quarta-feira, 24 de dezembro de 2025

Página divulga fofocas de moradores e gera extorsão, violência e medo em Itatira

Foto: Reprodução/Facebook da Prefeitura de Itatira.
Perfil criado no Instagram expõe traições e comenta vida pessoal de moradores.
Postagens de um perfil do Instagram com fofocas sobre a vida de moradores começaram a repercutir no município de Itatira, a 160km de Fortaleza, na última semana. As publicações vêm causando uma onda de medo, extorsões e violência na Cidade, que tem cerca de 20 mil habitantes.

Pelo menos 60 moradores tiveram os nomes citados pela conta apócrifa, acompanhados de frases difamatórias. Acusações de traição e de mulheres supostamente trabalhando como garotas de programa, bem como especulações sobre a sexualidade dos moradores são alguns dos conteúdos principais divulgados no perfil.

A página, inicialmente nomeada "Babados de Itatira", chegou a sair do ar, mas foi recriada com nomes de usuário similares, seguindo na divulgação de fofocas.

Por se tratar de uma cidade pequena, a exposição vem afetando diretamente a vida dos moradores, que vêm sofrendo ameaças e até mesmo agressões físicas devido ao conteúdo divulgado.

Aproveitando-se da situação vulnerável dessas pessoas, a pessoa responsável pela página, que não se identifica, já chegou a extorquir três vítimas, pedindo dinheiro em troca de informações sobre quem enviou a fofoca e cobrando para apagar publicações.

Ao Diário do Nordeste, um dos moradores informou que algumas pessoas já foram à Delegacia Regional de Canindé, a cerca de 80 quilômetros de Itatira, para registrar boletim de ocorrência pela exposição. 

Nessa segunda-feira (22), o Diário do Nordeste entrou em contato com a delegacia e com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) para solicitar detalhes sobre a investigação do caso.

A delegacia informou, nesta terça (23), que está "tomando as providências cabíveis para identificar o autor dos fatos".

Fofocas e conflitos na Cidade
O perfil costumava fazer postagens nos stories do Instagram, colocando uma caixa de perguntas pedindo "babados" e "fofocas" da Cidade. As respostas eram divulgadas pela conta, incluindo o nome das vítimas. Nessa segunda-feira, o perfil não estava mais no ar.

Em uma das publicações, o responsável pela página expôs um print com o nome de um dos usuários que compartilhou informações, buscando "justificar" que não é ele quem cria as fofocas.
O perfil divulga informações pessoais, supostamente verdadeiras, de moradores da cidade.
Foto: Reprodução/Instagram.
Em vídeo enviado ao Diário do Nordeste, duas mulheres aparecem brigando em um estabelecimento da Cidade. Segundo testemunhas, a discussão aconteceu porque o perfil revelou que a funcionária de uma delas, que aparece sendo agredida, seria responsável por passar uma informação ao perfil de fofoca. "Isso foi apenas uma das brigas que teve aqui, [mas] foram várias", afirmou um dos moradores à reportagem.

Extorsão de até R$ 120
Pelo menos três pessoas foram induzidas a repassar valores via Pix em troca de respostas sobre quem enviou a fofoca ao perfil ou para que a postagem fosse apagada. Os valores variaram entre R$ 70 e R$ 120.

O destino da transferência bancária é sempre o mesmo: uma conta que leva o nome de Daniel da Silva Rocha.

Segundo uma testemunha, algumas pessoas com o mesmo nome chegaram a ser apontadas como responsáveis pelo conteúdo. As informações já foram repassadas à Polícia.

Acusações e ameaças
Na última semana, uma pessoa chegou a afirmar que a página era controlada por "um homem gay". Sem confirmação, a informação se espalhou na Cidade e colocou em risco a vida de moradores de Itatira.

