segunda-feira, 21 de outubro de 2024

Lula diz que queda foi grave e saberá o estrago “em 3 ou 4 dias”

O presidente Lula (PT) chamou, nesta segunda-feira (21), o seu acidente doméstico de grave, mas disse que ele não afetou a parte mais delicada da cabeça. Ele afirmou ainda que a equipe médica precisa de três a quatro dias para saber o “estrago que fez a batida”.

As declarações foram durante telefonema com o candidato do PT à Prefeitura de Camaçari (BA), Luiz Caetano, nesta tarde. Ele publicou nas redes sociais a conversa com o mandatário, que estava no viva-voz.

É a primeira vez que Lula fala publicamente desde que caiu no banheiro do Palácio da Alvorada e bateu a cabeça.

Lula sofreu um acidente doméstico no sábado (19). Segundo aliados, ele caiu no banheiro e bateu a cabeça, mas em nenhum momento teria perdido a consciência. O presidente tem 78 anos.

“Estou bem, querido, eu tive um acidente aqui, mas uma bobagem minha. Foi grave, mas não afetou nem uma parte mais delicada. Eu estou cuidando, porque qualquer coisa na cabeça é muito forte, né?”, disse Lula a Caetano.

“Estou aguardando, porque os médicos dizem que eu tenho que esperar pelo menos uns três, quatro dias para eles saberem qual foi o estrago que fez a batida”, completou.

Mulher é hospitalizada em estado grave após usar Ozempic Falsificado

Uma mulher foi hospitalizada no Copa D’Or em estado grave após utilizar um produto falsificado que era comercializado como Ozempic, um medicamento indicado para o tratamento de diabetes tipo 2. Após receber alta, a paciente percebeu que o produto que havia aplicado era adulterado, o que a levou a buscar atendimento na emergência.

A fabricante do Ozempic, Novo Nordisk, já havia alertado sobre a circulação de lotes falsificados de canetas de insulina que apresentavam rótulos do medicamento. A empresa orienta os consumidores a ficarem atentos à cor da caneta, que deve ser azul clara com botão cinza, além de verificar se a embalagem apresenta alterações e desconfiar de vendas em estabelecimentos não autorizados pela Anvisa.

Após a aplicação do produto, a paciente desenvolveu sintomas de hipoglicemia severa e problemas neurológicos. A equipe médica, ao examinar a caneta utilizada, notou discrepâncias que levantaram suspeitas sobre a autenticidade do medicamento.

Diante da situação, a Rede D’Or informou o ocorrido à Novo Nordisk e à Anvisa, que já havia emitido alertas sobre a presença de lotes falsificados no Brasil e em outros países. A Polícia Civil também foi acionada e registrou o incidente, com a intenção de investigar a origem do produto suspeito. O material será enviado para análise pericial, a fim de determinar sua composição e possíveis implicações legais.

Jovem Pan News

Governo Federal é condenado a pagar mais de R$ 1 milhão à família de Genivaldo

A Justiça Federal em Sergipe condenou a União a pagar R$ 1,05 milhão em indenizações por danos morais à família de Genivaldo de Jesus Santos, morto durante abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) em maio de 2022, em Umbaúba (SE). 

Na sentença, o juiz Pedro Esperanza Sudário, da 7ª Vara Federal de Sergipe, avaliou que, nesse tipo de ação, a responsabilidade civil do Estado é objetiva e que a União é responsável pelo dano causado independentemente de intenção ou culpa dos agentes envolvidos.

Em nota, a Justiça Federal em Sergipe detalhou que, para chegar aos valores das indenizações, o magistrado utilizou o chamado “método bifásico”, técnica aplicada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em casos de danos morais.

“Esse método prevê duas etapas: primeiro, é definido um valor inicial, com base em precedentes judiciais de casos semelhantes; depois, esse valor é ajustado conforme as circunstâncias específicas, levando em conta a proximidade da vítima com seus familiares e o impacto emocional sofrido.”

Aos irmãos de Genivaldo que conviviam diariamente com ele, o valor foi fixado em R$ 100 mil para cada, levando em consideração “a convivência constante e o forte vínculo familiar”. Já o irmão que morava em São Paulo e tinha contato esporádico com Genivaldo recebeu R$ 50 mil.

