quarta-feira, 9 de julho de 2025

Motociclista por aplicativo é morto a tiros após ter celular vistoriado por criminosos

Motociclista por aplicativo é morto a tiros em Fortaleza após ter celular vistoriado por criminosos
Motociclista por aplicativo é morto a tiros em Fortaleza após ter celular vistoriado por criminosos
Durante a abordagem, os criminosos revistaram o celular da vítima, enquanto um deles apontava uma arma
Iago dos Santos, de 33 anos, foi morto a tiros na noite da última terça-feira (8), no bairro Jardim Iracema, em Fortaleza. O motoboy, que trabalhava para aplicativos de entrega, foi abordado por dois homens armados enquanto transitava pela região. Durante a abordagem, os suspeitos revistaram o celular da vítima, enquanto um deles apontava uma arma para sua cabeça. Após um breve diálogo, o criminoso armado disparou diversas vezes contra Iago, que não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o caso está sendo investigado como homicídio doloso pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE). A vítima possuía antecedentes criminais por roubo, furto, receptação e tráfico de drogas. A investigação está sob responsabilidade da 8ª Delegacia do DHPP.

Motoboy é morto a tiros em Fortaleza 
A esposa de Iago estava presente no momento do crime e relatou aos agentes que o marido já havia morado no Jardim Iracema, mas que havia sido proibido de circular pela área por uma organização criminosa. Ela afirmou ter estranhado o retorno de Iago à região naquela noite.

Após o assassinato, os criminosos fugiram levando a motocicleta e o celular de Iago. Uma das linhas de investigação aponta que o conteúdo do aparelho pode ter motivado o crime, mas os detalhes ainda estão sendo apurados pelas autoridades.

Pastora e marido matam mulher de fome em cativeiro

Uma mulher de 42 anos, Flávia Cunha Costa, morreu de desnutrição grave após ser mantida em condições desumanas por uma pastora e seu marido em Belém (PA). O casal foi preso preventivamente nesta sexta-feira (4/7) e responde por cárcere privado e maus-tratos.  

Segundo a Polícia Civil do Pará, Flávia vivia sob tortura psicológica e física na casa do casal, onde era obrigada a trabalhar como empregada doméstica. A denúncia partiu de vizinhos em maio, mas, na época, a vítima negou as acusações por medo ou influência dos agressores.  

Em 19 de junho, Flávia foi levada ao hospital em estado crítico pelo casal, que se identificou como "vizinhos" e fugiu sem deixar documentos. O laudo médico confirmou que a morte foi causada por desnutrição extrema, resultado de longos períodos sem alimentação adequada.  

A pastora Marieci Ferreira e seu marido, Ronnyson Alcântara, agora enfrentam acusações de homicídio culposo, cárcere privado e maus-tratos. O caso expõe a crueldade da violência doméstica e a importância de denúncias mesmo quando a vítima não consegue falar.  

Três homens são mortos e uma criança é baleada em ataque a tiros em Fortaleza

Três homens e uma menina de três anos foram baleados, nesta quarta-feira (09), durante um ataque a tiros no Residencial José Euclides Ferreira Gomes, no bairro Jangurussu, em Fortaleza. Dois homens morreram no local. Um terceiro homem foi socorrido, mas não resistiu. A criança foi levada para atendimento médico.

Segundo testemunhas, um carro teria chegado no local e ocupantes armados desceram atirando contra pessoas presentes. Não há informações sobre a motivação do crime ou o estado de saúde da menina até a publicação desta reportagem.Home security systems

Equipes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Militar e da Perícia Forense foram acionadas e colheram indícios que subsidiarão os trabalhos policiais. As investigações estão a cargo da 3ª Delegacia do DHPP, unidade que realiza diligências visando elucidar o caso, bem como identificar a autoria do crime.

Câmara aprova aumento salarial para ministros do STF e cria 200 novos cargos em votação durante a madrugada

Na calada da madrugada desta quarta-feira (9), a Câmara dos Deputados aprovou o projeto que eleva os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e cria 200 novos cargos efetivos para a Corte, entre técnicos, policiais judiciais e servidores administrativos. A proposta teve 209 votos favoráveis e 165 contrários.

Enviado pelo próprio STF, o projeto deve gerar um impacto anual de R$ 8 milhões aos cofres públicos, conforme estimativas da própria Câmara. A votação ocorreu pouco depois da meia-noite, longe dos holofotes, enquanto o país enfrenta grave crise fiscal, com cortes orçamentários em áreas essenciais como saúde e educação.

