quarta-feira, 18 de outubro de 2017

TCE IDENTIFICA TRÊS PREFEITURAS E DUAS CÂMARAS QUE NÃO ENVIARAM CONTAS MENSAIS

Três prefeituras e duas câmaras municipais não enviaram as contas de agosto dentro do prazo ao Tribunal de Contas do Estado do Ceará. A data limite ocorreu no dia 2 de outubro. Foram os Executivos de Monsenhor Tabosa, Itapajé e Saboeiro e os Legislativos de Itarema e Milagres.

Mesmo com a possibilidade de terem remetido fora do prazo, essas administrações devem responder perante a Corte pela impontualidade cometida, estando, assim, sujeitas a multas e desaprovação de contas.

Seguindo determinação legal, a relação será enviada pela Corte ao Governador Camilo Santana, tendo em vista que a irregularidade é critério para suspensão ou impedimento para obtenção de recursos do Estado. A Secretaria da Fazenda e a Controladoria-Geral do Estado também serão informadas.

O resultado do levantamento do TCE Ceará pode ser avaliado como positivo, tendo em vista que há um total de 368 prefeituras e câmaras no Estado. A disponibilização do Calendário de Obrigações Municipais (https://goo.gl/MKkPQU) e sua divulgação periódica nos canais institucionais é uma das ações que vêm sendo praticadas pelo órgão para reduzir atrasos ou descumprimentos.

Segundo o presidente do Tribunal, conselheiro Edilberto Pontes, “o esforço empreendido na prevenção desse tipo de falha tem propósitos bem específicos, como promover a transparência, o controle social e a própria atividade do TCE, que podendo realizar o acompanhamento tempestivo da execução orçamentária dos municípios tende a evitar maiores danos aos cofres públicos”.
Com informações do TCE



MUNICÍPIOS TÊM RECURSOS DO FPM BLOQUEADOS

A Secretaria do Tesouro Nacional do Ministério da Fazenda bloqueou, neste mês, recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) de 111 cidades brasileiras. No Ceará, seis estão na relação: General Sampaio, Palmácia, Potengi, Saboeiro, São Luís do Curu e Tejuçuoca. O bloqueio decorre de débito com a Previdência Social e com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

A medida, geralmente aplicada a cada dia 13, impede a transferência de recursos para os municípios do FPM que é a principal fonte de receitas municipais até a devida regularização. Na prática, os valores são debitados nas parcelas do dia 20 e do dia 30 para quitação da dívida com a União.

Dos municípios cearenses, o bloqueio ocorreu no último dia 13, exceto Saboeiro que se deu em setembro passado. De acordo com a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) o quadro é fruto da crise econômica, perda de receitas, queda na arrecadação e aumento das despesas com a folha de Pagamento dos servidores municipais e manutenção da máquina administrativa.

As pequenas cidades, localizadas em regiões pobres, sofrem mais com a crise. "Os municípios têm dificuldades de efetuar mensalmente o pagamento dos percentuais do Regime Geral da Previdência Social dos seus servidores, que representam 22,5% da Folha de Pagamento", frisou o vice-presidente da Aprece e prefeito de Cedro, Dr. Nilson Diniz.

Além do pagamento regular da parcela patrimonial do INSS, a ampla maioria dos municípios têm obrigação assumida com o serviço da dívida para com a Previdência Social, fruto de negociação e parcelamentos mensais. "As administrações não suportam esses dois pagamentos por mês e acabam atrasando, daí a medida de bloqueio dos recursos do FPM", explicou Nilson Diniz. "O próprio governo retém a verba para assegurar o pagamento, descontando de parcelas subsequentes".

Crise

Para a maioria dos prefeitos e dirigentes da Aprece, os municípios estão enfrentando um quadro de aumento de dificuldades. "Há prefeituras de cidades pequenas no Ceará que devem R$ 14 milhões referentes a precatórios com servidores, outros mais de R$ 10 milhões com a Previdência Social, ou seja, não têm como pagar nunca essas dívidas que se acumulam", pontuou o assessor técnico da Aprece, Expedito José do Nascimento. "As pequenas administrações estão quebradas". O assessor da Aprece lembrou que há seis meses o quadro era de equilíbrio em muitas cidades cearenses. "Hoje a situação é outra, com dívidas e dificuldades de pagamento dos salários dos servidores e manutenção da máquina pública", frisou. "Se continuar nesses ritmo, os municípios não vão poder pagar sequer os servidores concursados em dia".