Nove pacientes têm remissão completa de câncer após terapia inovadora em São Paulo

Uma nova terapia contra o câncer apresentou resultados surpreendentes. Desenvolvido em São Paulo, o tratamento conseguiu a remissão completa da doença em nove de 14 pacientes.

Os resultados, que devem ser publicados em revistas científicas, se referem à terapia CAR-T Cell. Trata-se de uma terapia feita numa parceria das Faculdades de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e USP de Ribeirão Preto, em colaboração com o Hemocentro da cidade do interior paulista e o Instituto Butantan.

A abordagem considerada inovadora utiliza células de defesa do próprio corpo do paciente, que são modificadas em laboratório, para combater linfomas e leucemia.

O tratamento é prescrito contra três tipos de câncer: leucemia linfóide aguda, linfoma não Hodgkin e mieloma. Além disso, é indicado para pacientes que não respondem à quimioterapia, radioterapia e ao transplante de medula.

Um dos casos bem-sucedidos apresentados foi o do escritor e publicitário Paulo Peregrino, 62 anos. Ele fazia um tratamento contra linfoma não-Hodgkin, de acordo com Centro Universitário São Camilo, e está curado.

Essa já era a quarta vez que o paciente enfrentava um linfoma. Sem sucesso com as terapias convencionais, incluindo quimioterapia e transplante autólogo, ele conseguiu a cura da doença. “Tive a remissão completa do meu quarto câncer com fé e, por meio da terapia celular”, disse ele nas redes sociais.

O tratamento CAR-T Cell dura cerca de 30 minutos. No Brasil, é possível fazer o tratamento enviando as células para laboratórios nos Estados Unidos e na Europa, que custa, pelo menos, R$ 2 milhões. Outra opção é participar de estudos clínicos do Hospital Albert Einstein ou do Hemocentro de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Lula acumula em 2 anos o maior rombo de estatais do século

As empresas estatais federais, estaduais e municipais registraram deficit de R$ 9,76 bilhões em valores corrigidos pela inflação (a preços de setembro) durante o 3º mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o maior saldo negativo do século 21 em menos de 2 anos (2023 e 2024).

As despesas superaram as receitas em R$ 2,43 bilhões em 2023. Houve outro rombo de R$ 7,33 bilhões no acumulado de janeiro a agosto de 2024. Os dados são do Banco Central. A reportagem corrigiu os dados pela inflação do período.

A série histórica reúne dados desde 2002. Também é possível observar o saldo nas contas dos governos Lula (2003-2010), Dilma/Temer (2011-2018) e Bolsonaro (2019-2022).

O deficit no governo Lula superou o registrado no 1º mandato do governo Dilma Rousseff (PT), quando houve um saldo negativo de R$ 7,53 bilhões a preços atuais. O saldo negativo reverte parte do superavit de R$ 31,16 bilhões obtido no governo Jair Bolsonaro (PL).

O maior saldo positivo foi registrado no 1º mandato do governo Lula, quando totalizou R$ 42,02 bilhões de 2003 a 2006 em valores atualizados pela inflação.

DEFICIT EM 2024
O deficit das estatais acelerou em 2024. Foram deficitárias em R$ 2,43 bilhões em 2023. O valor subir para R$ 7,33 bilhões só de janeiro a agosto. Essa quantia representa o 2º maior saldo negativo da série histórica, iniciada em 2002, atrás somente de todo o ano de 2014 (R$ 7,47 bilhões).

Ao comparar somente com os períodos acumulados de janeiro a agosto, o deficit das estatais foi o maior da história em 2024. Subiu 334,7% em comparação com 2023.

DIVISÃO POR NÍVEL
O deficit das estatais federais somou R$ 3,45 bilhões de janeiro a agosto deste ano. Aumentou 383,1% em comparação com todo o ano de 2023. Já as estaduais registraram um rombo de R$ 3,90 bilhões nas contas, com alta de 181,1% no mesmo período.

Eis o resultado de janeiro a agosto de 2024: estatais estaduais – deficit de R$ 3,90 bilhões; estatais federais – deficit de R$ 3,45 bilhões; e, estatais municipais – superavit de R$ 21,6 milhões.

