domingo, 7 de agosto de 2022

Demônio entra como ator coadjuvante nas eleições do Brasil

Foto: Reprodução/TV Globo
Com discurso de Michelle Bolsonaro apelando ao fanatismo religioso neste domingo (7) na tentativa de Jair Bolsonaro em se reeleger, o presidente praticamente coloca o demônio como ator coadjuvante nas eleições de 2022.

Depois de Bolsonaro falar brevemente com o seu eleitorado em um culto religioso em Belo Horizonte na manhã de hoje, Michelle discursou por cinco minutos e apelou à fé na caça por votos evangélicos e femininos.
Bastidores da Política - O diabo e o 'rei Jair Bolsonaro' - a batalha do mal contra o bemBASTIDORES 

"É um momento muito difícil, irmãos. Não tem sido fácil. É uma briga, uma guerra do bem contra o mal. Mas eu creio que nós vamos vencer, porque Jesus já venceu na cruz do calvário", afirmou ela no evento de comemoração aos 50 anos de atuação do pastor Marcio Valadão.

"Por muitos anos, por muito tempo, aquele lugar foi consagrado a demônios, cozinha consagrada a demônios, Planalto consagrado a demônios. E, hoje, consagrado ao Senhor Jesus", continuou.

Michelle disse que os dois são apenas um deputado e uma dona de casa, mas "o Senhor viu graça" neles.  “Ali, eu sempre falo e falo para ele [Bolsonaro], quando eu entro na sala dele e olho para ele e para aquela cadeira: essa cadeira é do presidente maior, é do rei que governa essa nação", acrescentou.

Ainda no discurso, foi citado mais de uma vez o atentado a Bolsonaro em 2018: "É uma renúncia estar do outro lado. Pagamos um alto preço. E às vezes até com a vida, como tentaram tirar do meu marido em 2018", 

De acordo com a Folha de S. Paulo, a estratégia do presidente e candidato à reeleição parece estar dando certo, já que suas intenções de voto entre o público feminino, apesar de ainda serem abaixo das de Luiz Inácio Lula da Silva, subiram na pesquisa do Datafolha no levantamento mais recente.  

Em relação ao público evangélico, com quem Bolsonaro é mais forte, ele também cresceu e passou a ter 44% das intenções de voto.

Raimundo de Holanda

O diabo e o 'rei Jair Bolsonaro' - a batalha do mal contra o bem

O Diabo sempre fez parte de nossos medos e a Igreja Católica utilizou muito dessa figura mítica para controlar seus fiéis, vendê-los como gados em currais para governos autoritários em um tempo que valia o  que o padre afirmava do alto de um púlpito. Com o declínio da Igreja Católica e o aparecimento de diversas seitas, o Diabo não foi esquecido. Taí a primeira dama Michele Bolsonaro afirmando que Lucifer não apenas existe mas teve assento por longos anos no Palácio do Planalto - reinado que terminou , segundo disse, com a chegada de Bolsonaro ao poder

Michele faz parte de  igrejas protestantes, que ganharam força nos últimos anos cooptando  fiéis que abandonaram o catolicismo, enfraquecido pelos escândalos envolvendo papas, bispos e padres.

E o diabo mudou de endereço. Como os católicos, os protestantes não apenas adotaram o Capirôto como principal "garoto propaganda" para controlar os fiéis pelo medo, mas também passaram a vender um lugar no céu, enquanto avançam  sem nenhum pudor sobre os bens dos mais pobres.

Michele não está errada ao tentar conquistar uma fatia do eleitorado que rejeita o seu marido, encastelado em Brasília. Afinal, política é tudo o que a democracia precisa, com alternância de poder em eleições livres . O problema é que seu argumento é indutor do medo do pecado.  Erra ao dizer que Bolsonaro é um “rei”.Mas que rei?  Entre deuses e demônios, o Jair está mais para demônio. Com as sinceras desculpas à simpática primeira dama do País.

Por Raimundo de Holanda

Fotos: CBF lança camisa da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou neste domingo (7) a nova camisa da Seleção Brasileira para a disputa da Copa de 2022, no Catar.
Após diversos “vazamentos”, nenhuma das versões foi realmente acertada com a versão disponibilizada neste domingo nas redes sociais.


Acusado de matar o lutador de jiu-jítsu Leandro Lo se entrega à polícia

O policial militar Henrique Otavio Oliveira Velozo, acusado de matar o lutador e campeão mundial de jiu-jitsu Leandro Lo, se entregou na noite deste domingo (7), na Corregedoria da Polícia Militar de São Paulo.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), o PM será encaminhado para uma delegacia, onde prestará depoimento e, em seguida, será encaminhado ao Presídio Romão Gomes. A Justiça havia determinado sua prisão temporária.

