Um dos principais cultivos de subsistência do Ceará, o milho pouco a pouco vai ganhando protagonismo ao lado de outras culturas. A próxima barreira a ser superada deve ser na Chapada do Araripe, em alternância com plantações de algodão.
Foi o que indicou Alexsandro Mastropaulo, gerente de projetos da Corteva Agroscience, durante entrevista ao Diário do Nordeste na Global Agrobusiness Festival (GAFFFF), considerado o maior evento de cultura agro do mundo e realizado no Allianz Parque, em São Paulo.
No Ceará, a Corteva desenvolve o chamado projeto Prospera, onde auxilia pequenos médios agricultores de milho a maximizar a produção, utilizando técnicas adotadas em grandes lavouras e reproduzidas em escala.
O projeto, que começou em 2022 no Estado, é desenvolvido na região Nordeste desde 2017, tendo sido iniciado em Pernambuco. Atualmente, a área de abrangência do Prospera vai do Ceará, descendo pelo litoral leste nordestino até chegar em Alagoas.
Uma das parceiras da Corteva no Ceará é a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que está estudando o plantio de algodão em uma área de cerca de 2,5 mil hectares na região da Chapada do Araripe, na divisa entre o território cearense e Pernambuco.
Com informações do Diário do Nordeste.