CONTABILIDADE CRIATIVA
Na quarta-feira (16), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou que não procediam informações sobre uma reportagem do jornal O Estado de S.Paulo. O diário paulista havia publicado que o governo tinha planos de desvincular estatais dependentes do Orçamento para que atuassem como instituições independentes –apesar de precisarem de recursos do Tesouro Nacional.

“Estamos explorando a possibilidade de reduzir o aporte federal para essas estatais que têm condição de se emancipar, por assim dizer, do Orçamento. O objetivo da medida é exatamente o contrário: é fazer com que a estatal não dependa mais de recursos orçamentários”, declarou o ministro da Fazenda.

OUTRO LADO
A reportagem procurou, por e-mail, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, que é do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos), para saber se havia interesse em analisar os dados apresentados nesta reportagem.

Em nota, o MGI disse que os deficits das estatais mencionadas na reportagem são “cobertos pelos caixas das próprias empresas, carregados em anos anteriores e não representam qualquer necessidade de recursos do Tesouro Nacional e não impactam o equilíbrio fiscal”. O ministério disse também que parte do saldo negativo se explica porque “empresas receberam, entre os anos 2018 e 2019, aportes do Tesouro Nacional para realizar investimentos nos exercícios seguintes”.

Segundo o ministério, “há forte correlação entre estes aportes e o resultado primário dessas empresas”.

Poder 360

Imagens de circuito de TV mostram momento que dono de Bet é morto a tiros na cidade de São Bento; Veja as cenas

Imagens de circuito de TV mostram o exato momento que o dono de uma casa de apostas online foi assassinado a tiros na manhã da última quarta-feira (9), na cidade de São Bento. O empresário estava dentro de uma lanchonete, no centro da cidade, quando foi surpreendido por suspeitos que chegaram atirando.

Valdenilson Dantas, conhecido como Val Bets, ainda foi socorrido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. 

Um carro, modelo Gol (VW), cor preta, é visto nas imagens passando devagarinho na frente da lanchonete, e segundo testemunhas, o veículo era ocupado pelos suspeitos, que o deixaram estacionado próximo ao estabelecimento aonde praticaram o crime.

A vítima também era supostamente envolvida em uma esquema de apostas em São Bento e Paulista-PB. A polícia investiga as motivações do crime. Até o momento, pelo menos, quatro suspeitos foram presos.

Dona de 80% de Jeri (CE) surge após 40 anos, cobra terras e ganha 49 mil m²

Um dos destinos mais badalados e visitados do Nordeste, Jericoacoara é alvo de uma polêmica. Após 40 anos, uma empresária procurou o estado para alegar que terrenos que somam 7,1 milhões de m², equivalente a 80% da área onde está a vila —com suas casas, hotéis e restaurantes, por exemplo— é de sua propriedade. Ela fechou um acordo com o governo do estado e terá 49,5 mil m² cedidos.

A reivindicação surpreendeu autoridades e moradores, que dizem desconhecer qualquer história de posse da família que se apresenta como dona da área.

Depois de uma análise dos documentos, a PGE (Procuradoria-Geral do Estado) informou que as matrículas apresentadas, datadas do ano de 1983, são verdadeiras e, legalmente, ela é realmente a dona da área.

Entretanto, para evitar que centenas de famílias e empresários tivessem que sair de áreas já tituladas, o estado anunciou que fechou um acordo com cessão apenas de áreas desocupadas à mulher.
Quem apresentou os documentos foi a empresária Iracema Correia São Tiago. Em setembro de 2023, ela deu entrada com um processo no Idace (Instituto do Desenvolvimento Agrário do Ceará), apresentando o seu direito à posse de três terrenos que teriam sido adquiridos pelo seu então marido, José Maria de Morais Machado.

O acordo foi fechado contra o Conselho Comunitário de Jericoacoara, que questiona o direito à posse.

Entenda o caso
Em nota, a Procuradoria-Geral do Estado alegou que a vila de Jericoacoara é uma “área arrecadada” pelo Idace para o estado do Ceará.

Segundo a PGE, por ser uma área arrecadada, “é obrigado se fazer constar, na respectiva matrícula, a ressalva quanto à obrigação do Estado de, aparecendo algum proprietário que comprove que possui imóvel, dentro da matrícula estadual, registrado em data anterior à arrecadação, promover o reconhecimento desse direito, retirando da sua matrícula a área comprovadamente de outro proprietário.”

