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O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), pré-candidato à Presidência da República, disse, em entrevista que vai ao ar na noite do domingo (7/12), que o “preço” que o faria desistir de concorrer ao Palácio do Planalto em 2026 seria seu pai, Jair Bolsonaro, solto e apto a disputar as eleições. É ter “Bolsonaro livre, nas urnas”. Segundo ele, a escolha pelo nome dele é “muito consciente” e, diante do atual cenário, “não tem volta”.
“Meu preço é justiça. E não é só justiça comigo, é justiça com quase 60 milhões de brasileiros que foram sequestrados, estão dentro de um cativeiro, nesse momento, junto com o presidente Jair Messias Bolsonaro. Então, óbvio que não tem volta. A minha pré-candidatura à Presidência da República é muito consciente”, afirmou.
Questionado se conquistar a anistia para o pai e outros condenados pelo 8 de Janeiro já seria o suficiente para deixar a pré-candidatura, Flávio acrescentou: “tem que ter Bolsonaro nas urnas”.
A única forma disso [desistência] acontecer é se Bolsonaro estiver livre, nas urnas, caminhando com seus netos, filhos de Eduardo Bolsonaro, pelas ruas de todo o Brasil. Esse é meu preço.
Com a oficialização da pré-candidatura, Flávio tem como plano para os próximos dias articular apoio.
No entanto, ele descarta a possibilidade de abrir mão da disputa para outra chapa. “O nome Flávio Bolsonaro está colocado e não sai”, disse.
Segundo o senador, ele encontrará com os presidentes partidários Valdemar Costa Neto (PL), Antonio Rueda (União), Ciro Nogueira (PI) e com o líder da oposição Rogério Marinho (PL-RN), nesta segunda-feira (8). Flávio indicou, também, querer contar com a presença do presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP), a quem ainda faria um convite.
R7