Na próxima segunda-feira e terça-feira, no auditório do Hotel Luzeiros, em Fortaleza, a Aprece promove o Diálogo Municipalista. O evento vai contar com a presença de parlamentares federais, estaduais, prefeitos e assessores.

"O Governo Federal corta recursos, a assistência social está sem orçamento, e é preciso ocorrer um encontro de contas entre os municípios e a União", disse Nascimento. "Vamos pedir urgentemente o apoio da bancada federal Cearense".

Para o vice-presidente da Aprece, os municípios enfrentam uma situação econômica cada vez mais complicada. "Entre 2010 e 2017, os gastos com a Educação e folha salarial subiram mais de 120%, enquanto que a receita do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e Valorização dos Profissionais da Educação) cresceu apenas 60%", mostrou Nilson Diniz. "Isso vai, sem dúvida, impactar as gestões municipais".

Controle

Para 2018 o cenário tende a se agravar. "É necessário controle das despesas porque a situação vai piorar", disse Diniz. "O salário mínimo aumenta, as despesas de manutenção da administração crescem e as receitas não acompanham esse ritmo inflacionário". O dirigente da Aprece observou que há 16 estados brasileiros no limite de gastos com o que prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal e 75 municípios cearenses nessa situação.

"O quadro é de preocupação entre a maioria dos prefeitos", observou o gestor de Várzea Alegre, Zé Hélder Máximo. "As administrações herdaram dívidas, há precatórios a serem liquidados, débitos negociados com a Previdência Social, além da necessidade de pagamento das contribuições mensais", frisou. "Os municípios estão com capacidade limitada de investimento e a maioria mantém o esforço do pagamento em dia dos salários do funcionalismo".
Com DN


VEREADORES DE OPOSIÇÃO APRESENTAM DOIS REQUERIMENTOS DE INFORMAÇÃO

Foto: aquivo pessoal (Vereador Edberto)
O vereadores de oposição em Martinópole, zona norte do estado, protocolaram nesta terça-feira 17, dois requerimentos de informação à presidência do legislativo municipal.

O primeiro, de autoria dos os vereadores João Sampaio (PSB) e Betão (PMDB), destinado ao presidente da câmara, Aníbal Arruda (PDT), pede ao chefe do executivo municipal, a lista de todos os carros que realizam o transporte público. O segundo, de autoria dos mesmos vereadores, solicita extratos das contas do FUNDEB, Assistência Social e Saúde.

Os vereadores pedem ainda, a listagem completa dos nomes dos motoristas, bem como dos carros agregados no serviço de limpeza publica.

O vereador João Sampaio, também fez uso da tribuna para cobrar melhoria das estradas vicinais, que segundo ele, não foram concluídas, sendo que a estrada de acesso à localidade de Barrocão encontra-se paralisada dificultando o acesso dos condutores de veículos

Ele também fez criticas ao executivo municipal (aqui), segundo o vereador, no primeiro ano de mandato o prefeito atrasou salários e agora vai reduzir em 30%. “Nem sempre estarei certo, mas estou tentando acertar, então, quero deixar bem claro que meu voto é contra qualquer redução de salários,” disse João Sampaio.

Fonte: Blog acontece de Martinópole




POR 44 A 26 SENADO REJEITA DECISÃO DO STF E RESTITUI MANDATO DE AÉCIO

A maioria do Senado votou para devolver o mandato ao senador ( Foto: Divulgação )

Quarenta e quatro senadores votaram, nesta terça-feira (17), contra a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) que determinava o afastamento do senador Aécio Neves(PSDB-MG) do mandato parlamentar. O placar final foi de 44 a 26. Agora, o tucano poderá retornar às atividades parlamentares.

No final do mês passado, além de determinar a suspensão do mandato, a Primeira Turma também impôs ao tucano o recolhimento domiciliar noturno. A decisão foi tomada com base nas delações premiadas da Odebrecht. Agora, com a decisão do Senado, ambas as decisões do Supremo foram invalidadas.
  
Para o senador Roberto Rocha (PSB-MA), que defendeu o voto "não", que beneficiava Aécio, não cabe ao STF decidir sobre política. "Nós da política é que temos que decidir sobre política", ressaltou. Rocha destacou, ainda, que "a democracia não pertence ao Supremo, a Constituição não pertence ao Supremo".

Durante sua fala, Rocha citou a Constituição para alegar o seu voto. "Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos salvo em flagrante de crime inafiançável. Neste caso,os autos deverão ser remetidos dentro de 24h à Casa respectiva para que pelo vota da maioria de seus membros resolva sobre a prisão".