Uma dessas pessoas conversou com o Diário do Nordeste e relatou que as ameaças foram constantes, ocorrendo, inclusive, durante a madrugada. "Diziam que eu ia levar bala, levar bala na cara", contou. "Isso não é só comigo. Tem várias pessoas que estão passando pela mesma coisa, e esse culpado tem que aparecer", afirmou.

Outro morador da Cidade, que também foi acusado de ser o dono do perfil de fofoca, relatou estar com "medo de sair na rua e não voltar mais com vida". "O medo está me corroendo por dentro, porque nossas vidas importam. Não é fácil lidar com essa situação", disse.

Por Milenna Murta - Estagiária sob supervisão da jornalista Mariana Lazari.
Diário do Nordeste

Moraes cometeu crime se usou prestígio do cargo para beneficiar esposa - diz reportagem da UOL.

O crime que leva o nome jurídico de 'advocacia administrativa' toma proporções pantagruélicas quando envolve magistrados.

Caso fique comprovado por prova induvidosa a responsabilidade do ministro Alexandre de Moraes em face ao noticiado pela respeitada jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, caberá a propositura, pelo procurador-geral, de ação penal pública. Nada comprovado, tudo deve ser arquivado, sem prejuízo de uma ação penal contra a honra de Moraes.

Segundo a apuração de Malu Gaspar, Moraes teria intercedido, por conversa telefônica, em favor do Banco Master. Para tanto, Moraes acionou o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo

Como o Brasil já sabe, a esposa do ministro Moraes possui uma empresa familiar de nome de fantasia Lex, cujo carro chefe, além dos direitos autorais das publicações do ministro-marido, é um escritório de advocacia de pouco prestígio.

Tal escritório celebrou milionário contrato para, em todas as instâncias, promover a defesa do Master, uma arapuca que, tempos depois, entrou em regime de liquidação judicial, por inúmeras fraudes lesivas economicamente.

O encontro de Moraes com Galípolo teria ocorrido quando já vigorava o contrato assinado com o escritório de Viviane Barci Moraes, esposa do ministro do STF.

Caso Moraes tenha acionado Galípolo para pedir benevolências e favores do Master, cometeu crime…

Usou o prestígio do cargo, no interesse do escritório da esposa, em detrimento do interesse público, ou seja, da apuração rigorosa, sem facilidades e sem privilégios.

Tudo poderá resultar na palavra de um contra a do outro. Mas, o antecedente, o milionário contrato, depõe contra Moraes.

Nenhum banco procuraria um escritório acanhado se não fosse de esposa de um supremo ministro.

Código Penal
O Código Penal define o crime de advocacia administrativa. Nesse caso, patrocina um funcionário público (tomado o termo em sentido amplo, podendo envolver magistrado do STF, por exemplo), valendo-se da sua função, direta ou indiretamente, interesse privado, seu ou de terceiro. A atuação é perante a administração pública, em detrimento do interesse público.

Trata-se de crime formal, ou seja, não há necessidade de se atingir o resultado.

A pena é baixíssima. Não dá cadeia. Em casos graves, varia de 3 meses a 1 ano de detenção mais multa.

Afastamento
Moraes deveria licenciar-se do cargo. Na matéria existe notícia de crime e o procurador-geral da República tem o dever de apurar.

Perfumaria
Diante dos últimos escândalos, a envolver uma vez mais o ministro Dias Toffoli e o escritório de advocacia da esposa de Alexandre de Moraes, a nossa República está a precisar bem mais do que a perfumaria chamada código de conduta, sugerida pelo ministro Edson Fachin, presidente do STF.

Atenção: perfumaria pois não existe órgão de controle a fiscalizar supremos ministros e lhes impor, no devido processo disciplinar, sanções.

Incêndios frequentes.

Os incêndios tornaram-se frequentes no STF. As causas decorrem de escândalos a envolver ministros togados.

Nos escândalos, a sociedade toma conhecimento da promiscuidade desses togados, que deixam de lado a postura e a compostura inerentes ao cargo e à função.

