quinta-feira, 7 de julho de 2022

Criança morre após passar um ano com prego no pulmão

Foto: Reprodução
Cauã Araújo, de 3 anos, morreu após passar um ano com um prego no pulmão. O caso aconteceu em Canavieiras, Sul da Bahia.

Segundo a família de Cauan Araújo Conceição, o menino foi levado à unidade de saúde pela primeira vez em junho de 2021 após "se engasgar" com um objeto estranho, até então identificado, mas na ocasião, o médico disse que não era nada.

Os pais da criança disseram que o filho costumava passar mal e chegou a ser levado várias vezes em outros hospitais, mas o caso só foi descoberto após um exame de raio-x por conta própria ser realizado.

O exame constatou a presença de um prego no organismo do menino, que foi encaminhado ao Hospital Geral do Estado, em Salvador, e Cauã chegou a passar por uma cirurgia para a retirada do objeto, mas não resistiu e morreu no dia 1º de julho com um quadro de broncopneumonia após ter os dois pulmões perfurados pelo prego.

Mulher se livra da morte após bala atingir moeda em seu bolso

Foto: Pixabay
Uma mulher de 42 anos escapou de ter as nádegas perfuradas após uma bala perdida a atingir dentro da própria casa, o caso aconteceu em Guarujá, São Paulo.

A polícia disse que foi acionada para atender uma ocorrência de tiroteio em que uma pessoa havia sido atingida por arma de fogo, mas ao chegar na casa da suposta vítima, notou que ela não possuía nem um ferimento grave.

A mulher relatou aos agentes que estava deitada no sofá e, após ouvir um barulho semelhante ao de fogos de artifício, sentiu uma dor forte na nádega.

O projétil havia atingido o bolso traseiro da calça jeans da mulher, mas para sua sorte, um punhado de moedas que carregava criaram uma barreira que impediu a bala de penetrar o músculo.

Após atendimento médico ela foi liberada.

‘Comi muito álcool’, diz menina de 5 anos internada após ficar tonta e vomitar em escola

“Comi muito álcool”, disse a menina de 5 anos que ficou internada num hospital após passar mal, na segunda-feira (4), na escola municipal onde estuda, na Zona Leste de São Paulo.

Em entrevista nesta quarta-feira (6), Paulo Vieira Neto, de 27 anos, contou que foi essa frase que escutou da filha, quando ela chegou em casa com tontura e vomitando, sendo preciso levá-la às pressas para fazer uma lavagem estomacal.

A criança lhe falou ainda que havia ingerido álcool em gel que estava dentro de um armário da sala de aula da Escola Municipal de Ensino Infantil (EMEI) Professora Neusa Conceição Stinchi, na Vila Matilde.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o Hospital Santa Clara informou que a menina deu entrada em coma alcoólico. Lá ela fez lavagem estomacal, segundo os familiares, para eliminar o produto químico e receber alta no mesmo dia.

A Polícia Civil investiga os responsáveis pela EMEI por suspeita lesão corporal, negligência e omissão no caso envolvendo a criança. A investigação será feita pelo 21º Distrito Policial (DP), Vila Matilde. A Polícia Técnico-Científica vai periciar se o que a criança ingeriu foi mesmo álcool em gel.

“Absurdo demais”, disse Paulo, que quer que direção e professores da escola sejam responsabilizados por permitirem que sua filha abrisse um armário e tomasse álcool em gel. “Além de terem deixado ela um tempo com o álcool a negligência em não atender ela e socorrer”.

Segundo ele, após a filha ingerir o álcool, ela passou mal e passou a vomitar. Uma funcionária da escola ligou para a sua esposa que pediu para o transporte escolar buscá-la e levá-la para casa.

Vídeo e fotos feitos pela família mostram o momento que a criança chegou com indisposição à residência e depois como ficou desacordada por 5 horas tomando remédios no hospital (veja acima).

