terça-feira, 21 de outubro de 2025

Pesquisadoras cearenses desenvolvem óleo cosmético a partir da tilápia

Foto Divulgação/Guilherme Silva/UFC
Um grupo de pesquisadoras da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveu um produto de uso farmacêutico e cosméticos a partir do óleo obtido das vísceras de tilápia.

O óleo possui uma ação hidratante e restauradora da pele e dos cabelos, que utiliza nanotecnologia para ampliar sua eficácia e reduzir reações adversas.

De acordo com a Agência UFC, os testes realizados pelas pesquisadoras comprovaram que o óleo de tilápia desenvolvido, quando utilizado em máscaras capilares, é eficaz para selar cutículas e restaurar o aspecto saudável de cabelos danificados por descoloração química ou uso de secadores.

Além disso, o resultado se mostrou eficaz para a distribuição de bioativos nas camadas internas da pele.

O desenvolvimento do produto foi tema da tese de doutorado de Camila Peixoto, no Programa de Pós-graduação em Química da UFC, sob orientação da professora Nágila Ricardo.

Com informações do O Povo

Quem é o chefe do Comando Vermelho que mantém contrato milionário com Prefeitura

As facções criminosas PCC e GDE destinaram R$ 300 mil em um plano para matar Ladislau Pereira da Silva, o 'Lau''.
Investigações indicam que ainda no ano passado as facções Guardiões do Estado (GDE) e Primeiro Comando da Capital (PCC) se uniram em Icó em um plano para assassinar Ladislau
Um dos principais líderes da facção carioca Comando Vermelho (CV) em Icó, Interior do Ceará, tem ligação direta com a atual gestão da cidade. Por meio de documentos oficiais apurou que Ladislau Pereira da Silva, o 'Lau', preso em junho deste ano, é quem fornece medicamentos por meio de contratos milionários com a Secretaria da Saúde Municipal.

A Polícia Civil do Ceará (PCCE) aponta que Ladislau representa a "influência velada, a inteligência estratégica e a logística que se beneficia de uma fachada de legitimidade para proteger e expandir as operações do grupo", se referindo à atuação da facção na região.

Investigações indicam que ainda no ano passado as facções Guardiões do Estado (GDE) e Primeiro Comando da Capital (PCC) se uniram em Icó em um plano para assassinar Ladislau. Um dos membros da GDE teria prometido R$ 300 mil em troca da morte do rival.

Quando preso em junho, a PCCE divulgou que o homem foi alvo da 'Operação Apófis' deflagrada para desarticular grupos criminosos envolvidos com tráfico de drogas, exploração do jogo do bicho, roubos, extorsões e homicídios nos municípios de Icó e Orós.

PROPRIETÁRIO DE FARMÁCIA 
Ladislau é um dos sócios administradores da Farmácia Anabelly, empresa com a qual a anterior e a atual gestão de Icó mantêm contratos de fornecimento de medicamentos originais e genéricos desde 2021, entre a farmácia e a Secretaria da Saúde. O contrato mais recente ultrapassa o valor de R$ 1 milhão e está firmado para, pelo menos, até junho de 2026, podendo ser prorrogado. O valor total em contratos desde 2021 chega a aproximadamente R$ 6 milhões.

'A TROPA DO CHAVES'
De acordo com documentos oficiais, o grupo de Ladislau em Icó é conhecido como 'A Tropa do Chaves'. O empresário passou a ser investigado há pelo menos dois anos, quando o CV divulgou 'salves' comunicando publicamente que Icó agora era território dominado pelo grupo carioca: "foram solicitadas algumas medidas cautelares de quebra de dados telefônicos e telemáticos", de acordo com a PCCE.

Ladislau tem alto escalão hierárquico na cidade, "sendo classificado por facções rivais como o "02" do Comando Vermelho na região.

Sua função primordial é a de mentor estratégico e provedor de suporte logístico, disponibilizando suas propriedades como bases operacionais e refúgio para os executores de homicídios ("vaqueiros") a serviço da facção. PCCE

Lau ainda usou da sua influência "para se infiltrar em ‘comércios lícitos’ - a exemplo da instalação de parques de vaquejada e o controle de lotéricas - como uma provável fachada para lavagem de dinheiro e legitimação de seu poder econômico e social na região".

MORTE ENCOMENDADA
A atuação do Comando Vermelho em Icó incomodou os grupos rivais. Enquanto a facção carioca tomava o controle territorial para o tráfico de drogas, a GDE e o PCC traçaram a morte de 'Lau Neto'.

