sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Datafolha divulga hoje (7/10) pesquisa para Presidente no 2º turno; Instituto errou votação de Bolsonaro no 1º

O Instituto Datafolha divulga, nesta sexta-feira (7/10), a primeira pesquisa da instituição que apura a preferência dos eleitores sobre os dois candidatos à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o chefe do Executivo, Jair Bolsonaro (PL), no segundo turno das eleições. Os dados estarão disponíveis no blog Jair Sampaio.

Quase uma semana após o primeiro turno das eleições, ocorrido no domingo (2/10), o levantamento pode mostrar como os apoios dos candidatos que não conseguiram uma vaga no segundo turno impactou na decisão dos eleitores.

Na última pesquisa divulgada pelo Instituto Datafolha as véspera da eleição era dada como certa a vitória de Lula no 1º Turno, o que não ocorreu, além disso os números dados a Bolsonaro apresentaram discrepância de 7;20% para menos, ou seja, na pesquisa o candidato do PL tinha 36,0% e o resultado geral das eleições o presidente chegou a 43,2%.

Uso incorreto de remédios traz risco para crianças

Os riscos da automedicação são constantemente abordados por profissionais de saúde e empresas farmacêuticas, mesmo assim, em 2022, a Pesquisa de Automedicação, realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), apontou que 89% da população brasileira admite se automedicar. Entre os principais remédios utilizados sem prescrição aparecem analgésicos, antigripais e relaxantes musculares.

Se este já é um problema grave quando atestado entre os adultos, quando a situação é analisada nas crianças, que recebem tais medicamentos sem prescrição dos próprios responsáveis, pode representar riscos ainda maiores. “A quantidade de água no corpo, pode variar até 75%, em recém nascido à termo, ou seja, a criança que nasce no período normal de gestação. Já nos bebês prematuros, esse volume de água no corpo é de 90%. Esse líquido no corpo no primeiro ano de vida, começa a diminuir e vai interferir nas medicações que são hidrossolúveis, ou seja, que só se solubilizam com água”, exemplifica a coordenadora do curso de Farmácia da Estácio Ceará, Patrícia Quirino.

De acordo com ela, todo e qualquer medicamento pode gerar problemas como a falta de tratamento adequado, até a ocorrência de efeitos adversos. “Há medicamentos isentos de prescrição médica, mas não da orientação. A orientação é uma obrigação de cada farmácia. A população desconhece e pega um medicamento acreditando que não vai ter nenhum problema de saúde, mas, até um paracetamol tem uma dose tóxica que não pode ser utilizada”, explica.

A farmacêutica chama atenção, inclusive, para a possibilidade de intoxicação acidental de crianças. “Muitos medicamentos são coloridos e adocicados, o que pode atrair a atenção da criança, que pode fazer seu uso quando um responsável não estiver presente. Além disso, muitos adultos oferecem medicamentos para crianças dizendo tratar-se de balas, o que pode fazê-las pensarem que é algo inofensivo e que pode ser consumido sem nenhum problema”, relata.

Por isso, a Patricia Quirino aconselha que as famílias guardem medicamentos longe do alcance dos pequenos. “Até um soro caseiro pode ser tóxico para uma criança. A gente tem que ter muita atenção onde guardamos esses medicamentos. Em Fortaleza, temos o CEATOX que também atende os intoxicados. Se acontecer, você pode procurar o IJF”, sugere.

Nesse contexto, diferentes medicamentos podem provocar diversos sinais de intoxicação, desde a insônia da criança, à sonolência extrema ou ainda, dores pelo corpo. “São vários sinais de intoxicação. Às vezes é difícil identificar os sintomas, em um bebê, por exemplo, pode ser o choro”, alerta a especialista.

Dentro do contexto dos efeitos adversos, Quirino afirma que a automedicação é um risco também para adultos. “O medicamento entra no corpo e tem um trajeto dentro dele, depois, precisa ser eliminado. Se a pessoa tem um problema renal, por exemplo, ou hepático, então é necessária uma atenção redobrada porque o problema renal pode evitar que a pessoa elimine o medicamento. Então, o efeito tóxico do medicamento pode durar por mais tempo”, detalha.

