terça-feira, 5 de agosto de 2025

Com prisão de Bolsonaro, metade dos presidentes brasileiros desde a redemocratização já foram presos; veja lista

Ex-presidentes Fernando Collor e Michel Temer e presidente Lula foram alvos da Lava Jato
Ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso nesta segunda-feira (4) no inquérito da tentativa de golpe de estado
Jair Bolsonaro (PL) é o quarto ex-presidente brasileiro preso desde a redemocratização do país. O político cumpre prisão domiciliar a partir desta segunda-feira (4) após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, no inquérito da tentativa de golpe de Estado.

A decisão afirma que o ex-presidente descumpriu medidas cautelares aplicadas contra ele pelo ministro.

O Brasil teve oito presidentes diferentes desde o fim da ditadura militar, em 1989: José Sarney, Fernando Collor de Mello, Itamar Franco, Fernando Henrique Cardoso, Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Destes, quatro já foram presos.

Confira os outros ex-presidentes brasileiros que já foram presos desde a redemocratização:

Lula
Presidente do Brasil entre 2003 e 2010, em dois mandatos, e desde 2023, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi preso em abril de 2018, em Curitiba, por lavagem de dinheiro e corrupção passiva. As investigações eram referentes à compra de um triplex no Guarujá que teria sido pago com recursos desviados da Petrobras.

Lula foi condenado em segunda instância a 12 anos e um mês de prisão, mas, no total, ficou por 580 dias (um ano e sete meses) em cárcere. O atual presidente da República foi solto em 8 de novembro de 2019, após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar inconstitucional a prisão em segunda instância.

Em março de 2021, as condenações do petista foram anuladas pelo ministro Edson Fachin, que considerou que o tribunal que o condenou não tinha competência para julgar o caso. Em abril, o plenário do STF anulou as condenações determinadas pelo ex-juiz Sérgio Moro.

A Corte decidiu à época que Moro foi parcial no julgamento e declarou a suspeição do magistrado, que, mais tarde, se tornaria ministro da Justiça e Segurança Pública de Jair Bolsonaro e, posteriormente, senador da República.

O Supremo decidiu que os julgamentos do tríplex no Guarujá, do sítio de Atibaia e de duas ações penais envolvendo o Instituto Lula deveriam ter sido feitas pela Justiça Federal de Brasília, e não em Curitiba. Por fim, no Distrito Federal, a justiça reconheceu a prescrição do caso - ou seja, o fim do prazo para buscar a condenação.

Michel Temer
Michel Temer foi presidente do Brasil após o impeachment de Dilma Rousseff e ficou no cargo por pouco mais de dois anos, entre agosto de 2016 e dezembro de 2018.

No ano seguinte, em março de 2019, ele foi preso preventivamente, acusado de integrar uma organização criminosa em uma investigação que mirava desvios em obras da Usina Nuclear Angra III, da estatal Eletronuclear. A ordem foi do juiz federal Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Ministério Público Federal, braço da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro.

Temer foi solto após quatro dias após determinação do desembargador Antonio Ivan Athié, do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região. Dois meses depois, em maio, a prisão preventiva do ex-presidente foi novamente decretada pelo TRF-2.

Desta vez, ele ficou preso por seis dias e foi solto após um habeas corpus concedido pelo Superior Tribunal de Justiça. Michel Temer foi absolvido dessa acusação em 2022.

Fernando Collor
Fernando Collor de Mello foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em 2023 por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. A condenação decorreu do recebimento de R$ 20 milhões em propina entre 2010 e 2014 da UTC Engenharia, em troca de sua influência política como senador para facilitar obras e indicar diretores à BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras.

O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu que o dinheiro foi lavado para ocultar sua origem ilícita e que a atuação de Collor visava garantir apoio político dentro da estatal. A denúncia surgiu no âmbito da Operação Lava Jato, a partir da delação premiada do ex-presidente da UTC, Ricardo Pessoa.

