sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Bolsonaro regulamenta empréstimo do Auxílio Brasil sem definir limite de juros

O presidente Jair Bolsonaro (PL) regulamentou o crédito consignado aos beneficiários do programa Auxílio Brasil, que substituiu o Bolsa Família. A regulamentação, publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira (12), não define o limite que os bancos e as instituições financeiras poderão cobrar de juros.
O governo já havia estabelecido que os beneficiários poderão comprometer, no máximo, 40% do valor do benefício. Segundo o decreto, o Ministério da Cidadania poderá, se considerar necessário, estabelecer um limite menor. O órgão também ficará responsável por definir quais benefícios e auxílios recebidos pela família serão considerados como base para calcular o limite que poderá ser comprometido com o empréstimo.

Os beneficiários poderão ter mais de um desconto relativo a empréstimo ou financiamento, desde que não supere o limite de 40%.

O decreto não define uma data em que os bancos e demais instituições financeiras poderão começar a oferecer o novo empréstimo e estabelece que o governo federal não será responsabilizado se o consignado não for pago. Conforme a Folha antecipou, instituições já fazem pré-cadastro para o empréstimo, com juros de até 79% ao ano.

Banco exigirá CPF regular Para pegar o empréstimo, é obrigatório que o responsável familiar inscrito no Auxílio Brasil esteja com o número do CPF válido, considerado regular nos registros do CadÚnico (cadastro do governo para programas sociais).

Segundo o decreto, também caberá ao Ministério da Cidadania estabelecer as formalidades para habilitar as instituições financeiras; os prazos para o início dos descontos; o valor dos encargos administrativos; mecanismos de capacitação e alertas para a educação financeira dos beneficiários; como ficará o desconto no caso de interrupção temporária ou permanente do Auxílio Brasil; e as condições de contratação do empréstimo.

No início do mês, Bolsonaro sancionou, com vetos, a lei que autoriza a concessão de empréstimos consignados para beneficiários do Auxílio Brasil. A medida foi aprovada pelo Congresso em julho.

O Auxílio Brasil é uma das principais apostas da campanha de reeleição do presidente. O valor do benefício mínimo aumentou de R$ 400 para R$ 600 entre agosto e dezembro.

Gabigol vive affair com Bella Campos, a Muda de Pantanal

Foto: Instagram/ Marcelo Cortes/Flamento
Um novo casal vem aí? Gabigol estaria vivendo um affair com a atriz Bella Campos, que interpreta a Muda em Pantanal.

De acordo com o jornal Extra, a atriz esteve com os pais do jogador assistido ao jogo do Flamengo e Corinthians, no Maracanã. O clique foi feito por um tocador que reconheceu a artista.
Imagem: Reprodução/Twitter
A foto viralizou e os internautas estão “shippando” o novo casal. Em julho, Gabigol e Bella posaram juntos ao lado da atriz Dudas Santos.
Foto: Reprodução/Instagram

Ministério incorpora ao SUS novo tratamento contra efeitos do AVC

A trombectomia, tratamento utilizado na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral (AVC), será incluída nos procedimentos do Sistema Único de Saúde (SUS). O anúncio foi feito na quinta-feira, 11, em São Paulo pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na abertura do Global Stroke Alliance – for Stroke without Frontiers, congresso médico destinado a debater o AVC.

Especialistas destacam a importância da inclusão do tratamento, já disponível na rede privada, mas lembram a necessidade de infraestrutura dos hospitais e de capacitação das equipes para realizar o procedimento. Uma das principais causas de morte, incapacitação e internações no mundo, o AVC ocorre quando vasos que levam sangue ao cérebro entopem ou se rompem, provocando a paralisia da área cerebral que ficou sem circulação sanguínea.