Por Yasmim Rodrigues - O Estado

Candidatos ao Governo no CE gastaram mais de R$ 26 mi

Elmano de Freitas (PT), se destaca com gasto da campanha que quase chega a R$ 11 milhões
Os candidatos ao Governo do Estado do Ceará gastaram, ao longo da campanha, um total de R$ 26.258.050,60, conforme declararam à Justiça Eleitoral por meio do portal DivulgaCandContas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Nem todos os postulantes concluíram a prestação de contas, então o número ainda pode aumentar nos próximos dias.

Quem tem destaque, nesse patamar, é o candidato eleito Elmano de Freitas (PT), cujos gastos de campanha chegaram a quase R$ 11 milhões (R$ 10.933.022,49), próximo do limite imposto pelo TSE de R$ 11,56 milhões em gastos para a campanha estadual no Ceará. Os maiores gastos do petista foram com impulsionamento de conteúdo na internet, tendo destinado cerca de R$ 1,66 milhão com a Facebook Serviços Online do Brasil Ltda. (que engloba também publicações no Instagram) e mais R$ 1,34 milhão com impulsionamento no Google (incluindo também YouTube e outras redes afiliadas à empresa). Além disso, foi destinado um total de R$ 1,64 milhão para a empresa Pratserv Serviços Combinados Ltda., relativo a pagamento de gestão e pessoal.

Em seguida, conforme os dados do TSE, aparece o ex-prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), que figurou em terceiro lugar na disputa do último domingo (2). RC declarou pouco mais de R$ 8,6 milhões (exatamente R$ 8.629.955,22) ao longo da campanha do primeiro turno, com o maior gasto sendo o de publicidade: foram R$ 2,44 milhões para a Santana e Associados Marketing e Propaganda Ltda., empresa do marqueteiro João Santana – que também foi o responsável pela campanha de Ciro Gomes (PDT) à Presidência este ano. É listado, por exemplo, que a criação do jingle de Roberto Cláudio custou R$ 30 mil. No caso do pedetista, também têm destaque os repasses para impulsionamento de conteúdo na internet, com R$ 1,5 milhão para o Google e R$ 1,26 milhão para o Facebook, além de R$ 765 mil em serviços gráficos para a empresa Marcograf Gráfica Ltda.

Capitão Wagner (União Brasil), por sua vez, gastou cerca de R$ 6,6 milhões (ao total R$ 6.622.963,78), com seu maior gasto tendo sido R$ 1,32 milhão com serviços gráficos para a empresa Qualigraf, incluindo confecção de adesivos e santinhos. Ele destinou ainda R$ 782 mil para a Asa Sul Indústria e Comércio de Malhas Ltda., para confecção de adesivos e bandeiras, além de R$ 720 mil para a Uirapuru Táxi Aéreo Ltda., R$ 500 mil para a Agência Delantero (serviço de publicidade) e mais R$ 500 mil para a Black Jack Films Produções Ltda.

Serley Leal, candidato da Unidade Popular (UP), partido mais jovem em atividade no Brasil, gastou um total de R$ 48,5 mil na campanha, que foi a primeira de eleições gerais da sigla. Os gastos incluem R$ 13 mil com serviços gráficos e R$ 10 mil para remunerar a pessoa responsável pela coordenação da campanha. Zé Batista (PSTU) gastou R$ 23,6 mil, com repasses apenas a pessoas físicas, enquanto o candidato Chico Malta (PCB) não começou a fazer a prestação de contas junto à plataforma do TSE.

Financiamento
Nas receitas, as principais fontes de verbas para as campanhas são os partidos, com dinheiro dos fundos reservados em lei para os gastos eleitorais. No caso de Elmano, R$ 5,1 milhões vieram do diretório nacional do PT, enquanto R$ 1 milhão veio do MDB, partido que integrou a coligação e indicou o nome da vice, Jade Romero.