A aprovação causou reação negativa entre parlamentares da oposição e parte da sociedade civil, que criticaram o momento e a forma com que o projeto foi conduzido, sem amplo debate ou transparência.

Moraes multa jornalista em R$ 50 mil depois de programa com o tema ‘Lula incha o Estado, STF persegue os brasileiros”

O ministro Alexandre de Moraes (STF) aplicou multa de R$ 50 mil ao comunicador Allan dos Santos por descumprimento de medidas cautelares. O valor também foi estendido aos responsáveis pelo canal “Conversa Timeline”, no qual o investigado participou de entrevista publicada no YouTube em 1º de julho.

A penalidade foi determinada por Moraes com base na constatação de que Allan “participou do programa intitulado ‘Lula incha o Estado e STF persegue brasileiros! É a ditadura da toga’”, o que, segundo o despacho, configura nova violação de determinações anteriores de bloqueio e suspensão de perfis em redes sociais.

O ministro afirmou que Allan dos Santos “utiliza as redes sociais para atacar as instituições democráticas, notadamente o Supremo Tribunal Federal, bem como o próprio Estado Democrático de Direito”. Segundo o relator, a conduta pode se enquadrar nos crimes previstos nos artigos 286 e 359-L do Código Penal.

Moraes justificou que “liberdade de expressão não é liberdade de agressão”, nem autorização para “propagação de discursos mentirosos, agressivos, de ódio e preconceituosos”. O ministro acrescentou que os direitos individuais “não são absolutos e ilimitados”, e que “não podem ser utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas”.

No despacho, o relator citou jurisprudência do Supremo e trechos doutrinários para reforçar que “não havendo justificativa para o desrespeito das medidas cautelares impostas, incide a multa fixada”.

O caso integra um dos inquéritos que investigam supostos ataques às instituições e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito. Allan dos Santos é alvo de ordens anteriores de bloqueio de contas em diversas plataformas, incluindo Telegram, YouTube, Instagram, X (antigo Twitter), TikTok, Rumble e OnlyFans.

Governo federal reembolsa R$ 1 bilhão ao Banco do Brasil por pedaladas fiscais

O governo federal autorizou o reembolso de R$ 1 bilhão ao Banco do Brasil, referente ao contrato do Instrumento Elegível ao Capital Principal (IECP), firmado em 2014. A decisão foi publicada nesta quarta-feira (9/7) no Diário Oficial da União e representa a amortização parcial de uma dívida ligada ao caso das chamadas “pedaladas fiscais” durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

Segundo o despacho, a medida atende a manifestações da Secretaria do Tesouro Nacional, da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional e do Banco Central, além de cumprir o Acórdão nº 56/2021 do Tribunal de Contas da União (TCU). O tribunal havia determinado que a União devolvesse valores usados irregularmente ao postergar repasses a bancos públicos para pagamentos sociais.

As chamadas pedaladas fiscais consistiram no atraso de repasses da União a instituições como o Banco do Brasil, que bancavam temporariamente programas sociais com recursos próprios, o que foi interpretado pelo TCU como operação de crédito ilegal. A prática foi considerada irregular e serviu de base para o impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

Câmara aprova aumento de pena para furto de fios das redes de energia e telefonia

A Câmara dos Deputados aprovou projeto de lei que aumenta a pena pelo furto ou roubo de cabos, fios e equipamentos relacionados à geração de energia elétrica e telecomunicações. O texto será enviado à sanção presidencial.

A pena por furto desses bens passará de reclusão de 1 a 4 anos para 2 a 8 anos, envolvendo também materiais ferroviários ou metroviários. Para o roubo desses bens, a pena de reclusão de 4 a 10 anos será aumentada de 1/3 à metade.

Na votação nesta terça-feira (8), o Plenário da Câmara rejeitou três emendas do Senado ao Projeto de Lei 4872/24. De autoria do deputado Sandro Alex (PSD-PR), o projeto aprovado continua igual ao substitutivo do deputado Otoni de Paula (MDB-RJ), aprovado em 2024.

Serviços essenciais
A reclusão de 2 a 8 anos será aplicável também quando o furto for de quaisquer bens que comprometam o funcionamento de órgãos da União, de estado, de município ou de estabelecimentos públicos ou privados que prestem serviços públicos essenciais.

