O líder do PL na Câmara, deputado Sóstenes Cavalcante (RJ), disse nesta sexta-feira (19) ser alvo de perseguição e desafiou o presidente Lula a trazer o empresário Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, para dar explicação ao povo brasileiro, horas após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) por suspeita de desvio de recursos da cota parlamentar. Deputado Sóstenes também citou o senador Weverton Rocha (PDT-MA).
Ao comentar a investigação, Sóstenes afirmou que “não tem nada a temer” e criticou o que chamou de falta de explicações por parte dos citados. Ele também afirmou que é vítima de uma perseguição judicial e que não tem “nada a temer” na investigação sobre supostos desvios de recursos públicos.
A operação, deflagrada por decisão do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), apura indícios de irregularidades envolvendo despesas supostamente inexistentes reembolsadas com recursos públicos. Além de Sóstenes, o deputado Carlos Jordy (PL) também foi alvo da investigação.
Sóstenes afirmou que os cerca de R$ 400 mil, em dinheiro vivo, encontrados pela Polícia Federal em seu endereço têm origem na venda de um imóvel.
“Quero dizer que essa investigação é mais uma investigação para perseguir quem é da oposição. Não tem nada de contrato ilícito, não tem nada de lavagem de dinheiro”, declarou o líder do PL.
“Sobre o valor encontrado em minha residência, trata-se de recurso lícito da venda de um imóvel de minha propriedade. Dinheiro de corrupção não aparece lacrado, identificado e recolhido oficialmente na sua residência. Quem quer viver de corrupção bota em outro lugar”, completou.