quinta-feira, 23 de junho de 2022

Gabriel Monteiro diz filmava sexo para provar que relações eram consensuais

Foto: Renan Olaz/CMRJ
O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Municipal do Rio finalizou nesta quinta-feira a fase de oitivas no processo que apura possível quebra de decoro pelo vereador Gabriel Monteiro. 

Durante o depoimento, o parlamentar se defendeu das denúncias. O Relator do processo ético-disciplinar que apura a conduta de Gabriel, o vereador Chico Alencar avaliou que houve contradições em todos os depoimentos.

Gabriel Monteiro afirmou ao Conselho de Ética e Decoro da Câmara Municipal do Rio, que gravava de forma consentida as relações sexuais com as mulheres com quem se relacionava. Ele argumentou que a prática era para prevenir denúncias de estupro. A informação foi dada por Chico Alencar.

Durante o depoimento, o relator Chico Alencar disse que o vereador negou que sabia que a adolescente com quem ele se relacionou e teve um vídeo vazado, era menor de idade.

O processo tem prazo final para conclusão em 5 de julho. Monteiro é acusado de quebra de decoro parlamentar, estupro, assédio sexual e moral, além de manipulação de vídeos e infração a direitos de uma criança. Ele nega todas as acusações.

Além do vereador, foram ouvidas oito testemunhas de defesa e quatro de acusação.

A votação no plenário só acontecerá em agosto, após o recesso parlamentar.

Para ser cassado, Gabriel Monteiro precisa da aprovação de dois terços dos vereadores da Casa. No caso de suspensão, será preciso que mais da metade dos parlamentares votem a favor.

Pré-candidata a deputada federal defende aumento peniano no SUS

A influencer Juju Ferrari, Musa do Botafogo e pré-candidata a deputada federal, respondeu uma série de perguntas dos seus seguidores do Instagram nesta quarta-feira. Em uma delas, afirmou que se eleita vai propor que o Sistema Único de Saúde cubra os custos da cirurgia de aumento peniano, desde que haja recomendação médica.

“O povo pede. Sempre recebo mensagens de homens falando sobre a tal cirurgia, que querem fazer, que o custo é muito alto. É um projeto popular que vai recuperar a autoestima de muitos por aí. Saúde sexual é importante, e vou dar atenção a isso”, disparou. “Depois que falei sobre esse projeto, recebi várias mensagens de apoio. Até as mulheres gostaram da ideia”, confirmou.

Juju defende a cirurgia gratuita apenas para aqueles que tiverem a recomendação de um médico especialista. O procedimento é indicado para micropênis, quando o tratamento com testosterona ou suplementação com hormônio não é suficiente.

“Não é só estética. É questão de saúde, o povo já tem tanto problema no dia a dia, não dá para ter problema na cama também. Quem precisa tem que fazer, e o SUS tem que pagar”, defende. “Não tenho medo de sofrer preconceito por aí, estou bem focada e muito decidida na política. Vou ousar nas propostas”, promete.

Metrópoles

Vídeo: Macaco é visto “amolando” faca e assusta moradores no Piauí

Viralizou nas redes sociais o vídeo de um macaco aparentemente amolando uma faca em um prédio comercial de Corrente, no Sul do Piauí.  As imagens foram feitas por um morador da região e mostram o animal “afiando” o objeto na parede.

O morador Alessandro Guerra explicou que o macaco está há uma semana no local e costuma invadir casas e estabelecimentos. Entretanto, ele não sabe como o animal apareceu no prédio com a faca. Em um vídeo é possível ver o animal afiando a faca. 

A região não possui Batalhão Ambiental e os moradores procuram uma forma para tirar o bicho de lá. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) informou que irá tomar as providências para resgatar o macaco. 

Ainda conforme o morador, o animal é dócil, porém, é "danadinho", pois destelha as casas das pessoas, pegam pertences como sabão, biscoitos e roupas. "Já pensou se ele joga a faca em alguém? Ou entra numa casa, pega a faca e a pessoa não está esperando que isso aconteça?", disse Alessandro ao UOL. O homem também esclareceu que os órgãos próximos da região estão cientes da situação. 

