quinta-feira, 8 de maio de 2025

Novo papa, Leão XVI foi acusado de acobertar abusos sexuais na igreja

Anunciado nesta quinta-feira (8) como o novo líder da Igreja Católica, o cardeal americano Robert Prevost, agora papa Leão XVI, inicia seu pontificado envolto em uma controvérsia. Durante seu período como bispo da Diocese de Chiclayo, no Peru, entre 2014 e 2023, ele foi acusado de omissão diante de denúncias de abuso sexual cometidas por membros do clero local. O caso mais sensível ocorreu em abril de 2022, quando dois padres teriam abusado sexualmente de três meninas, episódio que gerou críticas pela suposta falta de ação firme do então bispo.

De acordo com a imprensa especializada no Vaticano, Prevost teria falhado em conduzir uma investigação adequada e é acusado de proteger os clérigos envolvidos. A falta de transparência e de medidas imediatas alimentou questionamentos sobre sua postura diante de crimes sexuais na Igreja. A escolha de Prevost como papa reacende o debate sobre como o Vaticano lida com casos de abuso e se as lideranças eclesiásticas estão, de fato, comprometidas com justiça e reparação às vítimas.

Em resposta às acusações, a Diocese de Chiclayo divulgou uma nota afirmando que Prevost seguiu os procedimentos previstos e acolheu as vítimas. Segundo o comunicado, ele teria incentivado a denúncia às autoridades civis e encaminhado os resultados da investigação aos superiores da Igreja. Ainda assim, a nomeação de Leão XVI já começa sob pressão, com setores da sociedade e da própria Igreja exigindo mais transparência e responsabilização diante de crimes históricos que continuam a abalar a credibilidade da instituição.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Faça seus comentários com responsabilidade, não nos responsabilizamos por comentários de terceiros.