quarta-feira, 13 de julho de 2022

Conquista dos brasileiros, décimo terceiro salário completa 60 anos

Uma das principais conquistas do trabalhador brasileiro está fazendo aniversário. O décimo terceiro salário completa hoje (13) 60 anos. Equivalente à remuneração mensal, a gratificação natalina foi sancionada em 13 de julho de 1962 pelo então presidente João Goulart.

De autoria do deputado Aarão Steinbruch (PTB-RJ), a Lei 4.090/1962 foi proposta em 1959. Na justificativa do projeto de lei, o parlamentar afirmava que as empresas costumavam pagar gratificações aos funcionários perto do Natal. Segundo ele, a lei consolidaria uma situação que era comum entre os trabalhadores da iniciativa privada.

Em meio a intensas pressões de entidades empresariais e de sindicatos, a discussão durou três anos. A conturbação política do início da década de 1960 também contribuiu para estender a tramitação do projeto. Em 1961, dois anos após a proposição do projeto, o presidente Jânio Quadros renunciou. Em seguida, João Goulart tomou posse, e o Brasil passou a adotar o sistema parlamentarista.

Polêmicas

As entidades empresariais alegavam que a introdução do décimo terceiro salário traria prejuízos para as empresas e provocariam a extinção de empregos. Os sindicatos ameaçavam greve geral e queriam a aprovação da lei, sem emendas, ainda em 1961. Em dezembro daquele ano, uma greve geral chegou a ser convocada em São Paulo, quando os deputados atrasaram a votação por 48 horas. A lei só foi aprovada em segundo turno em 24 de abril de 1962 na Câmara dos Deputados e em 27 de junho pelo Senado.

Curiosamente, o décimo terceiro salário não estava na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), legislação trabalhista promulgada pelo ex-presidente Getúlio Vargas em 1943. As reivindicações pelo décimo terceiro, no entanto, vinham de bem antes. Em 1921, há registro de greves em duas indústrias paulistas com demandas pela introdução de um abono natalino.

Os temores dos patrões não se confirmaram. O décimo terceiro virou uma ferramenta para impulsionar a economia, garantindo elevados volumes de vendas para a indústria e o comércio no fim de ano. Em 2021, a gratificação injetou R$ 232 bilhões na economia, segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

O décimo terceiro também ajuda a organizar a vida financeira do brasileiro. Segundo pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), no ano passado, 34% dos brasileiros com direito à gratificação pouparam uma parte dos recursos. De acordo com o levantamento, 33% compraram presentes de Natal, 24% gastaram com festas e viagens de fim de ano, 16% usaram o dinheiro para pagarem tributos e 16% pagaram dívidas em atraso.

Pagamentos

Poucos anos depois da introdução, o décimo terceiro sofreu alterações. Em 1965, a Lei 4.749 estabeleceu o parcelamento da gratificação em duas vezes: uma paga entre fevereiro e novembro e outra paga em dezembro. Em 1988, o artigo 7 da Constituição garantiu o décimo terceiro para todos os trabalhadores, urbanos e rurais, aposentados e pensionistas. Em 1998, a emenda constitucional 19, que tratou da reforma administrativa no serviço público, garantiu o pagamento da gratificação aos servidores públicos.

Cálculo proporcional

O décimo terceiro salário só é pago integralmente a quem trabalha há pelo menos um ano na mesma empresa. Quem trabalhou menos tempo receberá proporcionalmente. O cálculo é feito da seguinte forma: a cada mês em que trabalha pelo menos 15 dias, o empregado tem direito a 1/12 (um doze avos) do salário total de dezembro.

Dessa forma, o cálculo do décimo terceiro considera como um mês inteiro o prazo de 15 dias trabalhados. Em contrapartida, quem faltar ao trabalho mais de 15 dias no mês sem justificativa terá o mês inteiro descontado.

A Agência Brasil elaborou um guia com mais informações sobre o décimo terceiro, como quem tem direito e a forma como a gratificação é tributada.

Agência Brasil

Ex-empresário de Luva de Pedreiro rebate Falcão após ter prints divulgados

Foto: Divulgação / Henrique Arcoverde
O ex-empresário de Luva de Pedreiro, Allan Jesus rebateu as mensagens divulgadas por Falcão em que aparece tentando aliciar o influencer após a live polêmica em que escancarou a crise entre os dois.