“Ele destelha as residências, pega as caixas de sabão e biscoito, além de roupas. Faz uma verdadeira bagunça”, contou o morador Alessandro Guerra. Segundo ele, o macaco circula pela cidade há pelo menos uma semana e invade casas e estabelecimentos comerciais.

Por que ainda não temos vacinas contra covid para crianças mais novas no Brasil?

Enquanto o Ministério da Saúde amplia o público elegível ao reforço contra a covid-19, crianças com menos de 5 anos seguem sem imunizante disponível para iniciar a cobertura vacinal. Por quê? Nos Estados Unidos, as vacinas da Pfizer e da Moderna receberam aval para aplicação em bebês a partir dos 6 meses, mas nenhuma das farmacêuticas submeteu pedido para a faixa etária no País. Enquanto isso, a solicitação de uso da Coronavac em crianças de 3 a 5 anos aguarda decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) há cerca de 100 dias.

Pediatras destacam que a imunização dos pequenos contra o novo coronavírus se mostra cada vez mais importante. Isso porque o Brasil vive uma "epidemia" de vírus respiratórios na população pediátrica, e embora adultos tenham sido mais acometidos, a covid também leva jovens a óbito. Ao mesmo tempo, o País enfrenta nova alta de casos alavancada por variantes mais transmissíveis.

O Instituto Butantan, parceiro do laboratório chinês Sinovac, protocolou a solicitação de aplicação da Conovac em crianças de 3 a 5 anos no dia 11 de março, mas segue sem uma resposta. Essa é a terceira vez que o centro de pesquisa tenta a liberação do imunizante nessa faixa etária. A vacina já é aplicada em pessoas a partir de 3 anos em países como China, Chile, Colômbia e Equador.

As últimas atualizações dadas pela Anvisa sobre o processo foram de que, em 1º de junho, o Butantan submeteu dados adicionais para análise, e de que, no dia 8, a agência fez reunião com especialistas externos. Ao Estadão, o órgão regulatório informou ter recebido "pareceres das sociedades médicas" e que "vai dar continuidade ao processo".

A primeira solicitação de dados complementares foi feita pela Anvisa em 14 de abril. Em 11 de maio, o instituto disse ter submetido novos dados para dar suporte ao pedido de extensão do uso pediátrico da Coronavac.

No material, conforme postagem no site oficial do Butantan, foi anexado um relatório que calculou quantas mortes teriam sido evitadas se a vacina tivesse sido aprovada para a faixa etária. "O estudo demonstra que ao menos 1.471 vidas teriam sido poupadas se as crianças de 3 a 5 anos tivessem sido vacinadas entre 1º de dezembro e 21 de março 2022, que teríamos 58% menos hospitalizações, 57% menos mortes e 599 hospitalizações evitadas."

Nova tentativa

Essa já é a terceira vez que o Butantan tenta liberação para aplicação do imunizante a partir dos 3 anos. Em julho do ano passado, foi feito o primeiro pedido de inclusão do público de 3 anos a 17 anos em bula, negado em agosto. Em dezembro, a solicitação foi feita novamente.

Em janeiro, o centro de pesquisa recebeu autorização da Anvisa para aplicar o imunizante em pessoas de 6 anos até 17 anos sem imunodepressão. A agência considerou que não havia dados robustos que sustentassem a liberação para as crianças mais novas.

O médico pediatria Eduardo Jorge da Fonseca Lima, ligado à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), diz confiar na Anvisa, mas que, de fato, a decisão "tem demorado mais do que o esperado". Na visão dele, a agência pode estar esperando pela publicação dos dados de segurança e eficácia da vacina em crianças de 3 a 5 anos serem publicados em revista científica e revisado por pares.

Lima destaca que os dados apresentados, enviados pelo Ministério da Saúde do Chile, são "bem convincentes". A SBP, assim como a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), foram consultadas pela agência.

