segunda-feira, 6 de maio de 2024

Em meio a escombros, voluntário encontra Bíblia com mensagem de Deus para o povo do Rio Grande do Sul; Vídeo

Durante uma missão de resgate após as intensas chuvas que assolam o Rio Grande do Sul, um voluntário do Corpo de Bombeiros fez uma descoberta notável entre os destroços: uma Bíblia aberta, que segundo ele, estava em uma página que dizia: “Deus educa através do sofrimento”, do livro de Jó, capítulo 32.

A descoberta ocorreu em meio a uma tragédia que devastou a região, deixando muitos desabrigados e danificando várias propriedades. O voluntário se deparou com a Bíblia enquanto trabalhava incansavelmente para ajudar aqueles afetados pela calamidade. A bíblia foi encontrada na cidade de Três Coroas.

Esta descoberta intrigante gerou diversas reações entre os internautas:

Um comentou: “É como se Deus estivesse enviando uma mensagem para todos nós, mas será que estamos ouvindo?”

Outro refletiu: “Quando enfrentamos momentos difíceis como esse, pode parecer que estamos sozinhos, mas é nessas horas que Deus nos carrega e nos ensina valiosas lições. O sofrimento pode nos aproximar Dele, se O buscarmos com sinceridade.”

Por outro lado, houve quem criticasse: “Aproveitar uma tragédia para promover crenças religiosas é completamente inadequado. Isso é explorar uma situação dolorosa de forma inaceitável.”

E uma observação intrigante foi feita por outro usuário: “A Bíblia estava lá, praticamente intocada pelo dilúvio, como se estivesse protegida de alguma forma. É algo para se pensar.”

Concurso da Seplag: inscrições estão abertas a partir desta segunda-feira (6)

Foto: Agência Brasil
São oferecidas 52 vagas de nível superior, com formação de cadastro reserva, salário pode chegar a R$ 17,1 mil
O concurso da Secretaria do Planejamento e Gestão do Ceará (Seplag) está com inscrições abertas a partir desta segunda-feira (6). Ao todo, são oferecidas 52 vagas de nível superior, com formação de cadastro reserva.

A remuneração inicial é de R$ 14.385,97 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, incluindo benefícios como Gratificação de Desempenho de Atividade de Gestão (GDAG) e retribuição por titulação. O salário pode chegar a R$ 17,1 mil.

Mais detalhes sobre o concurso da Seplag
Doadores de sangue, concludentes no ensino público, pessoas com deficiência, hipossuficientes e candidatos alunos com renda até dois salários mínimos podem pedir isenção da taxa. O pedido deverá ser realizado durante o período das inscrições.

Cargos
Gestão e desenvolvimento de pessoas
Governança e gestão corporativa
Ciência da computação ou afins na área da tecnologia da informação e comunicação
Contabilidade pública

O Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) será o responsável pela organização do certame, que contará com três etapas: provas objetivas, discursivas e avaliação de títulos. As inscrições serão realizadas de forma online, no site do Cebraspe, de 6 de maio a 27 de maio, com taxa de R$ 190.

O concurso oferece vagas em diversas áreas de atuação, com reservas para pessoas com deficiência e candidatos autodeclarados negros e pardos. A aplicação das provas está prevista para 21 de julho, em Fortaleza, com divulgação do resultado final em 19 de agosto.

Além do diploma de graduação, os candidatos devem atender a requisitos como nacionalidade brasileira ou portuguesa, estar em dia com obrigações eleitorais e militares (para homens), ter aptidão física e mental, entre outros critérios estabelecidos pelo edital.

Serviço

Concurso da Seplag



GCMais

Madonna faz doação milionária para o Rio Grande do Sul, diz colunista

Depois de se apresentar para 1,6 milhão de pessoas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, no último sábado (4), Madonna fez uma doação de R$ 10 milhões para o Rio Grande do Sul, estado afetado por fortes chuvas e alagamentos.

A informação é do colunista Erlan Bastos, do jornal “Correio Braziliense”, que ainda afirmou que a artista optou por manter a doação em segredo.

O Rio Grande do Sul vive o maior desastre ambiental de sua história. De acordo com a Defesa Civil Estadual, o estado tem 83 mortes confirmadas e 111 desaparecidos. No domingo (5), Lula (PT) sobrevoou Porto Alegre para ver os estragos causados pela chuva no Rio Grande do Sul, acompanhado do governador Eduardo Leite (PSDB).