No primeiro semestre deste ano, foram 56.320 mortes, número acima das vítimas de enfarte (52.665) e covid-19 (48.865), de acordo com o Ministério da Saúde. Complexo e especializado, o tratamento consiste na inserção de um cateter no vaso sanguíneo do paciente para remover o bloqueio no vaso e restaurar o fluxo sanguíneo para a área afetada. A trombectomia é recomendada para a remoção do coágulo em vasos grandes, como artéria cerebral média, carótida, vertebral ou basilar.

Vasos “fininhos” não permitem a chegada do cateter, como explica Alex Baeta, neurologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. No caso dos pequenos vasos, os médicos usam a medicação trombolítica, capaz de dissolver o coágulo.

DANOS

A trombectomia é capaz de reduzir danos neurológicos graves, na avaliação da neurologista Sheila Martins, uma das autoras do estudo sobre a inclusão da trombectomia no SUS e que foi publicado no The New England Journal of Medicine em 2020. “É um tratamento que já estava disponível na rede privada e que pode salvar vidas e diminuir sequelas”, diz a presidente da Rede Brasileira de AVC e professora de Neurologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Pacientes afásicos, com distúrbio grave da linguagem, ou comprometimento motor, por exemplo, podem ter sequelas reduzidas Mas é fundamental que o atendimento seja feito nas primeiras horas após o AVC, alertam os neurologistas.

A tecnologia deve estar completamente implementada no SUS até o fim deste ano O próximo passo é concluir a terceira fase do plano, que é a oferta nos hospitais especializados. Os critérios de escolha dos locais serão os indicadores de cada hospital, como dados de mortalidade por AVC, tempo de internação no hospital, reinternações, pacientes que são tratados com trombolíticos e a experiência dos médicos. Hoje, quatro hospitais públicos (em São Paulo, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará) já oferecem o tratamento, mas ele é custeado pelo próprio hospital ou pela secretaria estadual de Saúde. O tratamento custa de R$ 15 mil a R$ 20 mil.

INFRAESTRUTURA

Gisele Sampaio Silva, neurologista e pesquisadora clínica do Hospital Albert Einstein, calcula que 10% dos pacientes com AVC agudo terão necessidade de tratamento com trombectomia mecânica. “Isso traz a chance de reduzir a incapacidade dos pacientes a longo prazo”, destaca. Por outro lado, a adoção do procedimento deve ser acompanhada da presença de profissionais capacitados, como um neurorradiologista intervencionista, responsável pela cirurgia.

De acordo com o Ministério da Saúde, o País tem 88 centros que realizam o tratamento especializado no AVC, mas não são todos que terão essa tecnologia em um primeiro momento. “Temos 20 hospitais já avaliados no estudo e pretendemos começar por eles. Estamos visitando outros hospitais para ampliar essa rede de centros especializados”, diz Sheila Martins.

Alex Baeta destaca que a instituição também precisa estar preparada para oferecer cuidados pós-operatórios. “Depois da trombectomia, o paciente precisa ir para uma UTI com expertise neurológica para a condução posterior ao procedimento. Não é só retirada do trombo (coágulo). Existem cuidados e acompanhamentos que são fundamentais para a melhora do paciente.”

CÉREBRO

Existem dois tipos de AVC, o hemorrágico e isquêmico. No AVC hemorrágico, acontece o rompimento de um vaso cerebral, provocando hemorragia, que pode acontecer dentro do tecido cerebral ou na superfície entre o cérebro e a meninge. É o responsável por 15% dos casos, mas pode ser mais letal que o AVC isquêmico. O AVC isquêmico, por sua vez (mais informações no quadro nesta página), ocorre quando há obstrução de uma artéria, impedindo a passagem de oxigênio para células cerebrais, que acabam morrendo. Essa obstrução pode acontecer por causa de um trombo (trombose) ou de um êmbolo (embolia).

Dono de casa de drinks conta que cliente deixou o cachorro empenhado até hoje

Na noite desta quinta-feira (11), Neguinho, dono do Portão Preto, casa de Drinks de Mossoró, e Juliana, que trabalha no local, foram os convidados da semana do PodTudo, um famoso PodCast de Mossoró.