O pediatra afirma que não pode falar sobre o teor do parecer apresentado pela associação à qual é ligado, no entanto, diz esperar que a inclusão em bula seja aprovada. "Por ser uma vacina de uma plataforma inativada, portanto, uma plataforma muito usada na pediatria, muito segura."

Marcelo Otsuka, infectologista e vice-presidente do Departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), concorda que a agência está demorando para se posicionar. "É um atraso que não procede, que não deveria ocorrer. São situações que acabam prejudicando a população, até porque nós temos muito mais facilmente a Coronavac aqui do que outras vacinas."

"A partir do momento que nós temos uma infecção grave, todos os fatores que forem benéficos para o controle ou tratamento dessa infecção devem ter agilidade", explica. "É lógico que nós precisamos de dados robustos. É uma liberação que precisa ser embasada em uma teoria, em uma confiabilidade muito grande. Nós temos isso pra Coronavac? Temos. Inclusive, no Chile tem sido feita a utilização da vacina acima de 3 anos há um bom tempo."

Mortes entre crianças

A demora no processo se dá em um momento em que a vacinação pediátrica se mostra cada vez mais essencial. Lima destaca que, por mais que tenha acometido mais os adultos, foram cerca de 3 mil óbitos de crianças por covid entre 2020 e 2021. "É uma das doenças infecciosas prevenidas por vacina que teve maior impacto no Brasil nos últimos anos."

Por outro lado, há incertezas sobre a síndrome de covid longa nos mais jovens. "Hoje há uma linha de entendimento que aquela hepatite misteriosa está associada a uma forma de covid longa. É uma preocupação a mais", afirma o pediatra ligado à SBP.

Além disso, conforme explica Lima, o País vive "a pior epidemia de doenças respiratórias em pediatria dos últimos anos". Ele destaca, porém, que a covid não representa a maior parte dos casos. Conforme mostrou o Estadão no final de maio, Estados como São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco viram explosão de crianças internadas, o que tem causado sobrecarga nas unidades, com falta de leitos de UTI e mortes à espera de vaga.

Otsuka lembra que o País também vive nova alta de casos da covid puxada pelas sublinhagens BA.4 e BA.5 da Ômicron. Conforme a Organização Mundial da Saúde, as duas carregam mutação que parece estar relacionada a maior transmissibilidade e escape imune - seja de infecções anteriores ou da vacina.

"A partir do momento que nós temos uma população que é suscetível a infecção, a gente propicia maior circulação e maiores chances de mutações de variantes que podem eventualmente ser mais graves. A BA.4 e a BA.5, de uma certa forma, têm uma maior gravidade pulmonar do que a BA.1", frisa.

Na segunda-feira, 20, o Ministério da Saúde divulgou que apenas 37,5% das crianças de 5 a 11 anos completaram esquema vacinal primário de duas doses contra covid. Lima considera que essa taxa é "preocupante". O pediatra avalia que o resultado aquém do esperado se dá devido à associação de fake news com uma "inércia" do governo em divulgar informação que tranquilize os pais e estimule-os a vacinar os pequenos.

"Não é desleixo dos pais. É o medo de eventos adversos, por isso que a gente ressalta tanto que os eventos adversos das vacinas já administradas no Brasil no público pediátrico, seja Coronavac, seja a Pfizer, são, na densa maioria, leves", destaca o médico. Além de mais campanhas, ele pede por imunização nas escolas.

Aprovadas nos EUA, Pfizer e Moderna não submeteram pedido de uso de vacinas em crianças a partir de 6 meses no Brasil

A Food and Drug Administration (FDA), órgão americano equivalente à Anvisa, expandiu na sexta-feira, 17, a aplicação das vacinas anticovid da Pfizer e Moderna para bebês acima dos 6 meses de idade. A agência concluiu que os benefícios superam riscos, e atestou segurança e eficácia dos imunizantes. A decisão foi endossada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Conforme a Anvisa, nenhuma das farmacêuticas protocolou pedido de expansão para esse público no Brasil. Questionado se, frente à aprovação do órgão americano se mobilizava para estimular que as farmacêuticas protocolassem solicitação no País, o Ministério da Saúde respondeu apenas que "considera a vacinação de todos os públicos desde que aprovada pela Anvisa".