Como se diz no popular, os ministros caem no melado, até pela inexistência de controle disciplinar, com violações aos deveres impostos pela Loman (Lei Orgânica da Magistratura Nacional).

VEJA VÍDEO AQUI.

Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Por Wálter Maierovitch Colunista do UOL
Fonte: UOL

SBT se pronuncia após Ludmilla recusar homenagem e acusar emissora de 'dar voz' ao racismo https://www.terra.com.br/diversao/gente/sbt-se-pronuncia-apos-ludmilla-recusar-homenagem-e-acusar-emissora-de-dar-voz-ao-racismo,5560a24d300131bcd7d64c16acee231crff8vjjt.html?utm_source=clipboard

Foto: Taba Benedicto/ Estadão / Estadão
Cantora relatou na última segunda que emissora a teria procurado sobre homenagem; SBT, em nota ao 'Estadão', diz que repudia todas as formas de discriminação
O SBT se pronunciou após a cantora Ludmilla recusar um convite de homenagem feito pela emissora e dizer que a mesma "dá voz" ao racismo.

"O SBT não compactua com atos, insinuações, discursos ou quaisquer manifestações de cunho racista, e repudia todas as formas de discriminação", diz a nota oficial, enviada ao Estadão.

No dia 19, Ludmilla publicou um vídeo em seu Instagram no qual fez novas críticas ao jornalista Marcão do Povo, do SBT. Em 2017, ele usou o termo "pobre macaca" para se referir à cantora, que foi à Justiça.

O vídeo de Ludmilla veio em resposta ao apresentador do Primeiro Impacto que recentemente afirmou no programa que foi "inocentado de toda e qualquer denúncia de calúnia de crimes de ódio e contra a raça".

Ao dizer que Marcão não foi transparente com o seu público, por não ter sido inocentado e sim usado "uma manobra para se livrar das consequências", Ludmilla também falou sobre o SBT:

"Agora, o SBT, que é uma emissora histórica, que sempre representou a pluralidade do Brasil, precisa saber que manter em sua casa um apresentador condenado por racismo... Eu deixo minha indignação a vocês. Vou tentar recorrer a mais alguma coisa na Justiça."

Na última segunda-feira, 22, Ludmilla afirmou que a emissora entrou em contato, sugerindo uma homenagem a ela. "Eu não posso aceitar uma homenagem enquanto essa mesma emissora segue dando voz, segue dando espaço, respaldo a pessoas coniventes com a atitude racista. Isso para mim é incoerente e inaceitável".
Relembre o caso envolvendo Ludmilla e Marcão do Povo
Em janeiro de 2017, Marcão do Povo apresentava o Balanço Geral DF, da Record. No quadro Hora da Venenosa, sobre fofocas da vida de famosos, repercutiram a notícia de um suposto incômodo da cantora para tirar fotos com fãs. Ao criticá-la, usou o termo "pobre macaca".

A Record TV, à época, repudiou as falas e demitiu o apresentador. No mês seguinte, ele foi contratado pelo SBT, onde trabalha até os dias de hoje, apresentando o Primeiro Impacto. Na ocasião, Ludmilla já havia criticado a emissora pela contratação.

Ao longo dos anos, além de se enfrentar na Justiça, a dupla também trocou declarações críticas entre si.

Em entrevista ao Superpop, da RedeTV!, em 2019, por exemplo, Marcão do Povo afirmou: "Não devo favor ou satisfação pra ela. Ela deveria pedir desculpa pra mim".

Ele alega que não foi racista em sua fala sobre Ludmilla.

Com O Estadão

Mulher morre após cair de ônibus e ser atropelada pelo veículo no Ceará

Foto Reprodução
Uma mulher de 21 anos morreu após cair de um ônibus e ser atropelada pelo próprio veículo no bairro Parangaba, em Fortaleza. O caso ocorreu aproximadamente às 12h desta terça-feira (23), durante o trajeto pela rua Gomes Brasil, no sentido Terminal da Parangaba–Terminal do Siqueira.

