A solidão deixou de ser apenas um sentimento subjetivo para se tornar uma preocupação de saúde pública.
De acordo com um estudo recente da Organização Mundial da Saúde (OMS), o isolamento social pode ser tão prejudicial à saúde quanto fumar 15 cigarros por dia.
A pesquisa alerta que a solidão está diretamente ligada a doenças cardíacas, depressão, ansiedade, enfraquecimento do sistema imunológico e até ao aumento da mortalidade.
Segundo a OMS, o isolamento social contribui para aproximadamente 100 mortes por hora em todo o mundo, o que evidencia sua gravidade.
A falta de conexões sociais, aliada ao ritmo acelerado da vida moderna, está levando milhões de pessoas a estados crônicos de solidão, especialmente entre os idosos e jovens adultos.
O estudo reforça a necessidade de políticas públicas que incentivem a convivência comunitária, o fortalecimento de vínculos e a promoção de espaços de acolhimento e interação. A solidão, embora silenciosa, é devastadora.
A OMS chama a atenção para a urgência de ações que tratem o problema com a mesma seriedade que doenças físicas. Especialistas alertam que reconhecer a solidão como fator de risco é o primeiro passo para enfrentar um dos males mais subestimados da atualidade.
Com informações do Ceará Agora