Além da prisão, Collor foi condenado a pagar 90 dias-multa, indenizar a União em R$ 20 milhões solidariamente com outros dois réus, e foi proibido de exercer cargo público por um período equivalente ao dobro de sua pena.

Collor foi preso em Maceió após Alexandre de Moraes rejeitar o segundo recurso da defesa e determinar a prisão imediata do ex-presidente.

Menos de uma semana após ser detido, Fernando Collor deixou a prisão e passou a cumprir pena em regime domiciliar. A decisão, também de Moraes, foi motivada pela situação de saúde de Collor, que foi comprovada por mais de 130 exames que indicaram que ele tem Parkinson desde 2019, além de privação crônica de sono e transtorno bipolar.

Extra: Dilma foi presa (e torturada) na ditadura
Fora do contexto democrático brasileiro, Dilma Rousseff, presidente do Brasil entre 2011 e 2016, foi presa em 1970 pelo crime de “subversão”, devido à sua militância em grupos de esquerda que se opunham à ditadura militar implementada após o golpe de 1964.

A ex-presidente iniciou sua militância aos 16 anos na Organização Revolucionária Marxista – Política Operária (Polop), ingressando posteriormente no Comando de Libertação Nacional (Colina), movimento que era adepto à luta armada.

Durante o período em que esteve presa, Dilma foi submetida a torturas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, por agentes da Operação Bandeirantes (Oban) e do Departamento de Ordem Política e Social (Dops). Entre as torturas que sofreu, foram citados o pau de arara, a palmatória, choques elétricos e socos.

A ex-presidente foi condenada a seis anos e um mês de prisão e teve seus direitos políticos cassados por dez anos. Dilma sempre afirmou que nunca participou da luta armada.

Além disso, boatos de que ela teria participado de assaltos a bancos foram desmentidos, como o caso de um assalto a uma agência do Banespa em 1968, já que Dilma não morava em São Paulo na época, e o crime não teve relação com a militância de esquerda.

Dilma deixou a prisão no final de 1972, após conseguir uma redução da pena junto ao Superior Tribunal Militar (STM). Recentemente, a Comissão de Anistia do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania a reconheceu como anistiada em razão das graves violações de direitos humanos que sofreu durante a ditadura militar, e determinou que ela receberá uma indenização de R$ 100 mil do Estado brasileiro.

Rádio Itatiaia

segunda-feira, 4 de agosto de 2025

Vídeo: Vereadora e influenciadora reclama de pressão dos eleitores e cita “falta de tempo para lavar roupas e meter”

A vereadora e influenciadora digital Fernanda Bitenco, do município de Ponte Nova (MG), viralizou nas redes sociais ao publicar um desabafo inusitado sobre a rotina e a pressão que diz sofrer por parte de eleitores durante os fins de semana. Na publicação, a parlamentar reclama da falta de tempo para realizar tarefas pessoais como sair, lavar roupas e até mesmo “meter”, expressão usada por ela no desabafo.

Fernanda argumentou que as cobranças para que cumpra suas funções de vereadora aos sábados e domingos estariam prejudicando sua vida pessoal. “Não tem o que fiscalizar no fim de semana”, afirmou a parlamentar, que reforçou a necessidade de separar o tempo de trabalho do tempo de lazer.

A fala gerou ampla repercussão, dividindo opiniões. Enquanto muitos moradores criticaram o tom considerado inadequado para uma representante pública, outros acharam o vídeo engraçado e trataram o desabafo com bom humor. “Pelo menos foi sincera”, comentou um internauta. Já outros apontaram que o cargo exige disponibilidade contínua e mais responsabilidade na comunicação com o público.
Apesar da polêmica, até o momento, Fernanda Bitenco não se retratou nem divulgou nota oficial sobre o episódio. O vídeo segue circulando nas redes e segue como um dos assuntos mais comentados da região.

Em comunicado ao mundo, EUA condenam prisão de Bolsonaro e dizem que “Moraes é ameaça à democracia”

Os Estados Unidos condenaram na noite desta segunda-feira (4) a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Em comunicado publicado, o Escritório do Departamento de Estado para Assuntos do Hemisfério Ocidental criticou o ministro Alexandre de Moraes, responsável pela medida, classificando-o como uma “ameaça à democracia”.