O Sindiônibus detalhou que, durante o trajeto, houve a abertura da porta do ônibus e uma passageira caiu do veículo. Após a queda na via, ela foi atingida logo em seguida.

A vítima recebeu atendimento de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, ela não resistiu aos ferimentos e faleceu.

O motorista permaneceu no local e as circunstâncias do acidente estão sendo apuradas. "O Sindiônibus lamenta o ocorrido e informa que está à disposição das autoridades competentes para colaborar com os esclarecimentos necessários", acrescentou o órgão, em nota.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) acrescentou que equipes da Polícia Militar do Ceará (PMCE) e da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) estiveram no local para dar suporte à ocorrência.

Com informações do Diário do Nordeste

terça-feira, 23 de dezembro de 2025

Vídeo: “Garanhão das mulheres” morre e amantes disputam para carregar o caixão

O apelido não deixava dúvidas: Duquinha Garanhão, ou simplesmente “Duquinha, o gostoso do Abade”, foi embora deixando saudades, muitas histórias e uma disputa que rapidamente viralizou nas redes sociais, foi gravado em Curuçá, nordeste do Pará.

Na tarde desta terça-feira (22), o cortejo fúnebre de Francisco das Chagas Rocha, 52 anos, conhecido como Duquinha, tomou as ruas do município com a energia característica dos velórios paraenses: música alta, fogos estourando, cerveja gelada circulando e muita gente chorando, rindo e relembrando ao mesmo tempo.

Mas o que mais chamou atenção – e gerou vídeos que rodaram o Brasil inteiro – foi a cena das mulheres. Ex-namoradas, amantes, amigas íntimas e admiradoras declaradas se revezaram e, em alguns momentos, literalmente disputaram o direito de segurar uma das alças do caixão. “Eu quero carregar meu homem!”, gritava uma. “Deixa comigo, ele era meu também!”, respondia outra, entre lágrimas e risadas nervosas. A cena, filmada por vários celulares, misturava luto, ciúme, orgulho e um certo humor paraense.

“Duquinha era o terror da mulherada, mas era um terror gostoso”, resumiu um amigo de infância, que preferiu não se identificar. “Ele não escondia de ninguém, e as mulheres também não. Todo mundo sabia e, de certa forma, todo mundo aceitava.”

Em Curuçá, esse tipo de despedida festiva já é tradição antiga. O luto silencioso e contido praticamente não existe nos cortejos locais. Lá, celebrar a vida de quem morreu é tão importante quanto chorar sua partida – e Duquinha, pelo jeito, deixou uma vida para ser muito celebrada.

O caixão seguiu balançando pelas ruas estreitas do bairro do Abade, embalado por pagode, forró e gritos de “Vai em paz, meu garanhão!”. E, sim, várias das mulheres que apareceram nos vídeos realmente conseguiram carregar o caixão em algum trecho do percurso.

Duquinha deixa filhos, netos, uma quantidade indeterminada de relacionamentos e uma legião de pessoas que, apesar de tudo, o lembram com carinho e um sorriso no rosto. No Pará, como dizem por lá: “Tem gente que morre, mas não acaba”. Duquinha parece estar comprovando isso até depois do último adeus.

Suposto golpe milionário com plataforma “ATTACHÉ” pode ser o maior já regsitrado em Sobral e zona norte

Após matéria publicada na data de ontem, dia 22, pelo blog Sobral 24 Horas, sobre um suposto golpe milionário aplicado em Sobral e região, envolvendo a plataforma denominada ATTACHÉ, o portal passou a receber dezenas e dezenas de denúncias de pessoas que afirmam ter sido vítimas do esquema.

Segundo os relatos, as vítimas eram atraídas por promessas de altos lucros, em um modelo semelhante ao já conhecido golpe financeiro do tipo pirâmide. As vítimas informaram que realizaram investimentos normalmente, porém, no momento de solicitar o saque dos valores, a plataforma passou a apresentar indisponibilidade, deixando os investidores sem acesso ao dinheiro aplicado.

