Conselheira Patricia saboia é relatora dos processos da Etice, no TCE
A Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), mal falada como era a SOP (Superintendência de Obras Públicas, na gestão de Quintino Vieira, exonerado depois de várias denúncias de que ele cobrava propina de construtoras que trabalhavam para o Governo do Estado do Ceará, foi mais uma vez alcançada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), depois da denúncia de uma licitação viciada, para beneficiar uma famosa empresa chamada IPQ TECNOLOGIA LTDA.
A Empresa de Tecnologia da Informação do Ceará (Etice), mal falada como era a SOP (Superintendência de Obras Públicas, na gestão de Quintino Vieira, exonerado depois de várias denúncias de que ele cobrava propina de construtoras que trabalhavam para o Governo do Estado do Ceará, foi mais uma vez alcançada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), depois da denúncia de uma licitação viciada, para beneficiar uma famosa empresa chamada IPQ TECNOLOGIA LTDA.
A Conselheira Patrícia Saboia, relatora dos processos envolvendo a Etice, já no ano passado, sustou uma licitação próxima de meio bilhão de reais, quando começaram a vir à tona as condutas suspeitas da direção dessa empresa, que neste ano já firmou 503 contratos com diversos órgãos da administração estadual, somando quase R$ 2 bilhões de reais, ou mais precisamente, R$# 1.948.231.052,64, como consta no Portal da Transparência do Governo do Estado, agora a mesma conselheira Patrícia suspende outra licitação com todos os indícios de vício do valor de R$ 250 milhões, beneficiando a mesma empresa IPQ.
No ano passado, quando do escândalo da licitação suspensa por decisão da conselheira Patrícia, confirmada pela unanimidade dos conselheiros, Ernesto Saboia, ao votar, citou a existência de uma “caixa preta” na Etice. Segundo ele, é “preciso abrir essa caixa preta” da ETICE, o que tem nesse orçamento secreto? Sendo secreto não se pode fiscalizar, mas precisamos fiscalizar. O Cinturão Digital é outra coisa esquisita, que tem muita coisa a se fiscalizar, mas isso fica para outro momento, disse Ernesto Saboia.
Já é o momento de o Tribunal de Contas do Estado determinar uma “tomada de conta especial”, para investigar não apenas esses contratos “cabeludos” de que se fala, mas dos escândalos que acontecem dentro da Etice, comentados por servidores e prestadores de serviços que silenciam de público, temendo represálias.
Ainda no ano passado, uma matéria no Blog do Edison Silva tratou desssa questão. Veja AQUI.
Blog do Edison Silva