Na mensagem, Allan dizia para Luva a como deve agir após a live. “Diz que estava chateado com coisas pessoais e que já passou”, disse ele em um trecho.

Após a repercussão, Allan se defendeu mostrando áudios do dia 20 de junho que teria trocado com Seu Vadinho, em que o pai de Luva o trata normalmente. “Boa noite, e aí, como vai? Como que vai a turma aí, tudo bem? Aqui, por enquanto vai bem. Peguei nesse celular ontem e hoje. Seja bem-vindo, com fé em Deus, que ele ilumine seus passos”, diz o Valdinho no áudio.

Falcão, que é o novo empresário de Luva, já contou que a insatisfação do influenciador e dos pais dele começou em abril.

ECA faz 32 anos e tem desafios ampliados pela pandemia

Considerado marco para os direitos humanos no Brasil e usado como modelo mundo afora, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) chega hoje (13) aos 32 anos. Após mais de dois anos de pandemia, pesquisadores ainda se debruçam sobre os dados para mensurar os prejuízos em diversas áreas, como evasão escolar, violência doméstica e coberturas vacinais, mas destacam que o estatuto continua a apontar o caminho para a proteção integral das crianças e adolescentes.

Especialista em Proteção da Criança no Fundo das Nações Unidas para a Infância no Brasil (Unicef Brasil), Luiza Teixeira considera que as crianças e adolescentes foram quem mais sofreram os efeitos da pandemia de forma indireta, devido ao isolamento social, à superlotação das unidades de Saúde e à suspensão de serviços da rede de proteção. Tudo isso se soma ao fechamento das escolas para conter a propagação do vírus, o que, além da educação, impactou na saúde mental de crianças e adolescentes.
 
“Durante estes tempos excepcionais, os riscos de maus-tratos, negligência, violência física, psicológica ou sexual, discriminação racial, étnica ou de gênero e ainda o trabalho infantil foram maiores do que nunca para meninas e meninos. E com o aumento da pobreza, elas e eles ficaram ainda mais expostos às violências e às discriminações”, afirma.

Essas foram algumas das áreas em que o ECA mais tinha promovido avanços desde 1990, quando foi promulgado. Naquele ano, uma em cada cinco crianças e adolescentes estava fora da escola; a cada mil bebês nascidos, quase 50 não chegavam a completar um ano; e cerca 8 milhões de crianças e adolescentes de até 15 anos eram submetidos ao trabalho infantil. 

Passadas três décadas, o percentual de crianças e adolescentes fora da escola havia caído de 20% para 4,2%, a mortalidade infantil chegou a 12,4 por mil, e o trabalho infantil deixou de ser uma realidade para 5,7 milhões de crianças e adolescentes. Esses números, porém, são todos de antes da covid-19 chegar ao Brasil.

Uma pesquisa publicada pelo Unicef no ano passado mostrou que mais de 5 milhões de meninas e meninos de 6 a 17 anos não tinham acesso à educação no Brasil em novembro de 2020. Desses, mais de 40% eram crianças de 6 a 10 anos, faixa etária em que a educação estava praticamente universalizada antes da pandemia, disse Luiza Teixeira. 

“Conhecer o Estatuto da Criança e Adolescente é fundamental para que elas sejam vistas e tratadas como sujeitos de direito por suas famílias, comunidade e pelo poder público. É importante, ainda, avaliar as políticas para a infância e adolescência implementadas a nível nacional e local, pensar em um plano de prevenção das violências, e fortalecer as capacidades do Sistema de Garantia de Direitos para prevenir e responder às violências de forma eficaz”, disse Luiza.

Violência 
O Unicef destaca que, mesmo antes da pandemia, a violência estava entre os maiores desafios para garantir os direitos das crianças e adolescentes brasileiros. Uma publicação do fundo das Nações Unidas e do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, lançada em 2021, apontou que, entre 2016 e 2020, houve quase 35 mil mortes violentas intencionais de crianças e adolescentes. O cenário mapeado pelo estudo trazia um aumento da violência, com os dados mostrando 27% mais mortes entre crianças de até 4 anos e 44% dos crimes acontecendo na residência das vítimas.

“A escola se configura como um espaço de proteção, onde é possível observar mudanças de comportamento que podem indicar sinais de violência e realizar o devido encaminhamento para operadores do Sistema de Garantia de Direitos, incluindo o Conselho Tutelar, os serviços de Saúde, e os centros de Referência Especializados de Assistência Social”, disse Luiza.

Para o secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente do Ministério da Mulher da Família e dos Direitos Humanos, Maurício Cunha, a violência é o maior desafio na promoção dos princípios garantidos pelo ECA, problema que precisa ser enfrentado com maior integração dos órgãos responsáveis pela proteção de crianças e adolescentes e empenho das famílias e de toda a sociedade.

“A criança e adolescente são o público no Brasil que mais sofre violência. Posso falar isso com segurança, porque a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos fica no nosso ministério, e a maior parte das denúncias de violação de direitos são de crianças e adolescentes. São o público mais vulnerável. Colocaria esse como o maior desafio, e, dentro disso, o fato de que a violência, em mais de 80% dos casos, é intrafamiliar”, afirma. “No Brasil, morrem mais de 7 mil crianças por ano vítimas de violência, vitimas de agressão. A sociedade é extremamente violenta contra crianças e adolescentes”.

Pandemia
Nos 32 anos do ECA, Cunha avalia que houve avanços em todas áreas, mas muitas delas sofrem com retrocessos desde o início da pandemia. Ele conta que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos firmou uma parceria com a Universidade de Brasília para a produção de um estudo amplo que mensure as perdas desde 2020.

“Houve um retrocesso de cerca de 10 anos no acesso à educação. Temos identificado fortemente um aumento nos casos de sofrimento psíquico, automutilação, suicídio, problemas de ordem psicológica, diminuição da cobertura vacinal e aumento do trabalho infantil, que era um tema em que o Brasil tinha avançado muito e na pandemia houve um aumento. Mas ninguém sabe ainda o impacto real da pandemia sobre a infância”, disse.
 
Para Cunha, seja qual for esse impacto, o caminho a seguir está indicado no ECA, que define os direitos da criança e do adolescente como prioridade absoluta para as políticas públicas. “O ECA é considerado uma lei bem completa, mas é uma lei diretiva. Ela aponta o caminho que a sociedade quer trilhar. Não dá uma resposta imediata aos problemas da criança e do adolescente, mas diz o norte que a sociedade quer alcançar”. 

Uma das dificuldades para avançar nesse sentido é garantir orçamento para que essas políticas de fato tenham caráter prioritário. “Como a criança não faz passeata, não vota e não tem sindicato, muitas vezes os governantes se veem pressionados a colocar recursos em outras áreas”, disse Cunha, que diz que os benefícios de priorizar a criança chegam a toda a sociedade. “O melhor investimento em política pública é a área da criança. Para cada real investido na primeira infância, de 0 a 6 anos, isso retorna sete vezes, a médio e longo prazo, com menos internações, menores índices de repetência, menos adolescentes no sistema socioeducativo”. 

Lei ‘irmã’ do SUS
Coordenadores do Observa Infância, Cristiano Boccolini e Patrícia Boccolini se dedicam a estudar as mortes infantis que poderiam ser evitadas com cuidados como a vacinação e o aleitamento materno. Cristiano disse que o Brasil foi um dos países que mais tiveram sucesso na redução da mortalidade infantil até 2015, mas, desde então, o quadro é de estagnação, com uma piora em 2021.

“O cenário atual é preocupante, e a gente precisa lançar mão dos princípios do Sistema Único de Saúde e do ECA para garantir o acesso igualitário e universal das nossas crianças e gestantes aos serviços de saúde”, disse. Boccolini estima que uma a cada três mortes na primeira infância poderia ser evitada.

Instituídos no mesmo ano, o ECA e o SUS são leis irmãs que se complementam na garantia dos direitos das crianças e adolescentes à saúde e fundamentam uma série de políticas de proteção, disse o pesquisador. “A Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, que garante a proteção das mães e famílias contra o marketing abusivo de fórmulas e produtos que competem com aleitamento, a estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, o Hospital Amigo da Criança, o Método Canguru, a Rede Cegonha e várias outras ações”, exemplificou.