Ao Estadão, a Pfizer Brazil disse que a companhia trabalha para submeter pedido a outras agências, inclusive à Anvisa, porém, ainda "não há uma previsão exata de data para submissão".

Nos EUA, o imunizante da Pfizer foi aprovado em um esquema primário de três doses. As duas primeiras são aplicadas em um intervalo de três semanas. A terceira injeção é aplicada ao menos oito semanas após a segunda. A dosagem é de 3µg (microgramas).

Para crianças de 5 a 11 anos a dosagem utilizada é de 10 microgramas e para pessoas a partir de 12 anos, 30 microgramas. Para ambos, o esquema primário é de duas doses.

Na terça-feira, 21, a Anvisa recebeu pedido da Pfizer para a inclusão da dose de reforço na bula da vacina para crianças de 5 a 11 anos. A solicitação é de aplicação da injeção após 5 meses da segunda. O prazo da análise é de 30 dias. O reforço do imunizante já é aprovado para pessoas com 12 anos ou mais.

A Moderna ainda não tem registro para aplicação do imunizante Spikevax em nenhuma faixa etária no País. Mas assinou contrato com a Zodiac Produtos Farmacêuticos, subsidiária do Adium no Brasil, para distribuir doses por aqui.

Em maio, ao Estadão, a Zodiac disse que pretendia submeter o imunizante ao crivo da agência ainda no primeiro semestre deste ano. Isso ainda não aconteceu. "Como há a inclusão das indicações para todas as faixas etárias, a documentação é mais extensa e demanda um trabalho maior. Todos os esforços estão sendo realizados, para que a submissão à Autoridade Sanitária e a disponibilização para população ocorra o mais brevemente possível", declarou, em nota.

No caso da Moderna, a FDA incluiu em bula o uso de imunizante para pessoas de 6 meses até 17 anos. O imunizante é administrado em uma série primária de duas doses - com intervalo de um mês -, com liberação de reforço (terceira dose) ao menos um mês após completar o ciclo para alguns indivíduos com imunodepressão.

Polícia aponta 'honrarias' e interferência em prisão de Milton Ribeiro; ex-ministro foi solto

Milton Ribeiro - Foto: Ministério da Educação/Catarina Chaves
A polícia apontou 'honrarias inexistentes na lei' e interferências na prisão do ex-ministro da educação Milton Ribeiro durante a operação Acesso Pago. De acordo com a PF, Ribeiro foi solto por ordem judicial na tarde desta quinta-feira (23). 

"Considerando boatos de possível interferência na execução da Operação Acesso Pago e objetivando garantir a autonomia e a independência funcional do Delegado de Polícia Federal, conforme garante a Lei nº 12.830/2013, informamos que foi determinada a instauração de procedimento apuratório para verificar a eventual ocorrência de interferência, buscando o total esclarecimento dos fatos", diz a nota da PF sem esclarecer o que seria a "interferência". 

Em uma mensagem interna a colegas da PF, o delegado Bruno Calandrini disse que uma "decisão superior" determinou que Ribeiro não fosse transferido para Brasília, o que deveria ter acontecido conforme a determinação judicial. 

O possível tratamento diferenciado ao ex-ministro teria impedido os procedimentos da investigação. O delegado também disse que ele deixou de ter "autonomia investigativa para conduzir o Inquérito Policial deste caso com independência a segurança institucional". 

"O principal alvo, em São Paulo, foi tratado com honrarias não existentes na lei, apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso até o aeroporto em São Paulo para viagem a Brasília", escreveu o delegado. 