Na ocasião, eles falaram sobre diversas situações inusitadas ocorridas no local. Uma delas eles contaram que o cliente chegou e trouxe um cachorro, bebeu e levou 3 meninas da casa, o da casa ele acertou e quanto as meninas, ficou a critério delas. Ele levou elas para o motel e com esse cachorro do lado. Tempos depois elas voltaram e chegaram com o cachorro e contaram que ele disse que o cachorro era como um filho para ele, como ele não pagou o serviço delas, dizendo que iria no outro dia pagar, elas trouxeram o cachorro como forma de garantia dele voltar para acertar. “aí ele abandonou o filho até hoje”. Contou Neguinho.

O portão preto já possui 8 anos com várias histórias. Na conversa eles revelaram que várias personalidades e inclusive políticos já passaram pelo portão preto.

O Portão preto vai passar por uma mudança de nome, pois depois que viralizou o vídeo da namorada que flagrou o namorado lá, muitas pessoas disseram que Portão Preto é só o de Fortaleza, sendo assim, eles decidiram mudar o nome para Nigth Club, mesmo afirmando que nunca registrou como portão preto, os clientes que batizaram o local com esse nome.

CNN Brasil demite 90% dos funcionários no Rio

O canal de notícias CNN Brasil demitiu funcionários –repórteres, produtores e técnicos– na sucursal do Rio de Janeiro nesta quinta-feira (11), 90% da equipe foi mandada embora. Cortes de custos e desinvestimento na cobertura no Estado são as justificativas.

A CNN também quer economizar custos de sua produção em um ano eleitoral, que terá alta demanda. A contratação de jornalistas freelancers, que custam menos, para atender o canal durante o auge da cobertura, no fim de setembro e início de outubro, é considerada como alternativa.

A CNN Brasil está no ar desde 15 de março de 2020. Hoje, o canal pago de notícias tem redação em São Paulo (SP), Brasília (DF) e no Rio de Janeiro (RJ). Ainda não está claro como as demissões desta quinta-feira (11) irão afetar o funcionamento da sucursal fluminense. 

Em março de 2022, a jornalista Carla Vilhena pediu demissão da CNN Brasil, veículo em que trabalhou por mais de 1 ano, e anunciou sua contratação no SBT em abril. Também os apresentadores Alexandre Garcia e Caio Copolla deixaram a emissora, em setembro e outubro de 2021, respectivamente.

Com informações do Poder 360 e Notícias da TV

Prazo para se inscrever no Fies termina nesta sexta-feira (12)

Os estudantes que tenham interesse em solicitar o  Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) para o segundo semestre deste ano têm até o fim desta sexta-feira (12) para realizar a inscrição. O programa é uma das portas de entrada para quem almeja ingressar no ensino superior privado, mas não tem condições de pagar as mensalidades da graduação.

São pré-requisitos para ter direito ao Fies ter prestado o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir de 2010, ter obtido  média aritmética das notas nas provas igual ou superior a 450 pontos, alcançado nota superior a zero na redação e possuir renda familiar mensal bruta, por pessoa, de até 3 (três) salários mínimos.

Para realizar a inscrição no programa, o interessado deve acessar o seu login no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior do Governo Federal e preencher as informações solicitadas pelo sistema. Caso ainda não tenha cadastro, o usuário é redirecionado para a página do Governo Federal,  onde deverá efetuar seu cadastro preenchendo todos os dados solicitados. 

Ao contrário do Programa de Universidade Para Todos (Prouni), o Fies não fornece bolsas de estudo aos candidatos. O auxílio acontece a partir de um empréstimo para que os estudantes possam concluir a graduação em uma instituição particular de ensino. Desde 2018, o programa também possibilita juros zero aos candidatos mais prioritários e uma escala de financiamento que varia conforme a renda familiar. Após a conclusão da graduação, o beneficiário deve quitar a dívida junto a União em parcelas proporcionais à sua renda.