Outro senador que também defendeu a restituição do mandato parlamentar para Aécio foi Antonio Anastasia (PSDB-MG). Para ele, as medidas cautelares estabelecidas pelo STF não são "adequadas". "As medidas cautelares que foram colocadas pelo Supremo não têm cabimento neste momento", afirmou.

A favor do STF

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) defendeu que a decisão do STF fosse acatada e votou pelo "sim". Ele rebateu os favoráveis a Aécio dizendo que "nós não estamos aqui avaliando a biografia de ninguém e todos os cidadão são iguais perante a lei" e, por esse motivo, não caberia aos senadores invalidar a decisão do Supremo.

"Os fatos levaram três ministros do Supremo a entender que era necessário a tomada das medidas cautelares, suspendendo o mandato do senador. Cabe a nós recorrer a instância que compete interpretar a Constituição, e essa instituição é Supremo Tribunal Federal, seja para o que for", concluiu.

O senador Humberto Costa (PT-PE), que também votou pelo "sim", disse que o Partido dos Trabalhadores votaria com a Constituição Brasileira e ressaltou que "agora nós temos a oportunidade de fazer o que é de nossa responsabilidade. Agora não podemos jogar a culpa em quem quer que seja".
Com DN



terça-feira, 17 de outubro de 2017

A CRISE FINANCEIRA É CULPA DA FALTA DE PLANEJAMENTO, PROVOCADA PELA FALTA DE COMPETÊNCIA DOS GOVERNOS MUNICIPAIS

Não adianta “CHORORÔ”, não foi falta de aviso!

Se hoje muitos municípios estão com dificuldades em fechar suas contas principalmente com a chegada do final do ano, quando precisam pagar o 13° aos servidores municipais, além de outras obrigações, a culpa é da falta de planejamento, provocada pela falta de competência. O alto custo de contratação e manutenção de funcionários, altos salários e comissões oneraram a folha de muitos municípios, esta é a dura realidade.

De janeiro até setembro, o Fundo dos Municípios apresentou crescimento de 11,31% na comparação com o ano anterior, sem considerar os efeitos da inflação. Durante os nove meses deste ano, o Fundo só foi inferior a 2016 em maio, e essa redução foi de apenas -1,98%. Mesmo quando se considera os impactos da inflação, o Fundo acumulado de 2017 estava 7,29% maior.

JANEIRO

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontou um aumento de 8,16% no FPM do terceiro decêndio de janeiro, no comparativo com mesmo período do ano anterior.

FEVEREIRO

O segundo decêndio de fevereiro de 2017, comparado ao mesmo período de 2016, teve um crescimento bastante expressivo: de 8,59% em termos nominais, ou seja, comparando os valores sem considerar os efeitos da inflação.

ABRIL

O primeiro decêndio de abril de 2017, quando comparado com o mesmo período de 2016, teve um crescimento de 7,80% em termos nominais. No segundo decêndio do mês de abril de 2017, Comparado ao mesmo período de 2016, teve um crescimento de 18,8%, em termos nominais. Quando se considera os efeitos da inflação, o aumento foi de 14,30%.

A CNM apontou que já estavam incluídos os percentuais relativos ao Imposto de Renda (IR) e à multa arrecadados por meio da Lei de Repatriação.

No entanto, a entidade alertou que, apesar do aporte de recursos referentes à repatriação, os gestores municipais deveriam ter prudência. Em meio às incertezas quanto ao atual cenário de crise e à recuperação da atividade econômica nacional, era fundamental que as administrações locais planejassem seus orçamentos a fim de cumprirem as obrigações financeiras em dia.

MAIO

Estimativas da Confederação Nacional de Municípios (CNM) apontaram que, comparado ao mesmo período de 2016, o valor teve um crescimento de 26,3%. O aumento não considera os efeitos da inflação.

A Confederação destacou que, como o prazo para a repatriação de recursos era até o mês de julho, a maior parte dos recursos arrecadados seriam repassados aos Municípios no mês de agosto.

Apesar do aumento, a entidade reiterou a necessidade de os gestores terem cautela em relação aos valores repassados. Para a entidade, é essencial que os prefeitos planejem seus orçamentos a fim de cumprirem as obrigações financeiras em dia.

