quarta-feira, 13 de julho de 2022

Mãe descobre por aplicativo que filha foi estuprada em ritual satânico

Foto: Pixabay
A mãe de uma adolescente de 14 anos descobriu que a filha, havia sido estuprada, após ouvir confissões da vítima em áudios de um aplicativo de mensagens instantâneas. O crime aconteceu no bairro Três Marias, na Zona Leste de Porto Velho.

De acordo com o boletim de ocorrência, a mãe da menina teria ouvido áudios da filha contando ter sido abusada durante um ritual satânico.

Em um dos áudios da menina enviados para uma amiga, a vítima relatava que na noite do último sábado (9) o suspeito, um homem de 23 anos, havia realizado o ritual, ordenando que ela tirasse roupas, ficasse vendada, enquanto era estuprada.

A mãe da menina disse à polícia que, depois de ouvir os áudio, procurou o suspeito e seus pais, mas estes já haviam fugido da casa.

O caso segue em investigação.

Amante é presa suspeita de atropelar esposa de homem com quem tinha um caso

Foto: Pixabay
Uma mulher de 29 anos foi presa suspeita de atropelar a esposa de um homem com quem tinha um relacionamento. O caso aconteceu no domingo (10), em Candeias do Jamari.

Segundo a polícia, a vítima chegou na delegacia com duas amigas para prestar um boletim de ocorrência contra o marido, com quem tinha encontrado há alguns minutos em uma festa, junto com a amante dele.

Ela teria decidido sair da festa, mas acabou sendo perseguida pelos dois, e parou na unidade policial. O carro com os suspeitos então atropelou e prensou a mulher traída em um muro, momento em que um policial atirou contra os ocupantes do carro, que fugiram do local.

Horas depois, a amante parou em um posto da Polícia Rodoviária Federal, já sem o homem, e disse que teria levado um tiro nas nádegas, em seguida, foi levada para o hospital. A Polícia Civil, que já buscava pelos responsáveis pelo atropelamento, identificou a amante, que irá responder pode tentativa de homicídio.

Homem é morto em troca de tiros ao tentar fugir em viatura da polícia

Foto: Reprodução
Um homem que não teve o nome revelado morreu na madrugada de terça-feira (12), após uma suposta troca de tiros com a polícia. O caso aconteceu em Jaguari, no Mato Grosso do Sul.

Segundo a polícia, o homem e mais cinco pessoas chegaram em um posto de combustíveis empurrando um carro.

Suspeitando do caso, um funcionário se escondeu e acionou a polícia, e enquanto os criminosos tentavam abastecer o carro sozinhos, mas quebraram a bomba de combustível e desistiram.

Quando a polícia chegou ao local, os suspeitos correram e um deles, que estava armado, aproveitou a confusão para fugir na viatura, e chegou a ser atingido com um tiro por um dos PM’s.

Mesmo ferido, o suspeito conseguiu percorrer um pequeno trecho de viatura, mas colidiu o carro com o portão de uma fábrica de fertilizantes e morreu.

Os outros envolvidos estão sendo procurados

Planos de saúde terão consultas ilimitadas para psicologia e fono

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) aprovou o fim da limitação ao número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais.

Agora, os planos de saúde terão que oferecer cobertura ilimitada para pacientes com qualquer doença ou condição de saúde listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), segundo informações da ANS.

A decisão, tomada ontem (11) em reunião extraordinária da diretoria colegiada da agência, foi divulgada pela assessoria de imprensa da ANS. A nova resolução deve começar a valer a partir de 1º de agosto deste ano.

Médico do paciente
Com isso, serão excluídas as diretrizes de utilização para consultas e sessões com esses tipos de profissionais. O atendimento passará a considerar a prescrição do médico do paciente.

A ideia foi “promover a igualdade de direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais”.

No dia 1º de julho, a ANS já havia tornado obrigatória, para pacientes com transtornos globais do desenvolvimento, a cobertura de qualquer método ou técnica indicada pelo médico.

Anestesista preso por estupro é hostilizado por outros presos ao chegar em Bangu 8

Momentos de tensão cercaram a chegada do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra a Bangu 8, no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, na noite desta terça-feira (12). Após audiência de custódia, também nesta terça, ele foi transferido para o local para cumprir sua prisão preventiva.

Segundo a TV Globo, por volta das 21h15, quando chegou ao local, detentos do presídio Pedrolino Werling de Oliveira, o Bangu 8, começaram a sacudir as grades, vaiar e xingar o anestesista, como forma de protesto.