Frentista morre após ter pernas amputadas em explosão de carro com GNV

Foto: Reprodução / Redes Sociais
Um frentista morreu na manhã desta quinta-feira (11), no momento em que um motorista abastecia o carro com Gás Natural Veicular (GNV). O caso aconteceu em São Pedro da Aldeia, no Rio de Janeiro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu por volta de 12 horas. O frentista estava abastecendo quando o carro explodiu e atingiu todas as pessoas que estavam perto; o dono do carro, Luiz Pereira, de 29 anos, sofreu laceração de crânio e rosto.

Um dos frentistas, Alyf C. Santana, de 21, teve queimaduras graves e precisou amputar as duas pernas. Ele chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital.

Outras duas vítimas ficaram feridas no local depois de serem atingidas por duas rodas que se soltaram de um caminhão.

Amputações: número de casos cresce no Brasil e mais da metade envolve diabete

O número de amputações de membros inferiores aumentou significativamente no Brasil durante a pandemia de covid-19. Em média, 66 pacientes passam por esse tipo de cirurgia diariamente. Em 2020, quando a crise sanitária se instalou no País, a média diária de amputações saltou para 75,64. No ano seguinte, chegou a 79,19, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV). Para especialistas, o problema estaria relacionado à descontinuidade no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas durante o período.

Mais da metade dos casos de amputações envolve pessoas com diabete, embora o problema também possa estar relacionado a muitos outros fatores de risco, como tabagismo, hipertensão arterial, idade avançada, insuficiência renal crônica, estados de hipercoagulabilidade e histórico familiar.

Entre 2012 e 2021, período do levantamento, 245 mil brasileiros sofreram com amputações de pernas, pés ou dedos. O trabalho, feito com base em dados do Ministério da Saúde, mostra que, neste período, de maneira geral, o aumento do número de procedimentos foi de 53% - o que se agravou nos últimos dois anos. O ano passado registrou a maior soma de procedimentos, 28.906 casos, uma média diária de 79,19. A probabilidade de esse número ser superado em 2022 é alta, já que a média diária de procedimentos nos tres primeiros meses deste ano é de 82.

A grande maioria dos procedimentos médicos teve queda acentuada durante a pandemia. No caso das amputações, no entanto, foi registrado um aumento. Para especialistas, isso ocorreu por conta da dificuldade de acompanhamento das complicações na saúde dos pacientes que, durante a emergência sanitária, abandonaram tratamentos e evitaram a ida aos hospitais e consultórios com medo da contaminação pelo vírus. Com isso, muitos acabaram indo ao hospital apenas nas situações mais graves, em que já não era possível evitar a amputação.

Para o cirurgião vascular Mateus Borges, diretor da SBACV, "esses dados demonstram o impacto da pandemia no cuidado e na qualidade de vida dos pacientes". Segundo ele, pessoas com diabetes que desenvolvem úlceras e evoluem para quadros infecciosos demandam longos períodos de internação ou reinternações, com consequentes períodos de perda ou afastamento do trabalho, aposentadoria precoce e, por vezes, queda na autoestima, depressão ou criação de um quadro de dependência de familiares ou amigos.

Outro dado preocupante é o indivíduo que tem diabete e não sabe. Foi o caso do mineiro Luis Cardoso, de 55 anos, que trabalha em rodeios no interior de São Paulo. Quando fez o diagnóstico da doença, já era tarde demais para salvar o dedão do pé esquerdo. "Eu estava no interior de São Paulo e tive que ir para Belo Horizonte, para ver o médico e já tive que tirar o dedão", contou. "Em 2020 tive um problema de infecção e tive que tirar os outros quatro dedos."