JULHO

No mês de julho, o FPM apresentou uma forte QUEDA, devido à sazonalidade da arrecadação ao longo do ano, que ocorre em função dos níveis de atividade econômica típicos de cada período. E, com o objetivo de auxiliar os gestores no planejamento orçamentário, a CNM realizou as estimativas dos valores que estão repassados em 2017 para os Municípios. Para tanto, utiliza-se como método para as projeções o peso da arrecadação nos dois anos anteriores, para poder encontrar a sazonalidade média da arrecadação ao longo do ano.

ALERTA

A CNM ressaltou, no entanto, que esses valores são previsões para nortear os gestores em seu planejamento e incorrem em uma margem de erro amostral. Isso porque as estimativas podem variar de acordo com a evolução da atividade econômica futura, onde se dará a arrecadação dos impostos que compõem o FPM. Além disso, com a nova rodada da REPATRIAÇÃO deste ano, MAIS RECEITAS entraram nos repasses decendiais do FPM ao longo do período de vigência da lei, até 31 de julho de 2017.

AGOSTO

Destaca-se que, comparando-se ao mesmo período de 2016, houve um aumento de 49,75%, sem considerar a inflação.

SETEMBRO

A CNM alertou os gestores para ficarem atentos às previsões nominais da Secretária do Tesouro Nacional (STN). Ela estimou QUEDA de 16% do FPM para o mês de setembro em relação ao mês de agosto deste ano. Essas previsões são nominais e, por isso, não consideram os efeitos da inflação. Contudo, como a sazonalidade do FPM no segundo semestre é inferior em relação aos resultados obtidos no primeiro semestre, a Confederação reiterou que os prefeitos precisam ter cautela e boa gestão com os recursos municipais.

De acordo com cálculo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), o segundo decêndio do FPM do mês de setembro foi de 16,15% MENOR que o montante repassado no mesmo período do ano passado. Isso, sem considerar os efeitos da inflação, em termos nominais. Quando se considera as consequências da inflação, o valor real, apresentou retração ainda maior – de 18,09% em relação mesmo decêndio de 2016.

"JÁ ERA" PREVISTO

As eleições de 2016 garantiram a renovação de 75% dos gestores locais brasileiros. Foi justamente para mostrar a gravidade da crise nacional e o impacto dela nas administrações municipais, que o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, reuniu aos prefeitos em Brasília antes do início do mandato, no Seminário Novos Gestores. Na oportunidade, foi taxado por muitos como pessimista, mas a triste realidade apresentada por ele na ocasião tem sido constatada agora.
 
Na época, Ziulkoski fez questão de mostrar os desafios que os prefeitos enfrentariam durante o mandato de 2017 a 2020. Dentre eles: subfinanciamento dos programas federais, dívidas previdenciárias e retenções no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Mais recentemente, soma-se a esses problemas, os elevados valores dos precatórios que devem ser pagos pelos Municípios.
Com informações: CNM



CAMOCIM: DR.ISMAEL ELOGIA GESTÃO DE MONICA E NEGA BOATO SOBRE VOLTA AO HOSPITAL

Vereador Dr. Ismael a esquerda da Vereadora Lucia e vereador  Kleber Veras / Imagem: captura de tela
Em recente pronunciamento na Câmara Municipal, o Vereador Dr.Ismael Pinheiro (PDT) desmentiu boatos de que teria sido convidado a voltar ao Hospital Murilo Aguiar, em Camocim, dessa vez na função de chefia. 

Segundo o parlamentar, o boato na internet é que ele teria recebido o convite no intuito de convencê-lo a desistir do apoio anunciado à pré-candidatura de Romeu Arruda a deputado estadual.

Ainda em sua fala, Dr. Ismael disse que até teve um encontro casual com o Deputado Estadual Sérgio Aguiar (PDT) recentemente, durante o aniversário de um amigo em comum, que se cumprimentaram cordialmente, mas que nada foi tratado sobre política ou hospital entre os dois. Disse também que segue mantendo apoio à administração da Prefeita Monica Aguiar (PDT).

Encerrou seu discurso fazendo uma comparação entre a primeira e atual administração de Monica e as duas anteriores, de Chico Vaulino, deixando claro sua preferência pela gestão de Monica, justificando para tanto, entre outras coisas, as inúmeras e relevantes obras feitas até agora pela gestora no âmbito da educação, saúde e infraestrutura. 
Com informações: Camocim Online



MP DENUNCIA DEPUTADA POR SUPOSTA FALSIFICAÇÃO DE DIPLOMAS

Dep. Telma Rufino (Pros) / Imagem via WhatsApp
Procuradoria-Geral de Justiça acusa a deputada distrital Telma Rufino (Pros) de falsificar documento público. De acordo com a denúncia, foram forjados históricos escolares, além de certificados de graduação e pós-graduação.

