quarta-feira, 15 de outubro de 2025

Barrouinha figura como a segunda cidade mais pobre do Ceará e renda no Eusébio, município mais rico é quase cinco vezes maior que em Miraíma, o mais pobre do estado

Foto Diário do nordeste 
Os moradores de Eusébio, cidade cearense com o maior rendimento mensal domiciliar per capita, ganham quase cinco vezes mais (4,7) do que a população de Miraíma, o município com o menor rendimento do Estado.

A informação faz parte do Censo Demográfico, com recorte para trabalho e rendimento, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana.

O município de Eusébio, na Região Metropolitana de Fortaleza, tem rendimento mensal domiciliar per capita médio de R$ 2.513, enquanto em Miraíma esse valor é de R$ 453.

Cidades com o maior rendimento

Eusébio: R$ 2.512

Fortaleza: R$ 1.699

Limoeiro do Norte: R$ 1.128

Crato: R$ 1.060

Cidades com o menor rendimento

Miraíma: R$ 453

Barroquinha: R$ 509

Salitre: R$ 544

Araripe: R$ 54

Desenvolvimento

A cidade de Eusébio frequentemente lidera os rankings em levantamentos e pesquisas que tratam de aspectos do desenvolvimento econômico. O município é, por exemplo, o único do Ceará entre os 100 mais conectados do Brasil, segundo a Anatel.

O Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, também apontou o Eusébio como a cidade mais bem desenvolvida do Estado e do Nordeste, com destaque para o emprego e renda.

O economista e presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará (Corecon-CE), Wandemberg Almeida, lembra que o Eusébio se desenvolveu fortemente a partir da atração de grandes empresas nas últimas décadas, atraindo novos moradores e operações de comércio e serviços.

Além disso, na pandemia e logo após a crise sanitária, o Eusébio se fortaleceu como uma opção perto de Fortaleza ofertando imóveis maiores e com padrão elevado. "Você percebe que há um certo dinamismo imobiliário, com bastante prédios e imóveis com valores elevados e de luxo", avalia.

Já em Miraíma, pontos como a infraestrutura pesam negativamente. "Quando a gente olha para cidades mais distantes como Miraíma, há limitações de logística e estruturais que acabam não atraindo investimentos, restringindo a geração de emprego e renda", observa.

Com informações do Diário do Nordeste

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