O maior valor em repasse partidário, no entanto, foi enviado a Capitão Wagner, com o diretório nacional do União Brasil tendo destinado R$ 9,99 milhões à candidatura. O valor representa mais de 90% do total declarado por sua equipe ao TSE. Já Roberto Cláudio não ficou muito atrás, com o PDT nacional tendo destinado R$ 9 milhões a ele. Na plataforma, consta ainda que a direção municipal / comissão provisória do partido enviou mais R$ 950 mil. No caso do ex-prefeito, destaca-se também a doação de R$ 500 mil de seu irmão, Prisco Bezerra, empresário e 1º suplente do senador Cid Gomes (PDT).

Serley Leal recebeu R$ 59,8 mil do diretório da UP, enquanto Zé Batista recebeu R$ 30 mil do PSTU. Chico Malta, do PCB, ainda não prestou contas.

Não havia registros formais de insultos na escola em que alunos foram baleados, diz Seduc

Foto: Reprodução
Um dos alunos baleados em uma escola de Sobral na última quarta-feira, 05, continua internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) da Santa Casa do Município. As outras duas vítimas já receberam alta.

Desde o dia do incidente, o jovem em questão está sob suspeita de morte encefálica. Porém, ele está passando por exames para confirmar ou descartar a possibilidade.

Um dos outros alunos, que já foram liberados, foi atingido também na cabeça, mas por um tiro de raspão. O outro foi atingido na perna, passou por um procedimento cirúrgico e foi liberado em seguida.

Os três estudantes foram atingidos por um colega de classe, de 15 anos, que afirmou à polícia que premeditou o crime porque era vítima de bullying na escola. De acordo com a família de uma das vítimas, porém, o atirador teria mirado em outros alunos e não nos que praticavam o bullying. A Secretaria de Educação do Ceará (SEDUC) informou que não havia registros formais dos insultos no ambiente escolar.

Economistas superam rivalidade histórica com apoio a Lula no 2º turno

A articulação dos economistas Pedro Malan, Pérsio Arida, Edmar Bacha e Armínio Fraga para apoiar a chapa Lula-Alckmin no segundo turno das eleições é histórica. Os quatro expoentes da economia brasileira – com passagens pelo Ministério da Fazenda e pelo Banco Central, além de participação na criação e na implantação do Plano Real – sempre foram alvo das críticas do PT.

Agora, unem-se para anunciar em nota conjunta que votarão em Lula com a “expectativa” de uma condução responsável da economia caso o ex-presidente seja eleito.

No primeiro turno, eles apoiaram a candidatura de Simone Tebet (MDB). Não à toa, anunciaram o apoio a Lula em seguida à declaração de voto da emedebista, que ficou em terceiro lugar na corrida presidencial. Ela cobrou propostas de responsabilidade fiscal do PT.

O apoio foi dado sem acordo programático com a campanha de Lula nem endosso à política econômica de um eventual governo do PT. Mas, no mercado financeiro, espera-se uma abertura de diálogo em torno de temas sensíveis para o grupo, como a responsabilidade fiscal e o tratamento da herança de gastos que governo e Congresso estão deixando a partir de 2023.

Lula publicou uma nota de agradecimento ao apoio dos economistas. “Há momentos na história em que os valores civilizatórios e democráticos devem estar acima de qualquer divergência. E é isso, nessa encruzilhada histórica em que nos encontramos, que representa a declaração de apoio da equipe de economistas que comandou a elaboração e execução do Plano Real, responsável por retirar o Brasil da hiperinflação na década de 1990”, diz a nota.

Trata-se de um reconhecimento público do legado de mudanças que foram feitas a partir do Plano Real. No lançamento do programa econômico, o PT foi uma força contrária.

