terça-feira, 4 de novembro de 2025

Sobrenome Silva é o mais popular no Ceará, em Fortaleza e no Brasil

FotocThiago Gadelha 
O sobrenome Silva é o mais popular no Ceará e em Fortaleza, assim como em todo o Brasil, apontou levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, divulgado nesta terça-feira (4), com dados do Censo Demográfico de 2022 sobre os nomes no País.

Essa é a primeira vez que o IBGE disponibiliza o ranking dos sobrenomes mais comuns entre os brasileiros. Após Silva, Sousa e Santos surgem na 2ª e 3ª colocação, respectivamente, na lista dos sobrenomes cearenses.

Ao todo, 1.692.868 pessoas no Ceará possuem Silva como sobrenome, número que equivale a 19,25% da população. No Brasil, os registros são ainda mais expressivos, com 34.030.104 registrados com este sobrenome, o que significa a presença na identificação de 16,76% da população.

Os dados ainda mostram que há mais de 800 mil pessoas com sobrenome Sousa em todo o estado do Ceará, enquanto mais de 600 mil possuem o sobrenome Santos registrado.

Conforme o IBGE, o Brasil tem 200 mil sobrenomes.

Veja o ranking de sobrenomes mais comuns no Ceará:

1º lugar: Silva (1.692.868 pessoas)
2º lugar: Sousa (805.536)
3º lugar: Santos (608.963)
4º lugar: Oliveira (551.721)
5º lugar: Lima (536.012)
6º lugar: Alves (370.276)
7º lugar: Rodrigues (344.695)
8º lugar: Ferreira (341.360)
9º lugar: Pereira (329.367)
10º lugar: Nascimento (318.585)

Nomes mais populares

O IBGE ainda divulgou, pela segunda vez, levantamento sobre os nomes mais comuns. A pesquisa revelou mais de 140 mil nomes próprios contabilizados no País.

No Ceará, os nomes Maria e Francisco são os mais populares. Ao todo, 1.105.398 nomes de mulheres em solo cearense foram registrados como Maria, enquanto 546.704 nomes masculinos foram registrados como Francisco.

Em Fortaleza, assim como no Ceará, Maria e Francisco também são os mais comuns. Logo em seguida, surgem os nomes de Ana e José entre os mais populares para mulheres e homens.

E se no Ceará os nomes Maria e Francisco estão mais presentes, no Brasil, o nome José desponta como o mais querido, assim como já havia ocorrido na primeira edição do "Nomes no Brasil", com dados do Censo de 2010.

Confira abaixo os nomes mais populares no Ceará:

Mulheres

1º lugar: Maria (1.105.398 pessoas)
2º lugar: Ana (270.007 pessoas)
3º lugar: Francisca (220.558)
4º lugar: Antonia (158.154 pessoas)
5º lugar: Raimunda (38.710 pessoas)
6º lugar: Rita (26.138 pessoas)
7º lugar: Vitoria (24.634 pessoas)
8º lugar: Cicera (24.530 pessoas)
9º lugar: Lara (17.107 pessoas)
10º lugar: Leticia (15.643 pessoas)

Homens

1º lugar: Francisco (546.074 pessoas)
2º lugar: Jose (399.572)
3º lugar: Antonio (296.624)
4º lugar: Joao (187.759)
5º lugar: Pedro (93.222)
6º lugar: Raimundo (79.720)
7º lugar: Carlos (70.896)
8º lugar: Paulo (56.756)
9º lugar: Luiz (49.239)
10º lugar: Cicero (42.927)

Com informações do Diário do Nordeste

No Rio, Comando Vermelho coloca jacaré para torturar e engolir corpos de rivais

Um vídeo chocante que circula nas redes sociais mostra um jacaré dentro de uma caixa d’água devorando o que parecem ser pedaços de um corpo humano, conforme informações do Metrópoles. A cena foi atribuída ao Comando Vermelho (CV), que estaria usando o réptil para torturar rivais e até esconder cadáveres.

Essa não é a primeira vez que traficantes recorrem a animais exóticos em seus crimes. Em julho, a Polícia Civil do Rio de Janeiro apreendeu um filhote de jacaré na comunidade do Mandela, em Manguinhos. Na ocasião, os agentes constataram que o animal era mantido como “pet” pelos criminosos.

