Cientistas da Universidade Federal do Ceará (UFC) desenvolveram uma tecnologia que transforma o líquido da castanha do caju (LCC) em combustível para indústrias siderúrgicas. A tecnologia pode ser uma solução para a transição energética do setor, substituindo derivados do petróleo e diminuindo o uso de combustíveis auxiliares.
Patenteada no fim de abril deste ano, a inovação já está em negociação para fins de licenciamento e comercialização. E, se for utilizado, traz uma série de vantagens para o meio ambiente, como a redução das emissões de carbono e outros gases do efeito estufa.
“O processo siderúrgico precisa de carbono para o ferro virar aço. Para isso, eles usam o carvão mineral. Agora, o LCC entra como um grande colaborador desse processo”, detalha o professor do Departamento de Química Orgânica e Inorgânica da UFC, Diego Lomonaco, em entrevista ao Diário do Nordeste.
A tecnologia foi desenvolvida durante o doutorado de Leandro Miranda Nascimento, sob orientação do professor Lomonaco. A pesquisadora Selma Elaine Mazzetto também é listada como inventora na carta patente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI).
Com informações do Diário do Nordeste.