‘Prioridades’

Ao Estadão, o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Pedro Malan afirmou que a esperança citada na nota se traduz na ideia de que é necessário um diálogo sobre como lidar com os legados que restarão para depois de 2023: “Será preciso fazer o que não foi feito até o momento, e espero que se faça ao longo das próximas semanas e dos próximos meses, antes que um eventual novo governo tome posse, que é a discussão sobre a necessidade de definir prioridades, fazer escolhas. É preciso ter responsabilidade não só na área monetária e cambial, mas fiscal também”.

Para ele, os rumos da política fiscal são o grande desafio do momento. “Achamos que é melhor tentar abrir para o diálogo mais cedo. Somos todos influenciados pela experiência de 2002, quando houve certo tipo de comunicação nos meses que antecederam. Isso não está ocorrendo agora. Eu sempre chamei atenção para o fato do discurso equivocado da herança maldita”, diz o ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso.

Malan disse ainda que os riscos de incerteza que existem hoje na economia global são totalmente diferentes dos que existiam em 2003, quando Lula assumiu o seu primeiro mandato. “Mas ele (Lula) precisa reconhecer isso em algum momento. Espero que ele seja obrigado a reconhecer. Já temos riscos demais provenientes do mercado internacional para que se adicione riscos e incertezas derivadas de sinalizações que podem comprometer a parte política e econômica.”

‘Morte Morrida’

Ex-presidente do BC e um dos formuladores do Real, Pérsio Arida disse ao Estadão que não há articulação com Lula ou uma discussão programática com o PT. “Nem uma coisa nem outra. A declaração de voto se deve a uma preocupação nossa com a democracia antes de tudo. As democracias morrem, para usar uma frase do Guimarães Rosa. Não de morte matada, mas, sim, de morte morrida”, ponderou.

Para ele, há também a esperança de uma boa política econômica. “É capaz que venha. Mas a decisão, sobretudo, é em defesa da democracia e do meio ambiente.”

Já Armínio, que foi presidente do BC no governo FHC, disse que o voto em Lula não significa endosso, mas um “voto pela democracia”. “Não é um endosso sobre algo que apuramos na política econômica. Não apurei nada”, esclareceu ele, destacando que não tem conhecimento sobre as propostas econômicas da campanha de Lula. Para ele, a política fiscal dentro dos temas econômicos é de “primeira grandeza”, inclusive do ponto de vista social. No escuro da irresponsabilidade fiscal, ponderou, os pobres são os mais prejudicados.

Estadão Conteúdo

Resultado das urnas deflagra disputa no Congresso

A nova correlação de forças que saiu das urnas, com o resultado das eleições para cadeiras do Congresso, deflagrou o processo de disputa pela presidência da Câmara e do Senado. Deputado mais votado em Alagoas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), aumentou seu domínio e deve consolidar o favoritismo para permanecer no comando da Casa, a partir de fevereiro de 2023. No Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) vive situação delicada e trava um embate para repetir o que ocorreu em 2021, quando se elegeu com votos de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL) e também da oposição. Partidos do Centrão, porém, estão de olho no seu cargo.

O perfil do Congresso eleito neste domingo, 2, é mais conservador. Isso significa que ganham espaço a bancada da bala e projetos mais identificados com temas de costumes. O núcleo duro de Lira, formado por PP, PL, União Brasil e Republicanos, conseguiu eleger praticamente metade dos deputados federais que tomarão posse em fevereiro, no mesmo dia em que a Câmara escolherá seu presidente. Até lá, o tamanho das bancadas pode mudar, mas o Centrão deve continuar controlando a pauta e também o orçamento da União.

Lira trabalha por um novo mandato de Bolsonaro, mas traçou uma estratégia para garantir a sua própria reeleição, mesmo num eventual governo Lula, e atrair aliados da esquerda. O plano passa pelo orçamento secreto. “Com Bolsonaro é uma realidade. Com o PT, naturalmente, seria outra, mas perseguiremos o mesmo caminho”, disse o presidente em exercício do PP, deputado Claudio Cajado (BA).

