lobistas com trânsito no Congresso para efetuar repasses de propinas milionárias para senadores do então PMDB, entre eles o ex-presidente do Congresso, Renan Calheiros (AL), Romero Jucá (RR) e Eduardo Braga (AM).

E ainda
A assessoria de imprensa do presidente do Senado, Eunício Oliveira, informou que, até o momento, nenhuma pessoa ou empresa ligada ao senador foi abordada pela Polícia Federal.
Com informações do Estadão



ALCKMIN E DORIA RENUNCIAM PARA DISPUTAR ELEIÇÕES 2018


Após doze anos, paulistas e paulistanos passaram nesta sexta-feira (6) pela troca de governador e prefeito no mesmo dia. A última vez que isso ocorreu foi em 2006, quando José Serra deixou a cidade com Gilberto Kassab (então no PFL e hoje no PSD) e Geraldo Alckmin foi sucedido por Cláudio Lembo (DEM). O primeiro conseguiu se eleger governador no primeiro turno das eleições daquele ano, mas Alckmin perdeu o pleito presidencial para o ex-presidente Lula.

Agora, o atual governador Alckmin repete a tentativa de chegar ao Palácio do Planalto, enquanto o prefeito paulistano, João Doria, visa o governo.

Na prefeitura, a troca de cargo ocorreu durante uma reunião de secretariado, às 15h. Doria assinou a carta de renúncia, a entrega para o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite, e passa o bastão da cidade a Bruno Covas.

Em relação ao governo do Estado, Alckmin abdicou do cargo na Assembleia Legislativa. Após o presidente da Casa, Cauê Macris, dar a posse ao vice Márcio França, o já governador seguiu para o Palácio dos Bandeirantes para uma sessão solene.

Junto com Alckmin, cinco secretários deixam os postos para concorrer a cargos de deputados federais: Arnaldo Jardim (Agricultura), Samuel Moreira (Casa Civil), José Luiz Penna (Cultura), Floriano Pesaro (Desenvolvimento Social) e Fabrício Cobra Arbex (Turismo). Mais novo dos cinco, Arbex, filho da ex-deputada federal Zulaiê Cobra Ribeiro, tentará o primeiro mandato. Os demais serão candidatos à reeleição.

Na prefeitura, a única saída anunciada até então é do secretário das Prefeituras Regionais, Cláudio Carvalho.

Fonte: Blog do Tidi