Diversas vítimas encaminharam ao portal prints de transferências via PIX, utilizadas para realizar os investimentos na plataforma ATTACHÉ. O que chama ainda mais atenção é que, conforme os comprovantes enviados, os dados bancários dos PIXs estariam em nome de dois indivíduos bastante conhecidos na cidade de Sobral, o que aumenta a gravidade das denúncias. Os comprovantes conteriam informações que podem auxiliar nas investigações.

De acordo com estimativas iniciais, mais de 20 mil pessoas apenas em Sobral podem ter sido atingidas por esse suposto golpe, número que pode ser ainda maior quando considerados outros municípios da região Norte do Ceará.

Diante da repercussão e do volume de denúncias, a Polícia Civil já iniciou as investigações para apurar os fatos, identificar os responsáveis e esclarecer a real dimensão do caso, que pode se tornar o maior golpe financeiro já registrado na história do município de Sobral.

O portal reforça que as informações seguem sendo apuradas e que o espaço permanece aberto para esclarecimentos das partes citadas, conforme prevê a legislação.

Juíza suspensa após aparecer seminua em audiência é encontrada morta

Uma juíza colombiana que havia sido suspensa após aparecer seminua durante uma audiência virtual foi encontrada morta em sua residência, na cidade de Cúcuta, na Colômbia. O caso ocorreu na última quarta-feira (17) e é investigado pelas autoridades locais.

De acordo com informações publicadas pelo jornal Extra, Vivian Polanía, de 37 anos, foi encontrada sem vida no chão de sua casa após familiares acionarem a polícia devido à falta de contato. No local, os agentes também encontraram o filho da magistrada, um bebê de dois meses, que estava ileso.

Segundo a polícia, não havia sinais de arrombamento nem indícios aparentes de violência no corpo. Diante disso, a suspeita inicial é de mal súbito, embora as hipóteses de suicídio ou homicídio ainda não tenham sido descartadas e sigam sob apuração.
Vivian Polanía havia voltado a ser alvo de repercussão recente após a circulação, nas redes sociais, de um vídeo gravado em 2023 no qual aparece recebendo uma apresentação de lap dance em uma sala do Palácio de Justiça de Cúcuta. À época, a magistrada afirmou que o episódio teria ocorrido fora do horário de expediente. As imagens, que mostravam a juíza sentada enquanto um dançarino se apresentava diante de outras pessoas, incluindo servidores do Judiciário, reacenderam debates sobre conduta funcional.

Na última quinta-feira (18), a imprensa colombiana divulgou áudios atribuídos à juíza, nos quais ela conversa com o ex-companheiro, Anuar Salin Jure. Em um dos trechos, Vivian afirma que, caso algo lhe acontecesse, a responsabilidade deveria ser atribuída a ele. O material foi encaminhado às autoridades e passou a integrar o conjunto de elementos analisados na investigação.

Em publicação na rede social X, o líder político colombiano Maximo Noriega afirmou que “a morte da juíza é um grito desesperado contra o assédio moral, profissional e no ambiente de trabalho sofrido pelas mulheres no sistema judiciário colombiano”. 

BZN

Universidades federais sofrem corte de R$ 488 milhões

Orçamento 2026 aprovado no Congresso traz redução de repasses.
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) divulgou um comunicado nesta terça-feira (23) informando que o orçamento das universidades e institutos federais para 2026 sofreu um corte de R$ 488 milhões, o que representa uma redução de 7,05% nos recursos discricionários (não obrigatórios) das instituições.

Em nota, a Andifes manifestou “profunda preocupação” e afirmou que o corte promovido pelo Congresso no Projeto de Lei Orçamentária Anual enviado pelo Executivo agrava o quadro “já crítico” das instituições. O orçamento discricionário é utilizado para pagamento de contas de água, luz, limpeza, entre outras, como o pagamento de bolsas de assistência estudantil.