Nos bastidores, a expectativa é de que Lira procure os deputados eleitos, nos próximos dias, em busca de apoio para a sua reeleição à frente da Câmara. Em troca, ele conta com a verba do orçamento secreto, incluindo os R$ 7,8 bilhões que ainda não foram liberados neste ano e os R$ 19,4 bilhões reservados para 2023.

Nesta semana, Lira foi a público defender a manutenção desse mecanismo como instrumento de poder do Congresso sobre o Executivo. Ele é o principal articulador da distribuição de recursos e controla quais parlamentares ficam com a prerrogativa de enviar mais dinheiro para suas bases eleitorais, o que aumenta sua força na relação com os colegas.

O grupo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda não tem candidato para o comando da Câmara. Nomes antes cogitados estão hoje fora do radar, como Marcelo Ramos (PSD-AM), que não foi reeleito, e o presidente do União Brasil, Luciano Bivar (PE). O deputado obteve novo mandato, mas se juntou a Lira para negociar uma fusão do União com o PP.

No Senado, o campo da direita ampliou o espaço, especialmente com a eleição de novos nomes do PL, partido de Bolsonaro. A legenda terá 14 senadores a partir de 2023 e se tornará a maior da Casa, tirando pela primeira vez a hegemonia do MDB. A situação zera o jogo para a disputa pelo comando do Senado. Bolsonaro apoiou a eleição de Rodrigo Pacheco, mas agora tem a intenção de emplacar um nome de seu grupo na sucessão.

O PL deve se unir ao Republicanos e ao PP para lançar um candidato à presidência do Senado. No total, esses três partidos terão 24 senadores em fevereiro de 2023, o que representa 40% dos votos que Pacheco conquistou quando concorreu ao cargo, há quase dois anos.

PM lésbica pede R$ 25 mil após fala homofóbica de deputado do DF

A policial militar Cely Danielle Farias, alvo de ataques homofóbicos por posar em uma foto beijando a então namorada na companhia de um casal gay, entrou, na última semana, com uma ação na Justiça pedindo indenização por danos morais contra o deputado distrital Hermeto (MDB). Na época, ao comentar a foto, o parlamentar disse que a “corporação tá se acabando”.

Na petição inicial, o advogado Mateus Santana afirma que as falas do distrital fizeram com que a PM “procurasse ajuda médica para tentar minimizar o abalo”. Cely precisou ser afastada e passou a tomar remédios. O autor da peça diz ainda que a soldado foi “vítima de ameaças e perseguições por ‘colegas’ de farda, sendo que, ainda hoje, ela lida com os fatos com profunda angústia, labilidade de humor, insônia, pensamento acelerado e tristeza”.

Diante destes fatos, a policial pede condenação de Hermeto a pagar indenização por dano moral na ordem de R$ 25 mil. Ela quer ainda que o deputado seja condenado a publicar nas redes sociais um pedido de desculpas.

O que diz o deputado
Procurada, a assessoria do deputado Hermeto informou que não pode comentar casos que tramitam na Justiça.

Metrópoles

Advogada que fez declaração de xenofobia contra nordestinos é exonerada pela OAB

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) Uberlândia se posicionou na noite desta quinta-feira (6) sobre as declarações de xenofobia da advogada Flávia Aparecida Rodrigues Moraes. Em vídeo publicado das redes sociais, ela afirmou que “não vai mais alimentar quem vive de migalhas”, se referindo à população nordestina.

No posicionamento, o presidente da OAB Uberlândia, José Eduardo Batista, informou que o órgão decidiu por exonerar Flávia do cargo de vice-presidente da Comissão da Mulher Advogada. Ela já havia pedido licença do posto após o vídeo circular nas redes sociais.

“Reiteramos que não compactuamos com os lamentáveis fatos veiculados nas redes sociais, nem com as expressões usadas pela advogada”, declarou o presidente.
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Também nesta quinta, a Defensoria Pública de Minas Gerais propôs uma ação civil pública contra Flávia. O órgão pede que a advogada pague R$ 100 mil em danos morais.