Leia a mensagem que o delegado responsável enviou:

O deslocamento de Milton para a carceragem da PF em SP é demonstração de interferência na condução da investigação, por isso, afirmo não ter autonomia investigativa e administrativa para conduzir o Inquérito Policial deste caso com independência e segurança institucional.

Falei isso ao Chefe do CINQ ontem, após saber que, por decisão superior, não iria haver o deslocamento de Milton Ribeiro para Brasília, e, manterei a postura de que a investigação foi obstaculizada ao se escolher pela não transferência de Milton a Brasília à revelia da decisão judicial.

As equipes de Gyn, Brasília, Belém e Santos, que cumpriram a missão de ontem, trabalharam com obstinação nas ruas e no suporte operacional, um trabalho hercúleo para o cumprimento dos mandados durante a Operação Acesso Pago, literalmente se esforçaram 24/7 e foram aguerridos em capturar todos os alvos. Faço referência especial às equipes de GYN que, mesmo após a prisão, ainda escoltaram os presos via terrestre, para a SR/PF/DF, incontinenti.

No entanto, o principal alvo, em São Paulo, foi tratado com honrarias não existentes na lei, apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso até o aeroporto em São Paulo para viagem à Brasília.

Quantos presos de Santos, até ontem, foram levados para a carceragem da SR/PF/SP?

É o que tinha a manifestar em lealdade a vocês que cumpriram a missão de ontem com o espírito do verdadeiro policial feceral.

Abraço.

Menina estuprada consegue fazer aborto após juíza induzi-la a prosseguir com gestação

Foto: Divulgação/ Pixabay
A menina de 11 anos que foi estuprada em Santa Catarina conseguiu fazer o aborto de forma legal após ser induzida pela juíza Joana Ribero a não fazer o procedimento e seguir com a gestação. A informação foi confirmada pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta quinta-feira (23). 

De acordo com a assessoria o aborto foi feito na última quarta-feira (22). Conforme a notificação, o MPF informou que o hospital "comunicou à Procuradoria da República, no prazo estabelecido, que foi procurado pela paciente e sua representante legal e adotou as providências para a interrupção da gestação da menor". 

A gravidez da vítima foi descoberta quando ela estava com 22 semanas e dois dias. Segundo o Intercept, ela teria procurado uma unidade hospitalar com sua mãe no dia 4 de maio, dois dias após descobrir a gravidez, para realizar o aborto, mas foi impedida pela equipe médica que alegou que as normas do hospital só realiza o procedimento até a 20ª semana de gestação. 

Posteriormente o caso foi encaminhado para a juíza Joana. Mas o caso repercutiu após Ribeiro induzir a vítima a não realizar o procedimento que seria de forma legal. Conforme a lei, a interrupão da gravidez é permitida nos casos em que a gestação põe em risco a vida da gestante, quando decorrente de estupro e em casos de feto anencéfalo.

Preso quarto suspeito de participar das mortes de Dom Phillips e Bruno Pereira

Homem se entregou à polícia de SP - Foto: Divulgação
O quarto envolvido no assassinato do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips, em Atalaia do Norte, se entrou à polícia nesta quinta-feira (23) em São Paulo. O suspeito foi identificado como Gabriel Pereira Dantas.

Ainda segundo o Jornal Folha de São Paulo, policiais informaram que Gabriel admitiu participação no crime.

O suspeito vai ser encaminhado para a Polícia Federal, que apura o caso. Três pessoas seguem presas investigadas pelo crime, são elas: Amarildo Oliveira, o ‘Pelado, o irmão dele Oseney Oliveira, conhecido como ‘Dos Santos’ e Jefferson da Silva Lima, o ‘Pelado da Dinha’.

Portal do Holanda

Cenas fortes: Vídeo mostra L7 sendo decapitado por membros do CV no Amazonas

Foto: Reprodução
Luciano Barbosa, o L7, foi decapitado por membros da facção Comando Vermelho na madrugada desta quinta-feira (23) em uma comunidade em Anamã.