Sem que a dona aparecesse, o Idace emitiu diversos títulos de domínio na área nos últimos anos, em um processo de regularização fundiária, dando posse a moradores e empresários que investiram pesado no local e tornaram um destino turístico conhecido até fora do Brasil.

O governo cearense realizou uma diligência no dia 13 de dezembro de 2023 para ver a situação de cada lote em litígio. Na área, foram catalogadas as construções e posses de pessoas que ocupam as áreas registradas pelo estado.

Em documento de 7 de maio, o governo Ceará fez um acordo em que “reconhece que a matrícula de propriedade do Estado se sobrepõe à matrícula anterior da acordante [Iracema], conforme as análises e estudos técnicos realizados pelo Idace e pela PGE.”

Acordo para minimizar dano
Com a confirmação do direito, e diante de um eventual impacto da “devolução” das terras, a Procuradoria-Geral do Estado procurou a empresária para dar início a tratativas de um acordo e minimizar os danos a quem vive no local.

“Caso simplesmente se retirasse a área do real proprietário da matrícula do Estado, muitos residentes e donos de comércios locais poderiam ser obrigados, até judicialmente, a sair de suas casas e estabelecimentos”, diz a PGE.

Nas conversas, a Procuradoria-Geral do Estado diz que conseguiu que a dona renunciasse a todas as terras de sua propriedade que estivessem ocupadas por moradores ou com quaisquer tipos de construções.

Assim, somente os terrenos que seguem em nome do Idace, e que não estão ocupados, passarão para a mulher, totalizando uma área de 49,5 mil m². “Além disso, todas as vias e acessos locais foram preservados”, diz a PGE.

Com o acordo, o estado se comprometeu a revogar os títulos que tenham sido “emitidos e não registrados, de áreas atualmente sem uso.” Ainda garantiu cancelar, desde que não haja construções ou posse, os títulos concedidos a terceiros que não foram ainda registrados em cartório.

Já Iracema, além de ceder as áreas já tituladas, renunciou a eventuais pagamentos de indenizações referentes às áreas.

Revolta de moradores
A “devolução” da área, porém, não foi bem recebida pelo Conselho Comunitário de Jericoacoara. “Como que eu posso passar uma terra nessas dimensões que uma mulher relata ser proprietária dela, se nós nunca ouvimos falar dela?”, afirma Lucimar Marques, presidente do conselho.

“Como que eu tenho uma terra dessa, gigantesca, em um paraíso construído já há mais de 40 anos, e nunca ninguém veio aqui? Jeri é conhecida mundialmente, onde estava essa família quando o Jeri começou a se expandir? Onde estava essa família que nunca veio cercar o que era seu? Como que esta família aparece assim do nada querendo o filé mignon de Jericoacoara?”

Ela afirma que o conselho e moradores estão preparando a documentação solicitada pelo estado para ratificar o acordo, mas adianta que pretendem ir à Justiça contra essa cessão.

Em nota, a empresária Iracema Correia São Tiago afirmou que “não tem interesse em interferir na rotina da Vila” e que reivindicou as apenas em 2023 porque “não teve conhecimento do procedimento de Arrecadação das terras por parte do Governo, em 1997”. 

Com informações de UOL

Vídeo: Bebê de 8 meses é retirada do próprio velório após mexer mão, segundo funerária

Uma bebê de 8 meses foi retirada do próprio velório após apresentar sinais vitais em Correia Pinto, na Serra de Santa Catarina, na noite de sábado (19). De acordo com a prefeitura, a criança foi levada ao hospital, que constatou novamente a morte. 

A Polícia Científica fará um laudo conclusivo em até 30 dias. O g1 entrou em contato com a Polícia Civil para saber se haverá investigação e não havia obtido retorno até a última atualização desta reportagem.

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) afirmou que pediu apuração das circunstâncias da morte da bebê. 

Cristiano Santos, pai da menina, falou brevemente com a reportagem. “A gente já estava digamos que bastante transtornado. Aí surgiu um pouquinho de esperança ali e acabou acontecendo tudo isso”, lamentou. 