“O juiz [Alexandre] Moraes, agora um violador de direitos humanos sancionado pelos EUA, continua a usar as instituições brasileiras para silenciar a oposição e ameaçar a democracia”, afirma a nota. A publicação ainda pede o fim das restrições: “Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender em público não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!”.

O governo americano também indicou que poderá agir contra os envolvidos na decisão. “Os Estados Unidos condenam a ordem de Moraes que impõe prisão domiciliar a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que auxiliarem e forem cúmplices da conduta”, conclui o texto.

A medida do STF foi determinada após Moraes alegar “reiterado descumprimento das medidas cautelares” por parte de Bolsonaro. A decisão proíbe o ex-presidente de usar celular, inclusive por meio de terceiros, e restringe suas visitas a advogados e pessoas previamente autorizadas. Também está mantida a proibição de contato com embaixadores e aproximação de autoridades estrangeiras ou embaixadas, além do veto ao uso de redes sociais.

No domingo (3), Bolsonaro apareceu em uma chamada de vídeo durante manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, o que teria motivado o endurecimento das medidas. Segundo a decisão, a Polícia Federal realizou uma operação de busca e apreensão em sua residência e apreendeu o celular.

A defesa do ex-presidente, por meio de nota, afirmou que foi “surpreendida com a decretação de prisão domiciliar, tendo em vista que Jair Bolsonaro não descumpriu qualquer medida”.

Moraes decreta a prisão domiciliar de Jair Messias Bolsonaro

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Moraes também determinou a realização de busca e apreensão na casa do ex-presidente, em Brasília. O ministro também estabeleceu novas medidas contra Bolsonaro. Dessa forma, o ex-presidente está proibido de receber visitas, exceto dos advogados. Além disso, ele está proibido de usar celulares, inclusive de terceiros.

A medida foi determinada após o descumprimento da medida cautelar que impedia o ex-presidente de usar as redes sociais de terceiros.

Ontem (3), durante os atos de apoio realizados em todo o país, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) publicou um vídeo em suas redes sociais com a manifestação do ex-presidente.

No mês passado, Moraes determinou diversas medidas cautelares contra Bolsonaro, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica e restrição ao uso de redes sociais, incluindo perfis de terceiros.

Em sua decisão (acesse aqui a íntegra do documento), o ministro destacou que Flávio Bolsonaro e outros dois filhos do ex-presidente, Carlos e Eduardo, publicaram em suas redes sociais postagens de agradecimento de Bolsonaro aos apoiadores que compareceram aos atos realizados ontem. Dessa forma, segundo Moraes, houve descumprimento das restrições determinadas anteriormente.

“Não há dúvidas de que houve o descumprimento da medida cautelar imposta a Jair Bolsonaro, pois o réu produziu material para publicação nas redes sociais de seus três filhos e de todos os seus seguidores e apoiadores políticos, com claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e apoio, ostensivo, à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”, afirmou.

As medidas cautelares foram determinadas no inquérito no qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, é investigado pela sua atuação junto ao governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para promover medidas de retaliação contra o governo brasileiro e ministros do Supremo. Em março deste ano, Eduardo pediu licença do mandato parlamentar e foi morar nos Estados Unidos, sob a alegação de perseguição política.

Nesse processo, o ex-presidente é investigado por mandar recursos, via pix, para bancar a estadia de seu filho no exterior. Bolsonaro também é réu na ação penal da trama golpista no Supremo. O julgamento deve ocorrer em setembro

Da Agência Brasil

Portal destaca apreensão de agenda de Eduardo Leitão e a presença de irmão de Weslwy Safadão, que dormiam no apartamento de Júnior Mano no dia da ação da PF

Na última sexta-feira (1), quando o prefeito Evandro Leitão, falava no plenário da Câmara Municipal de Fortaleza, na abertura dos trabalhos legislativos do segundo semestre de 2025, alguns dos presentes liam e mostravam para outros, a publicação do Portal IG, daquela mesma sexta-feira, relacionada a detalhes da busca e apreensão, acontecida no último dia 8  de julho, por determinação do ministro Gilmar Mendes, no apartamento da Câmara dos Deputados, em Brasília, ocupado pelo deputado federal cearense Júnior Mano.

