Beijar vai muito além de um simples gesto romântico, é também uma prática que traz benefícios concretos para o corpo e a mente. Durante o ato, o organismo libera uma série de substâncias que promovem bem-estar e fortalecem vínculos afetivos. A oxitocina, conhecida como o hormônio do amor, intensifica a confiança e a sensação de proximidade, enquanto o cortisol, responsável pelo estresse, é reduzido, favorecendo o equilíbrio emocional.
Um estudo realizado durante 10 anos indicou que homens que beijam suas esposas todos os dias antes de irem para o trabalho tendem a viver 4 ou 5 anos a mais. Com resultados publicados na revista alemã Selecta, as pesquisas lideradas pelo professor de psicologia na Universidade de Kiel, Arthur Szabo, observaram, ainda, que os maridos que se despediam das esposas com um beijo ganhavam 20 a 35% mais dinheiro do que os que não o faziam.
Além disso, o beijo estimula a dilatação dos vasos sanguíneos, auxiliando a circulação e o sistema cardiovascular. Há também uma troca natural de microbiota bucal, o que ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Outro efeito importante é o aumento da dopamina, neurotransmissor ligado ao prazer e à motivação.
Pesquisas indicam que pessoas que mantêm relações afetivas estáveis tendem a viver mais e com menor risco de desenvolver doenças cardíacas. O contato físico e o afeto, portanto, não são apenas demonstrações de amor — são expressões vitais que contribuem para a saúde e a longevidade.
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