O crime aconteceu após um desentendimento entre o Henrique e Leandro Lo durante um show Clube Sírio, no bairro de Indianópolis, na zona sul de São Paulo.

O PM estaria importunando o lutador e seus amigos durante o evento, e acabou imobilizado por Leandro. Ao se afastar, foi baleado a cabeça por Henrique.

Leandro Lo chegou a ser socorrido para um hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
SBT News

Show de Henrique e Juliano tem briga e apresentação é encerrada antes do tempo - Veja vídeo

A apresentação interrompida ocorria em Sorocaba, interior de São Paulo
Os cantores tentaram acalmar a situação, sem sucesso
Uma briga fez com que a dupla sertaneja Henrique e Juliano encerrasse o show antes do tempo previsto em Sorocaba, interior de São Paulo, na noite da última sexta-feira (5). Eles tentaram pedir para que a confusão parasse, mas Henrique acabou anunciando o fim do evento.

"Desculpa, de verdade. Não é por conta de vocês, não. É sério mesmo. Vocês não merecem, de verdade, um evento organizado desta maneira".

Henrique continuou e chamou a atenção da casa de shows UZA: "A casa precisa ter mais condições de receber o público. A maioria aqui veio para curtir, para se divertir e não para isso. Eu não saí de casa pra isso".

Não se sabe o motivo da briga, mas é possível ver que seguranças também estiveram envolvidos. Vídeos da confusão circulam nas redes sociais.

VÍDEO MOSTRA MOMENTO QUE HENRIQUE AVISA QUE VAI ENCERRAR O SHOW

Juiz suspeito de agredir médica tenta prender delegada dentro da Delegacia da Mulher

Um caso de violência doméstica resultou em uma tentativa de prisão contra a delegada responsável por registrar o Boletim de Ocorrência da vítima, em uma delegacia de Fortaleza. Sob suspeita das agressões e de dar voz de prisão contra a delegada está um juiz estadual.

O caso aconteceu na madrugada deste último sábado (6), durante plantão na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), em Fortaleza. A vítima de violência doméstica é uma médica, namorada do magistrado e teria sofrido agressões físicas.

O relacionamento entre o casal começou há poucos meses. A mulher resolveu denunciar as agressões e buscou a Polícia Civil. No momento em que o juiz soube da denúncia, se revoltou e foi até a delegacia exigir ter acesso ao Boletim de Ocorrência prestado pela namorada.

A delegada plantonista teria impedido acesso do magistrado ao documento, já que ele era o suspeito das agressões contra a mulher.

Foi quando o juiz tentou se valer da função pública e deu ordem de prisão contra a delegada. O caso tomou repercussão e os envolvidos discutiram dentro da delegacia.

A informação é que outros policiais civis se colocaram a favor da delegada e exigiram que o juiz se retirasse do estabelecimento. Não houve prisão e o caso de violência doméstica segue sob investigação.

Em nota, o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE) informou que "aguarda a devida apuração dos fatos". O TJCE disse ainda que "a instituição repudia todo e qualquer tipo de violência e adotará as medidas cabíveis, caso seja constatado algum ato em desacordo com os princípios éticos e legais".

A Polícia Civil confirmou investigar uma "ocorrência de violência doméstica" de um "suspeito" que "desacatou a delegada plantonista" da DDM. 

Tenente que atirou na cabeça de Leandro Lo era influencer defensor de armas: 'protege a integridade'

Foto: Reprodução
Adepto de alimentar o ego nas redes sociais, o 1º tenente da Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB).  Henrique Otávio de Oliveira Velozo, que deu um tiro na cabeça do campeão mundial de jiuj-jítsu Leandro Lo após uma discussão em um show de pagode em São Paulo, gostava de falar no nome de Deus e defender o uso de armas.
Definido como “criador de conteúdo”, o PM influencer contava com 32 mil seguidores no Instagram e também se dizia “analista comportamental” e se dizia  ‘formado em Direito com duas especializações em Ciências Jurídicas', além de ter afirmado que é formado em Educação Física.
No Linkedin, rede social profissional, Henrique se dizia  ‘especialista em defesa pessoal’ como docente nas Escolas de Formação da Polícia Militar, atuando como 'Treinador e Personal Fight em concomitância’. 

No Instagram, ele mostrava que também era praticante de jiuj-jítsu, esporte no qual Leandro Lo se tornou ídolo reconhecido no mundo inteiro.  O atleta de apenas 33 anos foi assassinado com um tiro à queima-roupa pelo PM. 
Todas as suas redes sociais foram apagadas neste domingo (7) após o crime. Leandro Lo está em estado gravíssimo e o advogado da família do lutador afirmou que ele teve morte cerebral confirmada. A família não quis dar mais informações sobre o estado de saúde até o momento.