“A Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal de Educação (SME), informa que a Diretoria Regional de Educação (DRE) abriu apuração preliminar diante da gravidade das informações disponíveis até o momento. A SME está à disposição dos pais da criança”, informa nota desta quarta da pasta da educação.

Em outro comunicado divulgado no dia anterior, a prefeitura de São Paulo havia informado que “a Diretoria Regional de Educação (DRE) abriu apuração preliminar diante da gravidade das informações disponíveis até o momento”.

A administração municipal informou ainda que a Secretaria Municipal de Educação está à disposição dos pais da criança.

Fonte: g1

quarta-feira, 6 de julho de 2022

Ex-amante é suspeita de ter mandado matar vigilante

Mulher não aceitava fim do relacionamento e contratou três homens para cometer o crime.
Foto: Reprodução
Três homens e uma mulher foram presos pela Polícia Militar na tarde desta quarta-feira (6), no bairro Dias Macedo, em Fortaleza. Os suspeitos estão sendo acusados de realizar um latrocínio, roubo seguido de morte, na noite desta terça-feira (5) em uma empresa no bairro Aerolândia. A vítima do crime era um vigia, que mantinha um relacionamento extraconjugal com a mandante do crime.  

Manuel Alexandre da Silva,  67 anos,  era aposentado e trabalhava como vigilante em uma empresa de inspeção veicular. Segundo as investigações, a mulher mandou matar o ex-amante pois não estava conformada com o fim da relação. As câmeras de segurança gravaram tudo. 

Os bandidos chegaram depois que o estabelecimento estava fechado, com a ajuda da mandante, que tinha acesso ao local. Em seguida, a vítima foi dominada, espancada e esfaqueada. O grupo ainda roubou do local monitores, celulares e dinheiro. 

Os quatro já tinham passagem pela polícia, um deles com uma lista grande de crimes realizados anteriormente. Um outro, era foragido da justiça do Estado de Pernambuco. 

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Venda de autotestes de Covid-19 aumenta mais de mil por cento no Ceará

Os testes de Covid-19, feitos por farmacêuticos nos consultórios e com emissão de laudos, tiveram aumento 649% no mesmo período
Foto: Agência Brasil
Comparado com maio, o mês de junho teve um aumento de vendas de autotestes de Covid-19 equivalente a 1.278% em uma rede de farmácia especializada que está presente no Ceará. Já os testes de Covid-19, feitos por farmacêuticos nos consultórios e com emissão de laudos, tiveram aumento 649% no mesmo período nessa mesma rede. Além disso, a tendência de crescimento nos números de exames realizados se mantém nesses primeiros dias de julho nas farmácias.

GCMais

Caixa pagou mais de R$ 10 milhões de reais apenas em viagens feitas pelo ex-presidente do banco

Após as várias acusações de assédio sexual e moral contra Pedro Guimarães, o ex-presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), terem se tornado públicas, uma série de questões polêmicas, ligadas a gestão dele frente ao banco, também foram expostas. A mais nova polêmica envolve o custo de viagens que Pedro Guimarães fez pelo país para o lançamento do programa “Caixa Mais Brasil. Ao todo, as viagens custaram mais de R$ 10 milhões de reais aos cofres da Caixa Econômica.

Os dados enviados pela Caixa ao Congresso Nacional, relatam as despesas de 102 viagens. O ex-presidente da caixa, acompanhado de suas grandes comitivas, gastou um total de R$ 1,9 milhão de reais, entre janeiro de 2019 e junho de 2022, apenas com hospedagens fora do país. Na lista aponta que, em apenas uma viagem para Mossoró, no Rio Grande do Norte, foram gastos R$ 52 mil reais. A viagem durou apenas um dia.

O detalhe dessa questão é que, na lista de passageiros de cada viagem de Guimarães, são quase os mesmos convidados. Dentre eles, ex-executivos do banco também investigados por assédio estão presentes em muitas viagens. As mulheres, em muitos casos, eram maioria no grupo ou estavam em número equivalente ao de companheiros de Guimarães nas agendas.

