A relação de lua de mel do PT com o ministro Alexandre de Moraes é uma novidade. O partido foi contra sua nomeação para o Supremo Tribunal Federal em 2017 e expôs críticas durante a sabatina e em nota oficial.
Na época, a hoje ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que Moraes era uma ameaça à democracia no Brasil e o acusou de perseguir opositores.
“O nosso indicado é um militante partidário convicto, aliás, com posicionamentos externados, e filiado (ao PSDB). Nós temos posicionamentos até de perseguição política por parte do indicado em relação ao PT”, disse a então senadora durante o processo de sabatina. “Reiteramos aqui a preocupação com seus posicionamentos no Supremo, especialmente em relação à democracia”, prosseguiu.
Oito anos depois, Gleisi mudou totalmente sua posição e hoje milita em apoio ao ministro – alvo de sanções do governo Donald Trump acusado de perseguir políticos de direita, em especial o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Metrópoles