Ao g1, por meio de uma assessora de imprensa, Flávia declarou que se arrepende do que disse, mas que a conduta, embora reprovável, “não se encontra tipificada como crime em qualquer dispositivo legal vigente”.

Posicionamento da OAB
Além de exonerar a advogada da comissão, a OAB Uberlândia afirmou, em nota, que também determinou a abertura de processos éticos-disciplinares pelo Conselho de Ética e Disciplina da Subseção e pelo Tribunal de Ética Regional, em atenção aos pedidos de representação disciplinar protocoladas por advogados e autoridades de Uberlândia e região.

“Apresentamos nossas sinceras desculpas ao povo nordestino e em especial à advocacia nordestina e advocacia brasileira pelas manifestações ofensivas da referida advogada, postadas nas redes sociais”, completa a nota.

G1 RN

Adolescente baleado por colega em escola de Sobral tem quadro irreversível de saúde

Na última quarta-feira (5), dois jovens foram lesionados na cabeça. O terceiro estudante foi baleado na perna
O adolescente baleado na cabeça por um colega em uma escola pública de Sobral, no interior do Ceará, tem quadro irreversível de saúde. Em nota, a Santa Casa de Sobral informou o quadro de saúde dos adolescentes feridos na última quarta-feira (5). “Dos dois adolescentes, dois já receberam alta. O terceiro permanece internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI)”, diz o documento.

A Secretaria da Educação do Ceará (Seduc) lamentou o episódio e informou que a Coordenadoria Regional de Desenvolvimento da Educação (Crede) 6, responsável pela região, adotou “as providências necessárias para socorro das vítimas e acionamento do trabalho policial”.

Mais detalhes na reportagem
Três adolescentes baleados em escola
Três adolescentes foram baleados em uma escola de Sobral, na última quarta-feira (5). Dois jovens foram lesionados na cabeça. O terceiro estudante foi baleado na perna.

O episódio foi registrado Escola de Ensino Médio de Tempo Integral Professora Carmosina Ferreira Gomes, no bairro Sumaré. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que um adolescente de 15 anos, suspeito de um ato infracional análogo ao crime de tentativa de homicídio em uma escola estadual, foi apreendido com uma arma de fogo registrada no nome de um CAC (colecionador, atirador desportivo e caçador), que seria familiar do jovem.

Conforme depoimento na Delegacia de Sobral, o adolescente havia premeditado o ato após ser vítima de bullying. O fato segue em apuração pela Polícia Civil.

GCMais

Bolsonaro visita Fortaleza dia 25 de outubro

O presidente e candidato a reeleição Jair Bolsonaro (PL) divulgou sua agenda de visitas para campanha eleitoral e deve vir a Fortaleza no dia 25 de outubro.

No mesmo dia, Bolsonaro continua sua campanha em Salvador.

A visita do presidente acontece em meio ao cenário de xenofobia vindo de seus apoiadores.

A governadora Izolda Cela (sem partido) afirmou nas redes sociais que Bolsonaro não conhece o Nordeste e nem dialoga com os Estados.

“O presidente dá provas evidentes do que já se sabe: ele não conhece o Brasil e não tem respeito pelas pessoas. Infelizmente, o analfabetismo ainda é um problema brasileiro. Ele não sabe disso porque o Governo Federal não dialoga com estados nem com municípios. O Ceará, estado do Nordeste, criou há mais de 15 anos o Programa de Alfabetização na Idade Certa, que vem sendo uma referência para estados e municípios em todo o Brasil”, declarou Izolda.

“De acordo com os dados do INEP/MEC, o Ceará tem atualmente 87 das 100 escolas com melhores desempenhos no País nos anos iniciais do ensino fundamental. O presidente, que deveria cuidar de todos os brasileiros, destila preconceito e xenofobia com o povo nordestino, sem o mínimo conhecimento. Uma pena! Inaceitável!”, complementou a gestora.