Giovanni Quintella foi enviado para o local por ser a cadeia que recebe presos com curso superior, mas ainda assim ficará em uma cela sozinho.

Além de ter sido filmado estuprando uma mulher na mesa de parto, ele é investigado por mais cinco possíveis atos como este cometidos no nas unidades em que trabalhou, entre elas o Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti.

Prisão preventiva foi decretada

O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos, teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva nesta terça-feira (12). O médico foi preso pelo estupro de uma mulher na hora do parto, e a delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher, investiga se há pelo menos mais cinco vítimas.

Ele passou por audiência de de custódia realizada na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio, para onde foi levado no fim da tarde da segunda-feira (11).

“A gravidade da conduta é extremamente acentuada. Tamanha era a ousadia e intenção do custodiado de satisfazer a lascívia, que praticava a conduta dentro de hospital, com a presença de toda a equipe médica, em meio a um procedimento cirúrgico. Portanto, sequer a presença de outros profissionais foi capaz de demover o preso da repugnante ação, que contou com a absoluta vulnerabilidade da vítima, condição sobre a qual o autor mantinha sob o seu exclusivo controle, já que ministrava sedativos em doses que assegurassem a absoluta incapacidade de resistir”, afirmou a juíza Rachel Assad.

Com informações do G1

terça-feira, 12 de julho de 2022

Ligação de Bolsonaro a irmãos irrita viúva e outros familiares de petista assassinado

A ligação do presidente Jair Bolsonaro (PL) a irmãos do militante petista Marcelo de Arruda irritou a viúva e outros familiares que avaliam que está sendo feito uso político da situação.

A ligação por vídeo foi feita pelo deputado bolsonarista Otoni de Paula (MDB-RJ), que esteve na casa de um dos irmãos de Marcelo, com o aval de Bolsonaro, para intermediar a conversa. Segundo ele, o presidente conversou com dois irmãos do petista assassinado: José e Luiz de Arruda.

A viúva, Pâmela Suellen Silva, disse ter ficado surpresa com o telefonema do presidente aos irmãos de Marcelo, que não estavam na festa. "Absurdo, eu não sabia", afirmou ao UOL.

Ao Globo, ela disse que Bolsonaro está usando a situação politicamente. "Acredito que Bolsonaro está preocupado com a repercussão política, porque, tanto no vídeo que fez no cercadinho como no que conversa com os irmãos do Marcelo, Bolsonaro diz que estão tentando colocar a culpa nele."

O filho de Marcelo, Leonardo de Arruda, 26, disse à reportagem que a família está incomodada com a tentativa de responsabilizar Marcelo pelo caso --embora ele não tenha se referido diretamente a Bolsonaro, o próprio presidente da República chegou a se referir ao crime como "briga de duas pessoas" e a afirmar mais cedo que "o cara que morreu" teria jogado pedra antes no bolsonarista.

"O ódio não está em mim, na nossa família. A gente estava comemorando, não foi a gente que procurou isso. Não foi a gente que matou. A gente não odeia ninguém", afirmou.

A reportagem também apurou que outros familiares estão desconfortáveis com a situação e com o uso da imagem dos irmãos politicamente.

Bolsonaro convidou uma parte da família de Marcelo, alinhada ao bolsonarismo, para visitar o Palácio do Planalto na próxima quinta-feira (14) e participar de uma entrevista coletiva.

A reportagem conversou com um dos irmãos que conversou com Bolsonaro, Luiz de Arruda. Ele disse que a família ainda não deu uma resposta definitiva sobre ir a Brasília.

"Foi feito um contato. A gente não deu um retorno definitivo se a gente vai ou não. A gente está conversando com os filhos do Marcelo, esposas, sobrinhos, a gente vai conversar para ver o que a gente vai decidir."

Segundo ele, a família ainda não avaliou o tom da conversa. "A gente falou algumas coisas, o presidente não se posicionou ainda, então a gente não tem como ter uma avaliação definitiva."

Questionado sobre a frase do Bolsonaro acusando conhecidos de Marcelo de agressividade na festa, ele disse que a família também analisa isso.

Nesta terça, o presidente criticou a violência de "petistas" que chutaram a cabeça de Jorge, após a troca de tiros com Marcelo.

Também baleado, no chão, foi alvo de chutes de convidados que estavam na festa do militante do PT.