Vacinação
Patrícia Boccolini diz que, entre os direitos que devem ser garantidos à criança e ao adolescente no Artigo 4° do ECA estão o direito à saúde e à vida, o que inclui protegê-las contra as doenças que podem ser evitadas com vacinas. Ela cita o exemplo do sarampo, que, depois de ter sido erradicado, causou mais de 20 mortes de crianças de até 5 anos no país desde que voltou a circular, em 2019, o que é atribuído à queda da cobertura da vacina tríplice viral.

“Esse Artigo 4° é central, porque, segundo ele, as crianças deveriam ter absoluta prioridade. E, nessa situação em que a gente observa queda nas coberturas vacinais, aumento de incidência de casos, hospitalizações e mortes, as crianças deveriam estar sendo priorizadas com aumento de campanhas vacinais e várias ações, como observar quais estados e municípios estão com menores coberturas para atuar especificamente nesses locais”.

Assim como o sarampo, todas as outras doenças preveníveis por vacinas já disponíveis no SUS poderiam voltar a circular se as coberturas vacinais continuarem abaixo das metas. Essa é a avaliação do presidente do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria, Renato Kfouri.

“Temos muito receio da difteria, da rubéola e da paralisia infantil. O Brasil hoje é considerado como alto risco de reintrodução de pólio pela Organização Mundial da Saúde. Israel teve casos de pólio, foram detectados poliovírus na Inglaterra e em países da África que estavam sem circulação de pólio. Nossas coberturas vacinais propiciam a circulação do vírus, que está por aí em alguns países. O risco é grande. É uma temeridade voltarmos a ter casos de paralisia infantil”, disse Kfouri.

Kfouri disse que a queda nas coberturas vacinais é observada desde 2015, situação que se agravou com a pandemia de covid-19, quando o medo de unidades de saúde e o distanciamento social afastaram as pessoas dos postos de vacinação. Somada a isso, a propaganda antivacina pode também trazer reflexos à proteção de crianças e adolescentes.

“A propaganda antivacinista foi especificamente com as vacinas da covid, mas não há dúvidas de que acaba afetando as demais vacinas e a confiança das pessoas nas vacinas. Um dos principais pilares do sucesso de um programa de vacinação é a confiança”, diz ele, que afirma que é preciso melhorar a comunicação dos benefícios da vacinação.

Para o médico, o ECA contribuiu para que fossem atingidos os patamares que o Programa Nacional de Imunizações alcançou desde a década de 1990. O estatuto tem um parágrafo sobre o tema no Artigo 14°, que determina ser obrigatória a vacinação das crianças nos casos recomendados pelas autoridades sanitárias.

“Entre as inúmeras conquistas que o ECA trouxe na defesa da saúde da criança e do adolescente está o direito de ter um calendário vacinal adequado”.

Ministério da Saúde
O Ministério da Saúde informou que disponibiliza 18 vacinas para crianças e adolescentes no Calendário Nacional de Vacinação. Os imunizantes são oferecidos gratuitamente à população nos postos de saúde. Para ser vacinada, basta levar a criança a uma unidade básica de saúde com o cartão de vacinação. O cartão de vacinação é o documento que comprova a situação vacinal da pessoa.

Para quem perdeu o cartão de vacinação, a orientação é procurar o posto de saúde onde recebeu as vacinas para resgatar o histórico de vacinação e fazer a segunda via. A ausência da Caderneta de Vacinação não impede que a criança seja vacinada.

Entre as vacinas para crianças e adolescentes disponibilizadas pelo SUS estão a BCG, a hepatite B, a pentavalente , arotavírus, a pneumo 10, a pólio, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) e a tetra viral (sarampo, caxumba e rubéola e varicela).

Edição: Fábio Massalli

Mulher mantida em cárcere é resgatada após jogar bilhete para vizinha: ‘risco de morte’

Mulher joga bilhete para vizinha - Foto: Polícia Militar de José Bonifácio/Divulgação
Uma mulher mantida em cárcere privado durante meses pelo marido, de 64 anos, foi resgatada após jogar um bilhete com pedido de socorro para uma vizinha, na última terça-feira (12), no interior de São Paulo.

"Oi, sou sua vizinha. Tô presa dentro de casa com duas crianças. Pode chamar a polícia para mim? Tô correndo risco de morte”, escreveu a vítima de 23 anos.

A vizinha leu o recado e acionou a polícia. A casa onde as vítimas estavam possuía muro alto, cinco câmeras de segurança e janelas trancadas com grades. O homem que usava o circuito de segurança para monitorar a mulher foi preso em flagrante por cárcere privado, lesão corporal e ameaça.

