O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos reafirmou suas razões para ter sancionado o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em julho deste ano, por meio de um ofício compartilhado com o congressista republicano Rick McCormick nesta terça-feira (9).
O membro da Câmara dos Representantes, que também integra o Comitê de Relações Exteriores da casa legislativa, havia enviado uma carta para a pasta em outubro, depois que surgiram rumores de que a Casa Branca estaria repensando a aplicação da Lei Magnitsky contra o brasileiro devido às negociações entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu homólogo americano, Donald Trump.
Após a consulta do deputado republicano, o Tesouro respondeu que Moraes foi punido com a Lei Magnitsky por usar seu cargo para decretar prisões preventivas arbitrárias e por suprimir a liberdade de expressão.
Na ocasião, a decisão foi publicada pelo Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros do Tesouro norte-americano, que bloqueou todos os bens do ministro nos Estados Unidos.
Gazeta do Povo