Chuvas no RS: 6 barragens estão com risco iminente de ruptura

O governo do Rio Grande do Sul (RS) informou neste domingo (5) que o total de barragens em situação de emergência com risco iminente de ruptura por causa das fortes chuvas subiu para seis no estado. Nesse sábado (4), apenas duas barragens estavam em situação de emergência com “risco de ruptura iminente, exigindo providências para preservar vidas”.

As chuvas que atingem o estado desde a semana passada afetaram mais de 780,7 mil pessoas e deixaram 75 mortos. Ao todo, 18 barragens do estado apresentam algum nível de fragilidade. Além das seis barragens em situação mais crítica, outras cinco estão em “nível de alerta”, que é quando “anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança”.

Há ainda sete barragens em “nível de atenção”, que é quando “as anomalias não comprometem a segurança da barragem no curto prazo, mas exigem monitoramento, controle ou reparo no decurso do tempo”.

Além da barragem 14 de julho, que rompeu parcialmente na última quinta-feira (2) entre as cidades gaúchas de Cotiporã e Bento Gonçalves, está com risco iminente de ruptura a barragem PCH Salto Forqueta, em São José do Herval e Putinga. Na Salto Forqueta foram identificados “danos na margem direita da barragem e sinistro na Casa de Força, causado por inúmeros deslizamentos”.

Também estão em nível de emergência com risco de ruptura a barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves; a barragem SDR, em Eldorado do Sul; a barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra; e a barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves

Já entre as barragens em nível de alerta em cidades gaúchas, estão a UHE Dona Francisca, em Nova Palma; a UHE Bugres-Barragem Divisa, em Canela; a barragem Capané, em Cachoeira do Sul; a barragem B2, em São Jerônimo; e a barragem Tupi, em Taquari.

As outras sete barragens em “nível de atenção” são: a UHE Bugres-Barragem do Blang e a UHE Canastra, ambas em Canela; a UHE Monte Claro, em Bento Gonçalves e Veranópolis; a UHE Castro Alves, em Nova Roma do Sul e Nova Pádua; a barragem PCH Furnas do Segredo, em Jaguari; além das barragens Samuara e Dal Bó, ambas em Caxias do Sul.

O governo do estado informou ainda que segue monitorando as barragens de Santa Lúcia, em Putinga; Nova de Espólio de Aldo Malta Dihl, em Glorinha; Belo Monte, em Eldorado do Sul; e Filhos de Sepé, em Viamão.

O monitoramento dessas barragens é feito pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

‘Eu não percebi’, diz sobrinha que levou idoso morto a banco no Rio

A cabeleireira Erika de Souza Vieira, 42, flagrada com o tio morto em uma cadeira de rodas enquanto tentava sacar um empréstimo em um banco no Rio de Janeiro, disse que “não é um monstro” e afirmou que não percebeu que o idoso estava sem vida no estabelecimento bancário.

“Eu não percebi [que ele tinha morrido]. Só quando o rapaz do Samu falou”, afirmou. A declaração de Erika foi dada em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, exibida neste domingo (5). A mulher é sobrinha de Paulo Roberto Braga, 68, que teve a morte constatada em uma agência bancária no dia 16 de abril.

Sobrinha disse que não se lembra muito bem do dia em que esteve no banco com o tio. “Como eu faço tratamento, eu tomava zolpidem, às vezes tomava mais do que devia. Não sei se foi efeito do remédio que eu tinha tomado naquele dia”, disse.

“Não consegui perceber isso [que tinha algo errado com o tio]”, acrescentou. A cabeleireira ainda disse que ela e outras pessoas não notaram o óbito de Paulo, usando como exemplo as funcionárias do banco que deram o papel do empréstimo para ser assinado pelo idoso.

Erika destacou que o tio pediu para ir ao banco e reforçou que ele estava vivo no caminho. Ela disse que perguntou ao idoso no carro de aplicativo que os levou ao local se ele queria que a cabeça dele fosse apoiada. “Eu perguntei se assim ficaria melhor, ele disse que sim”, relatou.

Paulo ficou internado por uma semana antes de ser levado ao banco. A sobrinha, no entanto, disse acreditar que ele iria melhorar. “Deram uma receita de um remédio de cinco dias, eu comprei o remédio e a fralda. Eu pensei que ele ia ter uma melhora, que era só uma pneumonia”, destacou. No mesmo dia da alta médica, Erika o levou ao banco que, segundo a família, liberou o empréstimo, mas o saque deveria ocorrer em outra agência. Então, no dia seguinte, a mulher o levou até a agência, mas ele estava morto.

Ela ainda comentou que não achou que o idoso precisasse ser levado ao médico novamente porque “tinha acabado de ter alta”. A mulher falou que tinha boa relação com o tio e afirmou que ele era independente. Ela voltou a alegar que não era cuidadora do idoso e ressaltou que não precisava do dinheiro do empréstimo que, de acordo com Erika, foi pedido pelo tio para realizar uma obra na residência onde ele morava.

“Não sou esse monstro”, afirmou Erika. “Foram dias horríveis longe da minha família. Vivi momentos da minha vida que não suportava mais. Muito difícil. Foi horrível, eu não percebi que meu tio estava morto, eu não vi, eu não sabia. […] Eu não sou essa pessoa que estão falando, não sou esse monstro”, concluiu.

Com informações do UOL

Vídeo: Motorista de app é flagrado trabalhando com a esposa no porta malas, na Paraíba

Uma cena inusitada foi flagrada pela Polícia Militar da Paraíba. Um motorista de aplicativo foi denunciado por estar trabalhando com uma mulher no porta-malas do carro. Acontece que, na hora da abordagem, os policiais descobriram que trata-se da esposa dele, que o acompanha durante o trabalho, fazendo todo o trajeto “escondida”.

Quem é o ciumento nessa história, ele ou ela?

Greves no setor público causam perdas bilionárias a empresas e setores

Empresas de setores variados têm contabilizado perdas por conta de paralisações de carreiras ligadas ao setor público – e que, no caso do petróleo, já ultrapassam os R$ 2,2 bilhões. Há pelo menos 15 categorias de funcionalismo atualmente com movimentos em torno de reivindicações.

Com negociações simultâneas com o governo há meses, algumas demandas foram atendidas, porém, continuam sem acordos funcionários ligados a CVM (Comissão de Valores Mobiliários), CGU (Controladoria Geral da União), Tesouro Nacional, Susep (Superintendência de Seguros Privados), Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), e profissionais da educação, entre outras.

Sem renovações e novas licenças de instalação e operação das autoridades ambientais há mais de 120 dias, o setor de petróleo e gás contabiliza perdas de cerca de R$ 2,250 bilhões, segundo o Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP). Roberto Ardenghy, presidente da entidade, diz que as empresas da área vêm deixando de produzir 40 mil barris de petróleo diariamente por conta da operação do Ibama, o que impacta não só os negócios como também a balança comercial, o PIB e a arrecadação de tributos, uma vez que deixam de ser recolhidos royalties sobre a extração dos insumos. O valor aumenta a cada dia.

O volume de produção não será compensado posteriormente, afirma ele, uma vez que é impossível aumentar a capacidade de extração diária. “Uma das nossas associadas teve de devolver uma sonda que veio do exterior porque estava sem licença de produção e demitiu 20 funcionários, já que o equipamento só poderá voltar daqui a um ano”, diz Ardenghy. “O processo só se agrava à medida que o tempo passa porque as empresas são obrigadas a postergar decisões de investimentos.”

Além do impacto na atividade em si, o setor também vem sendo afetado por atrasos em pesquisas feitas por universidades públicas. Por lei, as empresas de óleo e gás têm de investir 1% do lucro bruto em desenvolvimento de novas tecnologias, o equivalente a US$ 2 bilhões anuais, que chegam a 148 universidades. “É um crime que esteja tudo parado”, diz ele.

Outras atividades, como mineração e energia também têm sido afetadas pela paralisação de atividades de campo do Ibama. Segundo a Ascema Nacional (Associação Nacional dos Servidores Especialistas em Meio Ambiente), o número de licenças concedidas, que somou 180 no primeiro quadrimestre do ano passado, está em 69 no mesmo período de 2024. Apenas no setor elétrico, foram afetados quatro processos de termoelétricas que somam 5.970 MW de capacidade e 3 eólicas que somam 934,8 MW, entre outros.

Também tiveram análises e emissões de autorizações interrompidas projetos ligados à mineração. Mas, segundo o Ibram, que representa as mineradoras, não houve reclamação dos associados.

Segundo a Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores) há hoje 30 mil veículos aguardando liberação ambiental em portos. Além de atrasar entregas de carros no mercado nacional, principalmente vindos da Argentina e da China, o movimento tem afetado também parte das exportações. Para a entidade, as empresas do setor acabam se adaptando ao ritmo mais lento de liberação. O processo, que levava entre 15 e 20 dias, aumentou para 60 dias, segundo a Ascema Nacional.

A paralisação acontece, porém, pouco antes do aumento de carga tributária para veículos híbridos e elétricos importados, previsto para julho. Montadoras, principalmente chinesas, organizaram-se para trazer um volume maior de carros ao País, antes da majoração da alíquota e não têm conseguido internalizar os veículos.

Nos sindicatos
O impacto pode escalar, caso o movimento radicalize em categorias que hoje fazem apenas paralisações, diz Rudinei Marques, presidente Fonacate (Fórum Nacional Permanente de Carreiras Típicas do Estado), que reúne 36 entidades, das quais 22 de âmbito federal. “Ainda não há acordo para os fiscais agropecuários, que respondem por toda fiscalização sanitária do agronegócio e cujo movimento pode escalar, por exemplo”, diz Marques.

“A situação no Tesouro também pode comprometer a vida do governo, já que em junho há transferência de emendas parlamentares a municípios no valor de R$ 8 bilhões.” Com isso, diz ele, fazer o Projeto de Lei Orçamentária (PLOA) em agosto se tornaria impraticável.

Sem reajustes há seis anos, os servidores foram estimulados às paralisações pelo próprio presidente Lula, diz Marques. “O reajuste emergencial de um terço dos salários que conseguimos nesta gestão foi completamente insuficiente para estancar as perdas”, afirma. “O presidente Lula disse para fazermos paralisações para pressionarmos por condições melhores e é o que estamos fazendo.”

Segundo Marques, a entidade está acostumada às negociações travadas por questões ligadas à responsabilidade fiscal. Porém, o governo tem tido uma postura “perdida”, diz ele, por ter mudado três vezes a estratégia de negociação. A mais recente consiste em mesas de negociação com cada uma das categorias. Foram 20 mesas de setembro para cá, algumas das quais ainda sem conclusão. “Há mais 60 mesas requeridas, que eles esperam encerrar até julho”, diz. “Isso não vai acontecer.”

No meio ambiente
A paralisação de atividades de campo do Ibama, responsável pelas maiores perdas corporativas até agora, tem ainda impactos não contabilizados no meio ambiente. Os autos de infração na Amazônia Legal caíram 82% e as atividades de prevenção de incêndios e catástrofes naturais estão praticamente sem ser realizadas. “A retomada do protagonismo brasileiro na pauta ambiental não se refletiu na valorização dos servidores da área”, diz Binho Zavaski, presidente da Ascema Nacional.

As demandas da categoria, praticamente destruída na gestão Bolsonaro, diz ele, vão bem além de aumento de salário. Os funcionários querem a reestruturação da carreira, com a parametrização aos funcionários da Agência Nacional de Águas (ANA), redução do fosso salarial entre cargos, reivindicação de atividades de risco para áreas conflagradas e inclusão das carreiras na lei de fronteiras. Também a recomposição dos quadros das entidades, que hoje têm 45% dos postos em aberto.

Atualmente, as entidades trabalham numa contraproposta ao que foi oferecido pelo governo. “Esperamos haver uma saída negociada com governo sem paralisação geral, o que seria cenário muito ruim”, afirma.

Sergio Lazzarini, professor do Insper e especialista em estratégia e organização no setor público, diz que uma boa alternativa às negociações seria avançar em discussões além da recomposição salarial. Incluir nos debates avaliações de desempenho e qualidade de serviços prestados, como determina a Constituição. Algo que jamais foi regulado. “Há várias iniciativas que poderiam caminhar no sentido da construção de um Estado mais moderno”, diz ele. “Esse poderia ser um bom momento para trazer essa pauta à mesa.”

