segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Após 20 anos, suspeito de assalto ao Banco Central no Ceará é preso em apartamento de luxo em São Paulo

Átila Carlai da Luz, condenado por crimes no Brasil e no exterior, foi monitorado por meses antes de ser capturado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu na última sexta-feira (8), Átila Carlai da Luz, suspeito de participação no assalto ao Banco Central de Fortaleza, crime ocorrido em 2005 e considerado o maior roubo a banco da história do Brasil. O homem foi localizado em um apartamento de luxo na zona nobre de São Paulo, onde vivia com identidade falsa.

Segundo as investigações, Átila mantinha vínculos com outros envolvidos no crime e era ligado a organizações criminosas interestaduais, atuando em atividades ilícitas como tráfico de drogas, roubo de cargas, clonagem de veículos, corrupção em serviços públicos e fraudes bancárias.

Para se esconder da polícia, o suspeito utilizava o nome falso de José de Alencar Júnior, com documentos e registros ativos, incluindo CPF, Carteira Nacional de Habilitação e empresa no Paraná.

No Rio de Janeiro, Átila já havia sido condenado duas vezes por fraudes bancárias envolvendo caixas eletrônicos e respondia a um terceiro processo pelo mesmo crime. Em São Paulo, possuía condenação de 32 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, vinculado a um esquema milionário de envio de malas com cocaína para a Europa por meio do Aeroporto de Guarulhos.

De acordo com as autoridades, o tráfico era viabilizado por uma rede criminosa formada por funcionários corrompidos, que recebiam até 100 vezes seus salários para garantir que as cargas chegassem a Lisboa, em Portugal, onde eram recebidas por cúmplices. As reuniões do grupo ocorriam a cerca de oito quilômetros do aeroporto. Em 2017, a Polícia Federal prendeu cinco suspeitos de integrar o esquema.

O assalto ao Banco Central - O assalto ao Banco Central aconteceu em 6 de agosto de 2005. A quadrilha cavou um túnel de 80 metros durante três meses até chegar ao subsolo da instituição, em Fortaleza. De lá, levaram R$ 165 milhões em espécie. O crime teve participação de mais de 120 pessoas, e cerca de R$ 60 milhões foram recuperados.

Os criminosos alugaram uma casa na Rua 25 de Março, onde abriram uma empresa de fachada para venda de grama sintética. A escavação do túnel contava com iluminação elétrica, sistema de ventilação e reforço estrutural para evitar desabamentos. O roubo foi descoberto apenas na segunda-feira seguinte, no início do expediente.

A Justiça Federal no Ceará condenou 119 réus em 28 processos originados pelo caso. O episódio teve repercussão internacional e inspirou produções cinematográficas.

Avião de pequeno porte cai no Maranhão e deixa duas pessoas mortas

Foto Divulgação PMMA
Um avião anfíbio caiu no Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, na região do município de Santo Amaro do Maranhão, a cerca de 251 km de São Luís. O acidente ocorreu na tarde desse último sábado (9), e resultou na morte de duas pessoas. 

As vítimas foram identificadas como Victor Manoel Brito, piloto da aeronave, e Bruna Emanoely. Segundo as primeiras informações, apenas os dois estavam na aeronave e já foram encontrados sem vida no local.

Funcionários do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) teriam encontrado os destroços da aeronave e acionado o Corpo de Bombeiros local.

As informações foram confirmadas pela Polícia Militar e Corpo de Bombeiros do Maranhão. As autoridades investigam as causas do acidente.

Com informações do Diário do Nordeste.

Líder do PCC e um dos criminosos mais procurados do Brasil morre em confronto com a polícia

Luken Cesar Burghi Augusto, 43 anos, foi morto em confronto com policiais da Rota em SP
Homem condenado a quase 47 anos de prisão por mega-assalto estava foragido desde o ano passado
Luken Cesar Burghi Augusto, 43 anos, foi morto em confronto com policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) na noite do último sábado (9), em Praia Grande, no litoral de São Paulo. Ele é apontado como um dos criminosos mais procurados do Brasil e apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC).

O homem estava foragido desde 2024 e era condenado a quase 47 anos de prisão pelo mega-assalto a uma empresa de transporte de valores em Araçatuba (SP). Na ação, ainda conforme o secretário, nenhum policial militar ficou ferido.