A megaoperação contra o CV, realizada na última terça-feira (28), entrou para a história como a mais letal já registrada no Rio. Foram 117 suspeitos mortos e quatro policiais feridos. Entre os mortos, há estupradores, homicidas e traficantes com extenso histórico criminal, além de 59 com mandados de prisão pendentes.

A Polícia Civil ainda não se pronunciou sobre investigações sobre o uso de jacarés na ocultação de corpos. Mas o caso reforça a violência extrema que se esconde nas favelas cariocas e o quanto o Comando Vermelho busca métodos cada vez mais macabros para aterrorizar rivais e manter o controle do tráfico. 

Reviravolta: corpo encontrado com tiro de fuzil no rosto não é da Japinha do CV

A foto que chocou o país ao mostrar, supostamente, o rosto esfacelado de uma das principais integrantes do Comando Vermelho (CV), conhecida pelos apelidos “Penélope” e “Japinha”, ganhou novos desdobramentos. A identificação oficial das vítimas da megaoperação contra a facção levantou dúvidas sobre a identidade do corpo e abriu espaço para um novo mistério: o verdadeiro paradeiro da “musa do crime”.

Em áudios obtidos pela coluna Na Mira, policiais envolvidos na megaoperação confirmaram que o cadáver encontrado com roupa camuflada e colete tático não é da Japinha do CV. O corpo fardado é, na verdade, de um homem que não teve a identidade divulgada.

Além disso, a jovem investigada por atuar na linha de frente do CV não aparece na lista oficial dos 115 suspeitos, já que foram identificados. Há apenas homens entre os mortos no confronto.

Em áudios obtidos pela coluna Na Mira, policiais envolvidos na megaoperação confirmaram que o cadáver encontrado com roupa camuflada e colete tático não é da Japinha do CV. O corpo fardado é, na verdade, de um homem que não teve a identidade divulgada.

Além disso, a jovem investigada por atuar na linha de frente do CV não aparece na lista oficial dos 115 suspeitos, já que foram identificados. Há apenas homens entre os mortos no confronto.

Uma foto da “musa do crime” registrada antes da megaoperação deflagrada pelo governo do Rio de Janeiro mostrava Penélope vestindo roupa de guerra e empunhando um fuzil. Todavia, o real paradeiro da mulher após o fim do confronto com as forças de segurança nos complexos do Alemão e da Penha é desconhecido.

Leia também * Famosa traficante Japinha é morta com tiro de fuzil no rosto durante operação no RJ. - Blog do João Marcolino

Na linha de frente

Leia também * “Musa do crime”, Japinha do CV não aparece na primeira lista de mortos. - Blog do João Marcolino

Após repercutir na internet a notícia de que a jovem foi morta durante a megaoperação na última terça-feira (28/11), Japinha do CV passou a ser citada como traficante com cargo de atuação na linha de frente da facção criminosa.

Investigações preliminares apontam que ela atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de venda de drogas. Uma foto explícita, em que um corpo aparece alvejado, passou a ser compartilhada com legendas que sinalizavam que se tratava da jovem. Em momento algum a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ) confirmou a informação.

Brasileira é morta com 27 facadas na Itália

Foto Reprodução / Redes sociais.
Uma brasileira identificada como Jéssica Stapazzollo, de 33 anos, foi morta com 27 facadas na Itália, entre a noite do dia 26 e a manhã de 27 outubro. A família tenta repatriação do corpo há uma semana, segundo o portal g1.

Segundo familiares, o principal suspeito do crime é o ex-companheiro da brasileira. Ele teria sido preso após confessar o crime, de acordo com a apuração.

Jéssica nasceu em Içara, em Santa Catarina, possuindo nacionalidade ítalo-brasileira. Sobre a morte, o Consulado-Geral em Milão informou ao g1 que "está em contato com as autoridades italianas e com a família".

O padrasto de Jéssica, Mauricio Donato, que mora com a mãe da brasileira a 15 km da casa onde o crime foi cometido, informou que o velório da brasileira deve ser realizado na Europa, e após isso, ser transladado ao Brasil.

Ao portal, o familiar disse que o processo de repatriação custa em torno de R$ 60 mil. Ele disse ainda que só foram informados do crime na madrugada do dia 28 de outubro.