 Alguns documentos teriam sido emitidos pela Faculdade de Tecnologia Equipe Darwin, na região do Areal, no Distrito Federal, entre 2013 e 2015. A reportagem tenta contato com a instituição.
  
Em nota enviada ao G1, a distrital disse estar “tomando as devidas providências” junto à defesa para que o caso seja esclarecido.
  
A denúncia do Ministério Público é com base nas investigações da Polícia Civil no âmbito da operação Trick, deflagrada em abril de 2015, que investiga crimes de falsificação de documentos e fraudes envolvendo instituições bancárias.
  
Em uma das ligações interceptadas pela polícia, com autorização da justiça, surgiram indícios de outros suspeitos que teriam intermediado a compra e venda dos diplomas de nível superior da deputada Telma Rufino.
  
Segundo a denúncia do Ministério Público, a “negociação” teve como contrapartida a indicação de um dos integrantes do esquema de falsificação para um cargo no GDF, na época do então governador Agnello Queiroz.

Operação Trick

Em abril de 2015, a Polícia Civil cumpriu 32 mandados de busca e apreensão no DF, para investigar um possível esquema de empréstimos bancários fraudulentos. As investigações estavam a cargo da Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e Fraudes (Corf), mas segundo os agentes, Telma Rufino não tinha envolvimento direto com as fraudes praticadas pela quadrilha.
  
Na época, a operação Trick, foi realizada por 220 policiais civis em oito regiões administrativas (Águas Claras, Vicente Pires, Samambaia, Gama, Sobradinho, Taguatinga, Riacho Fundo, Ceilândia), na Asa Norte e em três cidades do Entorno (Novo Gama, Valparaíso e Santo Antônio do Descoberto). Entre os investigados esteve a deputada distrital Telma Rufino.
  
As investigações levaram 19 meses até chegar a 55 empresas fantasmas que pegavam empréstimos com o Banco do Brasil que variavam de R$ 800 mil a até R$ 1,4 milhão. Depois que o dinheiro entrava na conta, os suspeitos simulavam compras e usavam notas fiscais frias para comprovar os gastos. Outras 19 empresas regulares são suspeitas de emitir as notas fiscais para o grupo criminoso.



PREFEITO DE TAUÁ APROVEITA FERIADO PARA DEMITIR SERVIDORES

O prefeito de Tauá, Carlos Windson (PR), aproveitou o feriado da última quinta-feira (12), para demitir centenas de servidores terceirizados da Secretaria de Educação. Técnicos da pasta rodaram o município entregando, nas escolas, envelopes endereçados aos trabalhadores que seriam cortados com um aviso “curto e grosso”, informando que a Prefeitura “não possui interessa na continuidade dos serviços”.

O comunicado avisa ainda que o salário atrasado de agosto e o referente aos dias trabalhados em setembro serão pagos em quatro parcelas a partir de novembro. Entre os demitidos estão agentes administrativas, vigias, auxiliares de serviços gerais, porteiros e merendeiras. A demissão ameaça o funcionamento das escolas, que ficam com efetivo abaixo do necessário para manter as atividades.

Secretária de Saúde

A medida, encabeçada por Carlos Windson e seus secretários, deve afetar ainda cerca de 500 servidores da Secretaria de Saúde.

Via Andarilho da noticia / Com informações de Wilrismar Holanda





segunda-feira, 16 de outubro de 2017

DANILO FORTE CONSEGUE LIMINAR PARA BARRAR EXPULSÃO DO PARTIDO

Deputado Federal Danilo Forte
A Justiça do Distrito Federal concedeu liminar parcial para barrar a expulsão dos deputados do PSB: Danilo Forte, Tereza Cristina, Fabio Garcia e o ministro Fernando Coelho Filho (Minas e Energia).

“Defiro, em parte, o pedido de antecipação dos efeitos da tutela para vedar ao diretório nacional do requerido qualquer deliberação a cerca da aplicação de penalidades aos referentes”, diz trecho da liminar. A informação é da Coluna do Estadão, por Andreza Matais.