Como foi a ocorrência - Segundo a ocorrência registrada pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), policiais da Rota receberam a informação de que um homem procurado pela Justiça estava escondido em um endereço no bairro Ocian.

A abordagem ocorreu na Avenida Dom Pedro II, onde o suspeito teria disparado contra a equipe. Na reação dos policiais, Luken foi alvejado. Ele acabou morrendo no local.

No imóvel onde o foragido estava escondido foi encontrada uma pistola de calibre 9mm, munição, documentos com indícios de falsificação e estojos de munição. A arma apreendida passará por perícia para verificar se foi utilizada em outros crimes.

Quem é Luken - Luken ganhou notoriedade por participar, em 2017, do mega-assalto à empresa de transporte de valores Protege, em Araçatuba. Na ação, um policial foi morto e cerca de R$ 8 milhões foram roubados.
A Justiça condenou o líder do PCC a 46 anos, 11 meses e 10 dias de prisão. Porém, ele conseguiu fugir do sistema penitenciário no ano passado e, desde então, estava foragido.

sábado, 9 de agosto de 2025

PM acusado de mandar matar a esposa no Ceará é absolvido pelo júri popular e solto após 5 anos preso

O policial militar e outro acusado pela tentativa de homicídio contra a mulher foram presos em flagrante, em julho de 2020
O outro réu do processo foi condenado por tentativa de homicídio, mas a Justiça entendeu que ele já cumpriu a pena - pois também estava preso desde a data do crime
O tenente da Polícia Militar do Ceará (PMCE) José de Ribamar Pereira foi absolvido pelo júri popular da acusação de mandar matar a própria esposa e foi solto pela Justiça Estadual, após 5 anos preso. O outro réu, Jorge Régis Felipe dos Santos, foi condenado por tentativa de homicídio, mas a Justiça entendeu que ele já cumpriu a pena - pois também estava preso desde a data do crime.

A vítima foi baleada, mas sobreviveu à ação criminosa, ocorrida em Baturité, em julho de 2020. O processo foi desaforado para Fortaleza, devido à repercussão do crime na cidade de Baturité (o que poderia influenciar os jurados), e o julgamento foi realizado na 1ª Vara do Júri da Capital, na última quinta-feira (7).

O júri popular (composto por sete pessoas da sociedade) formou maioria para negar a autoria de José de Ribamar na tentativa de homicídio triplamente qualificado (mediante promessa ou recompensa, mediante recurso que dificultou a defesa da vítima e feminicídio tentado). O juiz Marcos Aurélio Marques Nogueira revogou a prisão preventiva e decretou a soltura do PM, que estava preso desde julho de 2020.

Já Jorge Régis foi condenado pelo mesmo crime, pois os jurados reconheceram a participação dele no crime. O juiz definiu uma pena de 4 anos e 8 meses de reclusão para o réu, mas extinguiu a punibilidade, já que "a pena em concreto já foi cumprida em sua integralidade na presente data". Ele também estava detido há 5 anos.

Como aconteceu a tentativa de homicídio - Conforme a denúncia do Ministério Público do Ceará (MPCE), Jorge Régis Felipe dos Santos e Francisco Anderson Almeida da Silva tentaram matar a esposa de José de Ribamar Pereira, a mando do próprio companheiro da vítima, no Centro de Baturité, na manhã de 27 de julho de 2020. Francisco Anderson responde pelo crime em outro processo.

A arma de fogo utilizada pela dupla falhou duas vezes, mas, ainda assim, alguns disparos atingiram a mulher. Ela correu até um frigorífico e foi socorrida pelos proprietários do estabelecimento, que a levaram ao hospital.

Consta dos autos que o denunciado José de Ribamar não aceitava suposta infidelidade conjugal por parte de sua esposa, ora vítima, e negociou o homicídio dela com os outros dois denunciados, tendo combinado com o acusado JORGE REGIS a execução do serviço no valor de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), com pagamento inicial de R$ 1.900,00 (um mil e novecentos reais)".

Aluna invade autoescola com carro enquanto tentava fazer baliza

Uma aluna de autoescola invadiu o estabelecimento com o carro enquanto tentava fazer baliza. A cena foi registrada pelas câmeras de segurança.

O caso aconteceu na tarde de terça-feira (6). Nas imagens, o instrutor aparece fora do carro, quando nota o veículo indo em direção à autoescola. Ele chega a tentar entrar no carro em movimento para retirar a chave.
De acordo com a autoescola, de Mamborê, no centro-oeste do Paraná, a aluna não se feriu e o instrutor teve algumas escoriações.