O Ministério Público do Ceará (MPCE) denunciou Cosme Henrique Maia Bezerra, o 'Gordão', João Henrique de Oliveira Mendonça Leal e José Itamar Felipe Silva, o 'Neguim' por integrar a organização Guardiões do Estado, "atuando como 'vaqueiros' (matadores) da organização criminosa, sendo responsáveis por executar o plano de assassinar o investigado Ladislau Pereira da Silva Neto".

O crime teria sido encomendado por Márcio Saldanha da Silva, membro do PCC, que recebeu R$ 300 mil para viabilizar a execução "tendo repassado tal missão para membros da GDE com os quais mantêm comunicação, apesar de ser de outra organização criminosa".

Líder do Comando Vermelho morre em confronto com a Polícia Militar no interior do Ceará

Além de extensa ficha policial, era apontado por expulsar moradores de suas casas
Uma ação policial na noite desta segunda-feira (20), em Limoeiro do Norte, no interior do Ceará, resultou na morte de Jorge Clerton Nogueira Sales,  apontado como líder do Comando Vermelho (CV) na região. Ele foi atingido durante um confronto com equipes da Força Tática do 1° Batalhão da Polícia Militar do Ceará (PMCE). Segundo a PM, o confronto ocorreu durante um patrulhamento operacional no bairro Cidade Alta, quando os militares se depararam com um grupo de suspeitos armados.

Jorge Clerton, que possuía vasta ficha criminal - com passagens por homicídio, tráfico de drogas, roubo e porte ilegal de arma de fogo - foi neutralizado durante o confronto. Ele chegou a ser socorrido mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com informações policiais, o criminoso era investigado por expulsar moradores de suas casas a mando da facção, além de ser apontado como responsável por uma série de homicídios registrados na região Jaguaribana.

Um revólver calibre .38, utilizado no confronto, com cinco munições deflagradas, foi encontrado com Jorge Clerton. A arma foi levada para a Delegacia Regional de Russas, onde ficou apreendida para investigações futuras sobre assassinatos atribuídos ao grupo criminoso.

Em nota, o 1º Batalhão de Polícia Militar reforçou o compromisso no combate à criminalidade e reafirmou que continuará combatendo as ações de facções que ameacem a segurança da população em sua área de atuação.

Mulher baleada num velório em Campos Sales morre debaixo do caixão

“Nega Nena” foi morta a tiros na noite desta segunda-feira em Campos Sales.
Duas mulheres morreram na noite desta segunda-feira (20) como vítimas de homicídios à bala e por espancamento
Duas mulheres morreram na noite desta segunda-feira (20), como vítimas de homicídios à bala e por espancamento. Esta última faleceu num dos leitos do Hospital Regional do Cariri (HRC) em Juazeiro do Norte. Marileide Pedrosa da Silva, de 54 anos, residia no município de Acopiara. Ela estava internada desde o dia 12 de outubro quando, pela madrugada, foi vítima de agressões que lhe causaram traumatismo craniano não resistindo a gravidade.

Já por volta das 22h30min Ana Cláudia de Souza, de 44 anos, a “Nega Nena”, estava no velório do seu amigo Cláudio Pedro de Oliveira, de 43 anos, que morreu domingo após colisão carro/moto perto da Rodoviária de Campos Sales. De repente, chegaram dois homens numa moto Honda Bros de cor azul usando capacetes e adentraram o imóvel indo ao encontro da mulher.

Ela foi alvejada com vários tiros pela dupla que fugiu e a vítima já tombou sem vida embaixo do caixão. “Nega Nena” já tinha sido presa por tráfico de drogas e associação criminosa juntamente com seis pessoas.

Esta foi a primeira mulher assassinada este ano em Campos Sales e a 18ª no Cariri.

Quem era a cozinheira assassinada após se recusar a envenenar policiais no Ceará

Antônia Ione Rodrigues foi assassinada a tiros em casa enquanto dormia na zona rural de Saboeiro
Antônia Ione Rodrigues da Silva, cozinheira assassinada a tiros dentro de casa no último sábado (18), tinha 45 anos, era mãe de dois filhos e vivia em Flamengo, distrito de Saboeiro, no sertão do Ceará.

Também conhecida como Bira, a principal suspeita é que ela tenha sido alvo de membros de uma facção criminosa devido a sua proximidade com os agentes de segurança.

Ela trabalhou como cozinheira do destacamento da PM em Saboeiro, mas deixou a função em dezembro do ano passado.

Segundo depoimentos, Antônia Ione Rodrigues da Silva era próxima de policiais da região e, supostamente, repassava informações sobre a atuação de membros de facções criminosas.

Ione era amiga e pessoa de confiança dos agentes de segurança. Ela era conhecida pela proximidade com os policiais, por quem tinha amizade.