Anestesista suspeito de estuprar mais de 5 mulheres é hostilizado na prisão

Ele foi levado ao Bamgu 8 - Foto: Reprodução
Giovanni Quintella Bezerra, o médico anestesista que foi filmado estuprando uma grávida durante um parto cesárea em um hospital do Rio de Janeiro, foi hostilizado por outros detentos durante sua primeira noite na prisão de Bangu 8.

Na chegada ao pavilhão destinado aqueles que têm Ensino Superior, o médico foi xingado, vaiado e o clima ficou tenso no local.

Giovanni está em uma cela isolada e teve a prisão temporária convertida para preventiva depois que a juíza Rachel Assad, analisou o caso.

A decisão, ela afirma que o médico  violou todos os direitos da vítima e destruiu aquele que deveria ser o momento mais importante da vida da mulher, que estava dando à  luz:

“Em um parto onde a mulher, além de anestesiada, dava luz ao seu filho – em um dos prováveis momentos mais importantes de sua vida – o custodiado, valendo-se de sua profissão, viola todos os direitos que ela tinha sobre si mesma. Portanto, o dia do nascimento de seu filho será marcado pelo trauma decorrente da brutal conduta por ele praticada, o que será recordado em todos os aniversários”, escreveu a juíza.

Além do caso em questão, Giovanni também é suspeito de estuprar outras cinco mulheres com o mesmo modus operandi. Em todas as situações, o médico estava cercado por outros profissionais e nem isso intimidava como a juíza também pontua na sua decisão.

Com a conversão da prisão para preventiva, ele deverá ficar preso por tempo indeterminado enquanto as investigações seguem em torno dos demais casos.

Em Bela Cruz, homem é encontrado morto na zona rural

Um homem identificado como José Onizio Araújo, de 30 anos, foi encontrado morto na tarde desta terça-feira, 13, na localidade de Assentamento São Jose, zona rural de Bela Cruz, no interior do Ceará.

O Portal Vale do Acaraú, recebeu informações de que José, foi encontrado já sem vida, em local ermo, próximo a localidade de Baixa dos Vieiras,

Equipes da Polícia Militar e da Policia Civil, foram ao local e após confirmar o caso, isolaram a área onde estava o corpo

Ainda de acordo com os relatos recebidos pelo Portal Vale do Acaraú, o corpo já apresentava sinais avançados de decomposição, e não era possível determinar a causa da morte

José Onizio fazia uso de tornozeleira eletrônica, e era natural do município de Bela Cruz, onde residia na localidade de Carrasco, na zona rural

A Polícia Civil irá investigar o caso

Portal Vale do Acaraú

Jericoacoara: acúmulo de algas gera mau cheiro e desconforto a turistas

Um grande acúmulo de algas na Praia de Jericoacoara, tem gerado mau cheiro e desconforto aos banhistas, moradores, empreendedores e visitantes de um dos principais pontos turísticos do estado.

A situação começou há cerca de duas semanas e atingiu uma larga faixa de areia da praia, conforme um comerciante da região. Ele, que preferiu não se identificar, lamenta a presença das algas, que tem afastado do mar a movimentação dos turistas recém-chegados, para as primeiras férias escolares de julho.

“Vários turistas reclamam que dá nojo de entrar no mar, está horrível mesmo, porque o lodo deixou tudo podre”, disse o comerciante e morador da Praia de Jericoacoara.

O secretário de Aquicultura e Pesca do município, Danilo Menezes da Silva, disse que a aparição das algas é uma ação natural que ocorre todo ano na orla devido às grandes marés e mudanças climáticas. “Trazem as algas e depois, em certos períodos de grandes marés e lua cheia, fazem a limpeza automática da orla”, disse o representante municipal.

A presença das algas, contudo, impacta negativamente no turismo do local, conforme o comerciante. “A gente está aqui só assistindo, ninguém faz nada. Esperam que a maré leve, e talvez leve mesmo, mas a gente não pode ficar esperando desse jeito. É muito feio para a praia. É muito feio para os turistas que vêm de férias e veem isso; não querem nem entrar no mar.