O estabelecimento explicou que a mulher estava na 19ª aula e durante toda a formação aparentava segurança na condução do veículo. Ela já tinha sido aprovada na prova prática de moto.

Segundo a autoescola, a aluna não soube explicar o que provocou o acidente.

g1/Foto: Foto: Reprodução

Jornal demite fotógrafo que flagrou gesto obsceno de Moraes em estádio

Foto: Alex Silva/Estadão Conteúdo
O jornal O Estado de S.Paulo demitiu, nessa quarta-feira (6/8), o fotógrafo Alex Silva, de 63 anos, autor da foto (em destaque) na qual o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aparece mostrando o dedo do meio a torcedores durante a primeira partida entre Corinthians e Palmeiras, pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no dia 30 de julho, na NeoQuímica Arena, em São Paulo.

O flagrante do gesto obsceno ocorreu durante a primeira aparição de Moraes após o ministro receber sanções do governo dos Estados Unidos com base na Lei Magnitsky. No estádio, Moraes reagiu a xingamentos de um grupo de torcedores corintianos. A foto viralizou nas redes sociais e deu ensejo a uma série de críticas ao ministro do STF pelo comportamento em público.

Por meio de nota, o jornal afirmou que “o encerramento do vínculo profissional com o fotógrafo já estava planejado com antecedência e faz parte de uma redução de quadros da editoria de Fotografia, seguindo critérios exclusivamente administrativos”

Especialista em coberturas esportivas, Alex Silva trabalhava no jornal havia 23 anos. Ao Metrópoles ele disse que a direção do veículo “não apresentou uma justificativa concreta” para o seu desligamento. Ele contou ter reclamado internamente que o jornal havia dado pouco destaque para a foto de Moraes e que acredita que a demissão esteja relacionada à repercussão política da imagem.

“Fico indignado, porque o jornal não apresentou uma justificativa concreta para a demissão, sobre o desempenho do meu trabalho. Simplesmente disseram que o RH pediu para me demitir, porque a empresa está passando por mudanças”, disse Alex Silva. “Acho que o jornal escondeu a foto. Eu reclamei isso com eles. Deram pouco espaço na home e não deram na capa”, completou.

Segundo o jornal, “não há lógica em associar tal decisão [demissão] à foto do ministro Alexandre de Moraes” feita pelo profissional. “A imagem em questão foi considerada de relevante valor jornalístico pelo Estadão. Não à toa, foi publicada como principal destaque na home do jornal ainda na noite da quarta-feira, dia do jogo”, diz a nota.

Alex Silva contou que fez o flagrante durante o aquecimento dos jogadores, antes do início da partida em Itaquera, após ter sido avisado por seu editor que o ministro do STF estava no estádio — Moraes é torcedor do Corinthians.

“Eu estava no meio do campo olhando para os camarotes. Daqui a pouco, ele [Moraes] aparece junto com algumas pessoas. Eu enquadrei ele [na câmera] e ouvi algumas vaias. Acho que alguém xingou naquela hora e daí ele mostrou o dedo do meio. Foram três fotogramas, nada mais. Quando vi a foto, saí correndo para transmitir para a redação”, lembra Silva. 

Via Metrópoles

Agressor fala durante audiência após prisão por dar mais de 60 socos na namorada em Natal

Foto: Reprodução
Um vídeo obtido pela TV Globo nesta quinta-feira (7) mostra a audiência de custódia, do ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, preso por agredir a namorada com mais de 60 socos dentro de um elevador em um condomínio de Natal.
A audiência aconteceu no dia 27 de julho – um dia após o crime. O ex-jogador afirmou que ele mesmo pediu para chamar a polícia e uma ambulância após sair do elevador.

“Assim que a porta do elevador abriu, que eu me toquei o que tinha acontecido, do surto que eu tive…Às pessoas que estavam em volta, eu pedi para elas chamarem a ambulância na mesma hora, e me entreguei. Sentei na calçada e esperei”, relatou.

No depoimento, o ex-jogador admitiu ainda o uso de drogas no dia do espancamento.