Essas viagens estão no centro das denúncias de assédio sexual contra Guimarães, pois as servidoras da Caixa que acompanhavam o banqueiro revelaram ao MPF que era nesses programas que muitas situações de assédio ocorriam. Os gastos com cada viagem, segundo a Caixa, variaram de 60.000 reais a 190.000 reais a depender da localidade visitada por Guimarães. A estrutura dessas agendas, em diferentes casos, contava com carros blindados para o ex-banqueiro.

Com informações, 96 FM.

Crescem em todo país os casos de síndrome respiratória aguda grave

Os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está crescendo, tanto nas tendências de longo prazo – últimas seis semanas – quanto de curto prazo – últimas três semanas. O dado foi divulgado nesta quarta-feira (6) no Boletim InfoGripe, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os sinais de crescimento aparecem em mais estados das regiões Norte e Nordeste, tendência que se iniciou mais tarde em relação aos estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste. Em contrapartida, alguns estados do Sudeste e Sul (Paraná, Rio Grande do Sul e São Paulo) mantêm sinais de possível interrupção no aumento do número de casos, com formação de platô no mês de junho.

“Essa situação ainda está sem sinais claros de inversão para queda. No Paraná e no Rio Grande do Sul, por exemplo, observa-se tendência de retomada do crescimento em crianças, indicando que o cenário ainda é instável e exige cautela”, explicou o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.

Dados referentes aos resultados laboratoriais por faixa etária seguem apontando para amplo predomínio do vírus Sars-CoV-2 (Covid-19), especialmente na população adulta. Nas crianças até 4 anos de idade, o aumento no número de casos de SRAG foi marcado por crescimento nos casos positivos para vírus sincicial respiratório (VSR) e leve subida nos casos de rinovírus e metapneumovírus. Nesse grupo, a presença de Sars-CoV-2 superou o volume de casos associados ao VSR nas últimas quatro semanas.

Embora não se destaque no dado nacional, o vírus influenza A (gripe) mantém sinal de crescimento em diversas faixas etárias no Rio Grande do Sul.

A análise indica que 20 das 27 unidades federativas apresentam sinal de crescimento na tendência de longo prazo (últimas seis semanas) até a SE 26: Acre, Alagoas, Amazonas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e Tocantins.

As demais unidades apresentam sinal de estabilidade ou queda na tendência de longo prazo.

Os dados completos podem ser acessados na página da Fiocruz na internet.

Com ajuda de namorada, filho mata pai ateia fogo e escondeu corpo em buraco

João Vitor foi levado ao Centro de Detenção Provisória e a namorada encaminhada para o Centro Prisional Feminino
Imagens da câmera de segurança de um posto de combustíveis em Cachoeiro de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo mostra o momento em que João Vitor Silva Brito, de 24 anos, compra três litros de gasolina para incendiar o corpo do próprio pai, o ciclista Doramir Monteiro Silva, de 56 anos.

Nas imagens o frentista enche o galão com a gasolina, João Vitor coloca o produto dentro de um carro branco onde estava com a namorada. O nome dela não foi divulgado.

Segundo a polícia, no porta-malas do veículo, enrolado com lençol, tapete e cobertor, estava o corpo do pai dele, Doramir, morto pelo filho a facadas momentos antes.

Ainda de acordo com as investigações, eles usaram a gasolina para incendiar o corpo de Doramir dentro de um buraco de três metros de profundidade que cavaram dentro de uma propriedade rural de familiares da mulher, no distrito de Estrela do Norte.

Na última segunda-feira (4), João Vitor foi preso após confessar o crime. Ele disse em depoimento que a morte foi motivada por ciúmes, pois o preso argumentou que o pai assediava a namorada dele.

Ainda de acordo com o preso, a mulher ajudou no crime. Ela foi encontrada em um hotel no bairro BNH, em Cachoeiro de Itapemirim, e presa também.