Durante a pandemia, Luis Cardoso, também enfrentou dificuldades. "As rodovias estavam fechadas e tinha dificuldade para ir a Belo Horizonte ver o meu médico", disse. "Em outubro do ano passado, usei um sapato que machucou o meu pé e tive que tirar o dedo do meio do pé direito. Mas estou bem, está tudo sob controle."

Em números absolutos, os Estados que mais executaram procedimentos de amputações de membros inferiores no sistema público foram São Paulo (51.101), Minas Gerais (26.328), Rio de Janeiro (21.265), Bahia (21.069), Pernambuco (16.314) e Rio Grande do Sul (14.469). Por outro lado, os Estados com o menor número de registros são Amapá (315), Roraima (352), Acre (598), Tocantins (1154) e Rondônia (1383).

Impactos

Além de representar um grave problema de saúde pública, o crescimento constante no número de amputações no País traz fortes impactos aos cofres públicos, consumindo parte das verbas em saúde destinadas aos Estados. Apenas em 2021, foram despendidos R$ 62.271.535.96 em procedimentos realizados em todo o País. Entre janeiro de 2012 e março de 2022, considerando a inflação de cada ano, foram gastos R$ 660.021.572,69, o que representa uma média nacional de R$ 2.685,08 por procedimento.

"Esse volume de gastos poderia ser evitado se os sistemas de saúde investissem mais em medidas preventivas, sobretudo no acompanhamento de pacientes diabéticos (...) para que medidas drásticas, como a amputação de membros, não sejam tomadas", explica o presidente da SBACV, Julio Peclat.

No caso do diabete, cujos pacientes são as maiores vítimas das amputações, descuidos podem levar a grandes problemas. Um pequeno ferimento pode resultar em infecção que evolui para um caso grave de gangrena, levantando o risco de amputação.

O diabete impacta a circulação sanguínea porque gera o estreitamento das artérias, causando redução dos índices de oxigenação e nutrição dos tecidos. Alterações de sensibilidade aumentam a chance do surgimento de pequenos ferimentos e potencializam sua evolução para casos mais graves. Estudos apontam que 85% das amputações relacionadas ao diabete têm início com uma lesão nos pés que poderia ter sido prevenida ou tratada corretamente evitando complicações.

"Pessoas com diabete, ao passar dos anos, desenvolvem neuropatia e/ou isquemia, o que as torna mais suscetíveis ao desenvolvimento de feridas de difícil cicatrização (úlceras) e infecções", explica Peclat. "A neuropatia acarreta a perda da sensibilidade ao toque, à temperatura e à dor. Com isso, o indivíduo não sente quando fere o pé. De modo geral, por não perceber, evolui para quadros de infecção que resultam em desbridamentos ou amputações."

"Grande parte dessas amputações poderia ter sido evitadas a partir de práticas de auto-observação. O paciente bem informado que se examina com frequência poderá reconhecer a necessidade de uma intervenção precoce já nos primeiros sintomas. Identificar sinais de alerta precoces é imprescindível para reduzir a incidência de complicações", aponta o cirurgião vascular Eliud Duarte Junior.

O paciente com esse fator de risco também deve estar atento aos perigos de acidentes e adotar mudanças de comportamento, como evitar andar de pés descalços ou, ainda, aderir ao uso de calçados apropriados.

"Muito antes de qualquer complicação maior surgir, o paciente pode sentir dores nas pernas, que é um sinal de má circulação sanguínea e entupimento das artérias", explica o cirurgião vascular Brenno Caiafa.