Imagens chocantes divulgadas nas redes sociais mostram o momento em que o filho do narcotraficante Zé Roberto da Compensa é decapitado com golpes de terçado.

Luciano havia deixado a cadeia em fevereiro deste ano.

Portal do Holanda

Anvisa determina recolhimento de remédios à base de losartana

Produtos devem ser retirados das farmácias em até 120 dias
Foto: Marcelo Carmago/ Agência Brasil
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, hoje (23), a interdição e o recolhimento de lotes de medicamentos contendo o princípio ativo losartana, que é um anti-hipertensivo e um dos remédios para insuficiência cardíaca mais utilizado no Brasil. Segundo a agência, a decisão foi tomada em razão da presença da impureza “azido” em concentração acima do limite de segurança aceitável.

O prazo máximo regulamentar para conclusão do recolhimento dos produtos das farmácias é de até 120 dias, contados a partir de hoje, data da publicação da resolução, para a qual a Anvisa avaliou o impacto no mercado brasileiro e a necessidade de continuidade dos tratamentos.

A Anvisa orienta que pessoas que utilizam o remédio não devem interromper o seu tratamento. Acrescentou que a hipertensão e insuficiência cardíaca exigem acompanhamento constante e qualquer alteração no tratamento deve ser feita somente pelo médico que acompanha o paciente. Deixar de tomar o remédio pode trazer riscos para a saúde.“

A medida preventiva foi adotada após a evolução do conhecimento sobre as impurezas e ela serve para adequar os produtos usados no Brasil aos limites técnicos previstos para a presença deste contaminante, explicou a Anvisa.

Lotes afetados em uso
Nos casos de pessoas que estejam usando lotes afetados do medicamento, a orientação da Anvisa é continuar o tratamento e conversar com o médico em caso de dúvida ou necessidade de orientação. Os pacientes podem, ainda, entrar em contato com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) do laboratório para se informar sobre a troca do remédio por um lote que não tenha sido afetado pelo recolhimento ou interdição. Os meios para contato com as empresas estão disponíveis na embalagem e bula dos produtos.

Por meio de nota, a Anvisa esclareceu que, desde a descoberta da possibilidade de presença do “azido” na losartana, em setembro de 2021, vem adotando medidas para garantir que os medicamentos disponíveis para a população brasileira estejam dentro dos padrões de qualidade.

A Anvisa notificou os detentores de registro desses remédios para apresentarem os resultados da avaliação sobre a existência dessa impureza em seus produtos.

GCMais

Policiais salvam bebê de cinco meses vítima de engasgo

A equipe foi acionada pelo pai do bebê, o qual relatou que o filho estava asfixiado.
Foto: SSPDS
Uma equipe da Polícia Militar do Ceará, que estava em patrulhamento no bairro Vila Peri, em Fortaleza, na manhã da última quarta-feira (22/06), salvou um bebê de apenas cinco meses vítima de engasgo.

A equipe foi acionada pelo pai do bebê, o qual relatou que o filho estava asfixiado. Chegando à residência, os policiais militares – cabo Castelo, cabo Barbosa e soldado Herbester – se depararam com um bebê vítima de engasgo, que apresentava um quadro de cianose – com a pele, lábios, extremidade das mãos azuladas, decorrente pela oxigenação insuficiente do sangue. O bebê já se encontrava desfalecido.

Imediatamente, a equipe aplicou-lhe a Manobra de Heimlich – técnica de primeiros socorros – utilizada em casos de emergência por asfixia, provocada por alimentos ou qualquer tipo de corpo estranho, bloqueando as vias respiratórias, impedindo a vítima de respirar.

Após o procedimento realizado com sucesso, o bebê voltou a respirar novamente, sendo conduzido para um hospital da região para atendimento médico, onde foi constatado o quadro de saúde estável e realizado exames.

Como pedir socorro?
A Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops) da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), do Governo do Ceará, atende pelo telefone 190 e funciona 24 horas durante todos os dias do ano. Em casos de engasgo, a população pode ligar imediatamente para o número 190.

GCMais