Na delegacia, ela também confessou o crime e disse aos policiais que foi a primeira a esfaquear o sogro, após ser assediada.

Uma investigação deve ser aberta para a averiguar a versão apresentada pelo casal e também a linha de crime com motivação patrimonial.

João Vitor foi levado ao Centro de Detenção Provisória e a namorada encaminhada para o Centro Prisional Feminino.

Anvisa mantém proibição de venda de cigarros eletrônicos no Brasil

Foto: Ministério da Saúde
Continua proibida a “comercialização, a importação e a propaganda de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar”, os chamados cigarros eletrônicos, no Brasil. A decisão foi tomada nesta quarta-feira, de forma unânime, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), após avaliação do Relatório de Análise de Impacto Regulatório sobre esses aparelhos para fumar, também conhecidos como vapes.

A proibição já existe desde 2009, por meio de resolução da Anvisa, que cita a “inexistência de dados científicos que comprovem a eficiência, a eficácia e a segurança no uso e manuseio de quaisquer dispositivos eletrônicos para fumar”.

Uma das diretoras da Anvisa e relatora do documento Cristiane Jourdan, ao ler o relatório, defendeu a manutenção da proibição desses cigarros eletrônicos no Brasil junto com outras medidas regulatórias.

O relatório final analisado nesta quarta-feira traz informações e dados sobre os possíveis efeitos, caso os cigarros eletrônicos sejam regularizados no Brasil. Durante a reunião, diversos especialistas e estudiosos do assunto levaram contribuições para o debate. Entre eles, o médico Dráuzio Varella, que se diz “ex-fumante”. Segundo ele, o Brasil obteve destaque e vem sendo elogiado pela redução significativa do número de fumantes nos últimos anos, o que pode ser impactado com os vapes.

A médica do Instituto Nacional do Câncer Tânia Cavalcante destacou que pode ser desastroso se a venda de cigarros eletrônicos for permitida, no Brasil, porque afetaria a política nacional de controle do tabaco, que tem contribuído para a redução de fumantes e no número de mortes em decorrência do tabagismo.

Os DEF's, dispositivos eletrônicos para fumar, são equipamentos com bateria recarregável e refis para utilização, sendo conhecidos por diferentes nomes como cigarros eletrônicos, vapes, e-cigarette, tabaco não aquecido, pods, entre outros.

Com a decisão da agência reguladora, a próxima etapa deve ser o lançamento de uma consulta pública para a sociedade opinar sobre o uso desses cigarros eletrônicos. A ANVISA deve, ainda, definir como a fiscalização deve ser feita sobre a venda ilegal desses aparelhos no Brasil.

Brasil tem 106 casos de varíola dos macacos confirmados

Foto: Liminha Jr / Portal do Holanda
O Brasil tem 106 casos confirmados de varíola dos macacos (Monkeypox), segundo levantamento do Ministério da Saúde. A maioria (75) foi registrada em São Paulo. Em seguida, está o Rio de Janeiro, com 20 casos. 

Em Minas Gerais, foram três casos da doença. No Ceará, no Paraná e no Rio de Grande do Sul foram dois registros em cada estado. Há também confirmação de infecção pelo vírus no Distrito Federal e no Rio Grande do Norte, com um caso cada.

O órgão destacou que segue em articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes. Isso é feito por meio da Sala de Situação e Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Nacional).

O vírus

A varíola causada pelo vírus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês) causa uma doença mais branda do que a varíola smallpox, que foi erradicada na década de 1980. 

Trata-se de uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode ser por abraço, beijo, massagens ou relações sexuais. A doença também é transmitida por secreções respiratórias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies utilizadas pelo doente.

Não há tratamento específico, mas os quadros clínicos costumam ser leves, sendo necessários o cuidado e a observação das lesões. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, metástase, transplantados, pessoas com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço. De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

Para a prevenção, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel.