terça-feira, 14 de novembro de 2023

Condenada, filha de Beira-Mar recebe “Prêmio Responsabilidade Social”

Condenada na Justiça, em abril deste ano, por repassar mensagens de Fernandinho Beira-Mar a lideranças do Comando Vermelho (CV), a vereadora Fernanda Costa, filha do notório traficante, recebeu o Prêmio Responsabilidade Social 2023.

O troféu e o diploma foram entregues na última quinta-feira (9), no plenário da Câmara Municipal de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, onde Fernanda atua como parlamentar.

A honraria foi concedida pela Associação Grupo Para Todos (AGPT), que defende a bandeira da diversidade sexual. O troféu estampa as logomarcas do Governo do Rio de Janeiro, da Uerj, e da Secretaria de Cultura e Turismo de Duque de Caxias.

Filiada ao MDB, Fernanda tem 34 anos e segue na política mesmo sete meses após condenação pelo Tribunal Regional Federal de Rondônia.

Pais são presos em bar após filho de sete anos ser resgatado sozinho e desnutrido

Os pais de um menino de 7 anos foram presos em um bar, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital goiana, depois que a criança foi encontrada abandonada em casa e com um grave quadro de desnutrição. Segundo a Polícia Militar, um recém-nascido, de apenas dois meses, estava com o casal no bar. A informação é do Metrópoles.

O caso aconteceu na madrugada do último domingo (12) e foi descoberto por meio de denúncias de abandono de incapaz. Segundo a PM, o casal foi abordado em uma distribuidora de bebidas e os dois estavam bêbados.

De acordo com a PM, após a abordagem ao casal, que estava na companhia do bebê, eles informaram que tinham outro filho. Segundo a corporação, os pais disseram que o garoto tem deficiência e estava em casa. Ao chegarem no local, a criança foi encontrada abandonada em um quarto escuro e em estado avançado de desnutrição.

Policiais federais anunciam suspensão de atividades em protesto contra ‘descaso’ do governo Lula

Em meio ao impacto da visita da ‘dama do tráfico’ ao Ministério da Justiça – noticiada pelo Estadão – e à GLO do governo Lula em portos e aeroportos para tentar conter a escalada do tráfico de drogas e armas, delegados de Polícia Federal anunciam para esta quinta, 16 – Dia do Policial Federal -, suspensão de atividades por reestruturação das carreiras da corporação. Os policiais se dizem inconformados com o que classificam de ‘desrespeito’ do governo Lula ante uma antiga reivindicação da categoria.

Será o segundo ato dos policiais federais em protesto contra o ‘descaso’ do Planalto. Várias atividades da PF em todo o país serão afetadas durante todo o dia, avisam lideranças do movimento. 

Em outubro, quando foi realizado o primeiro ato no chamado ‘Dia D’, os policiais se manifestaram nas superintendências regionais e outras unidades da PF, inclusive em Brasília, onde cerca de 200 agentes, delegados e servidores se concentraram em frente à sede da instituição. 

Nesta quinta, os federais planejam um protesto mais encorpado e desafiador. Em Brasília, está prevista uma manifestação em frente à sede da PF. Depois, eles pretendem se deslocar para a área em frente ao Ministério da Justiça e Segurança Pública, ao lado do Palácio do Planalto. 

A mobilização também conta desde o início da semana com inserções na TV, rádio e outdoor e irão até sexta, 17. 

Os policiais destacam que para executar a GLO em portos e aeroportos o governo ‘intensificou o emprego do efetivo da PF para coibir a criminalidade’. 

Eles apontam ‘falta de compromisso’ do governo com a proposta de valorização das carreiras. Entidades de classe também alegam ‘desrespeito’ e ‘descaso’ por parte do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). 

“A pasta vem justificando que o governo ainda não teria encontrado uma solução orçamentária para a implementação da reestruturação das carreiras da PF”, diz, em nota, a organização do movimento dos federais. 

Os federais ressaltam que ‘essa não é uma reivindicação classista, mas uma proposta da Polícia Federal, atrelada ao Ministério da Justiça’. 

“O que estamos vendo, no entanto, é um descaso do Ministério da Gestão e da Inovação com a direção da PF e com o Ministério da Justiça. A proposta já está com eles há meses e todas as reuniões são proteladas. É preciso acabar com esse desrespeito com os servidores da Polícia Federal e com a própria Direção da PF”, assinala nota subscrita por entidades de policiais federais. 

Segundo essas organizações, ‘uma polícia desvalorizada é uma sociedade desprotegida’.

Fonte: terrabrasilnoticias.com

Presidente da República não tem poder supremo sobre as Forças Armadas, entende o MPF

A ação questiona dispositivos da Lei Complementar (LC) 97/1999, que estabelecem normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das 
Forças Armadas 
Foto: Tomaz Silva/ Agência Brasil
A expressão “sob a autoridade suprema do presidente da República”, contida no artigo 142 da Constituição Federal, limita-se ao exercício das competências constitucionais atribuídas ao chefe do Poder Executivo. Esse é o entendimento da procuradora-geral da República, Elizeta Ramos, em parecer pela procedência parcial de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI), proposta pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). A ação questiona dispositivos da Lei Complementar (LC) 97/1999, que estabelecem normas gerais para a organização, o preparo e o emprego das Forças Armadas.

Para Elizeta Ramos, o pedido do partido para conferir interpretação à expressão “sob autoridade suprema do presidente da República”, de modo a alcançar apenas o exercício de algumas competências privativas do chefe do Executivo estabelecidas pela Constituição Federal, deve ser acolhido. “A autoridade do presidente da República no que tange às Forças Armadas deve ser compreendida numa leitura sistêmica e orgânica da Constituição, de modo que não pode significar uma espécie de ‘poder supremo’ que desborde dos limites que a Lei Maior atribui tanto ao presidente da República quanto à própria Instituição Militar”, sustenta.

A PGR explica que, sendo o presidente da República a autoridade máxima do Executivo e, considerando que as Forças Armadas se inserem na estrutura organizacional desse Poder, a expressão em análise está relacionada ao binômio hierarquia e disciplina que pauta o funcionamento das instituições militares. Dessa forma, Elizeta Ramos assinala que o alcance do vocábulo não pode ser estendido para além das responsabilidades que a Constituição Federal expressamente atribui ao presidente da República (artigo 84, incisos II, IV, VI, alíneas a e b, e incisos IX, X, XIII, XIX, XX e XXII), “especialmente quando utilizada para permitir a interferência indevida das Forças Armadas nos demais Poderes”.

Em outro ponto do parecer, a procuradora-geral destaca que o emprego das Forças Armadas deve observar os estritos limites delineados pela Constituição. Segundo ela, as atribuições outorgadas pela Constituição de 1988 às Forças Armadas não compreendem a função de poder moderador em caso de conflito entre Poderes da República, para os quais o constituinte estabeleceu um sistema de controle de freios e contrapesos.

Nesse sentido, frisa que é vedada sua utilização em desfavor dos Poderes ou das Instituições, de modo que qualquer interpretação que confira às Forças Armadas a função de poder moderador destoa da missão constitucional da Instituição, essencialmente vocacionada à defesa da Pátria, do Estado e das próprias Instituições Democráticas.

Constitucionalidade
Por outro lado, a procuradora-geral discorda do PDT em relação aos outros pedidos apresentados na ação por acarretar “indevida e inadmissível redução das atribuições daquelas instituições militares, em evidente afronta ao artigo 142 da Lei Maior”. O primeiro pedido busca uma interpretação dos artigos 1º e 15, caput, e parágrafos 2º e 3º, da LC 97/1999, que estabeleça que a utilização das Forças Armadas na defesa da Pátria, na garantia dos poderes constitucionais e da lei e da ordem se restrinja às hipóteses de intervenção (CF, art. 34), de estado de defesa (CF, art. 136) e de estado de sítio (CF, art. 137).

No entanto, Elizeta Ramos aponta que o caput do artigo 142 da Constituição Federal expressamente determina que as Forças Armadas se destinam à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem. Segundo ela, “a defesa da Pátria diz respeito à proteção da própria República Federativa do Brasil”, como a defesa das fronteiras, da soberania, da integridade territorial, da população e das instituições, além de admitir a adoção de qualquer outra medida prevista em lei e necessária à defesa do Estado brasileiro.

Em relação à garantia dos poderes constitucionais, a PGR destaca que tal previsão “guarda estreita relação” com o enunciado do artigo 2º da Constituição Federal, que estabelece a independência e a harmonia entre os Poderes, e com o disposto no artigo 60, parágrafo 4º, inciso III, também da Constituição. Esse dispositivo determina que nem mesmo por emenda constitucional pode ser abolida a separação dos Poderes. Já a atuação das Forças Armadas na hipótese de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) está regulada na própria LC 97/1999 e, segundo a procuradora-geral, não se confunde com o estado de defesa, o estado de sítio e a intervenção federal.

Por fim, a partido questiona o parágrafo 1º do artigo 15 da LC 97/1999, que estabelece a competência exclusiva do presidente da República quanto à decisão de autorizar o emprego das Forças Armadas, sob o argumento de que não há hierarquia entre os Poderes. Para a procuradora-geral, o deferimento do pedido para suspender a eficácia do referido dispositivo “implicaria desconsiderar a autoridade de chefe do Poder Executivo, de chefe da administração pública e de comandante supremo das Forças Armadas, expressamente conferida pelo texto constitucional ao presidente da República”.

Elizeta Ramos ainda acrescenta que tal decisão atribuiria indevida ascensão sobre as Forças Armadas aos chefes dos demais Poderes, sem que a Constituição o tenha feito, caracterizando flagrante contrariedade ao regramento constitucional.

Do site do MPF

Presos três suspeitos de envolvimento em chacina de Maranguape

Foto: Divulgação / SSPDS
Quatro pessoas foram mortas em uma chacina registrada em Maranguape, incluindo uma mulher grávida – três suspeitos foram presos nesta terça.
Foram presos três homens suspeitos de envolvimento na chacina em que morreram quatro pessoas, no município de Maranguape, na madrugada desta quarta-feira (14). Durante o ocorrido, foram assassinados três homens e uma mulher grávida. O caso ocorreu no bairro Amanari.

Conforme informou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os três suspeitos foram encontrados com 10 armas de fogo, diversas munições e dois aparelhos celulares – o material foi apreendido pelas forças policiais para dar continuidade às investigações sobre o caso. Ainda segundo a SSPDS, mais informações serão repassadas em outros momentos da investigação, de modo a não comprometer os trabalhos policiais.

As vítimas foram executadas a tiros e a identidade das pessoas assassinadas permanece desconhecida. Três dessas vítimas foram mortas dentro de casa, enquanto dormiam, e a quarta tentou fugir, mas foi executada no meio da rua.

Conforme informações policiais, a possível motivação para a chacina está ligada a conflitos entre grupos criminosos rivais pelo controle de áreas de tráfico de drogas.

Denúncias

A população pode contribuir com as investigações repassando informações que auxiliem os trabalhos policiais. As denúncias podem ser feitas para o número 181, o Disque-Denúncia da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), ou para o (85) 3101-0181, que é o número de WhatsApp, por onde podem ser feitas denúncias via mensagem, áudio, vídeo e fotografia.

As informações também podem ser encaminhadas para o telefone (85) 3101-2808, da Delegacia Metropolitana de Maranguape. O sigilo e o anonimato são garantidos.

GCMais

Policiais militares e guarda municipal são presos por tráfico, lavagem de dinheiro e homicídio

Foto: Ascom/ MPCE
Alvos dos mandados de prisão e de busca e apreensão são agentes de segurança pública supostamente envolvidos em organização criminosa
Três policiais militares e um guarda municipal foram presos, na manhã desta terça-feira (14), em ações coordenadas nos municípios de Fortaleza, Caucaia e Maracanaú. Eles são suspeitos de envolvimento em uma organização criminosa que praticava crimes como extorsão, homicídios, comércio ilegal de armas, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro na capital cearense.

Os mandados, expedidos pelo Poder Judiciário do Ceará, contemplam 11 operações de busca e apreensão, além de quatro prisões. A Assessoria de Inteligência (Asint) da Polícia Militar do Ceará e a Delegacia de Assuntos Internos (DAI), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), conduziram as ações que mobilizaram um total de 70 agentes e 23 viaturas.

Policiais militares e guarda municipal são presos no Ceará
A investigação, iniciada em 2021 após o recebimento de um relatório da Coordenadoria de Inteligência da Polícia Civil (COIN), apontava para o uso indevido dos sistemas policiais por esses agentes. Simultaneamente, uma denúncia anônima ao Gaeco alertava sobre uma milícia atuante na periferia de Fortaleza, composta, supostamente, por policiais militares envolvidos em crimes graves. A Delegacia de Assuntos Internos também contribuiu para a investigação, fornecendo evidências da participação do grupo em homicídios.

A operação conjunta do Ministério Público do Estado do Ceará, Gaeco, COIN e DAI resultou na confirmação do esquema criminoso que operava, principalmente, no bairro Barra do Ceará. Em setembro de 2023, com base na robusta produção probatória colhida durante a investigação, o Gaeco formalizou denúncia contra os 11 indivíduos envolvidos. O Poder Judiciário acolheu a denúncia, deferindo todas as medidas cautelares solicitadas pelo Ministério Público do Ceará.

Leia a nota da CGD na íntegra:
A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário, por meio da Delegacia de Assuntos Internos (DAI), e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Ceará (GAECO-MPCE), com o apoio técnico da Coordenadoria de Inteligência (COIN) da SSPDS, deflagraram Operação na manhã desta terça-feira (14), tendo como foco o desmantelamento de uma organização criminosa integrada por policiais militares e um guarda municipal.

Conforme o material produzido ao longo da investigação, o grupo cometia crimes como extorsões, homicídios e lavagem de dinheiro.

Além disso, de maneira concreta, a DAI conseguiu identificar pelo menos 2 (dois) casos em que o grupo criminoso atuou de modo direto, sendo 3 (três) homicídios ocorridos entre 2018 e 2019.

Um dos casos, ocorrido em 2018, foi o homicídio praticado contra um motorista de aplicativo, nas proximidades do Centro Fashion, em Fortaleza/CE. Na ocasião, um dos investigados se envolveu em um pequeno acidente de trânsito instantes antes do crime, quando colidiu a motocicleta que conduzia contra o veículo do motorista de aplicativo. Então, alguns metros depois do local da batida, pelo simples fato da ocorrência do acidente, o investigado desferiu disparos de arma de fogo contra a vítima, vindo a matá-la no local.

No outro caso, um duplo homicídio ocorrido em 2019. A organização criminosa composta por policiais invadiu uma casa no bairro Cais do Porto, em Fortaleza/CE, e executou duas pessoas no local. Segundo a investigação, um grupo de 4 (quatro) homens encapuzados chegou ao local, identificou as vítimas e as executou com diversos disparos de arma de fogo. A possível motivação para esse crime seria desavenças pessoais de um dos investigados com uma das vítimas.

Além dos casos citados, outros 3 (três) homicídios, pelo menos, estão ligados aos investigados, além de diversos casos de extorsão.

Ao todo, são alvos da Operação 10 (dez) policiais militares e 1 (um) guarda municipal. Foram cumpridos 4 mandados de prisão e 11 mandados de busca e apreensão.

Durante o cumprimento das medidas, foram apreendidos diversos telefones celulares, além de substâncias entorpecentes, armas ilegais e veículos adulterados, o que ensejou a autuação em flagrante de 3 dos alvos, pela Delegacia de Assuntos Internos.

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Sessão da CPI da Enel em São Paulo começa atrasada por falta de luz

Foto: Reprodução
A CPI da Enel na Assembleia Legislativa de São Paulo apura o ocorrido no início do mês, quando milhões de pessoas ficaram sem energia.
A sessão desta terça-feira (14) da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga sobre a atuação da Enel em São Paulo começou atrasada por falta de luz, na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Foram registrados dois picos de energia, causando apagão na sala da reunião.

Durante a reunião desta terça, a CPI ouve o presidente da companhia, Max Xavier Lins. Ele havia recebido um habeas corpus preventivo para permanecer em silêncio durante o depoimento na Assembleia.

“Quero manifestar que entendo ser absolutamente legítimo o objeto e os trabalhos de uma assembleia e estou aqui, de forma absolutamente transparente, para responder todas as perguntas e tentar esclarecê-las”, disse ele, na ocasião.

Os trabalhos da CPI apuram principalmente o ocorrido no estado desde a última sexta-feira (3), quando um temporal com rajadas de vento de mais de 100 km/h atingiu São Paulo, provocando queda de centenas de árvores e vários alagamentos. Desde então, milhões de usuários atendidos pela concessionária ficaram sem energia, que só foi restaurada em todos os pontos afetados cerca de uma semana depois.

A empresa classificou esse cenário como excepcional e declarou que desde 1995 não havia ocorrido um evento dessa magnitude. Em uma declaração oficial, a Enel mencionou que reforçou as equipes no campo, canais de atendimento e no centro de controle, trabalhando ininterruptamente para restabelecer o fornecimento de energia a todos os afetados. Alguns bairros da cidade estão sem eletricidade desde as 16h do dia anterior.

Muitos consumidores relataram dificuldades em contatar a empresa por telefone. A assessoria de imprensa da Enel aconselhou os clientes a priorizarem os canais digitais, observando que o atendimento por telefone estava enfrentando lentidão devido ao grande volume de chamadas. A empresa destacou que seus canais digitais, como o aplicativo Enel São Paulo e a agência virtual em seu site, continuaram funcionando normalmente.

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Alzheimer: novo estudo mostra como o açucar danifica o cérebro

Pesquisa mostra que uma dieta rica em açúcar pode aumentar o risco de ter doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer. O estudo, realizado pelo Fred Hutchinson Cancer Research Center, nos Estados Unidos, percebeu que a resistência à insulina no cérebro reduz a capacidade de remover detritos neuronais e, consequentemente, aumenta o risco para as condições.

Os pesquisadores aproveitaram a semelhança com os humanos para estudarem as moscas da fruta comum. Tendo demonstrado anteriormente que uma dieta rica em açúcar leva à resistência à insulina nos órgãos periféricos das moscas, os investigadores voltaram-se agora para os seus cérebros. Especificamente, eles examinaram as células gliais porque se sabe que a disfunção microglial leva à degeneração neural.

Os pesquisadores descobriram que a dieta rica em açúcar levou à redução dos níveis de PI3k nas células gliais, indicando resistência à insulina. Eles também analisaram o equivalente da microglia na mosca, chamado de glia embainhadora, cuja função principal é remover detritos neurais, como axônios em degeneração.

Eles observaram que essas células da glia apresentavam níveis baixos da proteína Draper, indicando função prejudicada.

Eles mostraram que, depois de danificar os neurônios olfativos, a glia que os embainhava não conseguia remover os axônios degenerados nas moscas na dieta rica em açúcar porque seus níveis de Draper não aumentaram.

“Usando moscas da fruta, os autores estabelecem que dietas ricas em açúcar desencadeiam resistência à insulina na glia, interrompendo sua capacidade de limpar detritos neuronais. Este estudo fornece informações sobre como as dietas indutoras de obesidade contribuem potencialmente para o aumento do risco de doenças neurodegenerativas”, afirmou Mroj Alassaf, do Fred Hutchinson Cancer Research Center e principal autor do estudo.

Os autores do estudo esperam agora que a pesquisa tenha impacto em terapias destinadas a reduzir o risco de desenvolvimento de doenças neurodegenerativas.

Do O Globo | Foto: Istockfree

Suspeito de integrar facção é executado a tiros em Jaguaribe

Kalvim Paulista seria integrante da facção GDE e teria sido morto por integrantes da facção CV
Na noite desta segunda-feira (13), em Jaguaribe, um homicídio foi registrado no bairro Mutirão. Kalvim Rodrigues Peixoto, de 30 anos, conhecido por Kalvim Paulista, foi executado a tiros quando caminhava em uma avenida, por uma dupla de moto. Após a prática do crime, a dupla fugiu.

Segundo informações, Kalvim Paulista seria integrante da facção GDE e teria sido morto por integrantes da facção CV, que inclusive teria feito publicações em redes sociais assumindo o crime e dizendo que Jaguaribe não estava abandonado.

Kalvim havia sido preso recentemente pelo Raio, após praticar um furto em um supermercado da cidade. A polícia esteve no local ouvindo testemunhas e realizando os primeiros levantamentos.

Criança de 8 anos morre no Ceará ao descer do ônibus escolar e ser atropelado por outro em Antonina

Davi ainda foi socorrido ao Hospital de Antonina, mas morreu pouco depois
Um acidente de trânsito com vítima fatal foi registrado no final da tarde desta segunda-feira no Cariri. Por volta das 17h30min o estudante Davi Vicente de Sousa, de 8 anos, que residia no Sítio Macambira, foi atropelado em frente à casa dos avós onde estava morando. Ele era aluno da Escola São Sebastião de Antonina do Norte e desceu do ônibus escolar estacionado na CE-371, que liga àquele município a Campos Sales, quando foi atropelado por um ônibus da empresa Gontijo.

O mesmo foi socorrido às pressas pelo próprio avô ao Hospital de Antonina do Norte, mas morreu pouco depois em virtude da gravidade dos ferimentos. Uma patrulha do Destacamento de Antonina, esteve no local tomando conhecimento que o motorista do coletivo seguira adiante na viagem. Alisson Tiago Soares Fernandes, residente em Iguatu, foi preso momentos depois em Campos Sales por militares da companhia local e da Polícia Rodovia Estadual.