"Os policiais chegaram aqui às 04h40 da manhã. Pediram licença e nos deram a péssima notícia. Minha esposa, mãe de Jéssica, foi pra o hospital. Agora está em casa, com acompanhamento médico e remediada", contou ao portal.

Até o momento, não há definição de como se dará o translado do corpo de Jéssica.

Com informações do Diário do Nordeste

Flávio Bolsonaro (PL) arrecada R$ 1 milhão para famílias de policiais militares e civis mOrtos na megaoperação do Rio

Uma campanha criada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para ajudar as famílias dos quatro policiais mortos durante confrontos com integrantes do Comando Vermelho (CV) nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, ultrapassou R$ 1 milhão em doações até a tarde desta segunda-feira (3).

A iniciativa, intitulada “Heróis do Rio: Apoio às famílias dos policiais tombados”, foi lançada no domingo (2) e atingiu a marca em menos de 24 horas, superando com folga a meta inicial de R$ 400 mil.

A megaoperação policial, considerada a mais letal da história do Rio e também o episódio com maior número de mortes em uma ação policial no Brasil no século 21, teve como objetivo, segundo o governo estadual, capturar lideranças do Comando Vermelho e conter a expansão territorial da facção.

Os corpos dos policiais e os agentes feridos foram encaminhados ao Hospital Estadual Getúlio Vargas (HGV), que fica ao lado da Vila Cruzeiro, na Penha.

Lula se hospeda em barco de luxo durante COP30 enquanto Belém enfrenta crise de hospedagem

Enquanto Belém enfrenta hotéis esgotados, moradores improvisando hospedagens e visitantes disputando quartos e transporte para a COP3O, Lula e Janja se hospedam no lana III, um “barco-hotel” de alto padrão atracado na Base Naval de Val-de-Cans.

A embarcação possui suíte reservada, deck privativo e acesso restrito, oferecendo conforto e segurança à presidência e sua equipe.

A crise de hospedagem na cidade é grave: delegações estrangeiras ameaçaram boicotar o evento, escolas e navios foram adaptados para acolher participantes, e os preços superam valores recomendados pela ONU.

O Tribunal de Contas da União identificou indícios de superfaturamento em contratos da organização, e os Estados Unidos não enviarão representantes de alto escalão.

Enquanto isso, o casal presidencial acompanha o evento de um local exclusivo, distante das filas, do trânsito e da realidade enfrentada por moradores e visitantes na capital paraense.

TRF-4 afasta juiz que substituiu Moro na Lava-Jato por suspeita de furto de champanhe

Foto: Divulgação
O juiz federal Eduardo Appio foi afastado de suas funções na vara previdenciária do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A decisão tem caráter preventivo e ocorre no âmbito de um procedimento preliminar de investigação, instaurado para apurar o furto de garrafas de champanhe em um supermercado em Blumenau (SC).

A informação foi confirmada pela CNN junto a fontes do tribunal. O afastamento será mantido enquanto são realizadas diligências internas sobre o episódio.

Em nota enviada à CNN, a defesa de Appio afirmou que, “por se tratar de procedimento preliminar de investigação que tramita em segredo de justiça por força de lei, a defesa se manifestará exclusivamente nos autos e no prazo fixado pelo regimento interno do TRF4”.

Appio ganhou projeção nacional ao assumir, em 2023, a 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pelos processos da Operação Lava Jato.

À frente da unidade, o juiz adotou decisões que foram consideradas polêmicas como a revisão de penas de condenados, busca por arquivos de processos antigos da Lava-Jato e por ter sido um crítico aberto à operação.

O magistrado também convocou uma correição extraordinária no gabinete da 13ª Vara de Curitiba para apurar possíveis desvios financeiros.

Appio chegou a ser afastado da Lava-Jato após um suposto telefone ao filho de um desembargador do TRF4 próximo a Sérgio Moro. Ele teria se passado por um agente da Justiça Federal para tentar informações pessoais.

Fonte: CNN

Patrão flagra funcionária furtando dinheiro e a confronta na frente de colegas: ‘Tenho 72 vídeos seus me roubando’

Uma funcionária de uma distribuidora de bebidas foi confrontada pelo patrão após  ser flagrada furtando dinheiro da empresa, em Vila Velha, no Espírito Santo. Em um vídeo que circula nas redes sociais, o dono do estabelecimento afirma que conseguiu reunir mais de 70 gravações da mulher desviando cerca de R$ 600 por dia.