O Estadão questionou o Ministério da Educação (MEC) sobre quais serão as medidas para recompor o corte feito pelo Congresso, mas ainda não obteve resposta.

Conforme a Andifes, os cortes “incidiram de forma desigual entre as universidades e atingiram todas as ações orçamentárias essenciais ao funcionamento da rede federal de ensino superior”.

A instituição afirma que uma das áreas mais afetadas será a assistência estudantil, fundamental para garantir que estudantes de baixa renda consigam permanecer na universidade. Apenas nesta ação, segundo a Andifes, R$ 100 milhões foram cortados, o que representa uma redução de 7,3% no orçamento da área.

– Os cortes aprovados agravam um quadro já crítico. Caso não haja recomposição, o orçamento das Universidades Federais em 2026 ficará nominalmente inferior ao orçamento executado em 2025, desconsiderando os impactos inflacionários e os reajustes obrigatórios de contratos, especialmente aqueles relacionados à mão de obra – diz o comunicado.

A instituição diz ainda que cortes na Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e no Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CNPq) fragilizam o desenvolvimento científico do país.

– Estamos, portanto, em um cenário de comprometimento do pleno desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão nas Universidades Federais, de ameaça à sustentabilidade administrativa dessas instituições e à permanência dos estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica – afirma a Andifes.

A instituição diz ainda que está articulando com o Congresso e o Governo Federal para recompor o orçamento.

A luta das universidades federais por mais orçamento é antiga. Após enfrentarem um relação turbulenta com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, as instituições retomaram o diálogo com o governo federal após o início do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Apesar disso, também tiveram de enfrentar restrições orçamentárias. Em maio, as universidades anunciaram uma série de medidas de economia, como cortes nos gastos de combustível até a interrupção da compra de equipamentos de informática e passagens aéreas.

A medida ocorreu devido a diminuições orçamentárias aprovadas pelo Congresso e sancionadas por Lula. Na época, uma mudança na forma como eram feitos os repasses também estrangulou a verba para universidades. Após reclamações, o governo federal anunciou a recomposição do orçamento.

AE

Policial disfarçado de Papai Noel prende foragido em Porto Alegre

Detido tinha mandado de prisão em aberto por roubo expedido pela Justiça do Pará.
Um homem, de 22 anos, foi preso na madrugada desta terça-feira (23) por um policial disfarçado de Papai Noel na Rodoviária de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Foragido da Justiça, o rapaz tinha um mandado de prisão em aberto por roubo expedido pela Justiça do Pará.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul não divulgou detalhes sobre o crime que motivou o mandado. A identidade do suspeito também não foi informada.
De acordo com a corporação, o disfarce foi adotado em razão do período natalino, o que facilitou a aproximação sem levantar suspeitas. Após a localização do suspeito, foi realizada a abordagem e cumprida a determinação judicial.

O homem foi levado a uma delegacia e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional.

AE

Passageira de carro morre ao cair de ponte de 7 metros de altura, no interior do Ceará

Foto Reprodução 
A passageira de um carro morreu após o veículo perder o controle e cair de cima de uma ponte de cerca de 7 metros de altura, na CE-293, no município de Milagres, no interior do Ceará, na manhã desta terça-feira (23).

Conforme o Corpo de Bombeiros, o veículo vinha de São Paulo quando o motorista perdeu o controle por conta da chuva.

Cícera Ozivanha Chaves da Costa, de 45 anos, ficou presa às ferragens. Ela não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O corpo dela foi resgatado pelos bombeiros.

Outro passageiro que estava no carro foi socorrido para uma unidade hospitalar. O estado de saúde dele não foi informado.

O condutor do carro foi socorrido pelo Samu. Ele fez o teste do etilômetro, que apresentou resultado negativo.

Equipes da Polícia Militar e da Perícia Forense também estiveram na ocorrência. As circunstâncias do acidente serão investigadas pela Delegacia de Milagres.

Com informações do G1 Ceará