Amigo de Leandro Lo conta como foi discussão em show: 'chegou querendo confusão'

Leandro Lo foi baleado por PM durante show - Foto: Blanca Marisa Garcia
Um amigo do campeão mundial de jiu-jitsu, Leandro Lo, relatou como tudo aconteceu. O atleta foi baleado na cabeça por um PM durante um show de pagode, na madrugada deste domino (7), em São Paulo.

“Nós estamos ali no Clube Sírio, né, chegou um rapaz, ele pegou a garrafa, chegou já no intuito de causar confusão, tanto é que nós estávamos em cinco pessoas em uma mesa. Ele pegou a nossa garrafa, levantou. O Leandro chegou, pediu para ele colocar a garrafa no local, que não era dele, ele deixou a garrafa e continuou peitando o Leandro. O Leandro foi lá, imobilizou ele, derrubou ele, caiu montando, falou que acabou, para parar a confusão. Quando todo mundo achou que tinha acabado a confusão, ele deu quatro passos para trás, voltou, tirou uma arma da cintura e atirou à queima-roupa na cabeça”, contou em entrevista a GloboNews.

“Ele era um dos meus melhores amigos assim que eu tinha, assim... um cara sem palavras. No esporte é um mito. Um campeão dentro e fora do tatame. Um cara novo, que era para estar com a gente aí muitos e muitos anos, e um louco assim que anda armado e acha que tem o direito de dar um tiro na cabeça do outro sem mais nem menos, sem perguntar se tem pai, se tem mãe, se tem filho”, acrescentou.

Cinco testemunhas já foram ouvidas na delegacia. O PM Henrique Velozo segue sendo procurado pelas autoridades.

O advogado da família afirmou que o atleta teve morte cerebral, mas o hospital ainda não confirmou a morte de Leandro, segundo a GloboNews.

Vídeos mostram Leandro Lo sendo socorrido em show após tiro na cabeça em SP

Foto: Reprodução
Vídeos mostram o momento em que o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, de 33 anos, é socorrido, retirado de dentro do Clube Sírio, na zona Sul de São Paulo, e levado para a ambulância após levar um tiro na cabeça do policial militar Henrique Velozo.
Nas imagens, é possível ver que amigos de Leandro estão desesperados e tentam auxiliar no transporte da maca com o atleta até a ambulância na saída da casa de shows, enquanto algumas pessoas em meio à muvuca atrapalham a saída, ficando no meio do caminho. 

Leandro Lo está internado em estado gravíssimo no Hospital Arthur Saboya e o advogado da família afirmou que o atleta teve morte cerebral confirmada. A família não quis divulgar informações sobre o estado de saúde.

Durante o show do grupo de pagode Pixote às 2h da manhã, o PM Henrique Velozo estava de folga e armado no Clube Sírio, na zona Sul de São Paulo, quando houve uma discussão com Leandro Lo e seu grupo de amigos. Ele teria chegado a pegar uma garrafa para ameaçar o grupo. O atleta teria imobilizado o homem para acalmar a situação e após ser largado, o PM sacou uma arma e deu um tiro na cabeça de Leandro.

Testemunhas afirmam que o policial teria dado chutes em Leandro antes de fugir do local. Como a música estava alta, poucos perceberam o disparo naquele momento.

PM é autor de tiro na cabeça de Leandro Lo durante discussão em show; ele fugiu após o crime

Foto: Reprodução/Instagram
O autor do tiro na cabeça do campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo durante um show de pagode em São Paulo é o policial militar Henrique Velozo. A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do homem neste domingo (7). Após atirar e ainda dar chutes no atleta caído no chão, Henrique Velozo fugiu do local e está sendo procurado pelas autoridades.

Leandro Lo está internado em estado gravíssimo no Hospital Arthur Saboya e o advogado da família afirmou que o atleta teve morte cerebral confirmada.

O PM estava de folga e armado no Clube Sírio, na zona Sul de São Paulo, quando houve uma discussão com Leandro Lo e seu grupo de amigos, durante o show do grupo Pixote às 2h da manhã. O atleta teria imobilizado o homem para acalmar a situação e após ser largado, o PM sacou uma arma e deu um tiro na cabeça de Leandro.

Testemunhas afirmam que o policial teria dado chutes em Leandro antes de fugir do local. Como a música estava alta, poucos perceberam o disparo naquele momento.

A Polícia Militar disse que lamenta o ocorrido e que abriu um inquérito administrativo para investigar o caso.