sábado, 9 de agosto de 2025

Juiz que salvou advogado de engasgo durante audiência revela motivo para aprender primeiros socorros: “Perdi minha irmã”

O  juiz do trabalho Danilo Gaspar salvou um advogado que se engasgou ao aplicar a manobra de Heimlich durante uma audiência de instrução no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-BA), na terça-feira (5), em Salvador.

Nas imagens da sessão judicial é possível ver o momento em que o advogado, que representava a empresa envolvida na ação, começou a passar mal e sinalizou a situação ao levantar a mão. Uma pessoa que estava na audiência percebeu e tentou levar um copo de água até ele.

O juiz Danilo Gonçalves Gaspar, ao perceber a situação, levantou e fez uma manobra de Heimlich. Em seguida, o advogado disse estar se sentindo melhor e agradeceu ao juiz.

Em entrevista, nesta sexta-feira (8), Danilo revelou que a morte da irmã por parada cardíaca o motivou para aprender manobras que ajudam na oxigenação do cérebro.

“Ao longo desses 20 anos do falecimento de minha irmã, eu fiz uma promessa, ao lado do caixão dela, que apesar de não ter conseguido agir, fazer massagens para preservar a oxigenação do cérebro dela, eu iria estudar e me dedicar para que em algum momento da vida eu me deparasse com alguma situação desafiadora envolvendo outra pessoa, eu pudesse agir”, afirmou o juiz.

A emergencista Clara Carvalho afirma que a manobra usada por Danilo, é utilizada para deslocar o objeto para que a pessoa volte a respirar, em casos sólidos ou líquidos de obstrução total. Clara ainda descreveu como realizar a manobra de compressão abdominal em adultos.

“A gente vai palpar o umbigo, fechar a mão e colocar acima do umbigo e realizar a compressão abdominal, pressionando a região de forma brusca para que o ar se desloque do pulmão para a via aérea, empurrando o objeto”, explicou a emergencista.

O engasgo é um problema de saúde pública e é responsável por cerca de 3 mil mortes por ano. A maioria das vítimas são bebês e idosos, mais da metade das mortes é envolvendo pessoas acima de 65 anos. Em crianças de zero a quatro anos, houve um aumento de quase 40% nas mortes por

Fonte: Direito News/g1/BA

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