Vítima negou envenenar policiais 
A Polícia continua investigando a motivação do crime, mas familiares da vítima e moradores da região indicaram os três suspeitos detidos como possíveis executores, alegando que eles já haviam tido desentendimentos com Bira. Em depoimento à Polícia, o filho da vítima relatou que, dias antes do crime, o adolescente apreendido havia ameaçado a mulher de morte.

Segundo relatos de agentes da Polícia Militar, a própria cozinheira já havia mencionado anteriormente que os suspeitos tentaram convencê-la a envenenar a comida servida aos policiais. Ela recusou o pedido.

Suspeitos negam envolvimento no crime - Todos os três detidos negaram envolvimento no crime, assim como qualquer ligação com facções criminosas.

O adolescente apreendido declarou à polícia que, um dia antes do crime, foi convidado pelos dois homens presos para participar do assassinato da cozinheira. Ele afirmou ter considerado a proposta, mas decidiu não se envolver.

Segundo o relato, os suspeitos queriam matar Bira por ela ser amiga da polícia e por frequentemente prestar apoio aos policiais da região. O jovem disse ainda que ouviu que a vítima havia sido “decretada” pelo Comando Vermelho.

Os dois homens presos também confirmaram, durante o interrogatório, que Bira costumava entregar membros da facção à Polícia Militar.

O adolescente contou ainda que já havia tido um desentendimento com a vítima no passado, após ser filmado por ela durante uma vaquejada, sem autorização. Ele relatou que, na ocasião, estava embriagado e foi tirar satisfações com Bira, que afirmou que entregaria o vídeo aos policiais.

Salário-mínimo no Brasil deveria ser de R$ 7.638,62 em setembro de 2025, aponta DIEESE

O salário-mínimo é a remuneração básica que um governo paga para o trabalhador formal a fim de pagar as despesas essenciais, como moradia, água, luz e alimentação. No Brasil, o salário-mínimo é quase 5 vezes menor do que o necessário para uma pessoa viver confortavelmente, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

O estudo avalia que, em setembro de 2025, a quantia mínima necessária para viver no Brasil deveria ser de R$ 7.075,83. Atualmente, o valor mínimo estabelecido pelo governo é de R$ 1.518 para o pagamento dos trabalhadores.

Esse valor é referente aos preços da Cesta Básica de Alimentos no país. Em 2025, abril foi o mês que registrou a maior disparidade entre o salário mínimo e a quantidade necessária para se alimentar, de R$ 7.638,62.

As diferenças não são restritas a este ano: em dezembro de 2024, o valor básico para viver no Brasil foi de R$ 7.067,68, depois de operar na casa dos R$ 6 mil desde 2022.

De acordo com os dados da base histórica, que existe desde 1994, o salário-mínimo necessário sempre foi maior do que o dobro determinado pelo governo.

Em geral, o valor é ajustado com base na inflação, tomando como referência o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e no crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o que — na teoria — garante maior poder de compra da população que recebe o salário-mínimo.

Infomoney 25/Via @blogdedaltroemerenciano

Homem é preso acusado de enganar 50 mulheres com golpes financeiros

Um homem identificado como Matheus Rodello Monteiro Machado foi preso em Santos (SP), acusado de aplicar golpes em pelo menos 50 mulheres que conheceu por meio de aplicativos de relacionamento. Segundo as investigações, ele se passava por estudante de medicina, herdeiro e empresário bem-sucedido, utilizando carros importados e fotos ostentando luxo para conquistar a confiança das vítimas.

Após iniciar os relacionamentos, Matheus apresentava problemas financeiros simulados: dizia que o cartão havia bloqueado, que precisava de empréstimos emergenciais ou oferecia falsos investimentos em nome das parceiras. As vítimas, em sua maioria jovens universitárias, acabavam transferindo valores via Pix. Uma delas relatou ter perdido R$ 100 mil.

“Ele dizia que me amava, que queria manter nossa vida juntos. Depois fui descobrir que ele fazia isso com várias mulheres”, contou uma das vítimas. As investigações apontam que o suspeito não tinha endereço fixo e morava em carros alugados, mudando de cidade sempre que uma vítima começava a desconfiar.

De acordo com a Polícia Civil, o acusado utilizava os aplicativos como ferramenta de aproximação, ganhando a confiança das mulheres para depois obter vantagens financeiras. “Ele vai além do uso do aplicativo. Cria um vínculo emocional para manipular e aplicar o golpe”, explicou um delegado envolvido no caso.