Nesta quinta (7), a Justiça do Rio Grande do Norte aceitou a denúncia do Ministério Público, e o ex-jogador virou réu por tentativa de feminicídio. Segundo a polícia Civil, o crime foi motivado por ciúmes.

g1

Filha acessa a câmera da casa dos pais e flagra o pai fazendo uma dança romântica para a mãe

Foto: Reprodução
Uma filha acessou as câmeras de segurança da casa dos pais e flagrou o pai dançando de forma romântica para a mãe, que ria e assistia. A cena foi compartilhada pela filha nas redes sociais, onde viralizou.

O vídeo mostra o pai fazendo uma dancinha, possivelmente inspirada em algum artista, enquanto a mãe se diverte com a situação.
A filha, ao ver o momento, resolveu compartilhar a cena com outras pessoas, mostrando um momento de alegria e cumplicidade do casal. O vídeo gerou muitas reações positivas, com pessoas se identificando com a situação e elogiando a relação dos pais.

Alguns comentários compararam o pai com o cantor Sidney Magal, e outros ressaltaram a ideia de que nossos pais também são “crianças grandes”.

Saiba quem é o empresário, que espancou mulher com socos e cotoveladas em elevador

Um empresário do Distrito Federal foi preso na última quarta-feira (6) depois de agredir, com socos e cotoveladas, sua companheira. As agressões foram cometidas dentro do elevador do prédio onde o casal vivia, no Guará, e foram registradas por câmeras de segurança.

O homem é Cleber Lúcio Borges, ele tem 55 anos e vivia com a vítima há anos. Ele é empresário do ramo de móveis e tem empresas no Distrito Federal e em Goiás.

As agressões ocorreram na madrugada de sexta-feira do dia 1º de agosto. A vítima foi levada ao hospital no dia seguinte com fraturas na face e edemas pelo corpo. Ela ficou internada por cinco dias.

Cleber foi preso durante busca e apreensão realizada pela Polícia Civil (PCDF) na casa onde ele vivia com a vítima, na última quarta (6). Na ocasião, os policiais encontraram duas armas de fogo sem registro e mais de 500 munições para diferentes calibres.

Após a apreensão, o homem foi preso em flagrante por posse ilegal de armas e foi conduzido à delegacia, onde pagou fiança no valor de R$ 25.900.

Apesar do pagamento, o suspeito não foi liberado e permanece preso preventivamente devido às agressões que cometeu contra a companheira — já que não cabe fiança no processo pela agressão.

Até a manhã desta sexta-feira (8), o homem ainda estava preso no Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal.

Denúncia feita pela mãe da vítima

Durante a internação da vítima, uma mulher de 34 anos, os médicos alertaram à mãe da mulher que os ferimentos tinham características de violência. Foi a mãe quem então acionou a Polícia Civil.

Após a denúncia, a polícia expediu um mandado de prisão preventiva e busca e apreensão contra Cleber, que foram deflagrados na última quarta (6), cinco dias após as agressões. Foi quando o empresário foi preso.

De acordo com as investigações, a mulher já foi vítima de outras agressões. Até esta semana, ela nunca tinha procurado as autoridades.

g1/DFVídeo: Reprodução/BandNews

Juliana Sores, mulher que sofreu agressão do namorado, mostra seu rosto após 7 dias da cirurgia de reconstrução da face

Juliana Sores, mulher que sofreu agressão do namorado, mostra seu rosto após 7 dias da cirurgia de reconstrução facial

Juliana Soares, de 35 anos, passou por sete horas de cirurgia de reconstrução da face após ser brutalmente espancada pelo ex-namorado, Igor Cabral, de 29 anos, dentro do elevador do condomínio de um prédio após uma discussão motivada por ciúme.

Um vídeo chocante mostra quando Juliana leva 61 socos na cabeça e no rosto. O médico responsável pela cirurgia de reconstrução facial, Kerlison Paulino, comparou a situação à de vítimas de acidentes de trânsito.

“Era como se ela tivesse sofrido um acidente de moto, sem capacete”, afirmou o cirurgião bucomaxilofacial.

Os golpes desferidos por Igor Cabral causaram três fraturas na região do olho direito de Juliana, uma de lado a lado, abaixo do nariz e pequenos fragmentos da maçã do rosto, além de uma fratura na mandíbula.

O caso de violência doméstica que chocou o país ocorreu na manhã de 26 de julho, em Ponta Negra, bairro turístico de Natal. As câmeras de segurança de um condomínio registraram Juliana e Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, aproveitando a piscina.

Fantástico