Orçamento do governo Lula para obras em universidades é o segundo menor entre as gestões do PT

A queda de um muro da UFRJ, a maior universidade do Brasil, acendeu na semana passada mais um sinal amarelo para a conservação da rede federal de educação superior. Após seis anos de apertos no orçamento para investimentos — destinado a novos campus, compras de equipamentos e grandes restaurações — o Ministério da Educação, em 2023, voltou a ampliar esses recursos às instituições. Mas o valor ainda está longe dos patamares de outras gestões petistas. Para 2024, está previsto o segundo pior valor destinado a esses gastos na comparação com os governos Lula e Dilma desde 2005.

Neste ano, há disponíveis R$ 799 milhões para investimentos nas instituições de ensino superior — incluindo R$ 495 milhões em recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), ainda sem destinação divulgada. O valor é o segundo menor desde 2005, quando somente o MEC indicou R$ 704 milhões. Desde então, só ficou acima de 2023, quando — ainda que sem contar com verba do PAC — teve R$ 568 milhões disponíveis.

Em nota, o MEC afirmou que as universidades federais têm várias demandas relacionadas a investimentos após um longo período sem a devida manutenção. A pasta ainda diz que há obras paradas por “motivos técnicos e/ou administrativos nas instituições”, sem relação com orçamento, e que o PAC será aplicado “diretamente nas necessidades de infraestrutura indicadas pelas instituições”.

O Globo

No RS, água inunda UTI e 9 pacientes morrem esperando resgate do exército, diz prefeito

Em meio à calamidade provocada pelas inundações em Canoas, o prefeito Jairo Jorge fez declarações contundentes sobre a atuação do Exército Brasileiro durante uma emergência crítica no Hospital de Pronto Socorro da cidade. Em uma ligação com o Ministro Paulo Pimenta, do Governo Lula, o prefeito relatou que nove pacientes da UTI morreram após uma “suposta demora” nas operações de resgate conduzidas pelo Exército.

Segundo o prefeito, os caminhões do Exército chegaram ao local, mas houve confusão e falta de ação efetiva. “Os caminhões do Exército vieram pra cá, mas ao invés de fazer o que estava previsto, ficaram batendo cabeça e foram embora”, lamentou Jairo Jorge.

Além dos pacientes da UTI, o prefeito destacou a situação desesperadora de cerca de 600 pessoas refugiadas em uma igreja, mencionando a urgência de evacuação de outros 88 pacientes ainda no hospital. “Estou desde as 5h30 da manhã tentando de alguma forma. Não conseguimos. Ainda temos 88 pacientes, eu preciso retirá-los”, desabafou.

Durante a ligação, Jairo Jorge também expressou sua frustração com a coordenação das operações de resgate, citando a necessidade de mais recursos como helicópteros e barcos. “Eu recebi 400 pedidos de resgate em 10 minutos. Centenas de pessoas estão esperando o resgate, então precisamos de mais apoio”, enfatizou.

A situação em Canoas continua crítica, com a cidade contabilizando 148 mil pessoas afetadas, especialmente no lado leste. O prefeito fez um apelo emocionado por mais apoio e recursos para lidar com uma das piores catástrofes naturais da região, destacando a urgência de uma resposta mais eficaz e coordenada para evitar mais perdas de vidas.

20 mil pessoas são resgatadas de enchentes no Rio Grande do Sul; trabalho é feito pelo ar, por terra e com embarcações

Vinte mil pessoas foras resgatadas, até este domingo (5/5), de áreas de risco afetadas pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul.

O trabalho de resgate é feito pelo ar, por terra e com embarcações nos 336 municípios devastados pelas chuvas em todo o estado.

De acordo com o boletim da Defesa Civil, atualizado às 12h30 deste domingo, 16,6 mil pessoas estão em abrigos, 88 mil estão desalojadas, 780 mil habitantes foram afetados de alguma forma.

Foram registras 77 mortes, outras quatro estão em investigação. Há pelo menos 108 desaparecidos e 155 feridos.

O trabalho de resgate envolve aproximadamente mil militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e união entre Governo Federal, estado e municípios.

“Com o nosso trabalho de união, conseguimos salvar 20 mil vidas até o momento. Continuamos no trabalho 24 horas por dia, até que todas as pessoas estejam em segurança. Só posso agradecer, do fundo do coração, o bravo esforço dos profissionais militares, bombeiros, voluntários e voluntárias que estão dando tudo de si neste momento”, agradeceu o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência, Paulo Pimenta.

Metrópoles