Bolsonaro disse ainda esperar a conclusão da investigação "para a gente ver que teve problema lá fora, onde o cara que morreu, que estava lá na festa, jogou pedra no vidro daquele cara que estava com o carro do lado de fora". "Depois, ele voltou e começou o tiroteio lá e morreu o aniversariante."

O médico monstro e o vídeo sinistro no WhatsApp

Os casos de mulheres cujos partos são realizados por leigos - policiais e taxistas dentro de carros ou em calçadas são muitos. Homens simples, com formação às vezes precária, mas dotados de uma grande sensibilidade. Atuam numa emergência e sabem que esse é um momento único - em que uma vida nasce e a mulher se transforma em mãe.

O Portal do Holanda ja relatou inúmeros casos ocorridos em Manaus, quando mulheres com contrações aceleradas não conseguem chegar a tempo na maternidade. E não é fácil esse tipo de parto, improvisado, diante do rompimento da bolsa e das  secreções. Mas são homens que veneram a vida e vibram com os bebês no colo.

Estes fatos vêm a propósito da brutal agressão do anestesista Giovanni Quintella Bezerra a uma paciente. O Olhar diferenciado e doentio, a perversão, o sadismo que transformou o médico em monstro.

Mas a violência não parou aí. A divulgação do vídeo no WhatsApp, sem  filtros, foi chocante. E mais  uma agressão à mulher, de certa forma exposta. Por mais que não se identifique o rosto, essa mulher vítima do médico sádico, sabe que estava ali, que era abusada em um momento especial de sua vida. A família sabe, os amigos, os vizinhos sabem e isso se espalha.

Lamentável. Em quem confiar? Difícil dizer, porque essa violência ocorreu dentro de uma maternidade, onde supostamente as mulheres têm seus filhos com segurança. Melhor estaria em uma lancha no interior do Amazonas, ou em uma viatura da Polícia Militar ou um taxi em Manaus. O tratamento seria mais civilizado.

Por Raimundo de Holanda

Anestesista é investigado por seis estupros contra grávidas em trabalho de parto

Anestesista foi filmado estuprando grávida durante cesárea / Foto: Reprodução/Redes sociais e reprodução
O anestesista Giovanni Quintella Bezerra está sendo investigado suspeito de cometer seis estupros contra grávidas durante o trabalho de parto. Segundo a delegada Bárbara Lomba, outras vítimas denunciaram o homem após a repercussão do vídeo em que ele aparece estuprando uma grávida, que passava por cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, na Baixada Fluminense. 

Conforme a investigadora da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, Bezerra é investigado por 3 estupros (incluindo o que foi filmado por enfermeiras que suspeitaram do crime) referentes ao dia 10 de julho. Já os outros 3 são de vítimas que procuraram a delegacia após a denúncia vir à tona. Destes, um é de outra unidade hospitalar. 

Após a divulgação do vídeo, o anestesista foi preso. Com isso, outras mães denunciaram que passaram pela mesma situação. A mãe de uma das vítimas chegou a relatar à polícia que sua filha voltou da cirurgia de cesárea com o rosto sujo com algo branco, com aspecto de “casquinhas secas”, semelhantes a sêmen.

Após determinar recolhimento da Losartana, Anvisa volta atrás e diz que medicamento é seguro

Foto Ilustrativa: Divulgação / Pixabay
Após determinar o recolhimento de lotes da Losartana, usada para tratar pressão alta, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) voltou atrás na decisão e decidiu que o medicamento é seguro. 

O recolhimento dos lotes de medicamentos foi determinado no dia 23 de junho deste ano devido a presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável. 

A impureza “azido” são substâncias que podem surgir durante o processo de fabricação do  insumo farmacêutico ativo, que possui um potencial mutagênico, o que indica que pode causar danos às células humanas. 

A revogação aconteceu após a Anvisa receber, na última quinta-feira (7), novos dados científicos solicitados à agência reguladora European Medicines Agency (EMA). A nova análise concluiu que a impureza é “não mutagênica”, sendo considerado que ela não possui a toxicidade indicada inicialmente.

'Ele falava baixinho ao meu ouvido', diz mulher que denunciou anestesista preso no RJ

Mulher teve bebê dia 5 de junho no Hospital da Mãe, em Mesquita, com Giovanni na anestesia — Foto: Alba Valéria Mendonça/g1
Duas mulheres foram com bebês de colo à Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, no Rio de Janeiro, nesta terça (12) para prestar queixa contra o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso e indiciado por estupro nesta segunda (11).