Após juntar os vídeos, o empresário convocou a funcionária para uma conversa na frente de outros colaboradores e exigiu que ela devolvesse os valores desviados.

“Quero o dinheiro agora que você enrolou no guardanapo e roubou. Tem uma semana que estou investigando você e estou com 72 vídeos seus me roubando. Vou te mostrar e você vai devolver. Você empurra o dinheiro, bota na palma da mão, enrola em um papel guardanapo e bota no bolso”, diz o patrão.

Constrangida, a funcionária pediu um prazo para devolver o dinheiro, mas segundo informações iniciais, o dono do estabelecimento acionou a polícia.

O caso segue sob investigação.

segunda-feira, 3 de novembro de 2025

Cientistas descobrem anticorpo eficaz contra o HIV

Cientistas alemães descobriram uma nova arma na luta contra o HIV. Um anticorpo capaz de neutralizar o vírus que já matou 44 milhões desde 1981, quando foi detectado pela primeira vez. 

Para isso, a equipe examinou amostras de sangue de 32 pessoas com HIV que desenvolveram uma resposta de anticorpos particularmente forte e amplamente eficaz contra o vírus – por conta própria e sem qualquer intervenção médica.

Quando o HIV infecta alguém, ele entra na célula e a reprograma para reproduzir o vírus, enfraquecendo o sistema imunológico a longo prazo. O que o 04_A06 faz é bloquear uma área em que o vírus se liga às células, impedindo sua proliferação.

Os pesquisadores afirmam que a descoberta pode ajudar pessoas que já estão infectadas com o HIV, já que o anticorpo pesquisado bloqueia o acesso do vírus às células. 

E esperam que o achado também possa prevenir futuras infecções, funcionando como uma imunização passiva – aquela em que os anticorpos são inseridos no corpo, e não produzidos por ele, como acontece no caso da vacina. 

Em experimentos feitos com camundongos, o 04_A06 neutralizou 98% das quase 340 variantes do vírus testadas.  

Agora, resta ver como o anticorpo se comporta em testes com humanos. Se tudo der certo, pode ser um novo capítulo da luta contra o HIV.

Fonte: g1

Enem 2025: cinco eixos temáticos que podem cair na redação

A reta final para o Enem sempre traz a mesma dúvida: afinal, qual será o tema da redação? Para a professora Candice Almeida, assessora pedagógica da Rede Positivo, a melhor estratégia não é tentar adivinhar, mas se preparar para qualquer desafio. “Esse exercício de futurologia pode ser perigoso. Primeiro, porque dificilmente você vai acertar. Depois, porque você pode se prender a um repertório e deixar de lado outras possibilidades”, alerta.

Embora o tema seja imprevisível, alguns campos aparecem com frequência e merecem atenção dos estudantes. Nas 27 edições do Enem, é possível classificar os temas da prova de redação em cinco grandes tópicos: Cidadania e Direitos Humanos, Educação e Cultura, Tecnologia e Comunicação, Meio Ambiente e Sustentabilidade, e Saúde e Bem-Estar.

Cidadania e Direitos Humanos

Líder absoluto dos temas do Enem, esse tópico apareceu 15 vezes, sendo recorrente desde 2021. Por isso, a professora de Redação do Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR), Kayanna Pinter, acredita que há uma grande probabilidade do tema deste ano estar novamente relacionado à Cidadania e Direitos Humanos.

Uma boa dica da professora é buscar conhecimento e repertório em temas relacionados às minorias no Brasil: étnico-raciais, religiosas, de gênero e sexualidade, socioeconômicas, geracionais, pessoas com deficiência, entre outras.

Educação e Cultura

Em segundo lugar, o tópico Educação e Cultura foi abordado em 5 provas (1998, 2006, 2014, 2017, 2019). “Essa é uma temática que há muito tempo não é cobrada no Enem e é um debate muito atual. Dentro dela, eu apostaria na questão de como a educação influencia na desigualdade social ou no processo educacional, como a mudança do Ensino Médio”, sugere Kayanna.