Muitas vítimas não quiseram se identificar por vergonha, e algumas só decidiram denunciar após descobrir que outras mulheres haviam sido enganadas. “Ver outras passando pelo mesmo faz a gente pensar que alguém pode não aguentar. Muita gente sofre calada”, desabafou uma das mulheres.

A defesa de Matheus afirma que a prisão é ilegal e desproporcional aos fatos investigados. Já uma procuradora consultada destacou que criminosos desse tipo miram mulheres emocionalmente vulneráveis, aproveitando-se da confiança.

Ela alerta: “Pedidos de dinheiro urgentes, histórias de boletos vencendo ou promessas de devolução imediata devem sempre ser sinais de alerta. A desconfiança é a melhor proteção.”

Bizarro: Falso médico pagou R$ 5 mil por corpo de indigente para forjar enterro

Para fugir da condenação por homicídio e exercício ilegal da medicina, Fernando Henrique Guerrero – também identificado como Fernando Henrique Dardis – teria desembolsado ao menos R$ 5 mil para conseguir o corpo de um indigente a ser usado no falso enterro que arquitetou para si mesmo, em Guarulhos, na Grande São Paulo. A farsa foi possível, segundo investigação da Polícia Civil, com o provável auxílio de servidores públicos do município.

As apurações conduzidas pelo Ministério Público de Sorocaba, com auxílio da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado à Promotoria paulista (MPSP), apontam que agentes da Prefeitura de Guarulhos, especialmente vinculados ao serviço funerário e ao setor de controle de óbitos, teriam participado da liberação irregular desse corpo.

Documentos do processo indicam que valores entre R$ 3 mil e R$ 8 mil foram negociados para viabilizar o esquema, mas a Polícia Civil chegou a registrar o valor de R$ 5 mil em relatório parcial como pagamento efetuado para o desvio do cadáver.

Segundo manifestação do MPSP, funcionários do Serviço Funerário Municipal e da Secretaria da Saúde de Guarulhos teriam sido acionados para “liberação de corpo não reclamado”.

“Funcionários […] teriam participado da liberação de um corpo não reclamado, mediante pagamento indevido, para que fosse utilizado na simulação do enterro de Fernando Henrique Guerrero. Há indícios de que a operação envolveu a supressão de registros do sistema de controle de óbitos e a expedição de certidão ideologicamente falsa”, diz trecho do processo.

PF rastreia frota de R$ 28 milhões de jovens ricaços ligados à Farra do INSS

A Polícia Federal identificou uma frota milionária de carros de luxo pertencente a jovens empresários envolvidos na farra dos descontos indevidos de aposentados e pensionistas do INSS, investigada na Operação Sem Desconto. Entre os veículos rastreados estão uma Ferrari, cinco BMWs e 16 Porsches, totalizando cerca de R$ 27,7 milhões em patrimônio automotivo.

Os investigados controlavam quatro associações — Amar Brasil, Master Prev, ANDAPP e ASAAP — que arrecadaram R$ 700 milhões com descontos de mensalidades de aposentados. Felipe Gomes, apontado como principal operador financeiro, concentra a maior parte da frota em seu nome, de parentes ou de empresas ligadas a ele. Gomes nega irregularidades.

Segundo a PF, a evolução patrimonial de Gomes é incompatível com sua situação financeira antes da farra, quando possuía apenas um VW Gol GTS de 1993 e um Fiat Linea 2013. Entre os itens de luxo adquiridos recentemente estão roupas de grife, relógios caros e carros esportivos. Investigadores apontam que a ostentação é fruto dos milhões desviados das aposentadorias.

Além do patrimônio, a apuração da PF revelou vínculos de Gomes com ex-ministros da Previdência e doações eleitorais, embora nenhuma delas esteja relacionada diretamente às fraudes. A operação visa rastrear o dinheiro desviado, além de apreender bens que comprovem a movimentação ilícita do grupo. 

Com informações do Metrópoles

Homem espera 50 anos e m4ta colega por trote na época da escola

Um crime ocorrido há mais de dez anos em Dakota do Sul, nos Estados Unidos, voltou a repercutir nas redes sociais. A história de Carl V. Ericsson, que matou o ex-colega de escola Norman Johnson por vingança de um trote sofrido há mais de meio século, viralizou novamente e reacendeu discussões sobre os efeitos psicológicos de humilhações antigas.

O crime aconteceu em janeiro de 2012, na cidade de Madison, em Dakota do Sul. Ericsson, então com 73 anos, foi até a casa de Johnson, de 72, tocou a campainha, confirmou o nome da vítima e disparou duas vezes em seu rosto.

Johnson, professor e treinador aposentado da Madison High School, morreu na hora.