quarta-feira, 5 de outubro de 2022

José Serra diz que votará em Lula para presidente e em Tarcísio de Freitas para governador de São Paulo

Foto: Pedro França/Agência Senado
O senador José Serra (PSDB-SP) disse à coluna Painel, da Folha de S.Paulo, que votará em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na disputa presidencial e em Tarcísio de Freitas (Republicanos) na eleição para o governo de São Paulo.

“Não vou me alongar sobre o tema. Diante das alternativas postas, votarei em Lula. E, pela mesma razão, em São Paulo, meu voto será em Tarcísio de Freitas”, diz o ex-governador do estado.

Com o posicionamento em apoio ao petista, Serra se une a contemporâneos seus do PSDB, como Aloysio Nunes. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sinalizou apoio a Lula, mas sem dizer explicitamente. No primeiro turno, Serra apoiou Simone Tebet (MDB).

Guilherme Seto/Folhapress

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Beto Studart publica vídeo de apoio a Bolsonaro para segundo turno

Empresário Beto Studart, durante entrevista (Foto: Divulgação).
O empresário, Beto Studart, divulgou em suas redes sociais, nesta terça-feira (4), um vídeo onde ele pede apoio e votos para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) consiga ser eleito no segundo turno das eleições.

“Estamos em um momento nervoso para decidirmos o futuro presidente da Republica. Agora, nos vamos para um novo tempo, com zero a zero, e Bolsonaro no coração de todo mundo”, afirmou o empresário.

Ele também destacou que o atual presidente representa a ética e o patriotismo no país. “No final do mês nos vamos de 22. Bolsonaro é o nosso presidente”, frisou.

O ex-presidente Lula (PT) e Bolsonaro irão disputar o 2º turno da eleição presidencial no dia 30 de outubro. O petista conquistou 48,43% dos votos válidos no primeiro turno e o presidente teve 43,20%.

Veja o vídeo e matéria AQUI:

O Otimista

Moro ataca Lula e declara apoio a Bolsonaro no 2º turno

Presidente Jair Bolsonaro (PL) e o senador recém-eleito pelo Paraná, Sergio Moro (UB). (Foto: Carolina Antunes/ PR)
O ex-juiz Sergio Moro (União), afirmou nesta terça-feira (4) que o ex-presidente Lula (PT) não é uma opção eleitoral para o país e declarou apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno.

“Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro”, afirmou no Twitter.

Moro deixou a magistratura em 2018 para ser ministro da Justiça no governo Jair Bolsonaro (PL). Ele permaneceu no cargo por um ano e quatro meses, mas rompeu com o presidente em 2020 e saiu do governo acusando o mandatário de tentar interferir na Polícia Federal.

Após a demissão, foi trabalhar para uma consultoria americana que tinha entre clientes empreiteiras envolvidas na Lava Jato. No domingo, Moro foi eleito senador pelo Paraná com 1,9 milhão de votos, superando seu padrinho político, o senador Alvaro Dias (Podemos), que terminou em terceiro lugar.

Durante a campanha, o ex-juiz adotou o discurso antipetista. Ele prometeu liderar no Senado a oposição a um eventual governo liderado pelo PT, partido que foi o principal alvo dos processos que conduziu nos anos em que esteve à frente da Lava Jato. Ele assumirá o mandato de oito anos em fevereiro.

Géssica Brandino-Folhapress

PDT de Ciro Gomes anuncia apoio a Lula no 2⁰ turno em decisão unânime

As lideranças pedetistas se reuniram online pela manhã, incluindo o próprio candidato do partido no primeiro turno Ciro Gomes
O PDT anunciou nesta terça-feira (4) apoio do partido à candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, no segundo turno das eleições para a Presidência da República.

O anúncio veio após reunião da Executiva do partido no final da manhã desta terça.

“Ciro endossa integralmente a decisão do partido”, afirmou o presidente do PDT, Carlos Lupi, em entrevista à imprensa.

No primeiro turno, o PDT teve o ex-governador do Ceará Ciro Gomes como candidato à Presidência da República. Ele ficou em quarto lugar, com 3,5 milhões de votos (3%).

O ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) vão disputar o segundo turno das eleições. Lula recebeu 57,2 milhões de votos (48,4%), e Bolsonaro, 51,07 milhões de votos (43,2%).

Além do PDT, Cidadania e PSDB, que estiveram ao lado de Simone Tebet (MDB) no primeiro turno da eleição presidencial, devem definir nesta terça se apoiam Lula, Bolsonaro ou se seguem neutros neste segundo turno.

Com informações do G1

Bolsonaro confirma 13º do Auxílio para mulheres a partir de 2023

O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), confirmou nesta 3ª feira (4.out.2022) o pagamento do 13º do Auxílio Brasil para as mulheres a partir de 2023. A iniciativa será uma das principais estratégias do chefe do Executivo para conquistar a reeleição no 2º turno, contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Já está acertado, só para as mulheres, são 17 milhões, a partir do ano que vem. E mais: o auxílio de R$ 600 está garantido para todo nosso governo. Isso acertado com Paulo Guedes. Recursos já sabemos de onde virão. No momento, está garantido R$ 600 por lei e os R$ 200 extra vamos manter o valor a partir do ano que vem, já garantido”.

A nova medida passaria a valer a partir de 2023, se o presidente for reeleito em 30 de outubro. “Não dá para tratar desse assunto agora porque é proibido pela lei eleitoral. A partir do ano que vem, 13º para o Auxílio Brasil”.

A economia será o principal tema explorado pela campanha de Bolsonaro na 2ª etapa do pleito.

Com informações do Poder 360

MDB vai liberar Simone Tebet e mais 12 diretórios estaduais para apoiar Lula

O MDB já decidiu o que fazer neste segundo turno. Vai liberar seus diretórios para tomar o rumo que preferirem.

Depois de conversas entre Baleia Rossi, Michel Temer e outros líderes do partido, definiu-se que Simone Tebet e mais 12 diretórios estaduais estarão liberados para manifestar o apoio a Lula, como é do desejo dela e de dessas executivas regionais, a maioria delas de estados do Nordeste.

Até amanhã, esta declaração formal de voto será oficializada.

Quanto ao caso de São Paulo, onde o prefeito Ricardo Nunes quer apoiar Tarcísio de Freitas para o governo, o anúncio será feito depois de toda a situação federal ser anunciada.

Com informações do O Globo

Justiça estadual envia 479 armas de fogo ao Exército Brasileiro para destruição

Divulgação
O Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE) entregou 479 armas de fogo ao 10º Depósito de Suprimento do Exército Brasileiro, para incineração. O envio foi feito pela Assistência Militar do TJCE. Os armamentos são relativos a procedimentos criminais, com autorização para destruição feita pelos respectivos magistrados.

O material, recolhido juntos a fóruns da Capital e do Interior do Estado, era formado por rifles, espingardas, garruchas, pistolas e revólveres. A entrega ao Exército atende à determinação da Presidência do Tribunal de Justiça, cumprindo a Resolução nº 134/2011, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), e o Decreto nº 9847/2019, que regulamenta a lei n° 10.826/2003, que dispõe sobre a destruição ou doação de armas de fogo apreendidas aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas.

Além disso, faz parte da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), que fixou 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para melhorar a qualidade de vida de todas as pessoas no mundo. O TJCE tem atuado ativamente no sentido de contribuir com a Agenda da ONU.

O ODS nº 16, por exemplo, tem como tema “Paz, Justiça e Instituições Eficazes”. A finalidade é “promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis”.

Dentro desse ODS está a Meta 16.4, que visa, até 2030, “reduzir significativamente os fluxos financeiros e de armas ilegais, reforçar a recuperação e devolução de recursos roubados e combater todas as formas de crime organizado”.

Zema declara apoio a Bolsonaro, e presidente fala em ajuda decisiva

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema e o presidente da República, Jair Bolsonaro, durante encontro de trabalho. (Foto: Isac Nóbrega/ PR/ Agência Brasil)
O governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo) anunciou nesta terça-feira (4) o apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL). O mandatário afirmou que a ajuda de Zema é “essencial” e “decisiva” para que vença as eleições. Zema, por sua vez, disse que tem divergências com o chefe do Executivo, mas que neste segundo turno das eleições é importante deixar as diferenças de lado para evitar uma vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“Sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro, sabemos que em muitas coisas convergimos e em outras, não, mas é momento em que Brasil precisa caminhar para frente e eu acredito muito mais na proposta do presidente Bolsonaro do que na proposta do adversário”, disse.