Expulsão

O comando do partido decidiu expulsar os quatro deputados por terem votado a favor da reforma trabalhista do governo Temer, contrariando orientação do partido. Na ocasião, o ministro se licenciou do cargo para votar. A reunião do partido está marcada para esta segunda-feira.
 Com Politika com K

CRESCE MOVIMENTO DE PROTESTO, POR CONTA DA CRISE, ENTRE OS PREFEITOS BRASILEIROS

Reprodução
Após os 10 meses do primeiro ano de mandato, prefeitos de todo país articulam ação de protesto in loco e em Brasília. A crise financeira enfrentada pelo Municípios não é nova, mas ela tem se agravado ao logo dos anos por conta do acúmulo de reponsabilidades, da baixa arrecadação e do empobrecimento populacional. Novas caravanas de gestores municipais à Capital Federal estão previstas para esta semana, e elas devem se reunir na sede da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

O movimento de protesto, que tem crescido entre os prefeitos brasileiros, é pela liberação de novo Apoio Financeiro aos Municípios (AFM) para ajudar a fechar as contas. Segundo o presidente da Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup), Tota Guedes, algumas Prefeituras paraibanas estão com o pagamento do funcionalismo público atrasado em decorrência da crise econômica.

Se a verba não sair, segundo Guedes, os gestores serão obrigados a adotar medidas extremas para garantir o pagamento do 13º aos servidores efetivos e para cumprir a Lei 101/2000 de Responsabilidade Fiscal (LRF). Uma dessas soluções seria a demissão provisória de ocupantes de cargos comissionados e prestadores de serviço.

Nordeste

O presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), José Patriota, disse nesta segunda-feira, 16 de outubro, que pelo menos 80 prefeitos do Estado confirmaram presença em Brasília. Ele reafirma: “a principal reivindicação é uma solução a curtíssimo prazo, ou seja, ajuda financeira emergencial, para que os Municípios possam fechar suas contas principalmente com a chegada do final do ano, quando precisam pagar o 13° aos servidores municipais, além de outras obrigações”.

De acordo com o presidente da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA), Hugo Wanderley, uma comitiva do Estado também estará em Brasília nesta quarta-feira, 18 de outubro. “Muitas Prefeituras estão demitindo funcionários ou reduzindo salários na tentativa de fechar as contas. Há meses os prefeitos vêm bancando a conta para manter os programas sociais que são subfinanciados e evitar o caos nas cidades. Fechar as portas tem sido a última alternativa e a esperança de todos é o apoio da bancada federal para tentar reverter o problema junto ao governo federal, principalmente com relação aos recursos que foram cortados, ou estão com repasses em atraso”, contou Wanderley.


Portas fechadas

Em Sergipe, 80% das Prefeituras ficarão com as portas fechadas nesta segunda e terça-feira, 16 e 17 de outubro. Segundo informações da Federação dos Municípios do Estado de Sergipe (Fames) a ação é uma forma de protesto por conta da crise financeira pela qual os Municípios vêm passando.


O presidente da Fames, Marcos José Barreto, informa que a queda na arrecadação e o pagamento obrigatório de precatórios influenciam na falta de verbas das cidades. “Não existem condições de administrar. Iremos para Brasília tentar conseguir algum recurso e sair de lá com previsão de melhorias”, afirmou.


Norte

A mesma decisão de reunir os prefeitos na Capital Federal foi noticiada pela Federação das Associações de Municípios do Estado do Pará (Famep) na quarta-feira passada, dia 11 de outubro. Segundo o presidente da entidade, Xarão Leão, o Dia de Mobilização e Reação – Municípios em crise é uma iniciativa que busca reunir os gestores e fortalecer a luta pelas pautas municipalistas.


“Estamos enfrentando a maior crise dos últimos anos nos municípios, com o FPM em queda constante, e risco de os gestores não conseguirem arcar com todos os custos gerados na administração das cidades”, explicou Leão. Para ele, é o momento que os prefeitos precisam estar unidos em busca de alternativas.


Novos Gestores

As eleições de 2016 garantiram a renovação de 75% dos gestores locais brasileiros. Foi justamente para mostrar a gravidade da crise nacional e o impacto dela nas administrações municipais, que o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, reuniu aos prefeitos em Brasília antes do início do mandato, no Seminário Novos Gestores. Na oportunidade, foi taxado por muitos como pessimista, mas a triste realidade apresentada por ele na ocasião tem sido constatada agora.


Na época, Ziulkoski fez questão de mostrar os desafios que os prefeitos enfrentariam durante o mandato de 2017 a 2020. Dentre eles: subfinanciamento dos programas federais, dívidas previdenciárias e retenções no Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Mais recentemente, soma-se a esses problemas, os elevados valores dos precatórios que devem ser pagos pelos Municípios.
Com CNM