A matéria confirma parte da informação que já havia sido comentada na TV da Transparência, no dia seguinte à busca e apreensão, dando conta de que quando os policiais federais chegaram cedo no apartamento do deputado Júnior Mano, lá estavam dormindo duas outras pessoas: um filho de destacada figura da política cearense e um irmão do cantor, Wesley Safadão. Estes não eram investigados na acusação de desvio de dinheiro de emendas parlamentares, mas tiveram alguns dos seus pertences, principalmente equipamentos eletrônicos de uso pessoal. O inquérito em que é acusado de vendas de emendas parlamentares, continua em sigilo, mas sempre há vazamentos sobre algumas partes, e dessas vez o vazamento trata de anotações suspeitas em poder do senhor Eduardo Leitão.

Segundo a matéria, nas anotações em poder de Eduardo Leitão, constam nomes de políticos cearenses com indicações de ordem preferencial de pagamentos. Esse Inquérito, cujo principal investigado é o deputado federal Júnior Mano, foi instaurado por ordem do ministro Gilmar Mendes, depois que policiais federais que investigam compra e venda de votos nas eleições municipais no Ceará, foi apurado que o deputado federal Júnior Mano era o líder deum grupo que, com dinheiro de emendas parlamentares, buscavam comprar votos para aliados de Júnior Mano, tendo o prefeito eleito e não empossado de Choró, Bebeto Queiroz, como o imediato do deputado
Bebeto Queiroz ou Bebeto do Choró, não assumiu o cargo de prefeito por que esta foragido da Justiça, em razão da sua prisão preventiva que havia sido decretada pelo juiz eleitoral de Canindé, antes do dia da votação. As últimas investigações da Polícia Federal, nesse inquérito do deputado federal Júnior Mano, foi a busca e apreensão decretada pelo ministro Gilmar Mendes, alcançando Júnior Mano e outros políticos e empresários a ele ligados.

Não vazaram informações sobre o que encontraram com o irmão do Safadão, que não é citado na matéria do Portal IG. As últimas informações sobre as investigações contra o deputado federal Júnior Mano, é que na Polícia Federal ainda não teria concluído o relatório do seu trabalho, que após entregue ao Ministro Gilmar Mendes, será encaminhado para a Procuradoria Geral da República, para denunciar ou não o deputado, ou até mesmo pedir novas diligências.

Blog do Edison Silva

Detento mata policial dentro de hospital e foge com a farda da vítima

Um detento suspeito de matar, dentro de um hospital de Belo Horizonte, Minas Gerais, o policial penal Euler Oliveira Pereira, de 42 anos, deixou o local usando a farda do agente de segurança pública.

O suspeito do crime foi identificado como Shaylon Cristian Ferreira Moreira, de 24 anos. O detento teria roubado a arma do agente e disparado em sequência. Ele foi visto deixando a unidade de saúde vestindo a farda de Euler.

O policial fazia a escolta do preso, que passava por um atendimento médico no Hospital Luxemburgo por meio da regulação do Sistema Único de Saúde (SUS).

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) divulgou nota na qual afirma que Euler foi vítima de disparos efetuados com a própria arma de fogo, subtraída pelo paciente, no caso, o detento, no interior do quarto onde se encontrava internado.

O Hospital Luxemburgo informou, por meio de nota ao Metrópoles, que acionou o protocolo de saúde para tentar reanimar o policial, mas a vítima não resistiu aos ferimentos.

“Tão logo a situação foi identificada, a equipe assistencial acionou o protocolo de emergência com código azul, prestando imediato atendimento e todos os esforços de reanimação à vítima”, informou, em nota.