Segundo a professora, mesmo que não sejam escolhidos, é importante ampliar o conhecimento e entender as discussões atuais sobre esses temas porque também podem gerar argumentos e repertório para outras áreas.

Educação e Cultura também é uma das apostas do professor Marcel Costa, do IntegralMind, de São Paulo (SP). “É um eixo inevitável. O Brasil ainda sente os efeitos da pandemia na aprendizagem, vive a polêmica do Novo Ensino Médio e carrega desigualdades profundas na educação básica. Soma-se a isso a discussão sobre o papel da leitura, da produção cultural e da tecnologia na formação dos jovens”, afirma. Para ele, nomes como Paulo Freire, Durkheim e Bourdieu ajudam a enriquecer a reflexão, ao lado de relatórios da Unesco sobre metas globais de desenvolvimento.

Tecnologia e Comunicação

Apesar de só ter aparecido em três temas da redação do Enem (2004, 2011, 2018), Tecnologia e Comunicação também é uma aposta da professora Candice. Ela sugere uma relação entre tecnologia digital e adolescentes, ou ainda questões ligadas à adultização e sexualização de menores. “O Enem aborda problemas sociais persistentes. O importante é ter repertório amplo para sustentar os argumentos”, enfatiza.

Para ampliar o repertório, o estudante pode recorrer a diferentes fontes de informação além do material escolar. Candice cita os relatórios da Unesco e da ONU, que trazem dados atualizados sobre educação digital e proteção da infância, enquanto o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) garante argumentos jurídicos sobre a sexualização precoce. Livros como “A fábrica de Cretinos Digitais”, de Michel Desmurget, e “Sociedade do Cansaço”, de Byung-Chul Han, ajudam a compreender os impactos da tecnologia no cotidiano. “Já no campo cultural, documentários como “O Dilema das Redes” e episódios da série “Black Mirror” são excelentes exemplos para refletir sobre os efeitos da hiperconexão. Também é válido acompanhar reportagens em jornais de referência, que frequentemente discutem os desafios do ambiente digital na vida dos jovens”, sugere.

Saúde e Bem-Estar

Esse eixo apareceu apenas duas vezes (2013 e 2020) — a última, pouco antes da pandemia. E foi justamente no período da covid-19 em que explodiram os números de problemas de saúde mental — um tema que pode ser abordado em conjunto com o eixo de Tecnologia e Comunicação.

A obesidade e o consumo de alimentos ultraprocessados são outro tema frequente nos noticiários, assim como o envelhecimento da população e os desafios para o sistema de saúde — lembrando que o SUS completa 35 anos em 2025. “Muita gente não sabe a real abrangência do SUS e utiliza o sistema público de saúde, que vai muito além dos cuidados ofertados nas unidades básicas de saúde, unidades de pronto atendimento e hospitais”, provoca Candice. O website do Ministério da Saúde e os últimos relatórios da OMS são as dicas dos professores para embasar os argumentos.

Meio Ambiente e Sustentabilidade

Abordado nos temas da redação do Enem em 2001 e 2008, esse é o eixo que não aparece há mais tempo nas provas do Exame. Nessa área, a tendência é que sejam priorizados temas que conectam questões socioambientais globais com os desafios específicos do Brasil. “Os eventos climáticos extremos, a pressão pela preservação da Amazônia e a pauta da transição energética colocam o Brasil no centro das atenções mundiais. Aqui, teorias como a ética da responsabilidade de Hans Jonas, a sociedade de risco de Ulrich Beck e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU são referências valiosas”, sugere o professor Marcel.

Para enriquecer os argumentos sobre os eventos extremos, Candice recomenda que os estudantes relembrem as tragédias no Rio Grande do Sul (2024) ou na Bahia (2021), relendo notícias da época. Já a Amazônia, segundo ela, segue no centro do debate internacional sobre biodiversidade, mudanças climáticas e exploração sustentável. “Apesar da COP30 ter início no dia seguinte da prova, os temas que serão discutidos na Conferência já estão no noticiário e podem ser bons argumentos se o tema da redação vier nessa área”, indica Candice.

Nesse eixo, os estudantes devem observar temas em evidência, como transição energética, poluição de rios e solos, economia circular, logística reversa e as polêmicas sobre agronegócio e preservação ambiental.