Caso ocorra roubo desses bens, a pena de reclusão de 4 a 10 anos passa para reclusão de 6 a 12 anos.

Nesses casos, os aumentos de pena envolvem vários outros tipos de serviços, como saneamento básico ou transporte.

Receptação
O texto aprovado aumenta ainda a pena para o crime de receptação de fios, cabos e equipamentos tratados no projeto. A receptação envolve ações como comprar, guardar, ocultar ou vender o material. A pena variável de 1 a 8 anos será aplicada em dobro, conforme se tratar de receptação simples ou qualificada.

O aumento de pena vale ainda para a receptação de cargas roubadas.

Durante o debate em Plenário, o deputado Carlos Jordy (PL-RJ) defendeu a maior punição para receptadores. “Se há quem vende, é porque há quem está alimentando esse ciclo vicioso. Na minha cidade, existem vários ferros-velhos, comércios ilegais, levados por moradores de rua”, afirmou.

O custo desses furtos em São Paulo, em 2023, foi de R$ 500 milhões, segundo o deputado Bibo Nunes (PL-RS). “Imagine o custo, o prejuízo no Brasil desses ladrões irresponsáveis e receptadores. É punindo que se dá o exemplo”, disse.

Quanto ao crime de interromper serviço de telecomunicação, impedir ou dificultar seu restabelecimento, atualmente com pena de detenção de 1 a 3 anos, o Projeto de Lei 4872/24 prevê a aplicação em dobro se isso ocorrer por causa da subtração, dano ou destruição de equipamentos na prestação desses serviços.

Lavagem de dinheiro
Na lei de crimes de lavagem de dinheiro (Lei 9.613/98), o texto muda o intervalo da pena de reclusão de 3 a 10 anos para 2 a 12 anos. Uma das emendas rejeitadas excluía essa alteração. “Se não aumentasse as penas para lavagem de dinheiro relacionada a esses crimes, seria reduzido significativamente o efeito dissuasório da legislação”, disse o relator do projeto, Otoni de Paula.

A lavagem ou ocultação de bens é caracterizada na lei como ocultar ou dissimular a natureza, origem, localização movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores obtidos de infração penal. Dessa forma, os bens tratados no projeto também estarão enquadrados nessa situação.

Para Otoni de Paula, a prevenção do crime exige que se contemplem todas as etapas da cadeia criminosa, desde roubo até a comercialização e a lavagem do dinheiro.

Empresas de comunicação
O projeto prevê a aplicação de penas também para empresas que tenham concessão, autorização ou permissão para oferecer serviço de telecomunicações se elas usarem fios e cabos roubados cuja origem deveriam saber ser essa.

Na lei que regulamentou a concessão desses serviços, as penas listadas são de advertência; multa; suspensão temporária; caducidade; e declaração de inidoneidade.

Já a atividade em si de uso de fios, cabos ou equipamentos de telefonia ou transferência de dados roubados ou furtados passa a ser considerada clandestina.

Regulamento
O texto também suspende obrigações regulatórias das concessionárias e extingue processos administrativos quando o fato decorrer das situações de furto de cabos, conforme regulamento.

Caberá à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em suas áreas de atuação, regulamentar a aplicação de atenuantes ou a extinção da punibilidade das infrações administrativas decorrentes da suspensão ou interrupção dos serviços quando causadas por roubo ou furto de fios, cabos ou equipamentos de serviços de telecomunicações ou de transmissão e geração de energia elétrica.

Isso poderá ocorrer também se houver dano a esses equipamentos.

De forma semelhante, as obrigações regulatórias cujo cumprimento seja diretamente afetado por essas situações de roubo ou furto deverão ser suspensas por período de tempo a ser definido em regulamento.

As interrupções dos serviços provocadas por roubo ou furto devem também ser desconsideradas no cálculo final dos indicadores de qualidade.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Paraibano morre atropelado na CE-040 e corpo é atingido por mais cinco carros e uma moto

Segundo moradores da região, a escuridão da via e a alta velocidade dos veículos contribuem para a ocorrência de acidentes no local.
Um acidente registrado na noite desta terça-feira (8) resultou na morte de Jorge Luiz de Oliveira da Silva, de 30 anos, paraibano que estava morando no Ceará e que acabou atropelado sete vezes na mesma ocorrência. Após ser atingido pelo primeiro veículo, o corpo foi esmagado por mais cinco carros e uma moto.

