Felipe Mota comemorou o fato do partido combater os extremismos.
Em seu pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (20), o deputado Felipe Mota (União) destacou a oficialização do União Progressista, partido que nasce da fusão do União Brasil com o Progressistas. Ele salientou o interesse da nova agremiação em se distanciar dos extremos, pontuando, porém, a necessidade de diálogo entre as duas siglas para entrar em um consenso no Ceará.
Parte dos membros do União Brasil é alinhada do Governo Elmano de Freitas (PT) no Estados, enquanto que o Progressista está na base governista, inclusive, um de seus líderes, o deputado licenciado Zezinho Albuquerque, é secretário das Cidades na gestão petista.
“Vamos ter que sentar numa mesa redonda para construir um consenso entre nós”, disse. Ele citou João Jaime, Zezinho Albuquerque e AJ Albuquerque como figuras importantes do PP a serem convencidas.
“O União Progressista é um partido que vai mostrar o seu crescimento, e teremos a maior bancada da Câmara dos Deputados, do Senado e quiçá da Assembleia Legislativa”, defendeu Mota.
Ele destacou as presenças de Ciro Gomes e Roberto Claudio no evento do União Progressista, lembrando que a filiação do ex-prefeito de Fortaleza ao partido deve acontecer ainda no mês de agosto. “Fiquei muito feliz, porque não concordo com extremismo de esquerda ou direita. E foi isso que ouvimos no União Progressista”.
Ele lembrou que o nome do governador de Goiás, Ronaldo Caiado, foi apresentado como pré-candidato à Presidência da República, mas nada ainda fechado. “Temos pré-candidato a presidência, que hoje é o governador Ronaldo Caiado. Todos os companheiros deputado e senadores defenderam a democracia, baseado em economia forte e na retomada do crescimento”.
Atualmente, os membros do União Progressista somam sete cadeiras já Assembleia Legislativa do Ceará e o posicionamento de cada um antes da atual Legislatura deve ser respeitado, segundo afirmou Mota. “Temos companheiros na base do Governo, mas vamos sentar para que o projeto seja fortalecido pelo diálogo e pela conversa”.
A partir da formalização do partido, na Câmara dos Deputados, qualquer projeto dependerá dos 109 deputados do União Progressista. “Não estávamos falando de críticas a Lula ou Bolsonaro. Eu, como sempre defendi isso, o meu discurso é o mesmo. Agora aguardamos a publicação da nominata de cada Estado, para construir as nossas chapas”.
Segundo lembrou, o União Progressista definiu a construção de diálogo para o pleito do próximo ano com o PL, Avante, PSDB, PSD e com todas as siglas que se unam no projeto nacional. “O clima está ruim, está muito polarizado. O clima em Brasília não permite que deputados da oposição cheguem a um consenso. Temos temas muito importantes para discutir. Não podemos nos furtar ao debate”, pontuou.
Blog do Edison Silva