Bolsonaro afirmou que sempre teve afinidades com Zema, mas que lançou o senador Carlos Viana (PL-MG) para a disputa de governador em Minas para facilitar a chegada de seu nome em “pontos mais isolados do estado”. “Quem ganha lá [em Minas Gerais], diz a tradição, pode ganhar a presidência”, resumiu o presidente.

Ao lado de Zema, Bolsonaro afirmou que também está marcado para encontrar nesta terça-feira o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que ficou em terceiro lugar nas eleições e não conseguiu ir para o segundo turno.

Bolsonaro também disse que está aberto a conversar com ACM Neto (União Brasil), que disputará o segundo turno das eleições para governador da Bahia contra Jerônimo Rodrigues (PT), que tem o apoio de Lula. “Se o ACM Neto quiser, estou à disposição”, disse.

Matheus Teixeira-Folhapress

Vendedora é única pessoa a ter só um voto nestas eleições: ‘É frustrante’, diz candidata

Thamires Oliveira (Agir), de 33 anos, foi a única pessoa no estado de São Paulo a receber apenas um voto: o dela. A vendedora disputava uma vaga para deputada estadual.

“Fiz campanha, fiz reunião, fiz tudo. Mas, infelizmente, o voto não entrou. Somente o meu. A campanha estava na rua. Contratei pessoas para trabalhar. É frustrante, na verdade, porque antes da campanha a gente já fica com muita ansiedade. Você não consegue dormir. É uma pressão muito estressante”, disse ao g1. 

A moradora da Zona Leste da capital recebeu R$ 5 mil em 17 de setembro do Fundo Eleitoral da direção estadual do Agir para a campanha e um pacote com milhares de santinhos em “dobradinha” com o presidente do partido, Carlos Roberto, candidato a deputado federal. Como não aprovou o material, não distribuiu, segundo ela. 

“Recebi R$ 5 mil uma semana antes da votação. O partido em si não deu nenhuma assistência. Tenho até alguns amigos que se candidataram também. Não tinha muito o que fazer e voluntariamente ninguém quer trabalhar”, afirmou. 

Outros candidatos do partido criaram um grupo num aplicativo de mensagens justamente para reclamar da falta de repasses do partido.

Frota, Joice, Cunha e mais: veja a lista de derrotas emblemáticas nas eleições de 2022

Após a realização das eleições legislativas no último domingo, 2, foram definidos os parlamentares que representarão os brasileiros no Congresso Nacional ou nas Assembleias Legislativas de seus respectivos Estados. No total, foram eleitos 27 novos senadores e 513 deputados federais, além dos deputados estaduais.

Com a definição, foi possível identificar quais nomes não obtiveram sucesso em sua corrida e protagonizaram derrotas emblemáticas no pleito geral deste ano. Nomes que já foram ex-presidentes da Câmara dos Deputados, dos mais votados da história para a Casa, bolsonaristas que se distanciaram do governo federal ou ex-membros de amplos movimentos políticos ficarão de fora da próxima legislatura.

A equipe de reportagem da Jovem Pan realizou um levantamento para identificar quais candidatos buscavam evocar o sucesso do passado para se eleger, mas que não conseguiram.

Confira abaixo:

Alexandre Frota (PSDB)
Antes de figurar na política, o artista passou a ser um dos integrantes do bolsonarismo. Chamando o presidente de ‘mito’, Jair Bolsonaro chegou a declarar que nomearia Frota ao cargo de Ministro da Cultura caso fosse eleito presidente da República. O ator lançou-se como candidato à Câmara dos Deputados, se elegeu com mais de 155 mil votos e integrava o bloco de apoio ao governo federal. Durante a pandemia, o parlamentar passou a se distanciar e a tecer criticas à gestão do Executivo e acabou expulso do PSL. Frota filiou-se ao PSDB e passou a realizar campanha para ser eleito deputado estadual em São Paulo, mas teve pouco menos de 25 mil votos. A quantia foi insuficiente para conquistar uma cadeira na Assembleia Legislativa paulista.