A vítima, conforme informado no local, residia há algum tempo no Ceará. Ele trabalhava como vigia em um posto de combustíveis às margens da rodovia CE-040, na localidade de Patacas, município de Aquiraz.

Jorge saiu para comprar algo em uma mercearia próxima e, ao retornar, foi atropelado por um veículo que trafegava em alta velocidade. O motorista fugiu do local sem prestar socorro. Após o primeiro atropelamento, o corpo da vítima foi atingido por mais cinco carros e uma motocicleta, que também passaram pela rodovia. O cadáver ficou irreconhecível, devido à gravidade dos impactos.

Testemunhas que presenciaram o acidente tentaram sinalizar para os motoristas que se aproximavam, usando a lanterna do celular para alertar sobre a presença da vítima no asfalto, mas não conseguiram evitar que outros veículos passassem por cima do corpo.

O atropelamento aconteceu próximo a uma faixa de pedestres, com sinalização horizontal visível, mas a falta de iluminação adequada na rodovia dificulta a segurança de pedestres e ciclistas. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) foi acionada e compareceu ao local para realizar os procedimentos necessários.

Cobrança sombria: vídeo pastor profere maldição “chifre e doença” em mulher por dízimo atrasado

Um recrutado pelas redes sociais viralizou recentemente em Manaus, mostrando um pastor acompanhado por um bispo abordando uma fiel em seu brechó. A comerciante, responsável por um pequeno negócio, tentava explicar que não havia vendido nenhuma peça naquele dia e, por isso, não pôde pagar o dízimo. Porém, o líder religioso reagiu de forma agressiva.

Na gravação feita pela própria mulher, o pastor dispara: “Você tem que dar o dízimo, senhora. Pode fazer brechó, pode fazer o que quiser, mas o seu dízimo tem que estar em dia”

Sem mostrar compaixão, ele continua: “o devorador vem! Vai ter doença, chifre na família, sua vida vai virar um caos”. Ele ainda ameaça retirar o cargo de missionária dela dentro da igreja.

Visivelmente constrangida, a fiel responde: “Isso é um absurdo! Eu estou aqui com meu brechozinho, tentando sobreviver. Não vendi nenhuma peça hoje, não tenho condições”

Internautas reagiram com indignação ao vídeo, classificando o comportamento como “assédio religioso” e “cobrança coercitiva”. Uma usuária comentou:

“Isso é um absurdo! Ele não é pastor coisa nenhuma, é o próprio diabo”

O caso envolve uma discussão delicada sobre limites da autoridade espiritual. Segundo críticos, líderes religiosos devem agir com empatia, especialmente em situações de vulnerabilidade econômica. A tensão entre fé e responsabilidade moral volta à tona com episódios como este.

Neste episódio, fica claro o impacto emocional de cobrança agressiva sobre pessoas que já enfrentam dificuldades financeiras. Especialistas em direito e ética religiosa apontam a necessidade de regulamentação ou diretrizes mais claras para evitar abusos em nome da fé.

Filho que matou o pai a tijoladas é assassinado da mesma forma dentro de presídio na Paraíba

Um caso chocante foi registrado dentro de uma unidade prisional na Paraíba. Um detento, que havia ganhado repercussão após matar o próprio pai a tijoladas, foi morto neste início de semana de maneira idêntica ao crime que cometeu: também com golpes de tijolo.

A vítima estava custodiada no presídio quando foi brutalmente atacada por outro interno. Segundo informações preliminares, o crime ocorreu durante o banho de sol. Agentes penitenciários encontraram o detento caído no pátio, com diversos ferimentos na cabeça. O objeto utilizado na agressão seria um pedaço de tijolo, recolhido de uma área em reforma dentro da unidade.

O homem havia sido preso por matar o próprio pai durante uma discussão familiar, utilizando o mesmo tipo de objeto para cometer o homicídio. O caso causou revolta à época e foi amplamente divulgado na imprensa local.

A direção do presídio informou que abriu procedimento interno para apurar as circunstâncias do assassinato. A Polícia Civil também foi acionada e deve investigar se o crime foi motivado por vingança ou desentendimento entre facções rivais.

O corpo foi removido para o Instituto de Polícia Científica (IPC) da capital. A identidade do autor do homicídio ainda não foi oficialmente divulgada.