O Governo Federal recebeu aval para elevar o valor médio do Bolsa Família em 2026, alcançando cerca de R$ 701 por mês. A possibilidade surgiu após o envio do Orçamento de 2026 ao Congresso, no qual o presidente Luiz Inácio Lula da Silva reservou R$ 158,6 bilhões para o programa.
A quantia considera a atual redução no número de beneficiários, já que parte das famílias deixou de receber o auxílio após conquistar melhores condições socioeconômicas. Hoje, aproximadamente 18,9 milhões de lares são atendidos, e manter esse patamar exigiria R$ 154,6 bilhões no próximo ano.
Com essa folga orçamentária, estimada em R$ 4 bilhões, o governo pode reajustar o benefício em até R$ 17,59 mensais já a partir de janeiro. Como o valor médio atual é de R$ 683,42, a previsão é que o Bolsa Família chegue à marca de R$ 701,01 em 2026.
Possibilidade de aumentos maiores no Bolsa Família
A projeção federal indica que, se mais 1 milhão de famílias deixarem o programa até dezembro, o valor médio poderá subir até R$ 56,60 mensais por beneficiário. O acesso ao Bolsa Família, contudo, permanece direcionado a quem realmente está em situação de vulnerabilidade.
Para ter direito ao auxílio, a renda por membro da família deve ser de até R$ 218 mensais, além da obrigatoriedade de inscrição e atualização periódica no Cadastro Único. O processo exige documentos como RG, CPF, comprovante de residência, título de eleitor e comprovantes de renda.
Após a aprovação, as famílias precisam cumprir compromissos nas áreas de saúde e educação, como manter a vacinação em dia e garantir a frequência escolar de crianças e adolescentes.