Joice Hasselmann (PSDB)
Uma das poucas deputadas na história a se eleger para mais de um milhão de votos, a comunicadora foi uma das principais bolsonaristas eleitas à Câmara dos Deputados com massiva representatividade. Em 2019, a parlamentar foi eleita líder do governo na Casa legislativa, mas rompeu com o governo federal após um desentendimento com o presidente Jair Bolsonaro. Dois anos depois, a jornalista deixou o PSL e migrou para o PSDB. A tucana tentou reconquistar sua vaga na Câmara, mas obteve uma queda de 98,75% do seu eleitorado e passou de 1.078.666 votos em 2018 para 13.510 neste domingo. Joice, portanto, não mais estará no Congresso na próxima legislatura.

Fernando Holiday (Novo)
No auge da queda da presidente Dilma Rousseff (PT), o militante integrava o Movimento Brasil Livre (MBL) e ingressou na política como o vereador mais novo a ser eleito na cidade de São Paulo em 2016, quando tinha 20 anos. Por divergências com as pautas do MBL, Holiday optou por deixar o movimento. Quatro anos depois, o político teve seu mandato renovado e buscou, agora, um salto para ir à Brasília. Com sua candidatura à Câmara dos Deputados, Fernando obteve 38.118 votos e não conseguiu eleitores suficientes para integrar o Legislativo federal.

Eduardo Cunha (PTB)
Então deputado federal e presidente da Casa durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), o político mudou seu domicílio eleitoral para o Estado de São Paulo e buscava um retorno à Câmara. Com o slogan de “tirar o PT de novo” do poder, Cunha teve pouco mais de 5 mil votos e ficou na 383ª posição no ranking de candidatos mais bem votados entre os eleitores paulistas.

Kátia Abreu (PP)
Integrante da chapa presidencial que concorreu ao Planalto em 2018, junto com Ciro Gomes (PDT), a senadora pleiteava a reeleição ao Senado Federal pelo Estado do Tocantins. Integrante da bancada ruralista, Kátia foi a primeira mulher a ser eleita à Casa Alta do Legislativo com quase 282 mil eleitores. No último domingo, a parlamentar obteve apenas 18,5% dos votos válidos e sua vaga no Senado Federal será, à partir da próxima legislatura, da deputada federal Professora Dorinha (União Brasil).

Álvaro Dias (Podemos)
Padrinho político de Sergio Moro (União Brasil) e entusiasta da Operação Lava Jato, Álvaro encontra-se no Senado Federal há mais de 20 anos. O político buscava outro mandato de oito anos como senador e disputava a vaga contra o ex-juiz Moro. Com 24% dos votos válidos no Paraná, o parlamentar não ficou atrás apenas do ex-ministro, que teve 34% do eleitorado e foi eleito, como também de Paulo Martins (PL), que conquistou 29% dos votos e foi o segundo candidato mais votado no Estado.

José Serra (PSDB)
Ex-ministro das Relações Exteriores na gestão Michel Temer, ex-ministro da Saúde e ex-ministro do Planejamento e Orçamento no governo Fernando Henrique, ex- governador do Estado de São Paulo, ex-prefeito de São Paulo e ex-deputado federal, José Serra ocupa atualmente o cargo de Senador por São Paulo. Neste ano, o tucano lançou-se à Câmara dos Deputados como um dos nomes fortes ao PSDB. Os 88.926 votos não foram suficientes para se eleger de maneira direta e Serra será o terceiro suplente da federação PSDB/Cidadania, saindo da vida pública eletiva nos próximos anos.

Romero Jucá (MDB)
Senador por Roraima em três oportunidades, o tradicional político buscava retornar ao poder após ser um dos alvos da Operação Lava Jato e ser pego, em 2015, em um telefone grampeado defendendo o impeachment de sua chefe. O parlamentar ocupava o posto de ministro do Planejamento de Dilma Rousseff no episódio. No último domingo, foi derrotado por Hiran Gonçalves (Progressistas) e obteve 35,74% dos votos.