A unidade de saúde acrescentou que a “a responsabilidade pelo controle e escolta é de competência da Polícia Penal de Minas Gerais” e que, tão logo soube do ocorrido, acionou as forças de segurança.

“O Hospital Luxemburgo lamenta profundamente o falecimento do agente penal e se solidariza com seus familiares, colegas e amigos. A unidade reforça que permanece colaborando com as autoridades competentes para contribuir com as investigações em curso”, finalizou a unidade de saúde.

A reportagem procurou as assessorias de imprensa das polícias Militar e Civil de Minas Gerais, mas ainda não obteve retorno. O espaço segue aberto.

Metropoles

Vice-prefeita teria pagado “Macumba” com verba pública

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou, na última sexta-feira (1º/8), a suspensão dos contratos administrativos entre a Prefeitura de Ribeira, no interior de São Paulo, com a W. F. Da Silva Treinamentos Ltda. A empresa é acusada de triangular o uso de verba pública municipal para contratar um serviço de “amarração amorosa” a favor da vice-prefeita da cidade, Juliana Maria Teixeira da Costa.

A decisão, de caráter liminar, atende ao pedido do Ministério Público de São Paulo (MPSP) em uma ação civil pública de 30 de julho de 2025. O órgão apurou que Juliana, que também é secretária de Saúde do município, contratou um serviço de “casamento espiritual” para que o servidor Lauro Olegário Da Silva Filho, que é casado, mantivesse um um relacionamento amoroso extraconjugal com ela.

A W. F. Da Silva Treinamentos Ltda., que tem contratos com o município, teria recebido R$ 41,2 mil da Prefeitura, e, posteriormente, feito um repasse do mesmo valor a uma vidente. O caso foi descoberto após o vereador da cidade, Dirceu Benedito, ter visto dois comprovantes de pagamento publicados no perfil do Instagram “Mentora Samantha”, que prestou serviço espiritual à política. O primeiro comprovante, de R$ 6 mil, estava no nome da vice-prefeita, mas o segundo, de R$ 41,2 mil, era nominal à empresa.

O MPSP ainda apontou outros indícios que a W. F. Da Silva Treinamentos Ltda. estaria sendo usada para desvio de recursos públicos da saúde da cidade. Lauro, que é coordenador municipal de Saúde e ex-funcionário da W.F., e Willian Felipe da Silva, proprietário da empresa, também são acusados de participar do esquema. Os três, incluindo a vice-prefeita, foram denunciados pelo Ministério Público.

Fazendeiro mata mulheres e alimenta porcos com corpos

O fazendo sul-africano Zachariah Johannes Olivier, 60, está sendo acusado de assassinar duas mulheres a tiros e, em seguida, alimentar porcos com os corpos das vítimas. O crime chocante teria ocorrido em 2024, próximo à propriedade rural de Olivier, que pertence a uma minoria branca que ainda detém grande parte das terras agrícolas na região. O caso foi julgado e ganhou repercussão após ser divulgado pela BBC.

As vítimas foram identificadas como Maria Makgato, 45, e Lucia Ndlovu, de 34. Segundo as investigações, as mulheres estavam em busca de comida nas proximidades da fazenda quando foram atacadas. Olivier teria contado com a ajuda de dois funcionários identificados como Adrian Wet, 19, e William Musora, 50.

De acordo com a acusação, os corpos foram entregues aos porcos como forma de ocultar provas do crime. O jovem Adrian Wet confessou à Justiça que foi forçado pelo patrão a jogar os corpos no cercado dos animais.

Além do duplo homicídio, o trio também responde por tentativa de assassinato contra o marido de Lucia Ndlovu, que acompanhava a esposa durante a busca por alimentos. Ele sobreviveu ao ataque a tiros. Outras acusações incluem posse ilegal de arma de fogo, obstrução da Justiça e, no caso de William Musora, imigração irregular no país.

O julgamento foi adiado para a próxima semana. Os acusados ainda não foram formalmente considerados culpados.

