sexta-feira, 14 de novembro de 2025

Fábrica clandestina de fogos de artifício explode no interior do Ceará; vizinho morre após susto

Foto Patrícia Silva/TV Verdes Mares
Uma nova explosão em uma fábrica clandestina de fogos de artifício deixou moradores em pânico na madrugada desta quinta-feira (13), no Bairro Frei Damião, em Juazeiro do Norte, região do Cariri cearense. O incidente ocorreu por volta das 2h e provocou danos em diversas residências próximas.

De acordo com a Polícia Militar, um homem identificado como Francisco José da Silva, morador da vizinhança, morreu após passar mal durante a explosão. A principal suspeita é que ele tenha sofrido um mal súbito causado pelo susto com o forte estrondo.

Testemunhas relataram que o barulho foi tão intenso que pôde ser ouvido em várias áreas da cidade e até em municípios vizinhos, como o Crato. O impacto destruiu parte do imóvel onde funcionava a fábrica irregular: os portões foram arrancados, o telhado desabou e um carro estacionado no local ficou bastante danificado.

A explosão também atingiu casas vizinhas, deixando moradores assustados e contabilizando prejuízos. “Meu filho acordou embaixo dos escombros do forro. Já tínhamos denunciado essa fábrica, mas nada foi feito”, contou Manoela, uma das moradoras afetadas. Outros vizinhos relataram rachaduras nas paredes, portas arrancadas e objetos quebrados com a força do impacto.

O episódio aconteceu menos de 24 horas após outra explosão no mesmo bairro. Na tarde de quarta-feira (12), uma primeira fábrica clandestina de fogos, situada na Rua Santa Margarida Maria Alacoque, também foi destruída. Na ocasião, um casal e uma criança de seis anos ficaram feridos. As vítimas foram socorridas pelo Samu; o menino teve quase metade do corpo queimado, enquanto os adultos permanecem em estado grave.

Equipes do Corpo de Bombeiros atuaram nas duas ocorrências, controlando o fogo e isolando as áreas atingidas. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que as circunstâncias das explosões estão sendo investigadas para identificar os responsáveis pela fabricação ilegal dos artefatos

Com informações do Site Revista Central

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