Preste atenção: alguns cuidados para evitar o problema

- Não faça compressas frias, mornas, quentes ou geladas nem escalda pés. Por causa da falta de sensibilidade acarretada pela neuropatia, você pode não perceber lesões nos pés;

- Use meias sem costuras ou com as costuras para fora. Assim você evita o atrito da parte áspera do tecido com a pele;

- Não remova cutículas das unhas dos pés. Qualquer machucado, por menor que seja, pode ser uma porta de entrada para infecções;

- Não use sandálias com tiras entre os dedos;

- Corte as unhas retas e acerte os cantos com lixa de unha, mas com muito cuidado;

- Hidrate os pés, pele ressecada favorece o surgimento de rachaduras e ferimentos;

- Nunca ande descalço. Você pode não sentir que o chão está quente ou que cortou o pé;

- Olhe sempre as plantas dos pés e trate logo qualquer arranhão, rachadura ou ferimento. Se não conseguir fazer isso sozinho, peça ajuda a um familiar ou amigo;

- Não use sapatos apertados ou de bico fino;

- Trate calosidades com profissionais de saúde;

- Olhe sempre o interior dos calçados antes de usá-los;

- Enxugue bem entre os dedos após o banho, a piscina ou a praia.

Ivete Sangalo passa por cirurgia após acidente

Ivete passou por cirurgia no braço - Foto: Reprodução/Instagram
Ivete Sangalo passou por uma cirurgia no braço esquerdo após sofrer um acidente no Chile. A cantora sofreu a lesão durante a prática de esqui, segundo a Quem.

"Sucesso total na cirurgia! Obrigada ao Dr. Paulo Fiuza e sua grande experiência, toda sua equipe, todos os enfermeiros e profissionais do @hospitalalianca por todo cuidado e carinho! 'Mainha' está zero bala", escreveu a baiana ao tranquilizar os fãs.

A cantora postou foto do pós-operatório nas redes sociais, nesta sexta-feira (12).

Apresentadora do ‘Esporte Espetacular’ faz alerta após quase ser dopada em carro de app

Apresentadora contou sobre tentativa de dopagem no 'Encontro' - Foto: Globo
A apresentadora do ‘Esporte Espetacular’ Bárbara Coelho passou por um grande susto durante uma corrida de aplicativo. A jornalista relatou ter sofrido uma tentativa de dopagem, na última quarta-feira (10).

Bárbara disse que pouco tempo depois que entrou no carro sentiu um cheiro forte e começou a sentir tonturas.

"Preciso alertar outras mulheres que fazem o uso do aplicativo para se locomover. Isso aconteceu na quarta-feira, eu precisava me locomover da minha casa para ir ao médico, uma distância muito curta, quando entrei no carro não senti nada, vi que o carro estava com aspecto ruim. Entrei distraída, mas em menos de dois minutos, senti um cheiro forte, no que senti, mandei uma mensagem para minha amiga: 'tem algo estranho acontecendo no meu carro de aplicativo, toma minha localização', um pouco tempo depois comecei a passar mal”, contou no programa ‘Encontro’ desta sexta-feira (12).

"O motorista mandou uma mensagem pedindo uma cesta básica, foi muito aleatório aquele pedido durante uma corrida. Comecei a ficar muito mal, perder os sentidos, falta de ar e com dificuldade de falar. Mandei um áudio para o meu marido: 'me espera na porta que estou chegando', um áudio fake. Ele [motorista] me olhou feio pelo retrovisor, assustado com os olhos arregalados me encarando. Pedi para parar no primeiro condomínio e ele falou que minha corrida não tinha acabado. Fui ficando com falta de ar, estava preparada para sair do carro em movimento, mas ele parou e tinha uma banca próximo, pedi ajuda e caí no choro”.

A jornalista disse que não fez o boletim de ocorrência, mas entrou em contato com a empresa que disse que estava fazendo uma investigação interna. O motorista foi afastado.

Uma coisa importante de falar, logo depois que saí do carro, continuei muito tonta, fiquei muito tonta à noite. Dormi muito pesado, ontem ainda tive sintomas, enjoo e indisposição. Óbvio que ainda tem o impacto do susto, fiquei bem abalada. A gente usa com muita frequência, para trabalhar, com lance de bebida para encontrar uma amiga. Tive sorte de me ligar na hora. O recado que queria deixar para as pessoas, principalmente das mulheres, que sempre compartilhe a corrida com alguém. A gente não sabe o risco que corremos”, alertou.