O que aconteceu no velório
O Corpo de Bombeiros Militar foi chamado perto das 19h. De acordo com a corporação, ao chegarem ao local do velório, já havia um farmacêutico. 

Este profissional usava um oxímetro infantil e verificou sinais de saturação de oxigênio e batimentos cardíacos na criança. Isso foi checado também com uso de estetoscópio. 

Segundo os bombeiros, os batimentos eram fracos. Além disso, a corporação fez um teste nas pernas da bebê, e elas não apresentavam rigidez.

Com esses sinais, a criança foi levada ao hospital. Conforme os bombeiros, ao chegarem ao local, foram feitos novos testes de oxigênio e batimentos cardíacos, que resultaram em 84% a saturação de oxigênio e 71 batimentos por minuto. 

Em seguida, foi feito exame de eletrocardiograma, que não detectou sinais elétricos. A bebê permaneceu no hospital. 

O que diz o hospital
A menina foi atendida na Fundação Hospitalar Faustino Riscarolli. A prefeitura se manifestou por nota. 

De acordo com o município, inicialmente a bebê deu entrada no hospital por volta das 3h de sábado. “O atendimento foi realizado pela equipe plantonista, que constatou o óbito da criança”, conforme a nota. 

Porém, por volta das 19h, a criança foi novamente levada ao hospital, desta vez pelos bombeiros, com relato de sinais de saturação de oxigênio. “A equipe médica, mais uma vez atendeu a criança, e foi constatado o óbito”, continuou a nota. 

Diante da situação, a diretoria do hospital chamou a Polícia Científica, “que realizará a análise e emitirá o laudo conclusivo no prazo de aproximadamente 30 dias” (confira a nota na íntegra abaixo). 

O g1 aguarda manifestação da Polícia Científica sobre o caso. 

O que diz a funerária
Áureo Arruda Ramos, proprietário da Funerária São José, conversou com o g1 sobre o que ocorreu no velório. Ele disse que foi chamado por volta das 4h20 de sábado.

“A gente recebeu atestado de óbito do médico, doutor me passou. Lá a gente passa na porteira do hospital, faz o protocolo de recebimento da D.O. [declaração de óbito], assina o nome do agente funerário, nome de quem retirou, o nome da criança e o nome da funerária que recebeu isso e levamos para a funerária”, relatou. 

“A família foi em casa buscar roupa. Trouxeram a roupa, deu um bainho nela. Não tem a mesma preparação de um adulto. Vestiu a roupa, colocamos na urna. Por volta de 6h15 mais ou menos o corpinho estava pronto. Foram chamar a avó da bebê, que mora próximo do interior. Ficamos com a bebê. O velório começou 7h”. 

Ramos já atendia a outro óbito na tarde de sábado, na cidade vizinha de Lages, quando foi chamado novamente ao velório da bebê, por volta das 18h. 

Moradia de graça para inscritos no CadÚnico é liberada; saiba como solicitar

Foto: Reprodução
Todos os inscritos na Faixa 1 do MCMV têm direito à moradia gratuita
O governo liberou moradia de graça para inscritos no Cadastro Único (CadÚnico), através do programa habitacional Minha Casa Minha Vida (MCMV), que já beneficiou mais de 7 milhões de brasileiros. A medida, aprovada em 2023, oferece isenção de pagamentos para beneficiários de programas sociais como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC), aplicando-se tanto a novos contratos quanto a contratos antigos. Famílias que já quitaram 60 prestações também serão beneficiadas.

O foco principal da isenção são as famílias mais vulneráveis do país, inscritas no CadÚnico e beneficiárias do Bolsa Família, que oferece auxílio financeiro a pessoas de baixa renda, e do BPC, destinado a pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade. Todos os inscritos na Faixa 1 do MCMV têm direito à moradia gratuita.

Como solicitar moradia de graça para inscritos no CadÚnico
Para solicitar a isenção, as famílias devem se dirigir a um posto de atendimento da prefeitura da cidade onde residem, que encaminhará os dados para o cadastro no CadÚnico. A análise do pedido será realizada pela Caixa Econômica Federal, responsável pelo financiamento, e o prazo para regulamentação das novas regras, após a solicitação do beneficiário, é de até 30 dias. Uma vez aprovada, as cobranças serão suspensas. No entanto, os beneficiários ainda precisarão comparecer à agência bancária para concluir os procedimentos de quitação do imóvel. O prazo para regularização é de até 180 dias.