Tragédia: Acidente mata quatro membros da família de prefeito

Um acidente trágico na BR-364, no trecho entre Ouro Preto do Oeste e Jaru (RO), na tarde de sábado (2), resultou na morte de quatro pessoas da família do prefeito de Candeias do Jamari, Lindomar Garçon. A colisão frontal, ocorrida em um trecho conhecido como “curva da morte”, envolveu uma caminhonete Fiat Strada e uma carreta carregada de milho, deixando apenas uma sobrevivente.
As vítimas foram identificadas como:
Maria Vitória Pereira dos Santos, 8 anos
Antônio Dalprá Pereira, 6 meses
Maria dos Anjos Pereira, 62 anos (avó)
Ezi Pereira, 69 anos (avô e motorista do veículo)

A única sobrevivente, Bruna Pereira Martins, 24 anos, mãe das crianças, foi resgatada em estado grave e encaminhada para atendimento médico.
Como ocorreu o acidente?
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a caminhonete tentou uma ultrapassagem e invadiu a pista contrária, colidindo de frente com a carreta. O motorista do caminhão, morador de Ji-Paraná, afirmou que freou por vários metros, mas não conseguiu evitar o choque.

O impacto foi tão violento que as vítimas ficaram presas nas ferragens, e uma das crianças foi arremessada para fora do veículo.

Resposta das autoridades

Equipes da PRF, Corpo de Bombeiros e perícia técnica trabalharam no local para remover os corpos, controlar o tráfego e iniciar as investigações. O trecho da BR-364 é conhecido por ser perigoso, com histórico de acidentes graves.

A família seguia para Cerejeiras (RO), onde residia. O prefeito Lindomar Garçon ainda não se pronunciou publicamente sobre o caso.

Alerta para segurança nas estradas

O acidente reforça a necessidade de atenção redobrada em trechos críticos da BR-364, principalmente em ultrapassagens. A PRF deve intensificar a fiscalização na região para evitar novas tragédias.

A comunidade de Candeias do Jamari e Cerejeiras está em luto, enquanto aguarda mais informações sobre o estado de Bruna, única sobrevivente da família.

Após o acidente, outros dois veículos se envolveram em uma segunda colisão no mesmo trecho, mas não houve mortes adicionais. Os feridos desse segundo incidente também foram socorridos em estado grave.

O trecho da BR-364 onde ocorreu o acidente é conhecido por sua periculosidade, e a tragédia reacende o debate sobre a necessidade de melhorias na sinalização e na segurança viária.

Estátua de Jesus Cristo é vandalizada com violeta genciana em Igreja no interior do Ceará

Medicamento manchou estátua
O caso ocorreu na Paróquia N. Sra da Conceição, após um evento de batizados
A estátua de Jesus Cristo, que fica na entrada da Igreja Matriz de Pacatuba, na Grande Fortaleza, foi vandalizada no último domingo (3) com violeta genciana, um medicamento usado para tratar infecções, micoses, feridas e dermatites. O líquido manchou a imagem, e ela vai precisar ser restaurada, de acordo com o padre Maciel de Sousa, responsável pela Paróquia N. Sra da Conceição.

Ele informou que o sistema de videomonitoramento da Paróquia está quebrado, e não capturou o responsável pelo ato de vandalismo. Segundo o padre, essa não é a primeira vez que a comunidade religiosa de Pacatuba sofre ataques.

Imagem será restaurada gratuitamente - Apesar de o padre Maciel já ter começado a tentar restaurar a imagem, o trabalho ainda é longo, mas ele contará com ajuda, pois um artista se ofereceu para fazer a restauração da estátua de Nosso Senhor gratuitamente. "Graças a Deus os danos materiais serão mínimos".

Na tarde desta segunda-feira (4), o religioso informou que vai se reunir com a Secretaria da Segurança da Prefeitura de Pacatuba para tentar desvendar quem cometeu o crime, por meio das câmeras na cidade. O padre ainda disse que fará um Boletim de Ocorrência.

VEJA O VÍDEO
Diário do Nordeste