A prefeitura de Jijoca estima que 120 mil pessoas passem pelo cartão-postal do Ceará neste mês. O morador de Jericoacoara disse que, para quem está próximo à praia, não sente tanto o odor, mas que é pior para quem está no mar.

“Quanto aos questionamentos de retirada destas algas marinhas implica várias dúvidas. Se retirarmos estas algas, onde poderíamos colocá-las sem causar um impacto ecológico negativo? Queimá-las? Acredito que também seria um impacto ao meio ambiente ou crime ambiental”, complementou o secretário.

Material não faz mal a humanos

Tommaso Giarrizzo, professor visitante do Labomar - UFC, esteve em Jeri, e explicou que o material não é maléfico aos seres humanos.

G1

Quem é o 'Bin Laden' do Ceará, líder de facção que ordenava ataques e mortes de policiais

Por meio de uma interceptação telefônica, as autoridades chegaram à informação de que Wesley Maciel Gomes ordenou queimar uma pessoa viva - Ele foi condenado a 35 anos de prisão
A Justiça do Ceará condenou 13 membros de uma facção criminosa acusados por uma série de crimes, como tráfico de drogas e ataques em via pública. Dentre os sentenciados está Wesley Maciel Gomes, conhecido pelas autoridades policiais como 'Bin Laden'. Wesley é apontado como um dos chefes de uma facção criminosa de origem paulista e tido como uma pessoa com características de 'psicopatia', que agia a 'sangue-frio'. Na ficha, ele carrega a acusação pela morte de um detento que foi queimado vivo e também ordens de assassinatos de policiais.

O homem foi condenado a 35 anos e nove meses de prisão, por liderar e integrar organização criminosa, tráfico de drogas e associação para o tráfico. Recebeu o apelido já na prisão federal, devido a uma tatuagem. Conforme documentos, 'Bin Laden' praticou graves infrações penais mesmo quando já estava detido em um presídio.

1º turno da ‘Pec dos Auxílios’ é aprovado na Câmara

O plenário da Câmara aprovou em 1º turno a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 15, conhecida como PEC dos Auxílios. Foram 393 votos favoráveis e 14 contra o texto.

O site, canal do YouTube e aplicativo da Câmara passaram por instabilidade e chegaram a ficar fora do ar durante a votação. O 2º turno da votação, que ocorreria ainda nesta terça-feira (12), foi adiado para esta quarta-feira (13) porque a sessão foi suspensa em função de problemas técnicos.

A PEC aumenta valores de programas sociais e cria benefícios para caminhoneiros e taxistas, ao custo total de R$ 41,2 bilhões.

PF vai iniciar proteção de candidatos nas eleições 2022

O acirramento e escalada da violência político-eleitoral no Brasil e o medo de novos ataques em eventos públicos, como os ocorridos na semana passada contra eventos em que o pré-candidato à Presidência da República pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, estava, fez com que a Polícia Federal editasse uma série de atos normativos internos abordando as atuações para dar proteção a candidatos nas eleições deste ano.

Além de preparar profissionais e capacitar equipes, ela está distribuindo viaturas blindadas em todas as superintendências regionais, conforme nota divulgada nesta terça-feira 12, em Brasília. A operação terá início após a homologação em convenção partidária da candidatura, em observação à legislação vigente (que tem o prazo para acontecer entre 20 de julho e 5 de agosto do corrente ano).

“Serão mais de 300 policiais envolvidos entre aqueles que comporão as equipes dedicadas de proteção e aqueles das unidades especializadas que apoiarão as equipes dedicadas às visitas dos candidatos aos seus respectivos estados”, detalhou a Polícia Federal, ao informar que carros VIP serão utilizados por candidatos em seus deslocamentos.

PROTEÇÃO
A seleção dos policiais federais foi feita tendo por base a experiência na proteção à pessoa, bem como sua capacidade operacional.

“As equipes de cada candidato estão sendo formadas com fundamento em análise de risco feita por grupo de inteligência policial que atuará durante todo o período eleitoral”, explicou a PF ao acrescentar que “fatores sociopolíticos” subsidiarão as ações das equipes de proteção.

Ainda segundo a Polícia Federal, todas unidades especializadas em proteção à pessoa foram “alinhadas técnica e doutrinariamente” durante o ano de 2021, e, desde então, mais de 160 policiais federais foram formados na Academia Nacional de Polícia por meio do Curso Básico de Proteção à Pessoa.