GCMais

Evandro Leitão tenta, na Justiça, impedir o apoio público de Roberto Cláudio a André Fernandes, e é derrotado duas vezes

O candidato do PT à Prefeitura de Fortaleza, Evandro Leitão, foi duas vezes à Justiça Eleitoral, na última semana, tentando impedir o apoio público do ex-prefeito Roberto Cláudio (PDT) à candidatura do deputado federal, André Fernandes (PL), sob a alegação de Roberto ter apoiado um outro candidato a prefeito, no primeiro turno da disputa pela Prefeitura de Fortaleza.

A ação judicial do candidato Evandro Leitão, patrocinada por um grupo de mais de dez advogados(JOAQUIM ROCHA DE LUCENA NETO – CE16042, TIAGO REBOUCAS CYSNE – CE42161, BRUNA FERREIRA DE ARAUJO BEZERRA – CE42637-A, LUCAS ARAUJO MENESES – CE52762, SORAYA VASCONCELOS OLIVEIRA – CE9966, BERGSON DE SOUZA BONFIM – CE14364, VITORIA OLINDA BARROS – CE45474, PRISCILA GONCALVES BRITO – CE33289-A, LISSIA MARIA EUGENIO LOPES – CE27768-B, CARLOS EDUARDO ROMANHOLI BRASIL – CE19528-A, RODRIGO CAVALCANTE DIAS – CE16555-A, ALCIMOR AGUIAR
ROCHA NETO – CE18457, MARCELA VILA NOVA DE ALMEIDA BARBOSA – CE23274, PEDRO BARBOSA SARAIVA – CE34020-). foi cair no juízo da 118 ª Zona Eleitoral.

Os advogados, inicialmente alegaram que André Fernandes, no seu espaço de propaganda eleitoral, estava utilizando muito tempo com os seus novos aliados. E atacaram o ponto principal da ação que era o de impedir Roberto Claudio, na campanha, e o magistrado assim se expressou:

“Destaca-se, neste ponto, que – a parte representante – alega ainda que Roberto Cláudio não poderia sequer participar como apoiador dos representados, pois, nos termos do art. 54, § 1º, da Lei nº 9.504/97, “no segundo turno das eleições não será permitida, nos programas de que trata este artigo, a participação de filiados a partidos que tenham formalizado o apoio a outros candidatos” e, por conseguinte, não são aptos a propiciar benefícios eleitorais.

Cabe ressaltar, por oportuno, que a participação de Roberto Cláudio na qualidade de apoiador dos representados, não parece ser proibida pela legislação eleitoral, em especial o art. 74, § 1º da Resolução TSE nº 23.610/2019, caracterizando a indevida utilização do horário eleitoral gratuito.

Conforme jurisprudência do TSE, a proibição é restrita tão somente para quem se filiou a partido  político que tenha formalizado apoio a outra candidatura ou que integre federação que tenha formalizado apoio a outra candidatura no segundo turno, confira-se;”.

Este mesmo trecho da decisão do juiz de primeiro grau, foi utilizado pelo desembargador Francisco Gladysn Pontes, relator do Mandado de Segurança, impetrado pelos advogados de Evandro Leitão, para anular a decisão do juiz. O desembargador, antes de negar a liminar requerida, disse que os advogados estavam querendo com o Mandado de Segurança, substituir a ação própria que seria o Recurso Ordinário, manifestando-se assim, dizendo que o Mandado de Segurança:

“Não se trata, portanto, de um instrumento genérico voltado a combater toda e qualquer decisão judicial diretamente irrecorrível. Tal visão acerca do mandado de segurança acabaria por convertê-lo em verdadeiro sucedâneo recursal, capaz de driblar situações em que o legislador intencionou conferir celeridade ao andamento dos processos. É nesta senda que os Tribunais Superiores, aí incluso o TSE, passaram a adotar um entendimento mais restritivo sobre o cabimento do Mandado de Segurança, exigindo que a decisão atacada seja dotada de manifesta ilegalidade”.

O desembargador negou a liminar.

Blog Edison Silva