À imprensa elas relataram histórias semelhantes de procedimentos incomuns do médico. Disseram que ele as sedou completamente, deixando-as inconscientes, e pediu que companheiros deixassem a sala de parto após o nascimento dos seus filhos.

A Polícia Civil investiga no total seis casos: o dessas duas mulheres e de mais uma que procurou a delegacia nesta segunda, o da paciente que aparece na filmagem gravada por funcionários no domingo (10) e o de outras duas grávidas anestesiadas por ele naquele mesmo dia.

A técnica em radiologia Naiane Guedes, 30, que permitiu que a fotografassem e disse que espera encorajar outras possíveis vítimas a denunciar, afirmou que "o tempo todo ele falava baixinho" perto do seu ouvido, o que a incomodou.

Ela conta que já estava se sentindo lerda quando comentou sobre uma forte dor nas costas e o médico respondeu que, para atenuar essa dor, precisaria sedá-la. Depois não se lembra de mais nada.

"Eu fiquei completamente dopada e estranhei esse comportamento. Após ver as imagens dele eu me desesperei por conta do caso ser atípico e resolvi procurar a delegacia, porque até quando eu começo a recobrar a consciência eu só escuto a voz dele no centro cirúrgico", afirmou.

"E um fato marcante também é que o tempo todo ele falava baixinho ao meu ouvido. [Perguntava] se eu estava me sentindo bem. [...] Ele sempre falava muito próximo do meu ouvido, e isso me incomodou bastante", completou ela, que já fez outras duas cesáreas em que isso não aconteceu.

Ela deu à luz no dia 5 de junho no Hospital da Mãe, em Mesquita (Baixada Fluminense), uma das unidades em que o médico atendia. Seu marido, Rafael de Oliveira, 28, também técnico em radiologia, afirmou que viu o parto com a esposa ainda consciente, mas depois Bezerra o pediu para sair da sala de parto.

"A gente não tem segurança nem no nosso momento mais feliz. A gente entrega a nossa vida ali, a gente acredita naquelas pessoas que podem cuidar da gente e estamos sujeitas a um estuprador", disse Naiane na porta da delegacia.

A segunda vítima que procurou a unidade para prestar depoimento nesta terça não quis ter o nome ou a imagem divulgada, mas relatou o mesmo padrão nos atos do médico. Disse que chegou ao hospital para um parto de emergência e que o anestesista a informou que ela seria sedada, mas que estava tudo bem.

A mulher contou que, quando acordou, pelo que lembra, o médico estava limpando as mãos ou tirando a luva. Ela também já havia passado por uma cesárea, por isso estranhou o procedimento. Depois da prisão de Bezerra, ela afirma que tem se questionado se foi abusada.

Uma terceira mulher, de 23 anos, já havia se apresentado na delegacia na segunda-feira, dizendo ter sido vítima do médico durante uma cesárea realizada no mesmo hospital, no dia 6 de julho. A mãe afirmou à polícia que a filha saiu totalmente dopada do procedimento e acordou apenas no dia seguinte à noite.

Ainda segundo ela, a jovem acordou com uma substância branca no pescoço. Inicialmente, a mãe achou que era resultado de algum procedimento médico, mas quando assistiu ao noticiário e viu que o médico havia sido preso, concluiu que sua filha também havia sofrido um estupro.

A polícia suspeita que Bezerra usava sedativos em excesso para abusar das mulheres, por isso colheu frascos. Se a polícia comprovar que isso aconteceu, o suspeito pode ser responsabilizado por outros crimes. "Aí vamos avaliar qual seria o tipo penal", disse a delegada Barbara Lomba, responsável pelo caso.

Nesta terça, a Justiça do RJ converteu a prisão em flagrante do anestesista em preventiva, com prazo de 90 dias prorrogáveis, e decidiu que ele seria levado para a Cadeia Pública Pedrolino Werling de Oliveira, conhecida como Bangu 8, que abriga detentos com nível superior como Jairinho.

A Folha apurou que ele estava acompanhado de um advogado na audiência de custódia, mas sua defesa ainda não se apresentou publicamente. Ele ficou em silêncio em depoimento à Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti.

O advogado Hugo Novais chegou a assumir o caso, mas desistiu no fim da tarde desta segunda. Antes, ele havia dito que só manifestaria sobre a acusação após ter acesso aos depoimentos e provas apresentados na audiência de custódia.